A PEGADA AMBIENTAL DAS CRIPTOS

 

A pegada ambiental das criptos
A pegada ambiental das criptos Unplash

A pegada ambiental das criptos

Se fosse um país, o bitcoin seria o 34º maior consumidor anual de energia

 

Por Época NEGÓCIOS

 

 

Ainda é cedo para dizer se o ethereum, após o upgrade recém-concluído, vai superar o bitcoin algum dia. Mas analistas estimam que essa nova criptomoeda deverá registrar alta de até 1.000% após a sua atualização, que incorpora um novo sistema de validação de transações, a chamada prova de participação (PoS), bem mais rápida e menos nociva ao meio ambiente.

O ethereum foi concebido para gastar com sua rede cerca de 0,01 TWh a cada ano, muito menos do que os 99 TWh anuais requeridos pelo bitcoin – que superam o consumo de países como Bélgica e Chile, por exemplo. A mudança evidencia o tamanho da pegada ambiental deixada pelas moedas digitais e sugere que as mais sustentáveis podem ganhar as preferências do mercado e dos consumidores.

Watts valiosos
Se fosse um país, o bitcoin seria o 34º maior consumidor anual de energia
 China: 6.801 TWh
 Estados Unidos: 3.979 TWh
 Índia: 1.262 TWh
 Brasil: 522 TWh
32º Holanda: 116 TWh
34º Bitcoin: 99 TWh
35º FILIPINAS: 91 TWh
36º FINLÂNDIA: 84 TWh
37º Bélgica: 83 TWh
38º Chile: 82 TWh

 — Foto: Fonte: Universidade de Cambridge

— Foto: Fonte: Universidade de Cambridge

As alternativas verdes
- 0,01 TWh é a quantidade de energia que o Ethereum passou a gastar por ano após sua atualização. Antes, gastava 99,5% a mais.
- 0,19 TWh é o consumo energético anual da Chia, criptomoeda que reduz o desperdício graças ao segundo uso dos discos rígidos.
- 0,031 TWh é a demanda energética anual da Cardano, desenvolvida por um dos fundadores do Ethereum, Charles Hoskinson.

Fonte: Universidade de Cambridge

https://epocanegocios.globo.com/futuro-do-dinheiro/noticia/2022/11/a-pegada-ambiental-das-criptos.ghtml

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