A vinda do Avatar segundo a Teosofia e a Tradição
Cíclica
By Marluce de
Oliveira on
“Se eu não fizesse o Meu
trabalho, estes mundos seriam destruídos. Se originaria um grande caos e todos
os seres se extinguiriam.”
“Bhagavad Gita”, III, 24
“Bhagavad Gita”, III, 24
A necessidade da Guiança
Para isto acontecer, toca à humanidade cumprir o seu próprio Plano de evolução da forma correta, assumindo as suas tarefas sem ilusões, sequer na requintada presunção utópica de “pacifismo” e “isenção” que oculta apenas a passividade e a omissão elitista. O Bhagavad Gita é considerado, na Índia, o grande manual do discípulo. Ali, Krishna, o Instrutor dos príncipes, deve orientar o seu discípulo Arjuna para assumir o seu verdadeiro dever de lutar pelo dharma conquistando um território sagrado, coisa que não deixa de lembrar a saga de Moisés com os hebreus. A posse e a consagração do território predestinado, sob a orientação superior, é o começo tangível ou histórico do Reino de Deus, da raça-raiz, da Idade de Ouro da humanidade. Tal coisa mostra como os mestres podem ser muito mais realistas do que os seres humanos, já que, detentora de uma realização plena, a Hierarquia detém a síntese entre o real e o ideal, o hoje e o amanhã.
O amadorismo social das
elites, reflete a sua alienação mística e também o limitado
“interesse-de-classe” que não abarca toda a necessidade da evolução racial, e a
bem da verdade, sequer da própria categoria social. O “pacifismo” de Arjuna não
é errado como princípio, mas é equivocado enquanto estratégia-de-resultados,
por ser tática acomodada e elitista, que atua apenas dentro de uma
micropolítica indigna dos verdadeiros iniciados. Claro que também são muito
válidas as ações de resistência civil, como a greve e outras atitudes que
Gandhi empregou na sua luta libertadora, porém sabidamente tudo isto depende de
liderança especial e da determinação igualmente incomum de muita gente
associada.
Alguns preferem ver os relatos
do Gita de forma simbólica, outros não. De todo modo, a essência da mensagem
permanece. Reconhecer e assumir a própria missão, é a coisa mais importante da
vida de um pessoa e, sobretudo, de um buscador espiritual. Pode parece um pouco
estranho, pensar que os Mestres possam ajudar as pessoas nos caminhos delas
mesmas; porém, podemos ilustrar isto através dos exemplos dos pais e dos
educadores em relação às crianças: os adultos não apenas já passaram por aquilo
tudo que os jovens ainda passarão, como também têm tido muito mais tempo e
oportunidades para refletir sobre a vida, os erros e acertos próprios e
alheios. Ademais, existem aspectos peculiares da vida espiritual planetária que
apenas podem ser depurados através das iniciações cósmicas dos avatares, além
da presença deste demarcar os novos territórios-do-dharma (vastu purusha
mandala) e a evolução da revelação divina.
Instrutores dúbios e polêmicos
como Krishnamurti e Osho, fomentaram na sociedade ainda mais confusão sobre a
relação da humanidade com a Hierarquia, ainda tão incipiente na sociedade
ocidental, realimentando com isto a ilusão da autonomia humana, que é a chave
do erro, da crise e do pecado. Contudo, nunca e jamais os Guardiães trouxeram
“problemas” para a humanidade, antes todo o contrário, trazem as soluções
concretas para a retomada da evolução humana estagnada, numa ação traduzida
pela expressão “recolocar a roda (da Lei) em movimento”.
A humanidade já traz problemas
suficientes para si mesma e não consegue se desenrolar sozinha, e nem os
Enviados pretendem fazer isto por ela, apenas dar uma sutil “mãozinha” para que
o mundo possa seguir evoluindo, abrindo brechas no sectarismo e no partidarismo
do qual por natureza os humanos não conseguem se libertar, nem mesmo através
das suas supostas utopias, porque estas geralmente não passam de sonhos já que
as pessoas não sabem como “chegar lá” sozinhas. Por isto, Krishna diz na
citação inicial, que diz a ordem do mundo e a sobrevivência dos seres, depende
da sua ação: não se trata de uma afirmação metafísica mas sociológica mesmo,
como sugere a sua ação guerreira no Bhagavad Gita.
O único que a Hierarquia traz
de novo –e isto já começou há dezenas de milhares de anos-, são revelações
sobre a evolução espiritual –com tudo o que isto acarreta para o mundo e para
cada um-, abrindo caminhos superiores para a humanidade que trazem riscos sem a
supervisão da própria Hierarquia, já que a posse destes poderes e
conhecimentos, afastados de suas fontes, pode chegar a representar uma poderosa
sombra. Tal coisa é, no entanto, mais ou menos inevitável, da mesma forma como
tudo está sujeito a começo, meio e fim; e disto derivam os ciclos culturais da
humanidade. A opção seria uma situação de estagnação espiritual, onde o ser
humano mal se diferenciaria dos animais e jamais teria acesso a uma alma
imortal.
Hoje nos achamos a olhos
vistos sob uma grande crise mundial, e tal coisa coincide com a mudança do
calendário racial –desafios a serem sempre vencidos sob a Guia predestinada,
como sucede nas provações iniciáticas do discípulo individual. Por isto, se
aguarda novamente a vinda do Instrutor do Mundo e seus Apóstolos, para anunciar
e preparar os caminhos do porvir.
Existem grandes chances do Buda Maitreya e do Kalki Avatar (assim como o Cristo do Apocalipse) serem o mesmo personagem, e também que ele surja na América do Sul ou no Brasil, sendo este talvez um acontecimento iminente. O “Glossário Teosófico” de Helena P. Blavatsky, traz informações que podemos considerar como essenciais a este respeito:
“Maitreya Buddha (Sânscrito).-
O mesmo que o Kalkî Avatar de Vishnu (o Avatar do “Cavalo Branco”), e de
Sosiosch e outros Messias. A única diferença está nas datas de suas aparições
respectivas. Assim, enquanto que se espera que Vishnu aparecerá em seu cavalo
branco no fim do presente Kali-yuga ‘para extermínio final dos malvados,
renovação da criação e restabelecimento da pureza’, Maitreya é esperado antes.
O ensinamento popular ou exotérico, diferenciando-se muito pouco da doutrina
esotérica, afirma que Sâkyamuni (Gautama Buddha) visitou a Maitreya em Tushita
(uma mansão celeste), e lhe comissionou para sair dali e dirigir-se à terra
como sucessor seu ao expirar o término de cinco mil anos depois de sua morte
(de Buddha). Para que isto ocorra, faltam ainda 3.000 anos. A filosofia
esotérica ensina que o próximo Buddha aparecerá durante a sétima (sub)raça
desta Ronda.(…). [Maitreya é o nome secreto do quinto Buddha, e o Kalkî Avatara
dos brahmanes, o posterior Messias que virá na culminação do Grande Ciclo. -Em
todo o oriente é uma crença universal que este Bodhisattva aparecerá com o nome
de Maitreya Buddha, na sétima Raça. (Doctr. Secr., I, 412, 510).] (G.T.,
H.P.B.)”
O texto traz muitos
esclarecimentos, mas também revela certas distorções populares ou dogmáticas,
afinal estes misteriosos assuntos estão particularmente sujeitos a
“interpretações”. Vale notar, desde logo, a contradição inicial sugerida por
HPB, que identifica os dois nomes, Maitreya e Kalki, sem coincidir as datas dos
adventos, denotando haver um desvio nas interpretações correntes.
Convenhamos: não parece mais
provável aparecer hoje o último avatar que se espera, segundo o Hinduísmo,
neste nosso mundo caótico e sem-dharma, do que daqui a “muitos milhares de
anos”, quando se imagina que tudo estará mais evoluído –se sobrevivermos como
espécie, é claro-, até já numa nova ronda mundial, que talvez nem exija tanto
tais manifestações?
Blavatsky se limitou a retransmitir uma opinião dos budistas a respeito, e que até pode ser equivocada, como demonstramos aqui. Ademais, ninguém duvida que inicia-se nestes tempos uma Nova Era (Aquário), e até mesmo uma nova Raça, segundo os cômputos maias: em 2013, começa o Sexto Mundo. Nestes momentos, sempre vem um Enviado para auxiliar a fazer tudo o que deve ser feito.
Blavatsky se limitou a retransmitir uma opinião dos budistas a respeito, e que até pode ser equivocada, como demonstramos aqui. Ademais, ninguém duvida que inicia-se nestes tempos uma Nova Era (Aquário), e até mesmo uma nova Raça, segundo os cômputos maias: em 2013, começa o Sexto Mundo. Nestes momentos, sempre vem um Enviado para auxiliar a fazer tudo o que deve ser feito.
Nisto, o budismo pode haver
adaptado informações do Hinduísmo, como costuma fazer, pois o Kalki avatar hindu
será o ultimo avatar de Vishnu, encerrando esta ronda, e virá cinco mil anos
após Krishna (que é um ciclo solar ou racial, como coloca com clareza a
tradição maia-nahua), dentro do ritmo de 2600 anos pelo qual se manifestam os
Dez Avatares Maiores de Vishnu, no ciclo total de 26 mil anos da ronda mundial.
O vínculo entre o manvantara/pralaya ou ronda com o Grande Ano de Platão (o
citado ciclo de 26 mil anos), pode ser verificado no verbete “yuga” do
“Glossário Teosófico”. Os 12 Avatares zodiacais (como foram Melquisedec e
Jesus), que no Budismo, teriam relação com a função de Bodhisatwa, fecham o
montante dos 22 Avatares de Vishnu, o que também se relaciona aos 24 Anciãos
coroados do Apocalipse. A diferença entre um e outro registro, se deve
meramente a sutilezas de convenções classificatórias, como no tocante à questão
das missões duplas ou coincidentes -como toca aliás, à presente encanação
divina, nesta transição de Era e de Raça-raiz.
Estes dois avatares Krishna e
Maitreya, são ditos “solares” porque abrem as raças-raízes, sendo daí
implantadores de dharmas raciais, ou manus-raiz. Ao passo que aqueles que vêm
no meio deste ciclo solar de cinco mil anos (como fez Gautama Buda), são
reformadores raciais ou manus-semente, já que também preparam o ciclo seguinte.
Naturalmente, existem cinco de cada modalidade durante uma ronda zodiacal,
alternando-se mutuamente entre um solar e um lunar (esta é uma explicação da
idéia teosófica de “raça solar e raça lunar” originais).
O simbolismo central destes
Budas, que são as suas posturas iconográficas ativa ou passiva, assim como os
relatos, os mitos e as profecias a seu respeito, deixam esta alternância do
dharma búdico suficientemente estabelecida (ver mais sobre isto em nossa obra
“Tushita – o Reino da Felicidade”, Ed. IBRASA, SP). Uma das grandes tarefas do
dharma solar, é precisamente o de organizar o novo território-do-dharma, o
chamado vastu purusha mandala racial, quando assoma a importância da Geosofia
ou da Geografia sagrada como uma das grandes Ciências sagradas do Reino de
Deus, como adiante veremos sobre a questão espacial -ver também a respeito em
nossas obras “Vaikuntha” e “As Cidades da Luz”, sobre a Shambala “celeste” e
sua sucursal “terrestre” Agartha.
Existem dentro do Budismo
classificações pertinentes a tais funções dialéticas. O agrupamento específico
de cinco Budas está contemplado na ordem dos Dhyani Budas, que inclusive formam
uma mandalas tradicional empregada na meditação. O fato de serem usados na ioga
como objeto de contemplação, com fins de determinar a ordem cósmica, como é a
função desta hierarquia construtora, deu margem a que se interpretasse
erroneamente esta hierarquia como sendo de “budas contemplativos”, quando na
verdade eles estão entre os mais ativos, diretamente ligados à função dos Manus
raciais. No caso de Maitreya, sua missão corresponde à função mandálica do Buda
Amitaba, relacionado à família Lótus (Pema) -Maitreya também é representado
ostentando um lótus- e à região Oeste ou Ocidental, assim como ao Elemento
Fogo.
Quanto a Gautama, entra
tradicionalmente na classificação dos Manushi Budas ou “Budas Humanos”, em
função do caráter “humanista” do hemi-ciclo racial que bem organizar. A palavra
“Manushi” até lembraria o Manu, mas são os Dhyani que correspondem às funções
de organização racial. Neste caso, a idéia de atribuir uma função Manushi
também a Maitreya seria equivocada, de modo que estas colocações corrigiriam
certas opiniões legadas na “tradição”, criadas pela perda de raízes
tradicionais do saber.
Com isto, a tradição Budista
de ver em Maitreya o “quinto Buda” também pode ser melhor analisada. Acima
damos já a principal interpretação: Maitreya/Kalki será o último ou quinto
avatar solar desta ronda, relacionado ao Dhyani Buda Amitaba, ao abrir a quinta
raça (embora se trate da sexta raça-raiz ou do Sexto Sol dos maias-nahuas, pois
a primeira não se considerava ainda “humana”). Outra forma de tratar o assunto
é que, se Maitreya “virá na culminação do Grande Ciclo” –quer dizer: ao final
da ronda de 26 mil anos-, como afirma a citação acima, ele poderia ser visto
como o Quinto Adi Buda (ou Buda Cósmico) porque abrirá a Quinta ronda mundial
de evolução, aquela na qual a humanidade aspirará pela condição de Adepto (a
Quinta iniciação).
Tudo isto solucionaria já
muita coisa em termos de tempo, remetendo aos dias atuais, apesar de haver
ainda toda uma Era (a de Aquário) até o final verdadeiro desta ronda. Com isto,
se deve pensar que o avatar ulterior (se é que isto existirá) já
integrará/iniciará a ronda seguinte, e nisto ele até poderia ser Maitreya
-embora tal coisa soe muito duvidosa-, mas nunca o Kalki Avatar, o qual
necessariamente virá na atualidade, quando nos achamos numa nítida
dupla-transição cíclica, de Eras e de Raça-raiz (esta última começa em 2012,
segundo os maias-nahuas). Alice A. Bailey previu a volta (manifestação ou
missão?) do Cristo para “em torno do ano de 1980” do século findo.
O mais provável aqui, é que as
Tradições do Oriente tenham realmente optado por focalizar ciclos distintos,
como se conclui por todo o exposto, o Budismo analisando a questão da nova Raça
e o Hinduísmo avaliando a questão da nova Era, duas coisas que começam juntas
nos tempos atuais, com diferença máxima de poucos séculos, trazendo
provavelmente um único Anunciador celeste.
Em termos de espaço, diz o
“Glossário Teosófico” que “o próximo Buddha aparecerá durante a sétima
(sub)raça desta Ronda”. Citemos da mesma fonte, pois, a localização desta
“sub-raça”:
“A sexta e a sétima florescerão no Norte e no Sul de América. (G.T., H.P.B.).”
“A sexta e a sétima florescerão no Norte e no Sul de América. (G.T., H.P.B.).”
Isto diz respeito às últimas
sub-raças da raça-raiz árya, sobrevindo na sequência a sexta raça-raiz, situada
pelos teósofos na América do Norte, a passo que uma suposta sétima raça-raiz
estaria localizada na América do Sul. A identificação ou a analogia com a posição
geográfica das sub-raças, é notória e até sugestiva, talvez irregular dentro do
plano de evolução racial.
Afirmamos daí, que existe
também neste contexto, uma espécie de erro de entendimento, pois não existirá
uma sétima raça-raiz nesta ronda, e nem mesmo -como também afirma Alice A.
Bailey-, a sexta raça-raiz se completará, pela simples razão de que a ronda
futura cortará ao meio a nova raça com a chegada da Era de Capricórnio, que
reinicia as rondas.
Por tal razão, aquilo que se atribui às raças-raízes, também podemos melhor tributar às sub-raças, até porque os “ciclos teosóficos” são excessivamente amplos –ademais, os “poderes” que se atribui a tais raças-raízes são, convenhamos, excessivamente modestos, a ver:
Por tal razão, aquilo que se atribui às raças-raízes, também podemos melhor tributar às sub-raças, até porque os “ciclos teosóficos” são excessivamente amplos –ademais, os “poderes” que se atribui a tais raças-raízes são, convenhamos, excessivamente modestos, a ver:
“Sexta Raça.- Estará
caracterizada por seu desenvolvimento espiritual, pela aquisição do sexto
sentido, ou seja a clarividência astral, e por suas tendências unitárias.
Povoará o continente Zâha, cuja emersão inicial ocorrerá no ponto donde
atualmente se acha a América do Norte, que anteriormente haverá sido dividido
por terremotos e fogos vulcânicos. (G.T., H.P.B.)”
Curiosamente, o autor faz aqui certo eco com a tradição maia-nahua, a qual afirma que o quinto mundo terminará com “fogo e terremoto”. Prossigamos:
Curiosamente, o autor faz aqui certo eco com a tradição maia-nahua, a qual afirma que o quinto mundo terminará com “fogo e terremoto”. Prossigamos:
“Sétima Raça.- Se
caracterizará por seu completo desenvolvimento espiritual, pela aquisição do
sétimo sentido, ou seja a clarividência mental, e pelo pleno reconhecimento da
unidade. Florescerá no sétimo continente, chamado Pukchara, cujo centro há de
estar no ponto onde se acha atualmente a América do Sul. Ao terminar a vida
geológica deste continente, sobrevirá o fim de nosso globo, caindo em pacífico
sono depois do larguíssimo dia de trabalho e vigília. (A. Besant -Schwarz:
Genealogia do Homem.) (G.T., H.P.B.)”
Este Pukchara (ou Pushkara)*
é, pois, a “nossa” América do Sul, “berço” humilde de Maitreya Buda -porém, sem
os ciclos “geológicos” tão amplos que lhe são acima atribuídos, e que servem
apenas como véus, intencionais ou não. Os antigos “canais” de mediação das
informações sobre os ciclos planetários e outros, não eram então de todo
perfeitos ou não era chegada a hora de se acessar informações mais exatas.
Percebe-se que todas estas novas correções doutrinas, sem pretender substituir
o anterior mas apenas completar, quase dão origem a toda uma nova Teosofia,
mais plena, científica, universal e até mais tradicional.
* Pukchkara (Pushkara)
(Sânscrito).- Uma espécie de lótus azul; o sétimo Dvîpa [continente]ou zona do
Bhâratavarcha (Índia). –Um famoso lago situado próximo de Ajmere [o Ajmir]. É
também nome de várias pessoas. [A água, o ar, o céu; epíteto de Krishna, Shiva
e outros; em sentido figurado, a flor do lótus azul referida é o coração.
–Véja-se: Pukchala.] Pukchala (Pushkala o Puskala) (Sánscrito).- Una hoja de
palmera empleada en Ceilán para que pueda escribirse en ella. Todos los libros
de dicho país están escritos en tales hojas de palma, y duran siglos. [Esta
palabra significa además: abundante, numeroso, rico, excelente, sublime; un
lugar sagrado de peregrinación (tîrtha). –Véase: Puchkara.] (G.T. H.P.B.)
Da obra “Teosofia Científica”, Luís A. W. SalviFonte: http://verdademundial.com.br/2016/06/a-vinda-do-avatar-segundo-a-teosofia-e-a-tradicao-ciclica/
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