“Muitos clamam pela experiência de bem-aventurança espiritual,
mas poucos a conseguem porque se encontram demasiados fracos para recusar o
clamor dos sentidos! Pratique assiduamente a conduta superior de controlar os
sentidos. Uma pequena investigação revelará que os sentidos são maus mestres e
fontes muito ineficientes de conhecimento; a alegria que trazem é transitória e
cheia de dor. Enquanto alguém for dominado pelo senso de prazer, não poderá
dizer que sua vida espiritual começou, pois os sentidos se apressam rumo ao
temporário e espalhafatoso, corrompendo, assim, o coração. Deus pede a cada um
nenhum outro presente, nenhuma oferenda mais valiosa, que o coração que Ele lhe
deu. Dê a Deus o coração tão puro como quando Ele o deu, cheio do néctar de
amor que Ele o preencheu. Sua devoção a Deus se expressa melhor alcançando o
controle dos sentidos.”
“Quando o Uno se manifesta como a Natureza composta por cinco
elementos, não imagine que seu valor seja afetado. Quando uma rupia é
transformada em dez moedas, de modo algum seu valor diminui. Igualmente, veja a
Natureza como o Uno Supremo com muitas manifestações, não como multiplicidade
das impressões sensoriais e atrações. O que quer que seus olhos vejam, seus
ouvidos ouçam, seus dedos toquem, sua língua experimente, seu nariz cheire...
que tudo seja preenchido por Deus. Não permita que meros som, gosto, etc.
aprisionem seus sentidos. Pratique ver o Divino, acolha e aceite apenas tais
pensamentos e sentimentos e descarte os outros. Certa vez, perguntaram ao sábio
Tukaram como as pessoas podiam controlar essa mente-macaco que corre atrás de
prazeres sensuais; o sábio aconselhou: "Deixe a mente-macaco correr e
mantenha o corpo com você; não o deixe ir atrás da mente." Ele encorajou:
"Diga à mente: não vou dar-lhe o corpo como seu servo. Então, a mente
desistirá e poderá ser derrotada".”
Sathya Sai Baba
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