Quanto mais infecções, maior o risco de Covid longa, alerta OMS
“Nenhum de nós quer os efeitos da Covid longa, pois eles podem ser muito sérios e derrubar as pessoas por vários meses”, afirmou David Nabarro
O enviado especial da Organização Mundial da Saúde (OMS) para Covid-19, David Nabarro, afirmou nesta segunda-feira (27) que quanto mais vezes uma pessoa for infectada pelo vírus, maior é o risco de ela ter o “azar” de contrair efeitos de longo prazo do coronavírus.
“Nenhum de nós quer os efeitos da Covid longa, pois eles podem ser muito sérios e derrubar as pessoas por vários meses”, afirmou o médico, à Sky News.
De acordo com o Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a Covid longa acontece quando um indivíduo infectado com o novo coronavírus desenvolve sintomas por um longo período de tempo – semanas ou até meses, de forma contínua ou intermitente.
O CDC afirma que a propensão a experimentar sintomas a longo prazo é maior em pessoas com uma infecção inicial mais grave, com problemas de saúde subjacentes, não vacinadas ou que tiveram síndrome inflamatória multissistêmica durante ou após a doença.
Um relatório do governo dos Estados Unidos, publicado em março, estimou que mais de 23 milhões de norte-americanos foram afetados com a Covid longa. Alguns dos sintomas são: fadiga, dificuldade para respirar, palpitações cardíacas, neblina cerebral, tontura, dor de estômago e senso de paladar ou olfato alterado.
Essas manifestações podem mudar de pessoa para pessoa, podendo atingir, inclusive, quem estava assintomático ou não soube que teve Covid.
Fonte:https://epocanegocios.globo.com/Mundo/noticia/2022/06/covid-longa-quanto-mais-infeccoes-maior-o-risco-de-ter-efeitos-prolongados-alerta-oms.html
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