A PRIMEIRA CASA DIGITAL, COM GRADIENTES COLORIDOS FEITOS PELA ARTISTA KRISTA KIM,, VENDIDA EM NFT, FOI ADQUIRIDA POR US$500 mil

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Gradientes coloridos feitos pela artista Krista Kim cobrem o chão e o teto da Mars House (Foto: Divulgação)

Gradientes coloridos feitos pela artista Krista Kim cobrem o chão e o teto da Mars House (Foto: Divulgação)


  • POR ALINE MELO
 ATUALIZADO EM 

A artista Krista Kim, de Toronto, foi a responsável pela venda da primeira casa digital em NFT, pelo equivalente a meio milhão de dólares, cerca de 2 milhões e 800 mil reais. A Mars House, como foi batizada, é um arquivo digital 3D que pode ser experimentado em realidade virtual e se comporta como uma verdadeira escultura de luz. 

Ao ganhar força em 2020, o NFT é a abreviação para tokens não fungíveis, uma espécie de certificado de propriedade digital inviolável, que garante a posse de algo no mundo digital ou físico, e funciona como um investimento alternativo, tranformando obras de arte e itens colecionáveis em ativos negociáveis no blockchain

A ideia é que a casa digital seja sobreposta ao mundo real no futuro, com a tecnologia de realidade aumentada (Foto: Divulgação)

A ideia é que a casa digital seja sobreposta ao mundo real no futuro, com a tecnologia de realidade aumentada (Foto: Divulgação)

Neste caso, a Mars House é a primeira casa digital vendida neste mercado de tokens e foi criada a partir de uma filosofia de design meditativo. Para projetá-la, a artista contou com a ajuda de um arquiteto que renderizou a casa no Unreal Engine, um software comumente usado para criar videogames. No aspecto arquitetônico, prevalecem planos abertos e paredes de vidro

Gradientes coloridos feitos pela artista cobrem o chão e o teto, enquanto o ambiente digital pode ser vivenciado acompanhado por uma música produzida por Jeff Schroeder, da banda The Smashing Pumpkins. A casa digital pode ser experimentada em realidade virtual e também poderá ser sobreposta ao mundo real para criar um ambiente de realidade aumentada em aplicativos como o SuperWorld, no futuro.

A Mars House tem muitas paredes de vidro que vão do chão ao teto, como é o caso do quarto principal (Foto: Divulgação)

A Mars House tem muitas paredes de vidro que vão do chão ao teto, como é o caso do quarto principal (Foto: Divulgação)

"Em breve, todos viveremos em realidade aumentada em nossos ambientes reais usando o SuperWorld, um novo aplicativo que mapeou o mundo inteiro para essa interface", afirmou Kim à Dezeen após a venda. "Imóveis virtuais baseados no mundo real podem ser adquiridos no SuperWorld e, em um futuro muito próximo, este aplicativo nos permitirá cunhar NFTs 3D e criar um mercado de ativos de realidade aumentada digitais."

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