EVEREST - A MONTANHA MAIS ALTA DO MUNDO

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Everest – a montanha mais alta do mundo

O Everest (ou Chomolungma, como é chamado no Nepal) tem 8848,43 metros de altura e é o sonho de todo alpinista, mas é sem dúvida o desafio mais perigoso e a montanha mais mortal da Terra. Sim, é o lugar mais alto do nosso planeta e o cume mais famoso de todos, e que toda criança conhece. Mas a história da sua descoberta e das pessoas corajosas que tentaram chegar ao topo é desconhecida da maioria do público. Tendo uma forma de pirâmide por causa dos derretimentos das geleiras, o Everest está bem na fronteira entre dois países asiáticos – China e Nepal.

Infográficos

A Verdade chocante

Este pico é considerado um dos lugares mais magníficos e ao mesmo tempo trágicos e perigosos no mundo. Sua silhueta rochosa já atraiu várias pessoas corajosas tentando atingir o cume. Infelizmente, muitos deles ficaram nas suas neves e penhascos para sempre. Mais de 235 alpinistas e pessoais da região morreram ao tentar subir o pico mais alto do mundo, porém o número exato é desconhecido, pois nem todos se registram antes de começar a viagem. Os problemas maiores são a pressão e o ar rarefeito, que são impossíveis de respirar por muito tempo. Ainda assim, apesar do perigo, o ar congelante e falta de oxigênio no ar que respiram, várias pessoas arriscaram as suas vidas para estar um pequeno período de tempo no topo do mundo. O que há de tão especial nele?

Quanto custa subir o Everest?

Atualmente, esta é uma pergunta bastante popular. Estas expedições para montanhas requerem pagamento para que você possa participar delas, e você também precisa ser não apenas fisicamente preparado e ter habilidades em montanhismo, como também estar em condições de pagar por isso. O preço mínimo é de cerca de 30 mil dólares, se você for por conta própria. As empresas de viagens oferecem expedições guiadas, e o preço de seus serviços fica em torno de 60 mil dólares. O serviço VIP, que inclui acesso constante à Internet e ao telefone, custa em torno de 90 mil dólares. No geral, depende do guia e do número de serviços oferecidos no pacote. Porém, ao escolher uma empresa e o guia para fazer a viagem, é importante levar em conta não apenas o preço e o nome do fornecedor. É sempre importante fazer uma pesquisa e verificar se o vôo está incluído. É recomendável verificar também se o serviço dos Xerpas está incluso. Em alguns casos, você precisa pagar os Xerpas quand você está no acampamento-base. Então, para evitar surpresas inesperadas, é sempre melhor prestar atenção aos detalhes.

Porque tão caro?

O Governo do Nepal cobra uma taxa obrigatória para todos os estrangeiros que queiram escalar o Everest. Dependendo do tamanho do grupo, e do tempo necessário, esta taxa pode variar de 11 mil a 25 mil dólares.
Muitos leitores devem estar indignados agora: “Mas que bando de ladrões!”. Mas por outro lado, pense um pouco. Mesmo com estes preços, nas encostas da montanha existem mais de 200 mortos e toneladas de lixo. Imagine o que aconteceria se a taxa fosse mais baixa. O número de alpinistas iria aumentar dramaticamente e o Everest seria algo entre um lixão e um necrotério.
Outra coisa importante é ter um conjunto de equipamentos necessários, que também custa muito dinheiro. As despesas pelos serviços dos guias e dos alpinistas, além dos Xerpas, dependem geralmente do tamanho do grupo, e podem variar de um ano para o outro.

Fatos sobre o Monte Everest

  1. O Everest, que é parte da cadeia Mahalangur, tem 29.035 pés (8848 metros) de altura.
  2. Um vulcão inativo no Hawaii, Mauna Kea, ocupa o primeiro lugar nas montanhas mais altas do mundo, se não contarmos o nível do mar.
  3. Ele tem mais de 60 milhões de anos, e foi formado pelo movimento de uma placa tectônica (a Indiana) sobre a placa Asiática. Devido à atividade tectônica na região, o Everest fica 0,6 cm mais alto a cada ano.
  4. O cume é localizado na fronteira entre o Nepal (ao sul) e a China (também conhecido como Tibet) ao norte.
  5. Chomolungma (derivado do tibetano) significa “Mãe sagrada do universo”.
  6. Para se manterem aquecidos, recomenda-se que os alpinistas usem o oxigênio no máximo. Com relação à comida, antes da escalada, eles comem muito arroz e macarrão, pois eles consomem muita energia durante a subida. Em média, os alpinistas gastam mais de 10 mil calorias por dia, e este número pode dobrar durante a escalada do cume. No geral, os alpinistas perdem de 5 a 10 kg durante suas expedições.
  7. Através da história, relatou-se que 282 pessoas (incluindo 169 montanhistas ocidentais e 113 xerpas) morreram no Everest entre 1924 e agosto de 2015. Com relação às causas das mortes, 102 montanhistas morreram enquanto tentavam escalar sem o uso de oxigêncio suplementar. A maioria dos corpos mortos estão até hoje nas neves da montanha, apesar de a China alegar ter removido vários corpos de lá. O principal motivo das mortes é devido a quedas, seguido por avalanches e exposição ao frio, e também por causa da doença de altitude.
  8. A pessoa mais jovem a ter subido foi o garoto americando Jordan Romero, com 13 anos, no dia 23 de maio de 2010 (ele subiu pelo lado norte).
  9. 14 montanhistas atravessaram de um lado para o outro.
  10. O vento pode soprar lá em velocidades que chegam a 320km/h.
  11. A grosso modo, leva-se 40 dias para escalar o Monte Everest, pois é necessário algum tempo para que o corpo se acostume com altas altitudes.
  12. Os primeiros alpinistas, que tentaram subir o Everest sem o usuo de oxigênio extra foram a equipe de Reinhold Messner e Peter Habler (italianos) em 1978. Depois disso, seguindo o exemplo deles, 193 montanhistas também tentaram escalar sem o uso de oxigênio extra (cerca de 2,7% de todas as escaladas). No geral, existe cerca de 66% menos oxigênio a cada respirada no topo do Everest, do que você normalmente respiraria no nível do mar.
  13. Já foram feitas mais de 7 mil escaladas ao Everest até o momento, realizadas por várias rotas por mais de 4 mil pessoas diferentes.
  14. A pessoa mais velha a conquistar a montanha foi Miura Yiuchiro (do Japão), com 80 anos de idade, em 23 de maio de 2013.
  15. Existem 18 rotas oficiais para escalar o Everest.
  16. A primeira mulher a escalar o cume do Everest foi a montanhista japonesa Junko Tabei (em 1975).
  17. Para evitar tombos, os montanhistas usam cordas de nylong (10mm de diâmetro). Para garantir um caminho bem-sucedido até o topo, os montanhistas usam “esporas” nas botas, que são chamadas de crampons. Além disso, eles usam piolets, que podem pará-los se eles estiverem caindo de uma superfície rochosa ou escorregadia. Com relação às roupas, eles vestem trajes grossos, que são preenchidos com penas de ganso.
  18. Xerpa é o nome genérico das pessoas que vivem no oeste do Nepal. Originalmente, eles migraram do Tibet há centenas de anos. Eles ajudam os montanhistas a carregar comida, barracas e suprimentos nos acampamentos intermediários, localizados acima dos acampamentos-base.
  19. Os montanhistas começam a usar suas garrafas de oxigênio a uma altitude de 7925m (26 mil pés), porém há uma diferença de 915m na sensação que se tem. No geral, na altitude de 8320m, sente-se como se estivesse a 7315m acima do nível do mar, o que não é uma diferença tão significativa.
  20. A temperatura pode cair a até -62ºC.

História

O Everest foi criado pela Terra há 60 milhões de anos. A montanha tem uma longa história desde os “primeiros alpinistas”, começando com os primeiros esforços sem sucesso em 1921, pela expedição britânica de George Mallory e Guy Bullock, até os primeiros humanos no cume da montanha em 1953, que foram os corajosos alpinistas Edmund Hillary e Tenzing Norgay, até os dias de hoje quando, por exemplo, em 23 de maio de 2013, Yuichiro Mirua, com 80 anos à época, se tornou a pessoa mais velha a escalar o Everest. Mas o pico mais alto do mundo não é apenas um ponto de visão ou um desafio para os alpinistas. É também a terra dos habitantes de lugares altos, o povo Xerpa, que vive por lá há mais de 500 anos. Esta pequena nação oferece os melhores guias e carregadores para turistas e profissionais que decidiram brincar com a mrote e escalar a maior e mais dura montanha do nosso planeta.

Onde fica localizado o Everest?

O Monte Everest não é apenas a maior montanha. Ela detém outro recorde – é a fronteira mais alta entre dois países também. A montanha se estende entre os territórios da China e do Nepal, mas o seu pico é localizado na China – ou, se preferir, na Região Autônoma do Tibet. O Everest faz parte do sistema de montanhas do Himalia e é apenas uma das nove montanhas do maciço do Himalaia. O mais interessante é que as montanhas do Himalaia consistem das trinta e nove montanhas mais altas do mundo. Ou seja, o Everest tem muitos “irmãos menores”. Juntas elas formam uma “cerca” entre o planalto tibetano e o subcontinente indiano.
Todo o sistema de montanhas está localizado no sul da Ásia, e passa através do Paquistão, Butão, Tibet, Índia e Nepal. Este é o motivo pelo qual o Monte Everest tem vários nomes. No Tibet, ele é chamado de “Chomolungma” ou “Qomolangma”. Na China, é “Shèngmǔ Fēng”. Os locais em Darjeeling o chamam de “Deodungha”, que é traduzido como “Montanha Sagrada”. Há muitos anos, pensava-se que a localização da montanha mais alta do estava nos Andes, e apenas em 1852 um matemático da Índia e um cartógrafo bengali descobriram qual era realmente o pico mais alto do mundo.

Qual a origem do seu nome?

A montanha mais alta do mundo foi descoberta originalmente por George Everest, que era o Engenheiro Cartógrafo Geral da Índia, em 1841. Desde então, o nome oficial que foi dado ao pico mais alto da Terra foi em sua homenagem. O nome foi oficializado apenas em 1865, pois haviam vários nomes locais para este pico impressionante, mas a montanha mais alta do mundo precisava ter um nome que fosse reconhecido internacionalmente. Andrew Magh foi um dos que insistiram em dar o nome do seu antecessor no cargo na Índia ao monte que ele descoriu ser o mais alto.

Em que país está o Monte Everest

Através da história, o monte Everest era parte da China ou do Nepal, exatamente como aconteceu com a Região Autônoma do Tibet. Mas até hoje as autoridades do Tibet estão tentando reaver sua independência da República Popular da China, após terem sidos anexados em maio de 1959. As relações entre Nepal e China são absolutamente amistosas, e é simbólico o fato de que a fronteira entre os dois países contém a montanha mais alta do mundo. Então, teoricamente, o pico que está mais perto do espaço não pertence a um único estado, é uma propriedade comum do Nepal e da China. Todo turista que decidir se aproximar do Everest por conta própria pode escolher por qual lado deseja fazer isso, mas é fato conhecido que o lado do Nepal é mais bonito e mais fácil de escalar.

Qual a altura do Monte Everest?

Imagine que você viva em um mundo onde não houvesse o Monte Everest. Ele ainda não foi descoberto e na escola o seu professor diz a você que a montanha mais alta do mundo é uma montanha chamada Kangchenjunga, ou Dhaulagiri, por exemplo. Mas mesmo no século XX, a sociedade tinha certeza que o ponto mais alto do nosso planeta era qualquer lugar, menos o Everest. Apenas em 1852 foi confirmado que o Monte Everest é a montanha mais alta do mundo. A altura da montanha é de 8.848 metros acima do nível, e anualmente aumenta em cerca de 4 milímetros, devido ao movimento das placas. Além do mais, terremotos no Nepal podem mover o Monte Everest e até mesmo alterar a sua altura. E os cientistas modernos continuam a provar que nem as medidas chinesas e nem as nepalesas da montanhas estão corretas. O Chomolungma continua a crescer. As placas continentais não estão paradas; elas constantemente empurram o Everest para cima.
É curioso que a altura exata do Everest ainda é objeto de disputa. Em 1856, quando os exploradores britânicos tentaram calcular a altura do pico com a ajuda de um teodolito, o valor registrado foi 8.840m. Atualmente, a altura oficial do Everest é 8.848m. Para imaginar a altura do Everest, é suficiente dizer que o pico deve ficar localizado logo abaixo do nível regular de vôo de um jato. Não é difícil imaginar porque quase não há vida selvagem nesta altura, pois a pressão do ar é baixa e o ar é rarefeito e com pouco oxigênio. Apesar disso, o Everest é o lar de um tipo raro de aranha, que se esconde nas fendas. Esta aranha negra puladora se alimenta de insetos congelados, que chegam até o topo com os ventos e as massas de neve.

“Vizinhança”

Falando sobre o maciço do Everest, ele consiste de vários picos separados, como o Changtsé, que tem 7.580m de altura, o Nuptsé, que tem 7.855m e o Lhotse, que tem 8.516m. Era extremamente desafiador atualmente medir a altura exata do monte, mesmo com um dispositivo chamado teodolito, que pesa mais de 500kg e requerer 10 a 15 homens para carregá-lo. Foram feitas várias tentaticas de medir a altura exata do Everest, até que a medida exata da altura foi obtida em 1949.
O lugar mais próximo em que existem pessoas vivendo é no Monastério Rongbuk. É um templo budista, que foi fundando em 1902 e foi reconstruído recentemente após a sua total demolição nos anos 70, durante conflitos civis na região. Atualmente, ele é na verdade o último resort para os montanhistas que vêm dos acampamentos-base. No Monastério Rongbuk, pode-se ficar em um pequeno hotel e num restaurante minúsculo.

Sobre a altura

Durante quase trezentos anos, o ponto mais alto conhecido na Terra foi o Chimborazo, um vulcão nos Andes. A sua altura é de “apenas” 6.267 metros. No século XIX, esta crença caiu por terra e um novo “campeão” foi encontrado – o monte Nanda Devi na Índia, com a altura de 7.816 metros. Pode parecer piada, mas o Nanda Devi é apenas o 23° monte mais alto na lista de montanhas mais altas. Mas há um motivo pelo qual estas “crianças” eram consideradas as mais altas – toda a região do Nepal e seu “telhado do mundo” ficou fechada por muito tempo de todo o mundo exterior.

Fatos interessantes que você deve conhecer

O Monte Everest é oficialmente considerado como sendo uma das montanhas mais poluídas do mundo, devido à falta de infraestrutura e um grande fluxo de lixo dos turistas, desde simples pacotes de comida até cilindros de oxigênio e equipamentos antigos, que ficam armazenados por décadas nesta montanha sagrada para a comunidade local.
É também interessante o fato de que os cientistas de hoje estão constantemente encontrando resquícios de vida marinha, que ficaram nas pedras há cerca de 450 milhões de anos, na época que a superfície do Monte Everest não era nada mais que o leito do mar, e apesar do fato que o Himalaia foi formado há cerca de “apenas” 60 milhões de anos. Se falarmos sobre pessoas, alguém pode perguntar: “quem visitou o cume do Everest mais vezes?”. A resposta é: dois xerpas – Apa Xerpa e Tashi Purba, que viram a paisagem do lugar mais alto do mundo 21 vezes.

Mortes

Infelizmente, o Monte Everest tem se mostrado um lugar desafiador de se chegar, além de um dos lugares mais perigosos do mundo, devido às baixas temperaturas, baixo nível de oxigênio no ar e avalanches perigosas que levaram inúmeras vidas de cidadãos locais e montanhistas corajosos. A maior tragédia na história do Everest aconteceu em 2014, quando uma grande avalanche matou 16 guias nepaleses locais. Isto aconteceu próximo a um acampamento-base. O segundo acidente mais trágico aconteceu em 1996, quando cerca de 15 pessoas morreram na tentativa de retornarem do topo do mundo.
Estas pessoas morreram por motivos variados. Algumas por causa de equipamentos inapropriados, outras por falta de oxigênio nos cilindros de gás ou ainda por tempestades inesperadas, que impossibilitaram o retorno da equipe ao ponto de partida a tempo. Este foi o segundo acidente mais numeroso que tirou vidas humanas em um ano, neste mesmo local. A terceira situação mais trágica aconteceu em 2012, quando 11 pessoas ficaram para sempre no Everest. No geral, existem cerca de 200 corpos na montanha, apesar de o número exato ser desconhecido. Eles estão enterrados entre as rochas e neves do Everest. Avalanches e quedas são os motivos principais de acidentes fatais no Everest.

Acampamentos-base do Monte Everest

Para qualquer um que ousa escalar o Everest, existem, conforme já mencionado, duas alternativas – ou você vai pelo lado da China, ou conquista a montanha gigante pelo lado nepalês. Para poder se acostumar com o tempo e as condições climáticas específicas das alturas, existem dois acampamentos-base, onde todo mundo, todo e qualquer turista que planeja escalar a montanha, é obrigado a permanecer por muito tempo, para que o corpo se acostume com tais condições, para evitar a doença da altitude. Em ambos os acampamentos existem médicos, que aconselham os alpinistas antes da subida. Ficar por algum tempo, conforme solicitado, em um acampamento-base, ajuda os montanhistas a reduzirem possíveis riscos de problemas de saúde relacionados à mudança de pressão e doença da altitude.
O Acampamento Sul está localizado no Nepal, enquanto o Acampamento Norte está no território do Tibet (China). Apesar do fato de o Acampamento Norte poder ser alcançado de carro no verão, o Acampamento Sul é cada vez mais popular. E, claro, os visitantes das vilas nos arredores, que antes focavam na agricultura e na criação de gado, estão agora totalmente focados em oferecer aos visitantes tudo o que eles precisam – eles ajudam a carregar as bagagens montanha acima, oferecem comida e água, além de uma variedade de produtos. Além dos dois acampamentos no caminho para o Everest, existem vários outros, antes e depois, mas estes foram criados para aqueles que realmente desejam atingir o ponto mais alto do Himalaia.
Os suprimentos dos acampamentos-base no Sul são levados pelos xerpas e pelos carregadores, pois não há meios de transporte para entregar comida e remédios, bem como outras coisas necessárias nesta região. O método de transporte mais comum por aqui são os iaques, animais locais, capazes de carregar bagagem pesada.

Escalada

Se você acha que qualquer pessoa pode escalar o Everest, mesmo desejando muito, você está redondamente enganado. Em primeiro lugar, é muito caro: cerca de 60 mil dólares. A subida para a montanha mais alta do mundo não é muito divertida. Não é exatamente um turismo simples e aconchegante. É um desafio perigoso e mortal. A cada ano, vários turistas morrem na tentativa de conquistarem este gigante rochoso. Alguns caem no abismo ou nos fossos entre as geleiras, alguns não aguentam as temperaturas extremas, e alguns ficam com a doença da altitude.
Naturalmente, tal desafio profissional irá requerer uma grande quantidade de equipamento profissional – sapatos, roupas, ferramentas e dispositivos eletrônicos, bem como uma grande equipe de especialistas acompanhando-o, além de anos de experiência escalando outros montes. Porém, se falarmos sobre o processo, obviamente é algo fascinante. Nâo importa por qual rota você vá, é sempre recomendável viajar em companhia de um xerpa. Hoje a região do Himalaia é o lar de aproximadamente 3 mil xerpas, e todos eles são guias de primeira classe, carregadores e conquistadores verticais. Resumindo, os habitantes de lugares altos. Se você viu as famosas fotos das primeiras pessoas no Monte Everest, você entenderá o quão inexprimível esta sensação pode ser. Nas palavras de Tenzing Norgay: “Eu queria pular e dançar, aquelas foram as melhores sensações da minha vida. Eu estava literalmente com o mundo inteiro aos meus pés”.
A temporada mais comum para a escalada do Everest é a primavera. As expedições de outuno são as menos populares. Atualmente, a maneira mais popular de se escalar o Everest é através de escalada guiada. Ela garante que o guia profissional, que conhece o caminho mais confiável até o cume, poderá sempre instruir sobre o que fazer se algo extraordinário acontecer, e ele estará sempre com o grupo. Além disso, o guia irá explicar tudo o que é necessário saber antes de começar a escalada, irá ajudar a escolher os equipamentos necessários e irá verificar as condições físicas e o estado de saúde de todos os participantes.

O plano

O primeiro passo para se poder escalar o Everest é possuir uma excelente condição física e experiência adequada em escaladas de montanhas, pois este processo é arriscado e perigoso e requer certas habilidades. A expedição começa em um dos acampamentos-base (Sul ou Norte), dependendo do plano da escalada. Em seguida, os participantes passam algum tempo (cerca de uma semana) em um acampamento-base, localizado na altitude de 5 mil metros. Aqui eles podem conversar com guias experientes, verificar suas condições físicas e descansar um pouco antes de começar a escalar o Everest. Então, os montanhistas recebem comida, suprimentos e oxigênio necessários e revisam os equipamentos que eles estão levando. Por uma taxa extra, os grupos podem querer pedir Auxílio Xerpa, o que significa que todo o oxigênio extra será carregado por eles.

Quanto tempo geralmente se leva para escalar o Monte Everest?

Certamente, escalar o topo do mundo não significa caminhar alguns dias através de um ambiente inclinado e coberto de neve. Para alpinistas não-treinados, para pessoas com condições de adquirirem qualquer doença, o período de adaptação em altitude média (no acampamento-base, altitude de cerca de 5100 metros) pode em alguns casos levar de 30 a 40 dias. Durante todo este período você será “cercado” pelos xerpas e seus colegas, até que seu corpo se acostume com a pressão do ar e com a falta de oxigênio. Somente após isso é que você pode continuar a escalada. Em média, quando se fala em destinos dos turistas, toda a escalada, desde a sua chegada em Katmandu e a finalização da sua jornada até o ponto mais alto do mundo, dura cerca de 60 dias. Quando tudo estiver pronto, leva-se cerca de 7 dias do acampamento-base até o cume. Após isso, pode ser necessário até 5 dias para descer de volta até o acampamento-base.

Primeira pessoa a escalar o Monte Everest

Apesar de o primeiro homem a chegar no topo do mundo ter sido Edmund Hillary, antes dele houveram muitas tentativas de conquistar o Everest. Nos anos vinte, uma expedição especial do então recém-estabelecido Comitê do Monte Everest descobriu as rotas mais convenientes, e os membros desta expedição foram os primeiros a pisarem na “Montanha Sagrada”, que é como o Everest é chamado pelos habitantes locais. Além disso, duas pessoas completamente diferentes, Edmund Hillary, um neozelandês, e o montanhista nepalês Tenzing Norgay, subiram juntos pela rota sul e finalmente chegaram ao topo, onde nenhum pé humano havia pisado até então.
Em 1953, quando este incrível evento na história da humanidade aconteceu, a China fechou o Everest para os visitantes, e a comunidade só podia fazer uma expedição por ano. Juntos, atormentados constantemente pelos ventos fortes, e por causa disso eles geralmente tendo que ficar em um lugar por alguns dias, Norgay e Hillary escalaram o telhado do mundo. Edmund Hillary dedicou seu feito à coração da Rainha Elizabeth II, e este foi o melhor presente para este acontecimento marcante no Reino Unido. Apesar de Hillary e Norgay terem ficado apenas 15 minutos no topo da montanha, estes 15 minutos hoje são comparáveis apenas à primeira vez que o homem pisou na lua.
A pessoa mais jovem que já esteve no cume foi um estudante da oitava série da Califórnia, e ele tinha apenas 13 anos quando escalou o Everest. A menina nepalesa de 15 anos Ming Kipa Shira foi a segunda pessoa mais jovem a conquistar o Everest, em 2003. O homem mais velho a já ter escalado o Everest foi o japonês Miura Yiuchiro do Japão. A mulher mais velha a ter pisado no pico do Everest foi Tamae Watanabe, também do Japão, que chegou lá quando tinha 73 anos.
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Fotos: prudek, bbbbar, blasbike, kiwisoul, muha04, OSHI, v.apl / depositphotos.com
Autor: Michael Himmel 
Montanhista, aventureiro, viajante. Trabalhou como fotógrafo e jornalista profissional. Visitou mais de 50 países diferentes. Escalou o Monte Everest e outras montanhas. Gosta de explorar lugares selvagens e compartilhar suas experiências com outras pessoas.
Fonte:http://www.everestian.com/monte-everest-pt.html

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