Testemunhas de Jeová vivem sob a
angústia de um iminente fim do mundo e a esperança de serem conduzidos ao céu.
(Foto: reprodução)
Mais de 600 pessoas juntaram-se para denunciar a sua antiga religião. Oito delas contam como, durante anos, as suas vidas foram dominadas pelo medo de pecar. E pecar podia ser, simplesmente, soprar uma vela
“Lembro-me de ser ainda pequeno, olhar
para um estádio de futebol cheio e pensar angustiado que aquelas pessoas seriam
todas destruídas caso nenhuma delas fosse Testemunha de Jeová”, relata Vítor
Máximo.
“As Testemunhas de Jeová acreditam que
o mundo de Satanás vai acabar e que só elas sobreviverão ao Apocalipse,
passando com vida para o Paraíso”, explica M. M., ex-ancião (um dos mais altos
cargos na hierarquia da organização), que pede anonimato com receio de
represálias para a família, que continua na religião.
Todos os crentes são habituados a
esperar pelo fim do mundo desde crianças. A essa permanente angústia, as
crianças também estão impedidas de fazer várias coisas na escola e têm pavor de
ofender Jeová. Entre as proibições (como aos adultos), estão a celebração de aniversário,
Carnaval, Páscoa, Natal, fim de ano e todas as outras datas de origem pagã que
a religião despreza porque, conforme explica Pedro Candeias, um dos
representantes da organização em Portugal, não são mencionadas nas Escrituras.
P.T. lembra-se que na escola primária
precisava fingir que cantava os parabéns aos colegas, mexendo os lábios e
esquivando-se e batendo palmas timidamente. Mesmo assim, só por estar presente,
temia “ser destruída”. César Rodrigues fazia o mesmo e, para evitar perguntas sobre
a sua festa e presentes, não dizia quando aniversariava.
Ambos contam como agora,
respectivamente, celebram todos os aniversários com o maior entusiasmo: “Faço
questão de ter sempre um grande bolo. São 30 anos? Sopro 30 velas!”, diz P.T.
César festeja com igual euforia, mas ainda hoje não consegue cantar os parabéns.
“É como se eu estivesse fazendo algo errado. Sei que não estou, mas não consigo
evitar este sentimento de culpa. Nunca cantei os parabéns na vida.”
O maior terror das crianças Testemunhas
de Jeová é o Natal, antecedido de atividades como pinturas, composições, festas
ou teatros. Não podem participar em nada.
“Lembro-me como se fosse hoje dos
meninos todos em grupos fazendo enfeites para colar nas janelas da sala de aula
e eu sozinha de lado, fazendo outra coisa qualquer”, conta P.T.
Por se considerarem politicamente
neutras, as Testemunhas de Jeová não votam em partidos políticos — nos países
em que ir às urnas é obrigatório, são incentivados a votar nulo ou em branco.
Também não saúdam a bandeira nem cantam o hino. “Lembro-me bem: no 3º ano,
todos de pé aprendendo o hino nacional, e eu bastante nervosa, mexendo apenas a
boca”, recorda P.T. A organização não vê motivos para o desconforto das
crianças: “Sendo esses valores baseados na Bíblia, que razões teriam para
sentir vergonha?”, questiona Pedro Candeias.
As artes marciais são evitadas por
serem consideradas uma apologia à violência. E, com base numa passagem bíblica
interpretada como Deus não gostando que os homens concorram entre si,
a prática de esportes de competição também é desencorajada. É das coisas que
César Rodrigues mais lamenta: “Era sempre escolhido para a seleção de futebol
da escola, mas era impensável treinar num clube”, conta César, que é
co-fundador do fórum
Testemunhas de Jeová.
Já com mais de 600 usuários, o fórum
surgiu para denunciar todas essas situações e apoiar antigos membros. Em
Portugal, onde há 52 mil Testemunhas de Jeová, é o primeiro, mas em outros
países da Europa, no Brasil e nos Estados Unidos, o fórum existe há vários
anos.
Também há livros e documentários
reveladores do funcionamento da religião. É o que este grupo que recentemente
se organizou pretende em Portugal: “Queremos que as pessoas percebam que as
Testemunhas de Jeová não são tão inofensivas como parecem as senhoras que
distribuem revistas na rua”, explica um dos fundadores do fórum.
Todos os conteúdos místicos e
esotéricos são considerados um perigo para a espiritualidade. Livros como “O
Senhor dos Anéis” ou “Harry Potter” não são para abrir.
Quando a família de P.T. entrou para a
religião, os anciões foram abençoar a casa contra a presença de Satanás. Entre
o vestido da noiva que a mãe usara no casamento católico, todas as fotografias
desse dia e qualquer outra em que aparecesse um crucifixo (para os fiéis a
Jeová, Cristo morreu numa estaca), nada escapou: foi tudo queimado, até a sua
coleção de livros da Anita. “Daí para a frente, só lia a Bíblia e as revistas
da religião”.
As Testemunhas de Jeová acreditam que
“A Sentinela”, “Despertai!” e todas as publicações da organização transmitem a
palavra de Deus com a mesma validade que a Bíblia. “Quanto mais cedo começarem
o estudo, melhor para já irem ensinadas e preparadas para a escola. Há grávidas
que leem o “Meu Livro de Históricas Bíblicas” em voz alta para os bebês que têm
na barriga”, revela R.M., outra desistente.
Vítor Máximo, crente durante mais de 35
anos, recorda-se das tardes de quarta-feira lendo as revistas; P.T. estudava-as
com o pai aos sábados à tarde, depois da pregação.
Entrega
A pregação porta a porta é uma
atividade fundamental e incontornável para qualquer Testemunha de Jeová, pois é
a única maneira de levar a “Verdade” a mais pessoas, poupando-as no dia do
Juízo Final.
Acreditando nisso, aos 12 anos G.C.
desatou a estudar a Bíblia fervorosamente. A mãe convertera-se e ele também.
Acatou os fortes incentivos da organização para se distanciar das pessoas do
Mundo (as que não são Testemunhas) e afastou-se de todos os amigos. De um
momento para o outro, recorda hoje, deixou de brincar na rua e passou a vestir
paletó e gravata para ir às reuniões e a andar de pasta na mão para bater às
portas.
Em menos de um ano estava entrando, de
fato e de camiseta branca, na piscina de Algés, em Lisboa. Com uma mão em cima
da outra e as duas tapando o nariz, submergiu totalmente, deitando-se para trás
dentro da água. Quando emergiu estava batizado — acabara de se tornar ministro
do reino de Jeová. “É uma dedicação incondicional para toda a vida: ser um
escravo de Jeová e fazer de tudo em favor Dele”, lembra, mais de 30 anos depois
daquele momento.
No verão seguinte, dedicou-se
exclusivamente à pregação. “Eu levava as coisas muito a sério porque estávamos
perto do fim do mundo. Pensava: ‘É preciso sacrifícios, vamos fazê-los”’, conta
G.C., que foi ancião durante quase 20 anos.
Desde que a religião foi fundada, em
1879, as Testemunhas já esperaram que o mundo acabasse em vários anos. Sempre
que as datas passaram sem que alguma coisa acontecesse, o Corpo Governante
(entidade atualmente composta por oito homens, que é o núcleo administrativo da
religião nos Estados Unidos) emitiu um novo “entendimento”, inquestionável.
“Estão sempre repetindo que a dúvida é um dos laços do Diabo”, explica R.M.
Invariavelmente, mas sempre a posteriori, a cúpula da organização nega ter
feito qualquer previsão concreta e, apesar de os textos das revistas oficiais
da religião terem sempre mencionado os sucessivos anos em que o mundo acabaria,
diz-se que a expectativa decorreu da má interpretação dos fiéis. A última data
mundialmente difundida para o Apocalipse, com muitas famílias vendendo tudo que
tinham para se dedicarem exclusivamente à pregação e garantirem a passagem para
o novo mundo, foi 1975. Depois nunca mais se referiu a um ano em específico.
Com o mundo podendo acabar a qualquer
momento, as Testemunhas de Jeová vivem ao mesmo tempo na expectativa do
recomeço de uma nova vida e apavoradas com esse momento. Porque, mesmo para o
povo eleito, o acontecimento implicará grande sofrimento.
Uma revista “Despertai!”, de 2005,
avisa: “O arsenal de Deus inclui neve, saraiva, terremotos, doenças
infecciosas, aguaceiro inundante, chuva de fogo e enxofre, confusões
mortíferas, relâmpagos e uma maldição que causará o apodrecimento de partes do
corpo.”
Além disso, o Paraíso só está ao
alcance de quem não tiver “culpa de sangue”, ou seja, quem não estiver falhando
nos preceitos da religião.
“Eu perdi a minha vida! Não fazia nada
com medo de ofender Jeová e ser destruída”, afirma P.T.
Vítor Máximo conta que, desde criança,
e mesmo já adulto, acordou várias vezes no meio da noite “chorando, com
pesadelos com o Armagedom” – a última batalha do Apocalipse.
Afronta
A grande prioridade das Testemunhas de
Jeová é estudar e divulgar os mandamentos de Deus de maneira a salvar o maior
número de pessoas possível. Por isso, são altamente desincentivadas a investir
em atividades que, para a organização, apenas servem para roubar tempo ao
testemunho porta a porta e de nada valem perante o fim de tudo. Quem vai para a
faculdade mostra que está fraco na fé e passa a ser olhado com desconfiança.
Quando Vítor Jacinto decidiu
licenciar-se em Engenharia Química, passou a receber visitas de anciãos e
superintendentes de circuito (que supervisionam várias congregações) quase
semanalmente. Condenaram todos os livros que eu precisava para a faculdade.
“Diziam que aqueles livros continham ensinamentos não cristãos e queriam que me
desfizesse deles. Foi aí que começou a minha grande guerra contra eles.” Os
livros ficaram, concluiu o curso e deixou de ir à reuniões.
Investir na carreira é encarada como
outra afronta a Jeová. “Das coisas que mais me impressionavam era ver pessoas
subir à tribuna e contarem, cheias de orgulho, que tinham recusado uma promoção
para não prejudicar a sua vida espiritual”. Revela R.M.
Outro exemplo de dedicação à religião
incutido nas reuniões e nas revistas é o desincentivo que a organização faz
para que casais tenham filhos: por um lado, são grandes consumidores de tempo,
por outro, não é aconselhável pôr crianças num mundo que vai acabar. Para G.C.,
isso ficou claro no dia do casamento. Depois de uma adolescência em que não
podia beijar nenhuma menina e de um namoro com alguém da mesma congregação,
sempre na presença dos pais e sem um único beijo na boca, casou-se num Salão do
Reino. “O ancião que fez o discurso disse que de forma nenhuma deveríamos ter
filhos, porque estamos no tempo do fim e era uma atitude pouco sábia, pouco
espiritual.”
Só contrariou a instrução mais de 10
anos depois, quando a mulher começou a ficar clinicamente deprimida com receio
de já não conseguir engravidar por causa da idade. “Os casais que decidem ter
filhos são criticados pelos outros que optam por não ter em virtude das
orientações da organização”, revela M.M., outro ex-ancião. “Conheço casais que
não têm filho e que agora já não podem e outros que continuam na expectativa de
vir o fim para depois poderem ter um filho. É horrível”, afirma G.C.
Este antigo ancião deixou o cargo e as
reuniões há cinco anos. Tecnicamente, está inativo, situação de que não entrega
há seis meses relatórios com o número de publicações que distribuiu e de horas
que pregou. O seu mal-estar com a religião começou quando, numa formação para
cerca de 200 anciãos, lhes foi ordenado que escrevessem na página do manual
sobre o abuso sexual de menores: “Sempre que surja um caso de pedofilia,
contatem de imediato a filial [a sede, em Alcabideche, Cascais]. “Perguntou:
“Mas a pedofilia é crime, não deveria ser denunciada à polícia?”
Responderam-lhe peremptoriamente: “Nós não denunciamos os nossos irmãos. As
ordens são estas, escreva isso aí.”
No manual dos anciãos a que esta
reportagem teve acesso está impresso: “Se o acusador ou o acusado não estiverem
dispostos a reunir-se com os anciãos, ou se o acusado continuar a negar a
acusação de uma única testemunha e a transgressão não tiver sido comprovada, os
anciãos devem deixar o caso nas mãos de Jeová”.
Desconforto
Esta política de não divulgação valeu
recentemente às Testemunhas de Jeová a condenação à
maior indenização alguma vez já paga nos Estados Unidos a uma vítima de
pedofilia: 28 milhões de euros. O tribunal considerou que a
estrutura da organização tinha sabido e abafado o caso.
Esta é das mais desconfortáveis
questões no interior da Religião. Outra é a da desassociação, ou expulsão — o
pior que pode acontecer a uma Testemunha e aos seus familiares, O contato com
desassociados é simplesmente proibido, mesmo que seja da família.
De possuída pelo demônio, a prostituta,
P.T., com cerca de 40 anos, ouviu os piores insultos da boca dos pais quando
foi desassociada, em 2006. Proibiram-na de voltar para casa. “Fiquei desnorteada,
pensava que seria destruída, perdi a minha família e todos os meus amigos, que
nem sequer me cumprimentavam. Como todas as pessoas que são desassociadas,
fiquei sem ninguém.”
“Jeová nos observará para ver se
acatamos, ou não, seu mandamento de não ter contato com nenhum desassociado”,
lê-se na revista “A Sentinela”, de abril de 2012.
“Um simples ‘oi’ dito a alguém pode ser
o primeiro passo para uma conversa ou mesmo para amizade. Queremos dar esse
primeiro passo com alguém desassociado?”, questionava a mesma publicação já em
1981 (as Testemunhas de Jeová guardam todas as revistas que consultam). “Tomem
sua posição contra o Diabo (…). Não procure desculpas para se associar com um
membro da família desassociada, como, por exemplo, trocando e-mails”, diz “A
Sentinela” de janeiro de 2013 já disponível no site da organização.
O esquecimento e o ostracismo pelos
quais passam os desassociados pode originar problemas extremos. Dos oito
antigos fiéis que a reportagem entrevistou (dois dos quais ex-anciãos), quatro
tiveram de procurar ajuda médica para depressões e estado de ansiedade grave —
alguns fizeram terapia, todos foram medicados. Dois pensaram no suicídio.
Vítor Máximo julgou que os pais se
reaproximariam quando comunicasse o seu segundo casamento. Afinal, deixaria de
ser um “fornicador”, um dos maiores pecados para a religião. Mas, como a mulher
era uma mundana e ele um apóstata (abandonou a religião há
cinco anos), os pais nem foram à cerimônia.
“Nesse dia, quando cheguei em casa, em
vez de relembrar os bons momentos da festa, sentei-me na beira da cama e
comecei a chorar”, lembra.
Embora o expulsem, insiste em aparecer
de vez em quando na casa deles, nos arredores do Porto, mas na última vez que falou
com o pai ele chamou-lhe de adorador do Diabo e ameaçou ligar para a polícia
caso voltasse. Durante muitos meses, a conversa ao jantar com a mulher
terminava invariavelmente em lágrimas. Teve de ir ao psiquiatra e só superou a
depressão com a ajuda de medicamentos.
Quem se relacionar com um desassociado
arrisca-se a ser expulso. Por medo do que pode acontecer aos familiares,
algumas pessoas falaram para este artigo sob anonimato; outras não revelaram a
identidade porque estão afastadas, mas não se querem dissociar
(voluntariamente) nem ser desassociadas, sabendo que nesse momento terão de
cortar relações com os que lhes são mais próximos.
César Rodrigues, 38 anos, foi
Testemunha de Jeová desde que nasceu e as suas dúvidas só surgiram há quatro
anos, quando fez uma coisa que a organização desaconselha insistentemente:
meteu-se num fórum de dissidentes brasileiros na internet. “Para mim, aquilo era tudo mentira.Pensei:
‘Vou mostrar-lhes o que é uma verdadeira Testemunha de Jeová’”. Mas foi ele que
acabou convencido. Uma das coisas que mais o chocaram foi perceber as
contradições na proibição de transfusões de sangue, que já provocou a morte a
um número incalculável de crentes.
“As Testemunhas acreditam que a
transfusão de sangue lhes é proibida por passagens bíblicas como estas:
“Somente a carne com a sua alma — seu sangue — não deveis comer”, explica o
representante da organização, Pedro Candeias. Plasma, plaquetas, glóbulos
brancos e vermelhos também são rejeitados. Mas o recurso a fracções desses
componentes é permitido. “É extremamente incoerente condenar o uso de
determinadas fracções e permitir o de outras e não existe base bíblica nem
científica para tal distinção. Por exemplo, se se pode aceitar hemoglobina, que
é 97% de um glóbulo vermelho, por que não se pode aceitar glóbulos vermelhos?
“É como se eu dissesse que você pode comer uma uva sem pele, mas com pele não
pode”, afirma M.M., que foi ancião durante mais de uma década.
Quando César começou a fazer perguntas
aos amigos (“Sabias que era assim?”), foi denunciado. Fizeram-lhe quatro
comissões judicativas (tribunais eclesiásticos). Já sem acreditar em nada do
que tomara por certo durante anos, negou todas as acusações de falta de fé.
Recusa-se a ter de deixar de falar com os pais. Quando conheceu uma antiga
Testemunha de Jeová, perguntou: “É possível ter amigos do Mundo?” Descobriu que
sim. Deixou de aparecer nas reuniões.
R.M. demorou a fazê-lo, mesmo depois
de, no ano passado, ter lido o proibidíssimo livro “Crise de Consciência”, de
um antigo membro do Corpo Governante, e de perceber que “toda a vida tinha sido
enganada”. “Sinto que é mesmo uma lavagem cerebral, da qual é muito difícil nos
libertar”, explica. Só conseguiu afastar-se quando descobriu o fórum Testemunha
de Jeová. Diz que só passar à frente de um Salão do Reino a deixa “agoniada”.
Mas não está preparada para deixar de falar com a família.
Para M.B., o momento está para breve.
Aos 18 anos, aproveitou o fato de sair de casa e mudar de cidade para confessar
aos anciãos que fumava, o que é proibido. Já sabia o que o esperava: uma semana
depois lhe comunicaram a expulsão. De regresso a Lisboa, foi assaltado e ficou
sem dinheiro nenhum. Ninguém da família lhe atendeu o telefone nem respondeu às
mensagens — nem nessa altura nem em todo o ano que se seguiu. “Sentia-me
perdido, culpado, abandonado. Passava noites inteiras sem dormir.”
Desenvolveu um transtorno de ansiedade
incapacitante. A família continuava a não lhe atender o telefone. Pensou no
suicídio. “Mas depois achei que ninguém iria ao meu funeral”.
Um dia em que insistiu mais uma vez,
inesperadamente, a mãe atendeu. Como o motivo era doença, os anciãos, aos quais
ela pediu autorização, permitiram que o recebesse em casa. Mas agora que está
mais estável, M.B. sabe que vai ter de voltar a sair. E que vai ter de se
despedir para sempre.
Fonte:http://www.pragmatismopolitico.com.br/2012/12/ex-fieis-revelam-mundo-de-delirios-das-testemunhas-de-jeova.html
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