MAS AFINAL O QUE É ESSE TAL DE TANTRA

 

Mas afinal, o que é esse tal de Tantra?

Mas afinal, o que é esse tal de Tantra?

publicado por Deva Okmar Anand (João Molden)

 

Aqui no ocidente o conceito de Tantra está intimamente ligado a sexo, orgasmos múltiplos e transcendentais. Tem muita gente divulgando e prometendo mundos e fundos (e cobrando muito para isso) mudar drasticamente sua experiência quanto ao sexo. Essa é uma visão limitada e muito superficial de uma filosofia milenar que influenciou muitas práticas espirituais pela história.

Primeiro gostaria de ressaltar que estou expondo aqui minha visão sobre o Tantra, algo que construi pelos meus estudos e vivências. E quero descrevê-lo de uma maneira simples para que todos entendam. A filosofia tântrica é algo extenso e complexo, irei focar no conceito do que é o Tantra como filosofia e não adentrar em suas divindades, história, rituais ou simbologia. Em outros posts com certeza irei abordar isso.

Mas se não tem a ver com sexualidade o que é então?

O Tantra é uma filosofia milenar (alguns estimam que tenha cerca de 8 mil anos) que tem por características básicas ser matriarcal e desrepressora. Durante todos esses milênios a filosofia foi evoluindo, se segmentando e se modificando e hoje temos Tantra de várias vertentes, muitas vezes que seguem conceitos nitidamente contraditórios. É como na tradição cristã onde temos os protestantes, os católicos, os evangélicos, os adventistas, etc… Porém, assim como no cristianismo, todas as vertentes tântricas tem esse objetivo em comum: Expandir a consciência e libertar a energia primal do ser-humano (Kundalini) através de um vasto leque de ensinamentos práticos.

Despertar da consciência através da Kundalini.

A base do Tantra é que, através das experiências do mundo material possamos alcançar a suprema consciência e a iluminação já que a nossa realidade está intimamente ligada a outra, mais sútil e superior, que está conectada com nossa própria natureza.

Ou seja, no Tantra nosso corpo é nosso Templo Sagrado e todos já somos Budhas (iluminados) e podemos alcançar esse estado através de um estilo de vida pleno, com técnicas de saúde, vitalidade e flexibilidade.

Tantra não é sexo

A principal questão entre as pessoas que converso sobre o Tantra, sejam amigos ou clientes, é a associação direta para com o sexo.

Infelizmente muitos profissionais promovem uma visão superficial e limitada e muitas vezes irresponsável do Tantra, talvez pela fascinação que uma filosofia desrepressora e naturalista ocasiona numa sociedade de cultura repressora e conservadora. Reduzindo-o a práticas para melhorar a potência sexual, melhorar e multiplicar os orgasmos e técnicas de sedução e para manter os relacionamentos.

“ Algumas pessoas têm me procurado solicitando informações sobre “aulas de Tantra”. Como não sei exatamente o que elas entendem por Tantra, fico me perguntando como poderia ajuda-las a encontrar o que buscam, ou a evitar as armadilhas em que se arriscam a cair.

Para começar, vamos dizer o que o Tantra não é.

O Tantra não é um guru mequetrefe prometendo orgasmos múltiplos e iluminação e cobrando mundos e fundos por isso. Tantra não é uma prostituta com nome de Deusa oferecendo serviços pela internet. Não é um grupo de alienados carentes se excitando e se alisando em nome da hiperconsciência. Não é sacanagem, nem infidelidade institucionalizada. Tantra não tem nada a ver com “soltar a franga”. Tantra não é tara.” (Pedro Kupfer)

Você já deve ter visto em leituras e nas redes sociais promessas de orgasmos que duram minutos e técnicas de como melhorar sua vida sexual sendo associado ao Tantra.

No livro “Tantra: Da Sexualidade a Iluminão” Otávio Leal fala:

“No ocidente, o Tantra é procurado principalmente por seus aspectos estéticos, mágicos, sexuais e levianos. São comuns fotos de posições sexuais, massagens superficiais e manuais de sexo tântrico serem confundidos com a totalidade e a riqueza desta tradição. Na verdade, a sexualidade é somente uma parte desta filosofia de extrema profundidade, tão mal estudada e pouco praticada.”

Quando se procura sobre “Tantra” no Google a maior parte das imagens remete a união sexual. 

Dentro dos ensinamentos tântricos, ao contrário do que se crê, não existem quase menções ao ato sexual. Menos de 10% de todas as escrituras falam sobre isso. Existem algumas técnicas, como a retenção e reabsorção seminal (orgasmo seco) descritos nos textos da Hatha Yoga, por exemplo. Inclusive existem vertentes do tantra que pregam o celibato, que estudam a iluminação e canalização da energia sexual através da meditação. Essas técnicas influenciaram muito, por exemplo, nas práticas do Zen Budismo. O Dalai Lama, por exemplo, é um grande mestre tântrico.

Mas como que o Tantra chegou ao ponto de ter essa fama então?

Nos Estados Unidos da década de 60 surgiu um movimento chamado Neo Tantra, que foi responsável pela popularização de alguns ensinamentos tântricos, porem “adaptados” para a cultura ocidental, incentivando a visão sexual que o Tantra tem hoje. O sistema Neo-Tântrico fugiu da visão existencialista original e muitas vezes não trazem com clareza o que a filosofia oriental representa divulgando uma banalização do sexo e o incentivo a valorização do jogo da sedução nos relacionamentos.

A introdução dessa vertente é atribuída a Pierre Bernard , um ocultista e filósofo que criou uma “Ordem Tântrica” nos EUA em 1905. Pierre propagandeava, entre outras coisas, sua visão de que o sexo poderia ser utilizado como ferramenta para uma elevação espiritual.

Essa mescla de técnicas de massagens, manuais eróticos orientais como KamaSutra, Ayurveda, Yoga e arte erótica hindu, se propagou rapidamente pelo Ocidente sendo replicado e reinventado por mestres como Osho, Mantak Chia, Charles Muir, Margot Anand, Deva Nishok, etc. Essa vertente busca principalmente a melhora da experiência do ato sexual e ajudar as pessoas a terem melhores orgasmos.

Apesar de na sua fase mais madura pregar que a iluminação plena pode ser alcançada através da meditação Zen o Osho ficou mais famoso pela propagação dos conceitos do Neo-Tantra.

Não me oponho a esses mestres e nem as suas técnicas, que são efetivas e realmente vem de práticas milenares adaptadas a cultura ocidental. Porém reduzir a filosofia tântrica ao êxtase sexual é superficial e parcial. O Tantra não é hedonista nem orgástico, seu objetivo é o despertar do potencial pleno do homem.

A visão do sexo para o Tantra

O sexo no Tantra é visto como algo natural e sagrado. É uma dos meios, através principalmente do Maithuna (ritual sexual tântrico) de se alcançar a iluminação através da elevação da Kundalini.

Portanto, para o Tantra, não existe sexo sujo, não existe o conceito de “certo” ou “errado” e nem depravado como a nossa sociedade judaico-cristã pensa.

Nós não nascemos do pecado, muito pelo contrário, nós fomos criados através de uma das maiores demonstrações de amor e conexão que podemos ter. Nosso corpo é sagrado e foi concebido através de um ato igualmente sagrado.

Infelizmente, para nós ocidentais, essa linha de pensamento naturista para com o sexo abre muitas portas para usarmos o Tantra como argumento e reprodução dos modelos machistas de dominância, de sedução e desculpas para traições, relações abusivas, orgias, etc… isso não é Tantra.

O Tantra lida com o sexo como uma manifestação natural, assim como tudo na vida.

Para o tantrismo a relação sexual é um momento em que os amantes se libertam do seu ego e estão em estado de meditação. Não existe nenhuma relação de dominância, as energia se equilibram e se misturam e a consciência está no momento, nas sensações. É quando há uma relação plena de confiança e respeito, vulnerabilidade e reverência um pelo outro. Um caminho de intimidade profunda. Quando o orgasmo genital deixa de ser prioridade e a conexão dos sagrados masculino e feminino prevalece.

E nesse ponto não existe homem ou mulher, não existe sagrado ou profano. Só existe o êxtase, a consciência e a iluminação.

Quando há uma relação abusiva e possessiva. De dominância, submissão, desconfiança, sofrimento, carência, raiva ou qualquer relação em que não haja equilíbrio entre a união dos divino masculino e feminino não é Tantra.

Osho dizia: “Deixe o sexo ser uma brincadeira.”

Se há algum manual para fazer sexo, ele não vai ser uma brincadeira. No sexo sagrado você tem que deixar seu ego e seu egoísmo de lado. Esquecer da sua potência, sua ereção, suas atitudes, seu corpo e sua performance. Você tem que estar relaxado suficiente para entrar num estado de “não-mente” e não ter script a seguir. O sexo sagrado é uma dança e uma celebração natural.

As práticas tântricas que usam do intercurso sexual não constituem o cerne da filosofia tântrica e, na maioria das vezes, são interpretadas de maneira errada pelo ocidental. Elas são praticadas com mais periodicidade nas escolas de “Esquerda” ou negativa do Tantra, aonde infelizmente, muitas das práticas se tornaram verdadeiras orgias, devido ao baixo nível espiritual dos seus praticantes.

Diferença entre “Controlar” e “Reprimir”

Para o Oriente as questões sobre sexualidade já são vistas sob uma ótica naturalista. A cultura oriental milenar de maneira geral buscam o controle da sexualidade. O ocidental reprime a sua sexualidade. Há uma diferença muito grande entre reprimir e controlar. Aquele que reprime seus desejos fica com eles o tempo inteiro na cabeça e perde o domínio sobre sua mente. Aquele que os controla é senhor de si mesmo, sabe a hora de expressá-los e de conte-los.

Existe uma linha tênue entre “desrepressão” e “descarregar a repressão”. Vejo muitas pessoas, inclusive pessoas dentro do mundo do tantra, utilizando dos conceitos do neo-tantra para justificar comportamentos que simplesmente reproduzem atitudes da nossa cultura machista, repressora e patriarcal sob o manto de um discurso bonito de liberdade e “desrepressão”. As pessoas que caem nesse discurso e se dispõem a ultrapassar seus limites para experimentar algo sem que seja plenamente de sua vontade geralmente sentem vergonha, frustração, culpa, dentre outros sentimentos negativos advindos da “ressaca moral” de fazer algo que, em sua essência, elxs não queriam intimamente experimentar.

Praticar o tantra é dissolver o ego e encontrar sua essência.

Quando estamos realmente nos liberando dessas amarras não temos esse tipo de sentimento. O Tantra propicia o auto-conhecimento. E quando você se conhece você pode controlar suas energias, porque nada que não é conhecido pode ser controlado. Aí sim você vai realmente ter consciência do que lhe é conveniente e o que não é para você. E poderá experimentar o que quiser , sempre com amor, compaixão e respeito por você e pelo seu corpo.

“Esse conhecimento milenar, que é uma pérola da humanidade, está à disposição para que a gente utilize. Mas isso pode ser usado para o amor ou para a luxúria e muitas das experiências que eu tive nesse caminho de aprendizagem é como a luxúria se apropria de coisas bacanas. Com isso, muitas vezes repetimos padrões do sistema distorcido e patriarcal: dominação, egocentrismo, submissão da mulher e autoritarismo do homem. O que eu venho trazendo é uma visão mais crítica desse caminho, da auto-observação.” (Teo Balieiro)

Para finalizar, Tantra não é sobre sexo. É sobre consciência. Consciência da sua vida, de seus sentimentos, emoções e do seu corpo. Dentro desse bolo todo a sexualidade é uma energia forte que está naturalmente inclusa. E que quando conhecida e controlada, pode te levar a estados de amor, prazer e empoderameto e consciência elevadíssimos.

Tantra não é religião

O segundo assunto que mais me perguntam (depois da relação do Tantra com o sexo) é o “confrontar” com outras religiões. Ou de ser uma coisa “do demônio” principalmente pela visão equivocada de um Tantra hipersexualizado e libertino.

Apesar de algumas vertentes tântricas idolatrarem deuses hindus a filosofia em si os trata como uma força divina está dentro de você. Ou seja, a figura de Shiva como o criador do universo e a força passiva que cria e conecta tudo e todos e a figura de Shakti como a manifestação física e ativa desse todo podem ser interpretadas como as forças masculinas e femininas presentes dentro da gente. Seria como o nosso inconsciente, que registra nossas experiências e que se manifesta indiretamente através de nossas ações, bloqueios, valores e sentimentos.

O Tantra não tem restrições e pode ser seguido por fiéis de qualquer religião.

No íntimo, é uma escola que facilita a busca pelo autoconhecimento e o amadurecimento saudável, propõe transformações dos nossos limites, o aquietamento da mente e dos desejos do ego e a procura pelo reconhecimento de nossa iluminação, que já existe e está dentro de nós.

Ela não exclui qualquer mandamento ou código de conduta, o Tantra se adequa a cada uma delas.

Existem correntes que inclusive pregam o celibato (chamada de Tantra Branco ou caminho da mão direita), outras correntes pregam que a conexão sexual seja feita com o amor e entre pessoas que tenham a mesma vibração energética e uma intimidade profunda (chamado de caminho do meio). E também o caminho da esquerda, ou Tantra negro. Que fala que quanto menos intimidade e menos conhecermos nossos parceiros melhor para alcançarmos a iluminação.

Há outras especificidades dessas 3 escolas. Mas vou dedicar um post somente para isso. 

O Tantra usa técnica e símbolos que facilmente se mesclam a outras religiões.

Enfim, o Tantra apresenta uma infinidade de crenças e técnicas e todas tem um mesmo objetivo e usam as mesmas ferramentas para atingi-lo: Mantras (sons de poder), yantras e mandalas (diagramas sagrados para meditação), chakras (centros de força vital), práticas de iniciação e purificação e um sistema ético que une e protege o grupo de praticantes.

Essas técnicas, ferramentas e práticas em nada excluem ou vão de oposição a qualquer manifestação de fé, inclusive podem se mesclar a elas. Por exemplo, em todas as religiões temos mantras, técnicas de meditação e mandalas próprias (como “Aleluia” e “Amém”, a oração e o sinal da cruz na tradição cristã).

“O tantrismo é uma busca experimental que visa eliminar o sentido ilusório e conflitual de ser um ego. Separado, a fim de nos conduzir à consciência de nossa verdadeira realidade, que é eterna as nossas energias físicas, sexuais e mentais, ensinando-nos a ver caráter sagrado em toda a vida.
O Tantra é ciência pura. Você pode transformar a si mesmo, e essa transformação precisa de uma metodologia científica. As centenas de técnicas tântricas constituem a ciência da transformação.
O Tantra diz que não se pode mudar um homem, a menos que se dê a ele técnicas autênticas para mudar. Apenas pela pregação nada é alterado.
Tantra é o grande ensinamento. Pequenos ensinamentos dizem a você o que fazer e o que não fazer. Eles lhe dão os “10 Mandamentos”. Um grande ensinamento não lhe dá mandamento. Ele não cuida do que você faz. Ele cuida do que você é, do seu centro. Da sua consciência.
O Tantra diz para aceitar o que você é. Você é um grande mistério de energia multidimensional; aceite isso e mova-se com toda a energia, com profunda sensibilidade, atenção, amor e compreensão. Mova-se assim e então cada desejo torna-se uma ajuda para usa iluminação, então este próprio mundo é Nirvana, este próprio corpo é templo – Um Templo Sagrado.” (Osho)

Tantra é um estilo de ser

“A palavra Tantra tem uma definição profunda. Tan significa expansão, crescimento, cordão (tantu) e Tra é interpretado como alavanca ou ferramenta. Enfim, é uma ferramenta para expansão. Também pode ser descrito como tecer tecido, tecer a própria vida, expandir a consciência. E para isso o Tantra utiliza todos os corpos ou elementos do ser: corpo, mente, emoções, sexualidade, sombras, consciência, etc…” (Otávio Leal em seu livro “Tantra – Da sexualidade a iluminação”)

Ao contrário do que parece, viver o caminho do Tantra não é fácil. Somos criados para negar nosso corpo, para condenar nossos prazeres e a reprimir nossas emoções e vontades. Praticar o Tantra exige encarar suas sombras e aceitá-las, exige abrir mão do seu ego e se mostrar vulnerável. Exige estudo, dedicação, tempo e disciplina.

Conhecer a si mesmo perante todas as possibilidades exige muito estudo, dedicação, tempo e disciplina.

O ápice do Tantra é o reconhecer a Si mesmo, utilizando o mundo material e o corpo físico para esse reconhecimento. Nada é negado. Tudo pode ser um trampolim para a plenitude. Mas de nada adianta aproveitar todos os estímulos externos se não olhamos para quem somos.

A perseguição do tantrismo

O tantrismo foi historicamente muito perseguido e condenado, e ainda o é, pelo seu modo naturalista de ver as coisas. Ele foi perseguido na Índia primeiramente por não reconhecer o sistema de castas, por acreditar que o caminho da espiritualidade e do auto-conhecimento é para todos.

E também foi condenada pela sua visão para com a figura da mulher.

As outras filosofias e religiões dizem basicamente: “O Espírito é a Bem-Aventurança e o Homem é igual ao espírito. A Natureza (mundo material e fenomênico) é o sofrimento. E a Mulher é igual a Natureza.”

Para o Tantra a Mulher continua sendo associada a Mãe Natureza. Mas nesse caso a Natureza não é uma ilusão e nem um lugar pecaminoso onde você precisa conquistar a salvação para adentrar em um mundo espiritual superior. Muito pelo contrário, a Natureza é uma manifestação perfeita do Divino, assim o convívio e a associação com as mulheres sempre foram muito bem vistas, pois elas representam a Natureza Universal personificada.

O modo de vida do Tantra não busca o “Porque” e sim o “Como”.

Em vez de se preocupar com o motivo do sofrimento, se busca uma maneira de ser feliz, uma filosofia comportamental que estimula a descobrir quem você é e como ser pleno, maduro, liberto do ego, livre, energético e, dentro do possível, autossuficiente. Ele sacraliza tudo na existência: pessoas, animais, natureza, dança, música, alimentos, ciclos naturais, coisas simples do cotidiano e também o sexo, que tem como base o amor, a vitalidade e o compartilhamento.

O Tantra não é voltado só ao prazer comum, orgástico. É um caminho árduo de auto-conhecimento. Através de métodos práticos e técnicos, como posturas físicas (ásanas e yoga), respirações, concentrações, cuidados com a alimentação, e um universo de técnicas que se utiliza na vida como um todo de forma plena e libertária, o Tantra busca o reconhecimento da essência e do espírito.

Fontes:
prazeremsentir.com.br/2019/10/12/mas-afinal-o-que-e-esse-tal-de-tantra/
Livro “Tantra – Da sexualidade a Iluminação” de Otávio Leal (Dyhan Prem)
“How the ancient Indian tradition of Tantra became all about sex and orgasms in the US “
“On Sacred Sex”
“O Tantra”
“O Tantra: Um Ilustre desconhecido”
“Tantra não é bem o que você está pensando — e tem tudo a ver com inovação”
“Tantra – Filosofia e Comportamento para expansão da consciência.”

Fonte: https://redemetamorfose.org/artigos/mas-afinal-o-que-e-esse-tal-de-tantra

 

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