O Regresso dos Deuses do Sol?
Um laço misterioso une a Natureza Celeste à Natureza Terrestre. (Humboldt)
A TERRA É UM SER VIVO
A ciência começa a compreender que "o globo terrestre é um ser vivo e, como tal, animado por outro globo maior que é o Sol, fonte de energia do nosso sistema", mas estamos muitíssimo distantes do dia em que se poderão decifrar seus enigmas, principalmente a origem dos seres que nele habitam. Kepler comparou o Sol a um gigantesco imã sustentado, pelas únicas leis de uma atração recíproca, todos os mundos que ele rege; um archote de fogo permanente de eletricidade, - força e luz (Kundalini e Fohat, segundo as teorias teosóficas), pondo em movimento esse agente - imponderável da maior importância entre as energias atuantes em nosso sistema.
A ação do Sol sobre a Terra, diz Flamarion, é tudo: a ele devemos nossa existência - o vento que sopra em nossos campos; os rios que descem para os mares; as chuvas que fecundam a Terra; as sementes que germinam; o ar que respiramos; as idéias dos pensadores... É ao Sol que devemos reportar a explicação do fenômeno da vida. É o agente direto ou indireto de todas as transformações que se operam nos planetas - ele, cuja força e glória nos cercam e penetram, e sem ele cessaria logo de pulsar o coração gelado da Terra... Resta, entretanto, indagar se esse esplendoroso Sol, diante de cujo trono se curvam reverentes os maiores sábios e também se esse prateado astro da noite ao qual os poetas dedicam versos maviosos, são de fato aqueles que agem e influem, "direta ou indiretamente" sobre os destinos da Terra e de quantos seres nela habitam. Não seriam eles, por sua vez, subordinados a outros astros que por trás deles se acham ocultos ? São de um Mahatma da linha dos Kut-Humpas as seguintes palavras:
O Sol visível não é, absolutamente, o Astro Central de nosso pequeno Universo, mas apenas seu véu ou imagem refletida. O Sol Invisível é, nós o sabemos, composto de algo sem nome para a linguagem humana, não podendo, pois ser comparado a nenhum dos elementos conhecidos da ciência oficial. Seu reflexo não contém coisa alguma que se assemelhe a gás, matéria magnética, etc, desde que fomos forçados a expressar semelhantes idéias em vossa linguagem. Antes de abandonarmos o assunto que tanto nos interessa, devemos afirmar que as modificações na coroa solar nenhuma influência tem sobre o clima terrestre, o mesmo se dando com suas manchas, ao contrário do que julgam muitos sábios. As deduções de Lockyer são, na sua maioria, errôneas.
O Sol não é um globo sólido, líquido ou mesmo gasoso, mas enormes esferas de energia eletromagnética, como reserva da vida e do movimento universais, cujas pulsações se irradiam em todos os sentidos, nutrindo, com o mesmo alimento, desde o menor dos átomos ao maior dos gênios, até o fim da Maha-Yuga (grande idade ou ciclo de 4.320.000 anos). "O Sol nada tem a ver com o fenômeno da chuva, e muito menos com o do calor. Eu julgava que a ciência oficial soubesse que os períodos glaciários e também, os semelhantes aos da "idade carbonífera" fossem devidos a diminuição e aumento, ou melhor, a dilatação e contração de nossa atmosfera, expansão essa resultante da existência dos meteoros.
Sabemos, também, que o calor recebido pela Terra da irradiação Solar representa apenas um terço ou menos da quantidade recebida dessa presença meteorítica". Corroboram tais assertivas um dos mais antigos livros do mundo, o Kiu-té, do qual transcrevemos estas poucas palavras: "Subi a mais elevada montanha da Terra (ou às maiores altitudes), e nem assim podereis divisar qualquer raio de Sol que se oculta por trás daquele que percebeis com vossos olhos físicos. Este não é mais do que sua psíquica roupagem."
Que dizer, então, dos fenômenos que se processam no centro da Terra, de cujos profundos mistérios a ciência oficial não tem o menor conhecimento? É o Tártaro ou Inferno para alguns, pois, de fato, inferno (ou in-fera) quer dizer lugares inferiores. Para outros, entretanto, é esse o Sanctum Sanctorum da Mãe Terra (Mater Rhea = matéria), é o Laboratório do Espírito Santo, pois em tal região inferior centro-terrena arde em plena atividade o Fogo Cósmico, a que as antiquíssimas escrituras orientais denominam Kundalini, e que nas lendas chinesas, mongólicas e Tibetanas se chama Serpente ou Dragão de Fogo. Algo, pois como um Sol do qual vivesse a Terra em estado gravídico até o dia de se fazer Una com Ele e com Outro que, nos céus, se acha por trás das obras dos mistérios, formando assim três coisas (pessoas) ou Sóis distintos em um só Coração gelado da Terra", na poética expressão de Flammarion, tomará ela uma forma ígnea, ou seja, a de um Sol nascido de si mesmo, com o imanente concurso dos dois outros Sóis que lhe são afins.
As três correntes de vida que nutrem o globo terrestre e animaram os seres de seus quatro reinos, evidenciam aquilo que se dará no final da evolução do mesmo globo: este e o homem se reintegrarão na sua Origem. Os três Sóis se reunirão em Uno, de igual modo que se restabelecerá no homem o perfeito equilíbrio entre o corpo, alma e espírito, idênticos à Unidade da qual procedem, por isso que somos (em essência) sua imagem e semelhança.
O homem é uno com Deus, embora trino em sua manifestação. Esta se apresenta como Vontade, Atividade e Sabedoria, as três correntes vitais simbolizadas nas três Normas ou Parcas mitológicas (Cloto, Laquesis e Átropos); nas três pessoas da trindade cristã (Pai, Filho e Espírito Santo); na tríade Egípcia (Osiris, Isis e Horus); na Trimurti Hindu (Brahmã, Shiva e Vishnu); na trindade caldaica (Anu, Hea e Bel); no triângulo hebraico (Kether, Chochmah e Binah); nos três princípios superiores do Homem; Atmã, Budi e Manas, que segundo a Teosofia, deram origem a essas e outras Trindades das diversas tradições e que se interpretam ainda como as três forças: centrífuga, centrípeta e equilibrante, as quais, em ação conjunta, desdobram-se esotericamente em Vontade na Vontade, na Atividade e na Sabedoria; Atividade na Atividade, na Vontade e na Sabedoria; Sabedoria na Sabedoria, na Atividade e na Vontade; assim como anatomicamente no homem se diria, significando Inteligência, Amor e Emoção: cabeça na cabeça, no peito e no ventre; peito no peito, na cabeça e no ventre; ventre no ventre, na cabeça e no peito.
A VOLTA À UNIDADE
A evolução da cada homem, precisamente por ser ele Mônada, um microcosmo ou pequeno universo, se processa individual e coletivamente por vontade e esforço próprio, exigindo-se de todos e de cada um a sua voluntária contribuição para que o Todo volte ao Tudo. Ensina-nos uma das estâncias de Dzian que Deus se divide para consumar o supremo sacrifício. As frações divididas e subdivididas em que se manifesta a Unidade tendem centripetamente ao retorno, a tornarem-se unas com sua Origem.(...)
"Notáveis são, com efeito, as estâncias do antiquíssimo poema de Dzyan, que serviu de tema à genial Helena Petrovna Blavatsky, autora da famosa "A Doutrina Secreta", que cantam o místico laço existente em cada ser, na razão da Chama e Chispa; em cada astro, entre seu Lha (espírito) e Vaham (veículo), que é a massa material e astral do mesmo astro, os Homens solares ou imortais (Dhyanis, Chohans, andro-jinas ou andróginos Hermés-afroditas ou hermafroditas, Kyrita etc.) e os mortais ou terrícolas, com aquelas finalizadoras palavras da mais excelsa veneração, que cantam: "Tu és meu Vaham (veículo) até o grande dia (Nirvana) em que Tu em mim e Eu em Ti seremos a mesma coisa", cujo sentido, se prescindimos do falso conceito de um Deus pessoal, antropomorfizado, de poder apenas criador e vingativo, para o de Emanador ou Projetor, apontando nas palavras de S. Agostinho: "Creasti nos, domine, ad Te; et inquietum est cornostrum donec requiesent in te.
(Para Ti e de Ti emanamos, senhor, razão pelo qual nosso coração ficará inquieto até que em Ti repouse)."
Extraído do livro: Os Mistérios do Sexo, do Professor Henrique José de Souza -
Um vídeo com as conclusões do intuitivo e genial cientista, Nassim Haramein:
Entretanto desejo a todos os leitores uma alegria e harmonia infindáveis, nesta quase eterna viagem de retorno ao Sol Central Galático, esperando sempre suscitar a curiosidade para uma realidade mais Mágica e absolutamente Divina.
E lá vamos nós...
Fonte:http://marecinza.blogspot.com.br/2015/08/o-regresso-dos-deuses-do-sol.html


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