A HISTÓRIA DO 'BALL MASQUÉ' - BAILE DE MÁSCARAS


Carnaval é um período de festas regidas pelo ano lunar no cristianismo da Idade Média. O período do carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou do latim "carne vale" dando origem ao termo "carnaval"

A primeira menção de uma festa de Carnaval é registrada em um romano do século XII conta do papa e os cidadãos de classe superior romana assistindo a um desfile pela cidade, seguindo pela matança de bois e outros animais. O objetivo era tocar e comer carne antes da quarta feira de cinzas, que marca o início da Quaresma católica - o jejum de quarenta dias que antecedem a Páscoa. O termo latim carnem levare - para se afastar a carne ou carne - foi usado para se referir ao festival. 

Ao longo dos séculos, as celebrações carnavalescas cresceram e ganharam popularidade por diversas cidades européias e também nas comunidades rurais.  Os italianos encurtaram o nome para Carnevale.

Nos séculos XV e XVI o Carnaval se tornou uma tradição turbulenta e recriminada caracterizada por jogos violentos e práticas festivas com raízes pré-cristãs. Este era um momento para o rituais e jogos. Ao envolver-se na ironia, disfarce, risos e folia, as pessoas buscavam renovação e crescimento para si e para suas comunidades. 

A Revolução Industrial e política do século XIX teve um efeito significativo sobre as celebrações de Carnaval em todos os continentes. Como as festas começaram a serem vistas como eventos cívicos por parte dos governos recém-formados, os desfiles de rua tornaram-se mais estruturados e organizados. Grupos de trabalhadores de  diferentes bairros e agremiações passaram a competir entre si para o melhor desempenho.

A versão italiana, Carnevale, começou no antigo porto da cidade de Veneza, na Idade Média, quando grandes praças da cidade foram entregues ao esplendor aristocrático, competições esportivas públicas e performances de atores e menestréis errantes. Por algumas centenas de anos, o Carnevale em Veneza cresceu e floresceu com mais e mais trajes elaborados e eventos de luxo. 

Nos séculos XVIII e XIX políticos e reformadores religiosos limitaram os excessos deste festival. No início do século XX o Carnaval Veneziano  tinha deixado de ser comemorado. 
Em 1981 as autoridades da cidade decidiram reviver o Carnaval Veneziano como uma reencarnação do festival aristocrático que por anos tinha sido.  Personagens do teatro do século XVI, XVII e XVIII  reapareceram nas ruas junto aos mascarados retratando condes,  condessas e outras figuras lendárias. 

Hoje, o Carnaval Veneziano é aberto a todos. Pessoas de diversos países e culturas participam a fim de conhecer e se encantar - a idéia é encantadora - assumir uma nova personna ou mesmo encarnar personagens clássicos ou outros personagens dentro da variedade e criatividade vista claramente nas fantasias. Muitos  pagam ou alugam por algumas horas os trajes elaborados em tradicionais Ateliês , outros criam seus próprios trajes - o que vale é a diversão.

Os mascarados lentamente o seu caminho pelas ruas estreitas de Veneza e entre as pontes envolto em uma fina camada de nevoeiro. Outros passeio pelos canais em gôndolas decoradas para a ocasião festiva.





Hoje,Carnaval Veneziano dura duas semanas que antecedem a Quaresma. Durante este tempo, centenas de milhares de pessoas vêm de todo o mundo para desfrutar da festa. Para muitos, é uma peregrinação anual e grande parte do ano é gasto na preparação das suas fantasias com máscaras luxuosas e elaboradas. 

A praça grande em frente à igreja de SanMarco serve como palco para muitas atividades incluindo procissões onde mascarados competem um com o outro para as criações mais autênticas e excêntricas. 

As máscaras sempre foram uma característica central doCarnaval de Veneza,  tradicionalmente as pessoas eram autorizadas a usá-los entre a festa de Santo Stefano (Dia de Santo Estêvão, 26 de dezembro) no início da temporada de carnaval e meia-noite de terça-feira gorda. Como máscaras também eram permitidos durante a ascensão e de 05 de outubro para o Natal, as pessoas poderiam gastar uma grande parte do ano no disfarce. Fabricantes de máscaras (mascareri) beneficiou de uma posição especial na sociedade, com suas próprias leis e sua própria guilda.

COMMEDIA DELL'ARTE

Máscara Pulcinella - Ateliê de Máscaras®

Máscara Brighella - Ateliê de Máscaras®




Máscara Capitano - Ateliê de Máscaras®



Máscara Dottore - Ateliê de Máscaras®



Máscara Naso Turco - Ateliê de Máscaras®

                                                                               
commedia dell'arte foi uma forma de teatro popular improvisado, que começou no séc. XV na Itália e se desenvolveu posteriormente na França e que se manteve popular até o séc. XVIII. A “Commedia dell’arte” vem se opor à “Comédia Erudita”, também sendo chamada de “Commedia All’improviso” e “Commedia a Soggetto”. Esta forma ainda sobrevive através de alguns grupos de teatro.
Suas apresentações eram feitas pelas rua e praças pública. Ao chegarem à cidade pediam permissão para se apresentar, em suas carroças ou em pequenos palcos improvisados. As companhias de commedia dell’arte eram itinerantes e possuíam uma estrutura de esquema familiar. Seguiam apenas um roteiro, que se denominava “canovaccio”, mas possuindo total liberdade de criação; os personagens eram fixos, sendo que muitos atores viviam exclusivamente esses papéis até a sua morte. Abaixo alguns exemplos.

Brighella, 1570

Arlequín, 1671

Pagliaccio, 1600

Pantalone, 1550

Colombina, 1683

Dottore, 1653

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Fonte:http://ateliedemascaras.blogspot.com.br/2011/04/historia-do-ball-masque-baile-de.html




OS BAILES DE MÁSCARA, SURGIRAM DA TRADIÇÃO DO SÉCULO XVII, ONDE A NOBREZA SE DISFARÇAVA PARA SAIR E MISTURAR-SE COM O POVO. DURANTE ANOS, AS PESSOAS SENTIRAM FASCÍNIO POR ESSES BAILES E POR DÉCADAS, REALIZARAM-SE MAGNÍFICOS EVENTOS COM TODO GLAMOUR E MISTÉRIO QUE ESSES BAILES TRANSMITIAM. NOS DIAS DE HOJE REALIZAM-SE BAILES DE MÁSCARA EM ESTILO MAIS MODERNO, NADA COMPARADO AOS ANTIGOS BAILES.

Os Bailes de Máscaras, também chamados de Bailes à Fantasia ou Bals Masqués foram os eventos precursores do carnaval moderno no Brasil.
Na primeira metade do século XIX, para fazerem frente ao conjunto de brincadeiras conhecido como Entrudo, os bailes marcaram a adesão da nova burguesia capitalista à folia e a incorporação ao carnaval brasileiro do luxo e sofisticação característicos das festas de Paris. (Ferreira, 2005a, 2005b)
Os primeiros bailes carnavalescos brasileiros tiveram lugar no Rio de Janeiro, já no final da década de 1830. Só era permitido a entrada de duques, rainhas, princesas, principes, condes, condensas, duquesas, etc.


O glamour das máscaras, das cores, materiais e estilos diferentes criam um clima diferenciado numa festa, afinal, não é somente pelo artefato que o ambiente fica interessante, mas também pela possibilidade de brincar com nossos diversos “eu- interior” que habitam dentro de nós e pela diversão que isso traz quando interagimos com nossos amigos ou desconhecidos. Dia 21 de agosto teremos nosso primeiro Baile de Máscaras realizado pela casa e será possível que tanto nossos clientes quanto o público em geral que aprecia uma boa festa, com boa música e bebida possa vir prestigiar um baile de origens tão tradicionais, mas também com representações tribais.
Vamos descobrir um pouco sobre o porquê do uso das máscaras?
A origem etimológica da palavra “máscara” pode ser controversa, já que seu uso remonta por volta de 30.000 A.C., passando pelo Antigo Egito, Grécia, Roma, China, indígenas, e claro, pela Itália, mais especificamente por Veneza, onde eram realizados carnavais antigamente e foram retomados em 1979. Porém, temos significados da palavra como bruxos, monstros, demônios, emoção e alma, fazendo-nos entender que tudo isso pode ser muito pertinente, já que seu uso conota extravasar a loucura, liberar nossos demônios, nossa alegria, fantasias e também nossa fé.
Em Veneza por volta do século XV, acontecia o primeiro “Ball Masquê”, que devido às divergências políticas, o uso da máscara era necessário para a sociedade, que na época estavam em constantes conflitos políticos. A nobreza se disfarçava para sair e misturar-se com o povo. Com capas e máscaras, ninguém podia dizer quem era quem.
Mas o seu uso também conta história em rituais indígenas em que usavam para curas ou espantar os maus espíritos, utilizando-as para incorporar algumas entidades em cerimônias de casamento e danças de guerra.
As máscaras evidenciam nossas personalidades escondidas no dia a dia e baqueadas pela rotina intensa. Trazem à tona um poder de expressão quase contraditório, devido aos nossos rostos parcial ou totalmente escondidos, mas que suscitam o obscuro, o duplo, o irônico e sarcástico dentro de nós. Vamos libertar nossas outras personalidades numa festa que vai te surpreender!
Fonte:http://velhoarmazem.com.br/?p=932

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