O mais renomado texto que compilou – porque já existia – a filosofia prática do Yoga chama-se Yoga Sutras de Patañjali. Sutras são frases curtas sobre a filosofia do yoga escrito pelo sábio Patañjali numa data desconhecida, estima-se por volta de 100 anos antes de Cristo a 500 anos depois de Cristo, mas nada preciso.
Em 196 sutras ou pequenas frases, o sábio Patañjali descreveu todos os processos para alcançar a plenitude do Yoga. O texto lhe trará outra experiência, trazendo outra visão do que realmente é o objetivo do yoga, é uma obra das mais respeitadas no meio pelos professores e praticantes e atualmente é estudado em diversas universidades do mundo.
O Yoga possui várias ramificações e dentre elas, o texto do Yoga sutras é a base do Raja Yoga ou Yoga Real que tem como fundamento prático a meditação em seus vários níveis e aspectos.
Vejamos alguns livros em português e inglês que possuem uma boa interpretação, uma vez que os leigos dificilmente se encontram em condições de interpretar uma filosofia tão profunda.
Dentre eles podemos considerar:
- Os Sutras do Yoga de Patanjali – Swami Satchidananda – versão português
- A ciência do Yoga – I. K. Taimni – versão português
- Yoga Philosophy of Patañjali – Aranya Hariharananda – versão inglês
- The Yoga sutra of Patanjali – Paramahansa Prajnanananda - versão inglês
Lembrando, existem muitas outras traduções e interpretações, mas, de todas que eu li (mais de 25), acredito que essas são as mais confiáveis, foram escritas por yoguis.
Fonte:http://hathayogastudio.com.br/sutras-patanjali/
QUEM FOI PATANJALI
Patanjali (em sânscrito: पतञ्जलि , Patāñjali) viveu entre 200 a.C. a 400 d.C.. O cometário de Vyasa o define como descendente de Santanu.
Existem diversas lendas sobre o mesmo como sendo ele uma encarnação do deus serpente Ananta, ou meio homem meio serpente, ou ainda uma serpente que desejando ensinar o yoga ao mundo, caiu (pat) dos céus nas palmas das mãos abertas (anjali) de uma mulher, que por sua vez o chamou de Patandjáli.
Nos documentos de Shadgurusishya pesquisados por Max Muller indicam cinco gerações de professores da tradição sânscrita, sendo o primeiro Shaunaka, seguido por Asvalayana, Katyayana, Patandjáli e finalmente Vyasa.
Virtualmente nada se sabe sobre a vida de Patandjáli, e algumas escolas acreditam que ele é totalmente ficcional.
Obras
Patāñjali tem a reputação de ser o autor do Yoga Sutra, bem como do comentário sobre a gramática do sânscrito por Pānini(Ashtadhyayi) que é conhecido Mahābhāsya ou Bhartrihari. Existem também muitos textos da Ayurveda atribuídos a ele. Mas quase todas as escolas acreditam atualmente que estes textos foram escritos por diferentes pessoas em diferentes eras.
O Yoga é uma das seis escolas da filosofia hindu, um sistema de meditação prática, ética e metafísica.
Patandjáli tem sido freqüentemente chamado de fundador da Yoga por causa deste trabalho; o Yoga Sutra é um tratado sobre o Raja Yoga, baseado na escola Samkhya e nas escrituras hindus do Bhagavad Gita.
Esta obra não faz referência à prática de sacrifícios como condição para a prática. Ao desmistificar este dogma, Patanjali propôs as bases do yoga clássico, se opondo ao yoga proto-histórico.
Ele baseia seu trabalho nas Puranas, Vedas e Upanixades, sendo o mais brilhante tratado sobre as escrituras Hindus.
Ele também foi o criador do Ashtanga Yoga e do Raja yoga por literalmente descobrir os oito passos do yoga. Eles são os yamas, niyamas, asana, pranayama, pratyahara, dharana, dhyana e samadhi.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/
Os 8 passos para a iluminação
Em versos milenares, o sábio Patanjali nos Yoga Sutras descreveu a trajetória a ser seguida por quem quer conquistar todos os benefícios que o yoga tem a oferecer. A seguir, confira como trilhar esse caminho.
Oito estágios rumo à iluminação, oito preceitos de um sistema filosófico milenar, oito atitudes que devem ser incluídas integralmente no dia a dia de quem busca o equilíbrio perfeito entre corpo, mente e espírito. São muitas as maneiras de definir, mas todas representam o mesmo conceito: o caminho – descrito nos Yoga Sutras, pelo sábio Patanjali – que o indivíduo deve seguir para atingir a completa libertação da alma.
Antes de conhecer cada uma das etapas, no entanto, é preciso fazer uma viagem no tempo, para quase cinco mil anos atrás, na Índia antiga. Nesse período, surgiram – espalhadas pelos Vedas (textos sagrados que compõem a base do hinduísmo) – as primeiras referências sobre a filosofia que, mais tarde, viria a ser chamada de yoga. Desde então, ela começou a ser disseminada pelo país, sempre oralmente, de mestre para discípulo.
Todo esse rico conhecimento só seria sintetizado em um texto escrito séculos depois. O empreendedor da tarefa foi Patanjali, uma figura tão importante quanto enigmática dentro da história do yoga – é considerado o pai da filosofia, mas os historiadores nunca encontraram informações precisas sobre seu local de nascimento e trajetória de vida. Seus escritos datam do século 2 a.C. e são os chamados Yoga Sutras. “Podemos defini-los como um conjunto de 196 textos curtos que escondem profundos significados e ensinam, por meio de oito passos, como se tornar senhor de si mesmo”, explica Beatriz Barros, professora de yoga do Centro Integrado Corpo e Mente, de Santo André.
Esses ensinamentos, que a seguir você confere detalhadamente, fazem parte das raízes do que hoje chamamos de raja yoga (em sânscrito, yoga real), a vertente mais antiga da filosofia. Que tal tentar colocá-los em prática?
Relacionado com aspectos físicos e mentais, saucha é a purificação que se faz necessária para percorrer o caminho. Envolve desde limpeza corporal, alimentação saudável e prática de exercícios físicos, até livrar a mente de sentimentos negativos e perturbadores, como raiva, ódio e inveja.
Patanjali (em sânscrito: पतञ्जलि , Patāñjali) viveu entre 200 a.C. a 400 d.C.. O cometário de Vyasa o define como descendente de Santanu.
Existem diversas lendas sobre o mesmo como sendo ele uma encarnação do deus serpente Ananta, ou meio homem meio serpente, ou ainda uma serpente que desejando ensinar o yoga ao mundo, caiu (pat) dos céus nas palmas das mãos abertas (anjali) de uma mulher, que por sua vez o chamou de Patandjáli.
Nos documentos de Shadgurusishya pesquisados por Max Muller indicam cinco gerações de professores da tradição sânscrita, sendo o primeiro Shaunaka, seguido por Asvalayana, Katyayana, Patandjáli e finalmente Vyasa.
Virtualmente nada se sabe sobre a vida de Patandjáli, e algumas escolas acreditam que ele é totalmente ficcional.
Obras
Patāñjali tem a reputação de ser o autor do Yoga Sutra, bem como do comentário sobre a gramática do sânscrito por Pānini(Ashtadhyayi) que é conhecido Mahābhāsya ou Bhartrihari. Existem também muitos textos da Ayurveda atribuídos a ele. Mas quase todas as escolas acreditam atualmente que estes textos foram escritos por diferentes pessoas em diferentes eras.
Os Yoga Sutras
Os Yoga Sutras compilados por Patanjali provavelmente datam de 150 d.C.; formam uma grande obra contendo aforismos sobre a sua prática e da sua filosófia do Yoga.O Yoga é uma das seis escolas da filosofia hindu, um sistema de meditação prática, ética e metafísica.
Patandjáli tem sido freqüentemente chamado de fundador da Yoga por causa deste trabalho; o Yoga Sutra é um tratado sobre o Raja Yoga, baseado na escola Samkhya e nas escrituras hindus do Bhagavad Gita.
Esta obra não faz referência à prática de sacrifícios como condição para a prática. Ao desmistificar este dogma, Patanjali propôs as bases do yoga clássico, se opondo ao yoga proto-histórico.
Ele baseia seu trabalho nas Puranas, Vedas e Upanixades, sendo o mais brilhante tratado sobre as escrituras Hindus.
Ele também foi o criador do Ashtanga Yoga e do Raja yoga por literalmente descobrir os oito passos do yoga. Eles são os yamas, niyamas, asana, pranayama, pratyahara, dharana, dhyana e samadhi.
O Mahābhāsya
O Mahābhāsya ("grande comentário") de Patandjáli sobre o celebre Ashtadhyāyi de Panini, um dos três mais famosos tratados sobre a gramática sânscrita. Foi nele que Patandjáli, como lingüista da ciência indiana, alcançou sua verdadeira fama. O sistema estabeleceu em detalhes o shiksha ("fonéticalogia", incluindo a acentuação) e o vyakarana ("morfologia"). Sua sintaxe é memorável, mas sua nirukta ("etimologia") é discutível, e esta etimologia naturalmente leva a explicação da semântica. Intérpretes de seu trabalho dizem que ele é um defensor de Panini e opositor as idéias de Katyayana, atacando suas teorias muito severamente.Fonte:http://pt.wikipedia.org/
Os 8 passos para a iluminação
Em versos milenares, o sábio Patanjali nos Yoga Sutras descreveu a trajetória a ser seguida por quem quer conquistar todos os benefícios que o yoga tem a oferecer. A seguir, confira como trilhar esse caminho.
Oito estágios rumo à iluminação, oito preceitos de um sistema filosófico milenar, oito atitudes que devem ser incluídas integralmente no dia a dia de quem busca o equilíbrio perfeito entre corpo, mente e espírito. São muitas as maneiras de definir, mas todas representam o mesmo conceito: o caminho – descrito nos Yoga Sutras, pelo sábio Patanjali – que o indivíduo deve seguir para atingir a completa libertação da alma.
Antes de conhecer cada uma das etapas, no entanto, é preciso fazer uma viagem no tempo, para quase cinco mil anos atrás, na Índia antiga. Nesse período, surgiram – espalhadas pelos Vedas (textos sagrados que compõem a base do hinduísmo) – as primeiras referências sobre a filosofia que, mais tarde, viria a ser chamada de yoga. Desde então, ela começou a ser disseminada pelo país, sempre oralmente, de mestre para discípulo.
Todo esse rico conhecimento só seria sintetizado em um texto escrito séculos depois. O empreendedor da tarefa foi Patanjali, uma figura tão importante quanto enigmática dentro da história do yoga – é considerado o pai da filosofia, mas os historiadores nunca encontraram informações precisas sobre seu local de nascimento e trajetória de vida. Seus escritos datam do século 2 a.C. e são os chamados Yoga Sutras. “Podemos defini-los como um conjunto de 196 textos curtos que escondem profundos significados e ensinam, por meio de oito passos, como se tornar senhor de si mesmo”, explica Beatriz Barros, professora de yoga do Centro Integrado Corpo e Mente, de Santo André.
Esses ensinamentos, que a seguir você confere detalhadamente, fazem parte das raízes do que hoje chamamos de raja yoga (em sânscrito, yoga real), a vertente mais antiga da filosofia. Que tal tentar colocá-los em prática?
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