(Foto: Getty Images)
“A era é da dopamina consciente” – Aline Midlej sobre o apagão das redes sociais
Em nova coluna de Vogue Gente, a jornalista comenta a dependência das redes sociais e como o vício e uso podem ser moderados
A cada like sentimos aquele prazer tão particular e tão compartilhado por todos os conectados do planeta. É universal, não adianta negar. Abrace a dopamina. Esse neurotransmissor que atua no sistema nervoso é nossa fonte de humor e prazer, mas não deixe mais o hábito virar vício. Vamos fazer uma curadoria da dopamina, ache novos estímulos para ela no seu cérebro FORA do mundo on-line: “Todo seu corpo agradecerá”, foi o que ouvi dos especialistas com os quais conversei por SMS durante o apagão da última segunda-feira, 04.11.
Mas a luz voltou em forma de centenas de mensagens acumuladas e aquele alívio gigantesco (dá-lhe dopamina!). Mas dá para aproveitar a oportunidade. Ao invés de ficar se perguntando se desaprendeu a falar ao telefone, se você é uma fraude viciada em feeds, coloque em prática uma rotina de auto-observação, sem chicote virtual.
Descobri que há opções de aplicativos – gratuitas e pagas – em que o usuário determina quanto tempo quer passar por dia nas plataformas, e então o sistema bloqueia e impede o acesso se esse período for ultrapassado. Baixei um desses, e farei uma experiência de um mês. Volto neste espaço para contar como foi.
Ouvi de muitas pessoas, entre amigos, colegas e familiares, que o dia pareceu mais improdutivo sem as redes zap zap e Instagram. E não estou falando dos empreendedores que realmente tiveram seus negócios afetados – mas de dopamina viciada. Na era da informação, vamos de dopamina consciente. Vale o treino e sem pressão, afinal, #tamujunto.
Fonte:https://vogue.globo.com/Vogue-Gente/noticia/2021/10/era-e-da-dopamina-consciente-aline-midlej-sobre-o-apagao-das-redes-sociais.html
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