Joan Miró i Ferrà (Barcelona, 20 de abril de 1893 — Palma de Maiorca, 25 de dezembro de 1983) foi um importante escultor e pintor surrealista catalão.
Quando jovem frequentou a Escola de Belas Artes da capital catalã e a Academia de Gali. Em 1919, depois de completar os seus estudos, visitou Paris, onde entrou em contacto com as tendências modernistas como os fauvismo e dadaísmo.
No início dos anos 20, conheceu o fundador do movimento em que trabalharia toda a vida, André Breton, entre outros artistas surrealistas. A pintura O Carnaval de Arlequim, 1924-25, e Maternidade, 1924, inauguraram uma linguagem cujos símbolos remetem a uma fantasia naïf, sem as profundezas das questões psicanalistas surrealistas. Participou na primeira exposição surrealista em 1925.
Em 1928, viajou para a Holanda, tendo pintado as duas obras Interiores holandeses I e Interiores holandeses II. Em 1937, trabalhou em pinturas-mural e, anos depois, em 1941, concebeu a sua mais conhecida e radiante obra: Números e constelações em amor com uma mulher. Mais tarde, em 1944, iniciou-se em cerâmica e escultura. Em suas obras, principalmente nas esculturas, utiliza materiais surpreendentes, como a sucata.
Três anos depois, rumou pela primeira vez aos Estados Unidos. Já nos anos seguintes; durante um período muito produtivo, trabalhou entre Paris e Barcelona.
No fim da sua vida reduziu os elementos de sua linguagem artística a pontos, linhas, alguns símbolos e reduziu a cor, passando a usar basicamente o branco e o preto, ficando esta ainda mais naïf.
Joan Miró, fotografia de Carl van Vechten, Junho de 1936 .
Algumas obras do artista
- Rolaña assada, 1916
- Cidade das roanhas', 1917
- Retrato de Juanita Obrador, 1918
- A Terra avrada, 1923-1924
- Maternidade, 1924
- Personagem, Verão, 1925
- Paisagem (A Lebre), Outono de 1927
- Interior holandês II, Verão de 1928
- O Homem Engolidor de Espadas II, 1929
- Personagens com uma Estrela, 1933
- A cantora de Ópera, Outubro de 1934
- Cabeça de homem, 1935
- Números e constelações em amor com uma mulher, 1941
- Mulher e pássaro à luz da lua, 1949
- Tiro ao Arco, 1972
- Personagem, pássaros, 1974
- Mulher , 1976
- A pedra filosofal, 1976
- El Gallo, desconhecido
Ligações externas
- Fundação Joan Miró (em catalão, castelhano e inglês)
- Obras de Joan Miró
- Joan Miró: Uma Galeria de Arte Virtual (em inglês)
OBRAS
Fonte:http://joanmiro.com/
VIDA E OBRA
Hirondelle Amour |
Joan Miró, pintor, artista gráfico, projetista e ceramista nasceu em Barcelona em 1893. Suas pinturas são inconfundíveis, cheias de símbolos e signos.
Miro foi uma criança introvertida e colecionava plantas e pedras. Sua visão, como artista, estava mais direcionada no firmamento, nos pássaros e nas mulheres. Isso se verifica na série Constelações, composta por 23 obras, onde tudo aparece individualizado, mas simultaneamente entrelaçados por uma sutil ‘teia de aranha’.
Na adolescência foi auxiliar de escritório numa loja de remédios em Barcelona. Em 1911, debilitado por ter contraído febre tifóide, foi para uma região montanhosa da Catalunha onde sua família tinha propriedade. Na doença, contrariando seu pai resolveu dedicar-se às artes. E aos 27 anos foi para Paris, onde conheceu Picasso e outros nomes de vanguarda.
O encontro com o surrealismo aconteceu 4 anos depois quando conheceu o pintor André Masson. A tela O Carnaval do Arlequim - 1924 - marca a passagem influenciada pelo fauvismo e dadaismo para uma linguagem de síbolos, grafismos, a fosforescência das cores alegres, elementos livres, divertidos e lúdicos. Após ter sido apresentado aos surrealistas por Masson, incorporou, também, elementos do acaso em suas pinturas. A arte de Miró é mais alucinatória que onírica (referente aos sonhos).
Seus quadros do começo da década de 1920 trazem marcas das visões que experimentou em épocas de pobreza e fome. Suas complexas paisagens são habitadas por estranhos seres feitos de hastes e amebas. As cores fortes e as formas fantásticas também são típicas do estilo de Miró; Hirondelle Amour é uma das quatro pinturas preparatórias para tapeçaria produzidas durante o período que marcou seu retorno à pintura após trabalhar em colagens e criações baseadas em obras primas holandesas.
Suas primeiras obras sofreram influências de vários movimentos modernos – fauvismo, cubismo e dadaísmo, porém era associado ao surrealismo cujo manifesto assinou em 1924.
Miro foi uma criança introvertida e colecionava plantas e pedras. Sua visão, como artista, estava mais direcionada no firmamento, nos pássaros e nas mulheres. Isso se verifica na série Constelações, composta por 23 obras, onde tudo aparece individualizado, mas simultaneamente entrelaçados por uma sutil ‘teia de aranha’.
Na adolescência foi auxiliar de escritório numa loja de remédios em Barcelona. Em 1911, debilitado por ter contraído febre tifóide, foi para uma região montanhosa da Catalunha onde sua família tinha propriedade. Na doença, contrariando seu pai resolveu dedicar-se às artes. E aos 27 anos foi para Paris, onde conheceu Picasso e outros nomes de vanguarda.
O encontro com o surrealismo aconteceu 4 anos depois quando conheceu o pintor André Masson. A tela O Carnaval do Arlequim - 1924 - marca a passagem influenciada pelo fauvismo e dadaismo para uma linguagem de síbolos, grafismos, a fosforescência das cores alegres, elementos livres, divertidos e lúdicos. Após ter sido apresentado aos surrealistas por Masson, incorporou, também, elementos do acaso em suas pinturas. A arte de Miró é mais alucinatória que onírica (referente aos sonhos).
Seus quadros do começo da década de 1920 trazem marcas das visões que experimentou em épocas de pobreza e fome. Suas complexas paisagens são habitadas por estranhos seres feitos de hastes e amebas. As cores fortes e as formas fantásticas também são típicas do estilo de Miró; Hirondelle Amour é uma das quatro pinturas preparatórias para tapeçaria produzidas durante o período que marcou seu retorno à pintura após trabalhar em colagens e criações baseadas em obras primas holandesas.
Suas primeiras obras sofreram influências de vários movimentos modernos – fauvismo, cubismo e dadaísmo, porém era associado ao surrealismo cujo manifesto assinou em 1924.
Sua força criativa vinha da liberdade de seu inconsciente. Segundo Breton, Miró foi o mais surrealista de todos. Embora sua obra tivesse muito de lúdica, a guerra civil espanhola não deixou de influenciar algumas de suas pinturas, deixando-as mais sombrias e até atormentadas, que o artista retrata em momentos difíceis e tristes de sua vida: a Espanha - sob a ditadura de Franco; a Europa ocupada pelos nazistas; seus amigos perseguidos na França ou exilados na América.
Em 1940 volta à Espanha - para escapar da invasão alemã – e a partir daí, em Majorca, trabalha com cerâmica.
Nos Estados Unidos, trabalhou no mural em Cincinnati, no ano de 1947; em 1950 num mural para a Universidade de Harvard; em 1958 em dois murais de cerâmica: ‘O Mur du Soleil e ‘Mur de la Lune – edifício da UNECO, em Paris. Neste período envolveu-se, também, com litografia e com projetos de vitrais, já com 80 anos. Veio a falecer em Barcelona em 1983, aos 90 anos.
Interior Holandez - 1928 |
Despertando o Amanhecer - 1944 |
Horse, Pipe and red flowers Fonte:http://taislc.blogspot.com.br/2009/02/joan-miro.html |
Joan Miró1893-1983.
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Fonte:http://www.pitoresco.com.br/universal/miro/miro.htm©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.
PERSONAGEM ATIRANDO UMA PEDRA NUM PÁSSARO, 1926 GUACHE S/ PAPELÃO; 56.5 x 72.2 cm DOAÇÃO YOLANDA PENTEADO E FRANCISCO MATARAZZO SOBRINHO |
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