CALCUTÁ: BONS MOTIVOS PARA VISITAR CALCUTÁ - A ÍNDIA É MAIS BONITA SEM ROMANTIZAÇÕES

CALCUTÁINDIA

Calcutá

A cidade de Calcutá (chamado de “Kolkata” na Índia) é uma das maiores cidades da Índia e o centro da cultura bengali (ou bengalês).  Também é a capital cultural do país, produzindo artistas de fama mundial, como o cineasta Satyajit Ray e o escritor/poeta Rabindranath Tagore (o primeiro não-europeu a ganhar o Prêmio Nobel de Literatura, em 1913).
Calcutá também é onde a famosa Madre Teresa trabalhou com os pobres durante várias décadas.  Ainda é a cidade com mais pobreza entre as principais cidades da Índia – embora seja muito rica culturalmente.  Calcutá é até conhecida na Índia como a “Cidade da Alegria” (“City of Joy”).
A maioria dos mochileiros ficam nos hotéis baratos do Sudder Street; quem quiser hospedagem de um padrão mais alto vai achar várias opções espalhadas pela cidade.  Tem várias estações ferroviárias na região metropolitana de Calcutá; a maior é na cidade de Howrah, do outro lado do Rio Hooghly.

O que conhecer em Calcutá

Victoria Memorial, arquitetura colonial em Kolkata (Calcutá)
Victoria Memorial
Arquitetura colonial – Calcutá era a capital da Índia durante quase 80 anos na época colonial britânica, e ainda restam muitos vestígios daqueles tempos.  O Victoria Memorial é o edificio colonial mais famoso e impressionante da cidade.  Esplanade é um distrito que vale a pena explorar.
Park Street – O lado novo de Calcutá, com restaurantes, bares, prédios de escritórios, e lojas de marca.
Maidan – O “pulmão” de Calcutá, o Maidan é um parque grande bem no meio da cidade caótica.
Casa de Madre Teresa de Calcutá – Um destino popular entre turistas e peregrinos é a casa onde Madre Teresa de Calcutá morou e trabalhou durante mais de 40 anos.  Um museu exibe alguns objetos da vida dela.  O túmulo de Madre Teresa está localizado aqui também.
Casa de Rabindranath Tagore – Outra casa popular entre turistas é a do Rabindranath Tagore, o mais famoso poeta da Índia.
Sunderbans – Calcutá  localizada no delta do Rio Ganges, onde o grande rio se divide em inúmeros rios menores e riachos.  O Sunderbans, perto da cidade, é o maior mangue litoral do mundo e um dos poucos lugares restantes onde se pode ver o famoso, mas ameaçado, tigre de bengala.

CALCUTÁ, CIDADE DE CONTRASTES


Calcutá, na Índia, é a capital de Bengala Ocidental. O caldeirão cultural de Bengala Ocidental combina artes, cidade, campo, montanhas e natureza.
Para você conhecer a cidade e toda a região de Bengala Ocidental sem ter que se preocupar em utilizar o transporte público local, que é precário, é aconselhável fazer uso do aluguel de carros em Calcutá. A cidade tem várias locadoras que oferecem os mais diversos tipos de automóveis.
A melhor época para visitar Calcutá é entre outubro e março. Não só o clima é agradável, mas também é uma época com várias festividades. O Durga Puja é um festival celebrado com grande pompa e o Laxmi Puja também vale a pena ser visto.
Alguns lugares de Calcutá que devem ser visitados incluem o Sir Stuart Hogg Market, que tem uma história interessante, porque ele foi queimado várias vezes e reconstruído logo depois. Ele é conhecido como o Mercado Novo e a área que o rodeia é um dos principais distritos de compras de Calcutá. Lá, você pode encontrar tudo o que precisa, e há uma boa comida de rua na área.
A Casa da Madre Teresa é um local interessante. Embora a Madre Teresa tenha viajado e trabalhado por toda a Índia, ela passava a maior parte do seu tempo em Calcutá. A casa e a missão onde Madre Teresa viveu é conhecida em toda a cidade como a Casa Mãe. Depois de visitar o seu túmulo, você pode conhecer um pequeno museu e ver o quarto onde Madre Teresa ficou até o momento do seu falecimento.
O Victoria Memorial Hall é um dos marcos mais emblemáticos da cidade. Dedicado à Rainha Victoria, o memorial foi construído usando a combinação dos estilos inglês e mughal.
O Kalighat Kali Temple é um dos templos hindus mais antigos e mais importantes. Ele é dedicado à deusa Kali. Embora seja caótico e lotado, o templo vale a pena uma visita. Esteja ciente de que alguns golpes em turistas são bastante comuns em torno deste templo.
Calcutá é uma cidade incrível de se visitar. Algumas coisas na cidade são frustrantes, como o barulho, os mendigos e a sujeira, mas ao mesmo tempo, quase tudo que você vê e faz na cidade é incrível, porque a energia que há no ar é suficiente para mantê-lo constantemente entretido.
Fonte:https://viajando.expedia.com.br/calcuta-cidade-de-contrastes-1285/



CALCUTÁ É A CAPITAL COMERCIAL DA ÍNDIA ORIENTAL


Calcutá, na Índia, é uma cidade que significa muitas coisas para muitas pessoas. Para alguns, Calcutá é a cidade da alegria, enquanto que para outros, a cidade é suja, lotada e barulhenta.
Sendo um destino turístico muito visitado na Índia, você não encontrará problemas na hora de comprar as suas passagens para Calcutá. Faça uma pesquisa nas agências de viagens online que trabalham com este destino, porque dependendo da época que você viajar, os preços podem sofrer alterações.
Como Calcutá está perto do mar, a cidade tem temperatura uniforme ao longo do ano. A temperatura varia entre 12 e 27 graus no inverno, e entre 24 e 38 graus no verão. O nível de umidade pode ser muito alto no verão e pode tornar a vida difícil.
A cidade tem vários pontos turísticos para serem visitados. Comece pelo Victoria Memorial, que é uma enorme estrutura de mármore branco e remonta à época do Raj britânico. O memorial, que fica iluminado durante a noite, é um local fascinante. Ele foi convertido em um museu e abriga a mais impressionante coleção de memorabilia dos dias do Raj.
O Indian Museum, construído em 1874, é o museu mais antigo da Índia e abriga uma coleção rara de peças arqueológicas. A entrada do museu tem um leão, o símbolo nacional da Índia. O museu está aberto todos os dias da semana.
A Howrah Bridge é um excelente exemplo das técnicas de engenharia do início do século 20. A ponte mede 450 metros de comprimento, sem nenhum pilar no rio. A ponte também tem a distinção de ser a ponte mais movimentada do mundo, atendendo cerca de 100.000 veículos e inúmeros pedestres.
Outros locais importantes que devem ser visitados são o Dakshineshwar Kali Temple, o Jardim Botânico, o Palácio de Mármore, a Igreja de São João, a Mesquita de Nakhoda e a Catedral de St. Paul.
Fonte:https://viajando.expedia.com.br/calcuta-e-a-capital-comercial-da-india-oriental/

Calcutá, o último reduto da pobreza | Índia

Calcutá, o último reduto da pobreza | Índia


Como gosto de dizer, viajar na Índia é um murro no estômago, que se aprende a aguentar e nos torna mais fortes. Isto porque quem vive na Índia, leva esse murro desde que nasceu, já nem sequer o sente, porque, provavelmente, nunca viveu de outra maneira. Os habitantes da Índia são uma prova de resiliência, de força, de superação, mesmo numa altura em que o país se está a desenvolver e a população tem cada vez melhores condições de vida.  No entanto, apesar do desenvolvimento a que se assiste na Índia, Calcutá parece permanecer imóvel e impugnável.

Calcutá parece ser uma cidade parada no tempo, onde nada mudou. Em conversa com um homem nas ruas da baixa de Calcutá, enquanto me abrigava das chuvas de monção, ele dizia-me “Calcutá é uma cidade morta. Tudo muda na Índia, menos Calcutá”. Disse-lhe que não, que as coisas iam mudar e melhorar. Mas alguns dias depois dei comigo a concordar com ele. As ruas de Calcutá são e serão o último reduto da pobreza na Índia.

Calcutá é um daqueles murros bem fortes. As ruas da cidade cobrem-se de gente pobre que abandonou as zonas rurais e se deslocou para a grande cidade em busca de uma oportunidade e de melhores condições de vida.

Chegam a Calcutá cerca de 2000 pessoas novas por dia, pessoas que perseguem sonhos de uma vida melhor. Homens que abandonam as famílias nas aldeias com o sonho de um dia os poderem chamar os familiares para poderem viverem na grande cidade. Mulheres que “caíram em desgraça” numa sociedade rural e tradicionalista, e que procuram a vida mais cosmopolita para se enquadrarem na sociedade moderna.

Crianças, muitas órfãs, outras abandonadas ou perdidas, que sem opção sobrevivem à pobreza e miséria. Todos habitam as mesmas ruas, de dia e de noite.

Durante o dia procuram fazer dinheiro, vendendo tudo o que possamos imaginar, desde fechos de kispos até dentes. Ultrapassam o limite da criatividade e da pro-actividade, tornando-se “limpadores de ouvidos” ou “barbeiros de rua”. Tentam ganhar mais uma rupia aqui e ali, tentando ludibriar um turista mais incauto, levando-o para uma loja ou agência de viagens. São criativos, porque têm de o ser.

Estranhamente, na generalidade, não roubam, nem são violentos. Sobrevivem com os valores religiosos que já passam pelas gerações há anos. À noite, dormem nas ruas de Calcutá, deitados em pedaços de cartão, espalhados pela cidade. Amontoam-se debaixo dos viadutos, nas estações de comboio,  nas áreas mais resguardadas da cidade. As inúmeras bocas de água de incêndio servem para se lavarem, lavarem as roupas e tentar manter um aspecto limpo e asseado para procurar um novo emprego no dia que está a começar em Calcutá.



Quase todas ruas da cidade têm barracas, autênticos bairros de lata improvisados, que servem de casa e abrigo a famílias inteiras. São estes, os mais desfavorecidos, especialmente mulheres e crianças, que são vitimas de abuso sexual e que engrossam e envergonham as estatísticas indianas.

Mas a vida nem sempre é feliz para estes novos migrantes. Raramente conseguem ter finais felizes, sendo que a maioria acaba por cair em situações de pobreza extrema e regressar novamente aos locais de onde partiram. Outros, acabam por perder a ligação completa com os familiares e viverem uma vida inteira como mendigos.

Mas também há histórias felizes, de pessoas que fintaram a pobreza, lutaram e venceram em Calcutá.

Para além daqueles que vivem na mais absoluta miséria, que choca especialmente quando a noite caí, pois não se trata de pobreza envergonhada, choca ainda mais a situação daqueles que trabalham arduamente, de sol-a-sol, e até pela noite dentro, e mesmo assim vivem de forma miserável.

É o caso dos condutores de riquexós, não dos auto ou cicloriquexós, mas dos riquexós puxados por homens, sem bicicleta e sem motor, apenas movidos pela força do corpo. São novos e velhos, todos muito magros, cujas veias e músculos parecem querer saltar para fora do corpo.  À noite, e só quando ninguém precisa de transporte em Calcutá, dormem em verdadeiras posições de equilíbrio, deitados sobres os riquexós ou no chão, bem perto deles, para não serem roubados. Sempre que podemos, para trajectos pequenos, usamos os seus serviços. Discutimos preços até à exaustão, como fazemos sempre na Índia, até obter um preço justo, mas usávamos os seus serviços porque sabemos que isso era a diferença entre terem um prato de comida ou comer do lixo. No final da viagem, dobrávamos geralmente o valor previamente acordado, não como forma de gratificação, mas porque sabíamos que esse valor lhes poderia mudar o dia. Os valores nunca eram muito grandes porque as viagens eram pequenas, mas a Índia é assim, não a podemos mudar, mas podemos tentar ajudar um bocadinho vários indivíduos ao longo do dia.

Calcutá não deixa ninguém indiferente e quando se caminha nas suas ruas, especialmente de madrugada, percebemos que mudar esta cidade será um trabalho de décadas, que se fará a muito custo, mas, a esperança reside na própria Índia.

A população indiana é a mais resiliente que jamais conheci, a mais lutadora, a mais criativa, a mais pro-activa. Quando a pobreza estiver erradicada de Calcutá a Índia terá realmente mudado. Calcutá será certamente o último reduto da pobreza humana da Índia.


Fonte:https://www.viajarentreviagens.pt/india/calcuta-ultimo-reduto-da-pobreza/

Índia: dois bons motivos para visitar Calcutá (e nenhum deles é o convento da Madre Teresa)

Em destaque: Queen Victoria memorial, o troféu a ser conquistado em Calcutá, na Índia
Calcutá está bem ao leste da Índia, quase na fronteira com Bangladesh e, por isso, fica bem difícil incluir em qualquer tipo de rota. Seja bate-volta ou no meio do caminho, a cidade está sempre na contra mão.
Se a Índia, por mais consolidada que seja como destino turístico, vai ser sempre considerada alternativa, Calcutá é o exótico dentro do exótico.
É uma cidade dura, inflexível e desacostumada aos holofotes. E é aí que está a graça.
Dois bons motivos para não deixar Calcutá de lado:
Queen Victoria Memorial
Muito do que se vê em Calcutá, é pra esquecer. Não é o caso do Queen Victoria Memorial, um dos principais monumentos deixados pelos britânicos, que marcaram o país com verdadeiros castelos.
Pela manhã, o branco do mármore se combina ao enorme jardim que circunda o palácio-museu, refletindo a forma de suas cúpulas simétricas na água.
Depois, quando o sol já está bem mais baixo, as cores do céu são reproduzidas nas paredes do gigantesco memorial e a vida começa acontecer, com as família e os casais aproveitando a temperatura mais amena.
Carruagens estacionadas à frente do memorial oferecem um passeio mais lúdico, com início e final no portão principal.
Quando o sol desce, o mármore branco do memorial reflete as cores do céu
Por do sol refletido no lago do jardim do Queen Victoria Memorial
Os jardins do palácio são terreno particular e cobram entrada, mas a vida social é intensa
Peter Cat
Peter Cat foi o lugar pra jantar recomendado por 10 a cada 11 pessoas que eu perguntei. Na Park Street, o endereço principal, a rua nobre, que tem exgraxates miseráveis esperando clientes na porta de cada cafeteria, está o famoso restaurante.
Como de costume, uma recepção de outro mundo, como se eu fosse o dono ou alguém da família dele. Destacando-se em meio aos garçons vestidos em turbantes e coletes típicos, um mais baixinho e de terno amarrotado veio logo ao meu encontro.
Antes de qualquer coisa, perguntou de onde eu vinha e, logo depois da resposta, falou muito sobre Ronaldo, antes de contar que a seleção da Argentina tinha ido jantar lá depois da partida que fizeram no país, em 2011. Disse ainda que eram comuns as comemorações dos jogadores de cricket, o esporte nacional da Índia, acontecerem ali; e que celebridades de Bollywood, a enorme indústria cinematográfica do país, apareciam de vez em quando.
Pra mim, honestamente, foi tudo papo de hospedaria. Eles gostam e se derretem à menor visão de um estrangeiro – eu, como paulistasso de corpo e alma, sei do que estou falando.
Estava claro que o Peter Cat, com sua luz fraca e vermelha, cuidadosamente posicionada nos lustres baixos, quase tocando a cabeça dos clientes, é o lugar onde os indianos levam uma garota no primeiro encontro.
Luzes e trajes do Peter Cat te levam, mesmo que sem querer, de volta aos anos 60
Cardápio de vinhos
O menu de drinks, também vermelho e delicadamente ilustrado, comprova. Todos tem nomes pornográficos como a noite toda e quem manda aqui e preços que não chegam ao de uma água mineral em qualquer cidade um pouco menos carente.
Não tão afrodisíacos são os arrotões do barman, entre um drink e outro, que se sobrepunha e todos os outros arrotos menos estrondosos, que os clientes locais soltam normalmente, como se fosse uma tosse.
No restaurante da moda, mais tradicional, mais caro e exclusivo da cidade, pedi dois drinks de rum, a salada mais completa, que servia até duas pessoas; um biryani (arroz frito com cordeiro) para o prato principal; e duas sobremesas combinadas (sorvete e bolo de banana). Conta: R$ 25,00.
Fonte:http://www.esvaziandoamochila.com/2013/08/india-calcuta-o-que-fazer-bons-motivos-para-visitar.html

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