OTAN ADMITE ESTAR SE PREPARANDO PARA 'CONFLITO COM A RÚSSIA' DESDE A GUERRA FRIA DE 2014

 

KENZO TRIBOUILLARD / AFPotan aumenta suas forçasO secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, fala à mídia durante uma coletiva de imprensa conjunta com o primeiro-ministro da Suécia na sede da OTAN em Bruxelas


Otan se prepara para anunciar maior reforço militar desde a Guerra Fria visando se proteger da Rússia

Líderes da Aliança se reúnem na quarta-feira, 29, em Madri; segundo o secretário-geral, Putin é a ‘maior e mais direta ameaça para a segurança’

  • Por Jovem Pan
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  • 27/06/2022 15h17 - Atualizado em 27/06/2022 15h23


Otan se prepara para anunciar o maior reforço militar já feito pela Aliança desde a Guerra Fria. Os líderes vão se reunir nesta quarta-feira, 29, na cúpula de Madri, e pretendem transformar sua Força de Resposta para enfrentar a ameaça representada pela Rússia, anunciou nesta segunda-feira, 27, o secretário-geral da Aliança Atlântica. “Acredito que os aliados deixarão claro em Madri que consideram a Rússia como a maior e mais direta ameaça para a nossa segurança”, declarou o norueguês Jens Stoltenberg ao apresentar a agenda da cúpula. “Vamos fortalecer nossos grupamentos táticos na parte leste da Aliança, até o nível de brigada”, acrescentou.

Ao todo, oito grupamentos táticos já foram criados e estão sediados na Lituânia, Estônia, Letônia, Polônia, Romênia, Hungria, Eslováquia e Bulgária. Os reforços serão de unidades “pré-designadas” em outros países da Aliança, chamadas a intervir nesses países onde armas pesadas terão sido pré-posicionadas, explicou o secretário-geral da Otan. A Alemanha, líder do Grupamento Tático na Lituânia, anunciou sua intenção de elevar sua capacidade ao nível de uma brigada, mas a maior parte das tropas permanecerá estacionada no país. A Aliança também “transformará sua Força de Resposta”, de 40 mil soldados, e aumentará o número de seu contingente de alta prontidão “bem acima” de 300 mil militares.

países da Otan

“Ao fazer isso, fornecemos uma dissuasão confiável, cujo objetivo não é provocar um conflito, mas impedir que a Rússia ou qualquer outro adversário em potencial ataque um país aliado”, insistiu. “Juntas, essas medidas constituem a maior reformulação de nossa defesa e presença coletiva desde a Guerra Fria. E, para isso, devemos investir mais”, alertou Stoltenberg. O secretário-geral não informou, porém, detalhes sobre a origem das forças adicionais ou como poderão ser mobilizadas.

Os aliados da Otan se comprometeram a dedicar 2% de seu PIB aos gastos com defesa em 2024, mas apenas nove dos 30 membros atingiram essa meta em 2022 (Grécia, Estados Unidos, Polônia, Lituânia, Estônia, Reino Unido, Letônia, Croácia e Eslováquia). A França investe 1,90%, a Itália 1,54%, a Alemanha 1,44% e a Espanha, país anfitrião da cúpula, é o penúltimo da lista com 1,01%, à frente do Luxemburgo (0,58%), segundo dados publicados nesta segunda-feira pela Otan.

Fonte:https://jovempan.com.br/noticias/mundo/otan-se-prepara-para-anunciar-maior-reforco-militar-desde-a-guerra-fria-para-se-proteger-da-russia.html

OTAN Admite estar se Preparando para ‘Conflito com a Rússia’ desde 2014

Posted by  on 30/06/2022

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse a repórteres na quarta-feira que os aumentos nos gastos militares e o aumento do número de envios de tropas na Europa Oriental desde 2014 foram realizados em antecipação a um conflito com a Rússia. De acordo com os números da OTAN , os membros europeus do bloco e o Canadá aumentaram seus gastos militares entre 1,2% e 5,9% a cada ano desde 2014.

O secretário-geral da OTAN Jens Stoltenberg disse que os aumentos nas implantações e gastos militares foram realizados tendo conflito com a Rússia em mente

Fonte: Rússia Today

Falando após uma reunião de membros de países da OTAN e estados parceiros em Madri, Stoltenberg acusou Moscou de “usar a força no Donbass oriental desde 2014”, apesar do fato de que as forças de Kiev estão bombardeando cidades na região desde que as Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk declararam independência da Ucrânia naquele ano.

No entanto, Stoltenberg disse que o bloco militar liderado pelos EUA decidiu em 2014 começar a reforçar suas forças militares na Europa Oriental. 

“A realidade também é que estamos nos preparando para isso desde 2014” , afirmou. “Essa é a razão pela qual aumentamos nossa presença na parte oriental da aliança, porque os aliados da OTAN começaram a investir mais em defesa e por que aumentamos [nossa] prontidão”.

De acordo com os números da OTAN , os membros europeus do bloco e o Canadá aumentaram seus gastos militares entre 1,2% e 5,9% a cada ano desde 2014. No entanto, apenas 10 dos 30 estados da OTAN atualmente cumprem a meta do bloco de gastar 2% do PIB em “defesa”

O aumento das despesas foi mais perceptível na Europa Oriental e nos países bálticos, com Polônia, Lituânia, Estônia, Letônia, República Tcheca, Eslováquia e Romênia atingindo a meta pela primeira vez em 2022.

Mais cedo na quarta-feira, os membros da OTAN concordaram em adotar um novo Conceito Estratégico. Este plano de política estabelece a postura da aliança em relação a parceiros, não membros e adversários, com a interação de 2022 nomeando a Rússia como a “ameaça mais significativa e direta” ao bloco.

Por outro lado, Moscou rotulou a expansão da OTAN para os ex-estados soviéticos desde o fim da Guerra Fria – que os líderes ocidentais prometeram explicitamente no início dos anos 1990 que não aconteceria – como uma ameaça contra sua própria segurança. 

A posição oficial da OTAN sobre a Ucrânia, estabelecida na Declaração de Bucareste de 2008, é que ela e a Geórgia “se tornarão membros da OTAN” em uma data futura não especificada. A Rússia citou a busca da Ucrânia pela adesão à OTAN como um fator chave por trás do conflito atual.

Apesar da marcha da aliança da OTAN pós-Guerra Fria para os países do antigo Bloco Oriental, Stoltenberg afirmou na quarta-feira que “a OTAN se esforçou por ter um melhor relacionamento com a Rússia por décadas”.


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