Os reinos da natureza segundo Allan Kardec e Rudolf Steiner
Introdução
Marcelo Pheula colocou uma postagem em outubro de
2011
o espiritismo
de Allan Kardec (infelizmente Marcelo saiu
do blog, e com isso seu texto foi retirado dele). Resolvi
então postar
naquele blog a visãosobre o mesmo assunto
segundo a Antroposofia de Rudolf
Steiner. Para isso, construí a
tabela abaixo, colocando à esquerda o original
do Marcelo,
tal qual ele postou, inclusive com suas ênfases, e à direita
meu
texto sobre os mesmos tópicos, de modo que os
leitores possam comparar as
abordagens. A minha parte
é um resumo de meu texto
recomendo um aprofundamento
nos livros de Rudolf Steiner "Teosofia" e
"A Ciência Oculta"
(que deveria chamar-se mais propriamente "A Ciência do Oculto",
"oculto" no sentido de não ser perceptível pelos sentidos físicos).
Depois da comparação, mostro como os conceitos da
Antroposofia
são úteis na compreensão de vários fenômenos humanos.
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Segundo
Allan Kardec, por M. Pheula
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Segundo
Rudolf Steiner, por V.W. Setzer
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Reino Mineral
Allan Kardec escreve pouco sobre esse reino.
Diz-nos que ele é constituído de matéria inerte, e não possui mais do que uma
força mecânica. Os minerais não têm vitalidade e nem movimentos próprios,
sendo formado apenas pela agregação da matéria. São os chamados seres
inorgânicos da natureza. A pedra, por exemplo, não apresenta sinal de vida.
Pode-se dizer que o característico básico dessa fase é a atração,
presenciado claramente no fenômeno do magnetismo.
Na intermediação com o reino vegetal, que lhe vem
a seguir, investigações científicas descobriram a geração espontânea dos
vírus nas estruturas cristalinas. Os vírus se situam na encruzilhada dos
reinos mineral, vegetal e animal, como uma espécie de ensaio para ordenações
futuras.
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Reino mineral
Não tenho muito a acrescentar ao que o Marcelo
colocou. Apenas que, por seguirem estritamente as leis físicas, aparecem nos
cristais formas geométricas, provenientes das forças atômicas. O que ele
denominou de "agregação" é o fato de os cristais e minerais em
geral crescerem por deposição, isto é, por uma ação puramente externa. O mais
importante é que um mineral só tem corpo físico e somente muda por ação
externa.
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Reino
Vegetal
As plantas, compostas de matéria inerte, são
dotadas de vitalidade. Elas não pensam, não têm mais do que a vida orgânica.
Podem ser afetadas por ações sobre a matéria, mas não têm percepções; por
conseguinte, não têm a sensação de dor. Como não pensam, não podem ter
vontade, e não têm consciência de si mesma; nada mais possuem que um instinto
natural e cego. O próprio instinto de conservação é puramente mecânico.
O característico básico dessa fase é a sensação.
Na intermediação com o reino animal (creio que erraram colocando hominal), que lhe vem a seguir, existe a zona dos vegetais carnívoros.
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Reino vegetal
Esse reino é caracterizado pelo que se chama de
"vida", sem se saber fisicamente do que se trata. Os fenômenos
vitais mais importantes são o crescimento interior (por divisão celular), a
regeneração dos tecidos, a reprodução, fluxos de fluidos (seiva), a troca
gasosa (nas plantas, em um ritmo lento, alternando com o dia e a noite), e as
formas orgânicas. Ao contrário do que colocou Marcelo, não é válido se dizer
que os vegetais têm instinto, mesmo com a caracterização que ele deu, de ser
"natural e cego". Quando uma planta volta-se para a luz
(fototropismo) ou cresce para cima, contra a gravidade (geotropismo), não se
trata em absoluto de instintos. São reações químicas ou físicas que produzem
esses fenômenos. O mesmo vale para as plantas carnívoras: elas se fecham
devido a uma reação físico-química. É também indevido dizer-se que as plantas
têm sensações, como está no texto do Marcelo, e como ficará claro no próximo
item. Mas o mais importante é o fato de que todos os fenômenos vitais são devidos
a um membro não físico que não está presente nos minerais, denominado na Antroposofia de
"corpo das forças formadoras", "corpo vital" ou, mais
comumente, seguindo uma velha tradição, de "corpo etérico". Esse
"etérico" não tem nada a ver com a antiga hipótese do éter, uma
substância misteriosa onde se supunha que se propagavam as ondas
eletromagnéticas, e que depois caiu em desuso na ciência, quando se constatou
que, também misteriosamente até hoje, elas se propagam no vácuo – se são
ondas, deve haver um meio físico para que se propaguem, como as moléculas da
água ou as partículas de uma corda mantida presa numa extremidade e
movendo-se a outra num mesmo plano. É também importante notar-se que a
presença de um membro superior modifica os inferiores, por isso o corpo
físico dos vegetais é tão distinto do dos minerais.
É interessante notar que, na Teosofia fala-se do
"duplo etérico", mas para ela ele é físico, de uma substância
física mais sutil [1];
enfatizo que para a Antroposofia o corpo etérico não tem absolutamente nada
de físico, e só pode ser percebido por alguém que desenvolveu seus órgãos de
percepção suprassensoriais (chacras, na terminologia hindu).
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Reino
Animal
Os animais, constituídos de matéria inerte e
dotados de vitalidade, têm uma espécie de inteligência instintiva, limitada,
com a consciência de sua existência e de sua individualidade. Eles não agem
só por instinto. Além do instinto, não poderia negar a certos animais a
prática de certos atos combinados, que denotam a vontade de agir num sentido
determinado e de acordo com as circunstâncias. Há neles, portanto, uma
espécie de inteligência, mas cujo exercício é mais precisamente concentrado
sobre os meios de satisfazer às suas necessidades físicas e prover à
conservação. Não há entre eles nenhuma criação, nenhum melhoramento; qualquer
que seja a arte que admiremos em seus trabalhos, aquilo que faziam
antigamente é o mesmo que fazem hoje. O João de Barro, por exemplo, constrói
o seu ninho sempre da mesma maneira.
Pergunta 595 de O Livro dos Espíritos - Os
animais têm livre arbítrio?
- Não são simples máquinas, mas sua liberdade de
ação é limitada pelas suas necessidades, e não pode ser comparada à do homem.
Sendo muito inferiores a este, não têm os mesmos deveres. Sua liberdade é
restrita aos atos da vida material. A sua escolha é mecânica, por instinto.
Na comparação do homem ao animal, Allan Kardec na pergunta 597 A de O Livro
dos Espíritos diz: "há, entre a alma dos animais e a do homem tanta distância
quanto entre a alma do homem e Deus". A característica principal dessa
fase é a elaboração do instinto. Na zona de intermediação entre o reino animal
e o reino hominal estão situados os antropóides.
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Reino animal
Os animais têm as características citadas das
plantas, mas ainda outras que elas não têm, como por exemplo movimento,
órgãos ocos, troca gasosa rápida, percepção sensorial, sensações e sentimentos,
vontade (que leva a ações), instintos, consciência, memória instintiva (isto
é, não consultável por decisão própria). Tudo isso que as plantas não têm é
devido a um membro não físico adicional, além do corpo etérico (que dá aos animais as funções vitais)
chamado na Antroposofia e em várias correntes esotéricas de Corpo Astral
(explico o porquê dessa nomenclatura mais adiante). O corpo astral também só
pode ser percebido suprassensorialmente; trata-se da velha conhecida
"aura".
A presença do corpo astral modifica o corpo
etérico e portanto o corpo físico; por isso os animais têm forma distinta das
plantas. Atenção: quando se examinam os vários reinos da natureza do ponto de
vista espiritual, é muito importante partir-se dos casos superiores, e não de
casos de transição. Assim, deve-se examinar árvores com o ciclo completo (com
flores e frutos) e animais superiores para se ter uma ideia clara das
diferenças essenciais entre os vários reinos.
Acho bom caracterizar o que se deveria chamar de
sensação e de sentimento, para que esses conceitos fiquem claros; para isso
vou dar um exemplo trivial. Quando se come uma banana, sente-se o gosto
próprio dessa fruta: essa é uma sensação. Em seguida, ao se sentir esse
gosto, tem-se um prazer (se se aprecia banana, e se ela estiver madura) ou um
desprazer (se não se aprecia banana ou se ela estiver verde): esse é um
sentimento. Pode-se dizer que se teve os sentimentos de simpatia ou de
antipatia pela banana ou, ainda mais basicamente, o de atração ou repulsa
pela banana. Por outro lado, percepção sensorial é um fenômeno físico, de se
perceber algo transmitido por um objeto exterior por meio de um órgão dos
sentidos. Quando um animal vê um objeto, a luz irradiada (ou refletida) pelo
objeto penetra em seus olhos e provoca fenômenos físicos no sistema óptico,
até a chegada no cérebro. Tudo isso é percepção. A sensação é um fenômeno
puramente astral, não é físico e, por ser astral, não pode ser associado a
vegetais. Usei o gosto para simplificar uma sensação, mas há muitas outras
sensações, não tão simples, como a de uma cor, a de um som etc. Tudo isso
provoca uma reação do corpo astral.
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Reino
Hominal
O homem, tendo tudo o que existe nas plantas e
nos animais, domina todas as outras classes por uma inteligência especial, ilimitada,
que lhe dá a consciência do seu futuro, a percepção das coisas extramateriais
e o conhecimento de Deus.
André Luiz em Evolução em Dois Mundos cita que o
princípio inteligente estagiando na ameba adquire os primeiros automatismos
do tato; nos animais aquáticos, o olfato; nas
plantas, o gosto; nos animais, a linguagem. Hoje
somos o resultado de todos os automatismos adquiridos nos vários reinos da
natureza. Assim, no reino mineral adquirimos a atração; no reino vegetal, a sensação; no reino animal, o instinto; no reino hominal, o livre-arbítrio, o pensamento contínuo e a razão. (Xavier, 1977, cap. 4) Diz ainda que "nas linhas da civilização
o reflexo precede o instinto, este à atividade refletida, esta à
inteligência, esta, por sua vez, à razão e, finalmente, esta à
responsabilidade".
A característica principal deste reino, como uma
síntese de todos os anteriores, é o aparecimento do Pensamento
Contínuo, do Livre-Arbítrio e da Responsabilidade Moral.
O homem é um ser a parte. O Espírito, encarnando-se
no homem, transmite-lhe o princípio intelectual e moral, que o torna superior
aos animais. O Espírito ao purificar-se liberta-se pouco a pouco da
influência da matéria.
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Reino humano
Os seres humanos têm em si todas as
características básicas dos vegetais e dos animais, e muitas mais, como
posição ereta (devido à coluna vertebral em forma de duplo S, que nenhum
animal tem), falta de pelo ou penas, autoconsciência (que é diferente da consciência),
memória consultável, aparelho fonador característico (por exemplo, com
abóboda palatina, não existente nos macacos), a fala, o pensar, o livre
arbítrio e a moral. Tudo isso é devido a mais um membro suprassensível,
denominado na Antroposofia de Eu, que vou chamar de Eu Superior, para
distinguir do Eu inferior que se manifesta devido à atuação do primeiro nos
corpos etérico (onde, por sinal, está nossa memória, que não é física) e
astral (onde estão nossos gostos etc.) e mesmo na configuração individual do
corpo físico.
O nosso Eu Superior é o que temos de realmente
espiritual dentro de nós. É por meio dele que podemos, usando o pensamento,
chegar ao mundo espiritual e captar tudo o que é verdadeiro e eterno, como os
entes matemáticos (nunca ninguém viu uma circunferência perfeita, mas podemos
todos chegar com nosso Eu Superior ao seu conceito, que está no mundo
espiritual, ou o mundo platônico das ideias), bem como os conceitos que estão
por detrás dos objetos que percebemos sensorialmente. De fato, não se
"vê" uma porta, o que se vê são impulsos luminosos;
"porta" é o conceito do objeto visto, existente no mundo
espiritual, a que nosso pensamento chega por ação do Eu. O desenvolvimento do
pensamento por meio da meditação, capacitando-o a ser independente do mundo
físico, é, segundo a Antroposofia, o caminho correto para se chegar ao mundo
espiritual, pois aí se conserva a consciência e a autoconsciência,
absolutamente necessárias para se poder investigar cientifica e corretamente
aquele mundo, como fez Rudolf Steiner.
Note-se que a "presença" do Eu no ser
humano provoca uma mudança nos membros inferiores. Por isso o corpo etérico
passa a ser o veículo da memória, que agora pode ser consultada por ação do
Eu.
O Eu é a centelha divina, puramente espiritual,
dentro de cada ser humano. É com ele que participamos do mundo espiritual, e
por isso pode ser denominado de "espírito". O desenvolvimento do Eu
é a grande missão da humanidade. Esse desenvolvimento é o da liberdade e do
amor altruísta.
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Aplicações
Vou dar aqui cinco aplicações desses conceitos.
1) Quando dormimos profundamente, perdemos a
consciência,
a autoconsciência e a capacidade de consultar a memória, não
temos sensações e sentimentos, mas continuamos com nossas
funções vitais.
Portanto, na pessoa adormecida está o
corpo físico impregnado pelo corpo
etérico, mas separaram-se o
corpo astral e o Eu. O corpo astral expande-se
durante o sono até as
constelações do zodíaco, daí o nome que ele tem. Só que
as vivências
do corpo astral nos mundos astral e espiritual não são lembradas
porque
o corpo etérico, o veículo da memória, permaneceu junto ao corpo
físico.
Mas na transição, como ao acordar, podem existir momentos em que
aquelas vivências são gravadas na memória; sem um preparo para
observar o
mundo espiritual, a pessoa associa essas lembranças com
suas memórias
provindas do mundo físico, daí os sonhos
(que são, portanto, criados nesse
caso no momento do despertar).
Rudolf Steiner diz que o mais importante neles
são a atmosfera
que revelam, e não as imagens, que são retiradas da memória
proveniente do mundo físico e, portanto, caóticas, pois a sua
origem não é
física. As mesmas vivências durante o despertar
podem ser interpretadas por
meio de imagens diferentes.
2) Na morte, também o corpo etérico se separa do
corpo físico,
por isso cessam as funções vitais.
3) Após a morte, depois de algum tempo o corpo
etérico se desfaz,
sobrando um resto dele no mundo etérico (esse resto é em
geral o
que é captado pelos médiuns, daí as lembranças e até habilidades
de
uma pessoa morta), e depois de muito mais tempo o
corpo astral se desfaz,
sobrando também um resto dele
no mundo astral. Depois de, normalmente, muitas
centenas de anos,
o Eu volta a incorporar um novo corpo astral, depois um
novo
corpo etérico e, finalmente, tudo isso impregna um novo
corpo físico, em
geral do sexo oposto ao anterior
(para ter vivências complementares), no
embrião gerado
por um casal longamente escolhido – e se este permitiu
a
concepção –, preparando para um novo nascimento.
Portanto, o que se reencarna
é o Eu Superior, por isso
não temos memória das vidas passadas, não
conservamos
temperamento, gostos, desejos etc. No entanto,
as vidas passadas
ficaram gravadas na "memória universal"
("crônica do
acacha"), que pode ser consultada conscientemente
com o devido
desenvolvimento dos órgãos suprassensíveis,
o que deve ser acompanhado de uma
grande purificação
do corpo astral
4) É devido à existência do Eu, e da
autoconsciência que ele nos dá,
que podemos ter livre arbítrio, como qualquer
pessoa pode constatar
ao fazer um exercício de concentração mental ou de
meditação, isto é,
determinar seu próximo pensamento. Se nosso cérebro
gerasse os pensamentos, essa ação seria impossível;
aliás, os pensamentos
seriam caóticos, e não poderíamos ter liberdade,
pois da matéria não pode
advir liberdade.
5) O Eu não tem sexo, nem nacionalidade, nem
religião e
nem raça ou etnia.
É por causa disso e do desenvolvimento recente
do Eu que
os direitos humanos universais e o universalismo tornaram-se
o que
são hoje; respeita-se o Eu da pessoa alheia, não os seus
aspectos exteriores.
A propósito, qualquer associação de algo
escrito ou dito por Steiner com
racismo é, portanto,
fruto de pura incompreensão.
Como se vê, a ciência materialista jamais vai
compreender
o que é o sono, sonho, morte, e nem mesmo o pensar,
o sentir e o
querer, pois são fenômenos que não são físicos,
apesar de serem acompanhados
por manifestações físicas.
Alguém poderia perguntar: 1) Mas se o cérebro não
gera
as funções mentais, então para que ele serve? 2)
Como é que o espírito
age pode agir sobre a matéria,
se ele não tem consistência física? A primeira
é respondida
pela Antroposofia. Para a segunda, uma questão milenar,
tenho
minha própria teoria. Mas tudo isso ficará para um
outro artigo, dependendo
do interesse dos leitores.
Espero com esse texto ter esclarecido bem
sucintamente
a constituição suprassensível do ser humano e dos outros reinos,
e exemplificado um pouquinho a compreensão que a Antroposofia
dá dos
fenômenos suprassensíveis. Mas isso tudo é para
pessoas espiritualistas que
buscam compreensão.
(trad. M. de Alemquer, São Paulo: Ed. Pensamento, 1963, pp. 14-16)
a
característica física do "duplo etérico" da Teosofia é bem clara:
"Segundo os materiais de que são compostos [os dois ‘princípios’
do
corpo físico], subdividem-se em: corpo grosseiro e duplo
etérico,
dos quais o último é a reprodução exata,
partícula por partícula,
do corpo visível; ... a expressão duplo
etérico define exatamente
a natureza e a constituição da parte mais sutil do
corpo físico ...
As subdivisões [da ‘matéria física’] são: o sólido, o
líquido,
o gasoso, e o etérico." É interessante também notar que
no
capítulo seguinte ela introduz o próximo membro da
constituição humana,
conforme o próprio título,
"Corpo astral ou corpo de desejos" (p.
47).
Assim, contrariamente à Antroposofia, não há um
intermediário não físico
– o corpo etérico desta última –
entre o corpo físico e o corpo astral.
Fonte:http://www.sab.org.br/antrop/
artigo-Kardec-Steiner-reinos.htm
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