GRIPE OU COVID: COMO DIFERENCIAR AS DOENÇAS. H3N2: CONHEÇA OS PRINCIPAIS SINTOMAS DO TIPO DE GRIPE QUE PROVOCA SURTOS PELO PAÍS
Antes de ir ao hospital, identifique os sintomas numa UBS de nosso município
A síndrome gripal espalhada pelo mundo passou a gerar preocupação em nosso país desde o fim do ano passado. Por isso, trouxemos algumas diferenças entre a gripe e a Covid-19.
Cada quadro clínico exige um cuidado diferente. Por exemplo, pessoas imunossuprimidas ou com doenças crônicas devem estar atentas aos sintomas para não agravar suas enfermidades.
Por isso, é importante o repouso, tomar remédios que aliviem os sintomas e se hidratar. Vá ao médico somente quando houver caso de febre, extremo cansaço e falta de apetite, antes disso, antes disso compareça numa UBS para seu caso ser analisado e encaminhado adequadamente.
Ah, não se esqueça de ficar em dia com suas vacinas, pois elas serão armaduras para enfrentar os vírus, tanto da gripe quanto da Covid-19 e manter o uso de máscaras, higienização das mãos e o distanciamento social.
SINTOMAS – Pra começar, os sintomas da gripe são percebidos rapidamente, enquanto os da Covid-19 e suas variantes se manifestam em até 7 dias desde o contágio e, em alguns casos, não há manifestação dos sintomas.
Segundo órgãos governamentais de saúde, ambos repercutem problemas no trato respiratório, mas os efeitos sobre o restante do corpo são percebidos mais rápidos nos casos de síndrome gripal.
Na Covid-19, há cansaço, porem seus efeitos são mais caracterizados pela falta de paladar e olfato. Nos casos mais graves, o novo coronavírus afeta o restante do corpo. Vale ressalta que a evolução da Covid-19 com suas variantes demonstrou uma aproximação maior dos sintomas da gripe.
No caso da variante Delta, médicos identificaram nos pacientes tosse persistente e na ômicron, há indícios de dores no corpo e extremo cansaço.
Fonte:https://www.santoantoniododescoberto.go.gov.br/site/2022/01/06/gripe-e-covid-19-saiba-a-diferenciar-os-sintomas/
Gripe ou covid?
A gripe ou síndrome gripal geralmente causa febre de início súbito, acompanhada de tosse ou dor de garganta e pelo menos um dos seguintes sintomas: dores de cabeça, muscular ou articulares. Em crianças, principalmente, ainda são comuns coriza e obstrução nasal.
Os casos de gripe e de covid-19 têm provocado um aumento na busca por atendimento médico neste fim de ano em algumas cidades, como é o caso de São Paulo e do Rio de Janeiro. Por se tratarem de doenças respiratórias, os sintomas são muito semelhantes e podem ser confundidos.
Algumas pequenas diferenças, no entanto, podem ser notadas pelos médicos infectologistas no atendimento aos doentes. Porém, apenas testes são capazes de determinar quando se trata de uma ou de outra enfermidade.
No caso de influenza causada pelo novo vírus em circulação no Brasil, o H3N2, da cepa Darwin, os sintomas são os mesmos, porém, com a possibilidade de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), que é a dificuldade ou desconforto para respirar. Esse último sintoma é especialmente mais comum em idosos e imunocomprometidos.
Esses casos de H3n2 estão mais frequentes porque a atual vacina contra a gripe não engloba essa cepa. Ainda assim a vacina continua sendo importante, pois protege contra os outros subtipos de gripe.
Já nos casos de covid-19, os sintomas têm mudado desde o início da pandemia, por conta das diferentes variantes que surgiram. Inicialmente, a Organização Mundial da Saúde considerava a febre, tosse seca, cansaço e perda de paladar e olfato como sintomas clássicos.
Com o surgimento da Delta, além da febre e tosse persistente, foram observados coriza, espirros e dor de cabeça e garganta. Características semelhantes à gripe sazonal. A perda de paladar e de olfato já não aparecia como antes.
Agora, com os recentes casos da Ômicron, variante que espalha com mais facilidade, o padrão sintomático alterou mais uma vez.
Segundo a médica Angelique Coetzee, presidente da Associação Médica da África do Sul, que cuidou dos primeiros pacientes com a nova cepa, dores musculares, de cabeça, cansaço extremo e mal-estar por 1 ou 2 dias foram as queixas mais relatadas.
Os infectados pela Ômicron também não apresentam perda de olfato e paladar.
É possível pegar gripe e covid simultaneamente?
Embora as chances sejam mínimas, ela existe, segundo a pneumologista Margareth Dalcomo, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
“Ambas as doenças são de fácil contagiosidade. A cepa Ômicron tem uma capacidade de espalhamento muito superior às cepas anteriores”, disse a médica em entrevista à CNN. “O correto, o desejável, diante da suspeita, é que alguém seja testado para a covid-19 e para o vírus da Influenza A”, afirmou.
A forma de prevenir qualquer uma dessas doenças continua sendo o uso de máscara, álcool gel e distanciamento social, além, claro da vacina.
Fonte:https://catracalivre.com.br/saude-bem-estar/gripe-ou-covid-sintomas-como-diferenciar/
Gripe ou Covid: como diferenciar as doenças?
Apesar da pandemia da Covid-19 ter se abrandado com a vacinação, a doença ainda preocupa principalmente no fim de ano, momento em que os números voltam a crescer, devido às confraternizações. Esta preocupação fica ainda maior com o aumento nos casos de gripe, que tem lotado o sistema de saúde nos últimos meses. Portanto, sendo ambos são síndromes gripais, é só o nariz escorrer que vem aquela dúvida: é Gripe ou é Covid?
Segundo o infectologista Rodrigo Molina, não existe uma forma concreta de diferenciar somente os sintomas, e até por isso ambas as doenças são chamadas de síndrome gripal. "Não há muita diferenciação na parte clínica em relação aos sinais e aos sintomas de uma gripe causada pelo vírus Influenza, ou de qualquer outro vírus causador de infecção de vias aéreas, como o coronavírus, que é também um quadro gripal", explica.
Molina conta que a síndrome gripal pode ser causada por vários outros vírus como a Influenza A, a Influenza B, o vírus da Parainfluenza, entre outros vírus respiratórios e o coronavírus. Portanto, a melhor forma de saber qual a doença instalada no sistema é através da realização de um exame.
Fuja das #FakeNews
É verdade que o vírus da Influenza começa mais forte e depois fica mais fraco, ao contrário do coronavírus?
De acordo com Rodrigo Molina, não é verdade. Ele explica que há pacientes na Influenza A ou na Influenza B que podem ter sintomas bem pesados no começo, ou esses sintomas podem começar mais leves e depois eles se tornam mais importantes. "A mesma coisa no coronavírus. Ele pode também começar com sintomas brandos e no final as pessoas vão ter mais mal estar, perder o olfato, perder o paladar, ou pode ser ao contrário. O que a gente chama atenção é que a perda de olfato e paladar foi mais frequente no coronavírus do que a gente via em outras doenças respiratórias", afirma o infectologista.
O que não é a mesma coisa que congestão nasal, que é quando a via nasal fica entupida e congestionada com secreção. Segundo o infectologista, a congestão nasal pode ser comum em qualquer doença respiratória.
Ainda, o médico reforça que é importante, em qualquer sintoma gripal, que o paciente não se automedique, a não ser com um simples analgésico, como uma dipirona para febre e mal estar, umidificação de vias aéreas e se o quadro se estender, procurar um médico para fazer o diagnóstico. Lembrando que todas são transmissíveis pelo ar, então, pode causar mesmo uma epidemia.
H3N2
O novo vírus que tem causado surtos nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rondônia e Rio Grande do Norte também não tem diferenciação com as outras doenças respiratórias. Como Rodrigo Molina explica, tudo é Influenza, o que torna impossível aplicar essa distinção entre as doenças apenas pelos sintomas. "Nós temos uma Influenza A e a Influenza B. A Influenza A pode ser H1N1 e H3N2. O H1N1 é a mesma Influenza que decorreu a pandemia de 2009, que foi a gripe suína. E a gente tem circulando no Brasil desde 2015 a H3N2, que pode causar epidemias também", afirma.
No entanto, a maior transmissibilidade da vacina H3N2 agora se deve ao fato de nós não termos nos imunizado contra ela. "O problema com a H3N2 é que ele não estava na vacina que a gente tomou de Influenza. Então, por isso nós estamos desprotegidos dela. Só está protegido quem fez a vacinação particular, porque ele estava na particular. Por isso que está voltando com mais casos", finaliza o infectologista.
Fonte:https://jmonline.com.br/novo/?noticias,2,CIDADE,221048
H3N2: conheça os principais sintomas do tipo de gripe que provoca surtos pelo país
Dados incluídos por estados e municípios no sistema SIVEP-Gripe revelam que, até o momento, foram registrados 456 casos de gripe pelo vírus H3N2 no Brasil. A informação foi repassada pelo Ministério da Saúde. A infectologista Helena Rangel Esper explica que o H3N2 é um subtipo de Influenza A – um vírus respiratório causador da gripe. De acordo com a médica, os sintomas são basicamente os mesmos provocados por uma gripe sazonal.
“Podemos ter o que chamamos de síndrome gripal, que é quando temos sintomas como febre, tosse, dor de garganta, coriza, nariz entupido, associado a dor no corpo, dor de cabeça, dores nas juntas. Isso pode ou não evoluir, em uma porcentagem pequena dos casos, para síndrome respiratória aguda grave, que é quando precisamos de suporte, ou seja, de oxigênio”, pontua.
Existem três tipos de vírus influenza, conhecidos como A, B e C. Os dois primeiros são mais propícios a provocar epidemias sazonais em várias partes do mundo. Já o último costuma provocar alguns casos mais leves. O tipo A da influenza é classificado em subtipos, como o A(H1N1) e o A(H3N2). O tipo B, por sua vez, é dividido em duas linhagens: Victoria e Yamagata.
Segundo Helena Rangel, o H3N2 se tornou evidente no Brasil porque houve um aumento significativo no número de casos em um momento atípico.
“Geralmente, a Influenza sazonal circula nos meses de inverno, entre julho e setembro. E, observamos casos nesse momento, detectando um grande aumento no número de pessoas infectadas, num período em que também se espera um aumento no número de casos de Covid-19, devido à variante Ômicron”, avalia.
Casos por Unidade da Federação
Amazonas (19)
Bahia (107)
Distrito Federal (6)
Espírito Santo (18)
Goiás (7)
Minas Gerais (20)
Mato Grosso do Sul (35)
Pará (2)
Paraná (15)
Rio de Janeiro (55)
Roraima (1)
Rio Grande do Sul (9)
Santa Catarina (1)
Sergipe (4)
São Paulo (151)
Comentários
Postar um comentário