Últimas florestas do mundo em riscos por ritmo atual de degradação
Canadá, Rússia e Brasil são responsáveis por mais de 50% da degradação protagonizada pelas indústrias de extração.
As últimas florestas do mundo estão sendo destruídas pela ação humana no ritmo de 20.000 hectares – quase 50.000 acres – por dia, de acordo com pesquisas divulgadas na última quinta-feira (4).
O Greenpeace, a Universidade de Maryland, Mundo Transparente, Instituto de Recursos Mundiais e a seção russa da WWF empregaram imagens via satélite e tecnologia de mapeamento para traçar a perda global de Paisagens Florestais Intactas (PFI) - áreas impenetradas de floresta grandes o suficiente para carregar biodiversidade em detrimento da ação humana.
De acordo com os grupos, se algo não for feito para interromper o atual ritmo de destruição, esses ecossistemas vitais podem ser extintos completamente até o final do próximo século.
O mapeamento feito pela pesquisa descobriu que uma área PFI com o triplo do tamanho da Alemanha foi degradada entre 2000 e 2013 – somando mais de 8% das florestas intactas mundiais.
As áreas com maior destruição florestal são o norte do Canadá, a Rússia e o Alaska, além das florestas tropicais incluindo a Amazônia e as bacias do Congo. Canadá, Rússia e Brasil são responsáveis por mais de 50% da degradação protagonizada pelas indústrias de extração.
“Há uma necessidade urgente dos governos de atenderem aos pedidos dos cidadãos e respeitarem os direitos dos dependentes das florestas, protegendo as florestas ainda intactas,” disse Nigel Sizer, chefe do Observatório Mundial das Florestas.
“A maior parte da degradação das paisagens florestais é causada pela fragmentação das construções de estradas e significa que iremos sim perder as paisagens magníficas e suas florestas se não fizermos nada para protegê-las,” diz o relatório do Greenpeace sobre as descobertas.
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Tradução de Isabela Palhares.
Leia aqui o original.
O Greenpeace, a Universidade de Maryland, Mundo Transparente, Instituto de Recursos Mundiais e a seção russa da WWF empregaram imagens via satélite e tecnologia de mapeamento para traçar a perda global de Paisagens Florestais Intactas (PFI) - áreas impenetradas de floresta grandes o suficiente para carregar biodiversidade em detrimento da ação humana.
De acordo com os grupos, se algo não for feito para interromper o atual ritmo de destruição, esses ecossistemas vitais podem ser extintos completamente até o final do próximo século.
O mapeamento feito pela pesquisa descobriu que uma área PFI com o triplo do tamanho da Alemanha foi degradada entre 2000 e 2013 – somando mais de 8% das florestas intactas mundiais.
As áreas com maior destruição florestal são o norte do Canadá, a Rússia e o Alaska, além das florestas tropicais incluindo a Amazônia e as bacias do Congo. Canadá, Rússia e Brasil são responsáveis por mais de 50% da degradação protagonizada pelas indústrias de extração.
“Há uma necessidade urgente dos governos de atenderem aos pedidos dos cidadãos e respeitarem os direitos dos dependentes das florestas, protegendo as florestas ainda intactas,” disse Nigel Sizer, chefe do Observatório Mundial das Florestas.
“A maior parte da degradação das paisagens florestais é causada pela fragmentação das construções de estradas e significa que iremos sim perder as paisagens magníficas e suas florestas se não fizermos nada para protegê-las,” diz o relatório do Greenpeace sobre as descobertas.
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Tradução de Isabela Palhares.
Leia aqui o original.
Fonte:http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Meio-Ambiente/ultimas-florestas-do-mundo-em-riscos-por-ritmo-atual-de-degradacao/3/31778
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