NANOTECNOLOGIA NA MEDICINA E SAÚDE JÁ É UMA REALIDADE

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Nanotecnologia na Medicina e Saúde já é realidade

Não é de hoje que a nanotecnologia vem ganhando destaque na mídia e cada vez mais pessoas compreendem o seu potencial. Porém, em algumas aplicações, esta ciência ainda parece muito distante. Os recentes avanços na nanotecnologia vêm revolucionando o setor de saúde, diagnósticos e trazendo novidades aos dispositivos médicos. Ou seja, a nanotecnologia na medicina já é uma realidade.
A nanotecnologia trata-se da ciência de materiais extremamente pequenos e detém a chave para capacitar ainda mais a medicina. Um exemplo é a capacidade de entregar medicamentos de forma mais eficaz, proporcionando melhor atendimento aos pacientes e muitas outras vantagens, como o combate às bactérias, fungos e contaminação cruzada.
Abaixo seguem algumas áreas estratégicas aonde a nanotecnologia vem sendo aplicada na área médica.

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Nanotecnologia e câncer

O método tradicional e mais utilizado atualmente para curar o câncer é a quimioterapia. Este método é bastante agressivo, pois os pacientes precisam tomar inúmeras drogas e passar por sessões de radiação para matar células cancerosas antes que estas se espalhem. Estes medicamentos poderosos circulam na corrente sanguínea e danificam diretamente as células cancerígenas que estão crescendo e se multiplicando. Mas a quimioterapia, por outro lado, tem o efeito colateral de também matar células regulares, causando um mal tremendo aos pacientes, além de torna-los suscetíveis a outras doenças.
Através do uso de nanopartículas magnéticas, combinadas a um sensor em miniatura de ressonância, os médicos são capazes de detectar câncer de forma precoce, aumentando a chance de sobrevivência do paciente. Os cientistas começaram a usar a nanotecnologia para desenvolver um método altamente específico que tem a função de matar as células cancerígenas. O processo envolve a inserção de nanotubos em células cancerosas e expondo o tecido à luz laser. O que ocorre é o aquecimento dos nanotubos, matando as células alvo, deixando as células saudáveis ilesas.

Nanotecnologia e distúrbios cerebrais

A nanotecnologia também foi a ferramenta que tornou possível para os pesquisadores coletar dados em maiores profundidade no cérebro humano. Ao usar nanopartículas de diamante, as atividades do cérebro são convertidas em frequências de luz que podem ser registados por sensores externos, permitindo aos investigadores estudar o cérebro com muito mais detalhes.
Com um tamanho mínimo de apenas um bilionésimo de metro, as nanopartículas são capazes de atravessar a barreira hemato-encefálica e acessar áreas remotas do cérebro. As nanopartículas também têm mostrado um grande potencial de alternativa para o diagnóstico e tratamento de doenças neurodegenerativas.

Nanotecnologia na medicina: os diagnósticos

Não é apenas no cérebro que as nanopartículas podem ser utilizadas para auxiliar no diagnóstico de doenças. A nanotecnologia tem o potencial de revolucionar a forma como recolher dados médicos de maneira geral. Médicos e cientistas são capazes de distribuir aparelhos de diagnóstico nano-estruturados por todo o corpo, a fim de detectar mudanças químicas no local, possibilitando o acompanhamento em tempo real do estado de saúde dos pacientes.
Técnicas de diagnóstico baseados em nanotecnologia também oferecem várias outras vantagens, incluindo o diagnóstico completo e tratamento com apenas uma visita ao médico, ao invés de precisar várias visitas de acompanhamento. Outro benefício é a detecção precisa e antecipada de doenças, que permite aos médicos potencialmente frear esses distúrbios antes que possam causar mais danos aos pacientes.

Nanotecnologia nos equipamentos médicos

Além de auxiliar nos diagnósticos e na distribuição de medicamentos no corpo, a nanotecnologia tem papel fundamental quando empregada nos equipamentos e estruturas de hospitais. Quando falamos de equipamentos, podemos citar bisturis, seringas e maquinário de exames, por exemplo. Quando falamos de estrutura, são exemplos os leitos, toda a linha têxtil (como lençóis e roupas de proteção), cerâmica sanitária, etc.
Atualmente, nanopartículas de prata e óxido de zinco são incorporadas nestes produtos para conferir a propriedade antimicrobiana, impedindo a proliferação de microrganismos patogênicos como bactérias e fungos. Com a utilização de produtos contendo as nanopartículas antimicrobianas, o número de casos de contaminação cruzada pode ser drasticamente diminuído nos hospitais e clínicas. Nestes casos, não apenas os pacientes são protegidos de contrair uma nova contaminação, mas também os visitantes e funcionários do hospital.
A TNS Nanotecnologia tem a expertise para aplicação de nanopartículas em produtos de vários setores para conferir a propriedade antimicrobiana. Quer saber mais informações, entre em contato com um de nossos especialistas.

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