Vim da terra vermelha e do cafezal. As almas penadas, os brejos e as matas virgens
Acompanham-me como o espantalho,
Que é o meu auto-retrato.
Todas as coisas frágeis e pobres
Se parecem comigo.
Candido Portinari
Cândido Portinari - Descobrimento do Brasil
FONTE: Projeto Portinari: Centenário Portinari 2003
|2004.
“No dia 9 de fevereiro de 1962, três dias após a morte de Candido Portinari, o poeta brasileiro, Carlos Drummond de Andrade, publica o poema “A Mão”, do qual estes trechos selecionados encerram esta palestra e este texto:Entre o cafezal e o sonho
o garoto pinta uma estrela dourada
na parede da capela.
[…]
A mão sabe a cor da cor
e com ela veste o nu e o invisível.
Tudo tem explicação porque tudo tem
(nova) cor.
[…]
O que era dor é flor, conhecimento
plástico do mundo.
a mão-de-olhos-azuis de Candido Portinari.
Carlos Drummond de Andrade
FONTE: KLINTOWITZ, Jacob. Candido Portnari: retrato do Brasil. In: Revista Agulha, #48, Fortaleza, São Paulo, nov. de 2005.
Origem do Tema : http://www.imaginariopoetico.com.br/
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