BELEZA DE PLÁSTICO: COMO ENTENDER E SE DEFENDER DELA

  

Plástico no oceano (Foto: Unsplash)

Plástico no oceano (Foto: Unsplash)

Beleza de plástico: como entender e se defender dela

Em nova coluna, Renata Kalil investiga e propõe maneiras mais sustentáveis, no sentido mais literal da palavra, de navegar por um mundo cercado de plástico, em que a indústria da beleza tem um enorme impacto

Sua escova de dente, seu carro, seu look de hoje, o case do celular que você toca agora pra ler esta matéria, os brinquedinhos do seu filho... e muitos, mas muitos dos seus produtos de beleza têm uma coisa em comum: plástico! Estamos cercados pelo material que dura para sempre e que em tão pouco tempo transformamos em poluição planetária.

Porque sempre me vejo perplexa e muito ansiosa quando percebo o quão pouco se fala e se sabe sobre temas como testes em animais na indústria cosmética ou veganismo como sinônimo de sustentabilidade... entre outras pautas a que me dedico hoje, resolvi escrever sobre plástico nesta coluna. Taí outro assunto que, na minha opinião, não é tratado com a relevância que merece e que, especialmente quando surge numa conversa sobre beleza, mostra como a escassez de informação pode ser perigosa. 

A boa notícia é que um grande passo para o combate desse problema complexo, envolve um movimento simples, o de escrever mais colunas como essa, o de ler, se educar e refletir sobre nossa relação com o plástico. Marcos Iorio, professor de Economia Circular, expert em Sustentabilidade, ESG e Inovação me ensinou muito sobre esse tema em 2021! Por meses fiquei obcecada pelos microplásticos, pauta que prometi pra vocês retomar algumas colunas atrás.

“Microplásticos são partículas que medem menos de 5 mm e que podemos não enxergar a olho nu”, explica Marcos. “Os microplásticos são gerados de diferentes maneiras. A maior fonte conhecida vem do pó dos pneus de veículos automotivos. Em segundo lugar, estão as microesferas utilizadas em produtos para higiene pessoal, cosméticos e perfumaria.”

Num papo sobre o meu novo assunto-obsessão, Iorio lembrou que no Brasil o projeto de lei 6528 de 2016 proíbe a manipulação, fabricação, importação e comercialização de produtos que contenham esse material e que, desde 2019, aguarda aprovação na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

“Todo esse resíduo, quando liberado no meio ambiente, não é mais capturado mesmo pelos tratamentos de esgoto”, alerta Marcos. “As embalagens plásticas também, quando expostas a intempéries, vão sendo degradadas e se transformando em partículas menores até virarem microplásticos.”

No universo da beleza, já é possível identificar uma série de alternativas que ajudam a minimizar a nossa contribuição para o problema e a identificar quem, no setor da indústria cosmética, tem a intenção de fazer parte da solução. Recentemente a Simple Organic lançou linha de xampus sólidos veganos, de fórmula limpa e livres de crueldade animal. Completamente plastic-free, taí uma escolha que se fizermos em substituição aos xampus clássicos, poupa, em média, o descarte de duas a três garrafas plásticas por uso. Essa categoria da beleza, dos produtos chamados “waterless” ou “sólidos” ou “naked”, tem outros aspectos bem interessantes: por serem mais concentrados, eles duram mais que a versão considerada tradicional.

A Pantys e a Positiv.a são outros dois nomes nacionais que chamaram minha atenção com seus últimos lançamentos. O absorvente interno Safe é um deles: produto orgânico, livre de toxinas – como perfume, pigmentos... além de agrotóxicos – e 100% livre de plástico. Da caixinha aos absorventes em si, protegidos individualmente por um filme de celulose, a novidade criada pela Pantys também é biodegradável e vegana. A Positiv.a já tem cotonetes completamente livres de plástico – aqui, também da embalagem até as hastes flexíveis em si. Além de um produto biodegradável e compostável, ele ainda apoia iniciativas de limpeza da praia e cuidado dos oceanos da ONG Sea Shepherd Brasil.

Também gosto desses exemplos, xampu, absorvente, cotonete... porque começar uma transição na sua rotina de autocuidado por itens de higiene te permite gerar um impacto positivo muito maior. Afinal, é mais potente a substituição daquilo que você usa todos os dias, ou que você aplica nas maiores regiões do seu corpo, ou de produtos que você compartilha com quem mora com você...

Mas quando falo que a pauta da beleza, inserida na equação “plástico x meio ambiente” traz um fator a mais de complexidade à discussão, me refiro ao fato de os microplásticos estarem presentes no conteúdo dos produtos, além de nas embalagens. “Eles foram inseridos nas formulações cosméticas para um efeito de fricção ou esfoliação. Nas pastas de dente, para intensificar o efeito da limpeza mecânica. Em outros produtos cosméticos, para aumentar a eficiência de renovação de camadas da pele...”, explica Marcos. “Além de ter um preço muito competitivo, o material oferece uma garantia de tamanho de partícula constante, diferentemente dos produtos naturais.”

Iorio também esclarece que há diversas formas de substituir as microsesferas plásticas na produção e formulação de cosméticos, do ponto de vista da indústria. “Rochas vulcânicas, cristal de quartzo, partículas de argila, de cupuaçu, de açaí, de casca de coco, de sementes de damasco ou morango, ésteres de jojoba... são algumas delas, que, aliás, têm melhores resultados comparadas aos microplásticos.”

Uma maneira de identificar o material nos cosméticos é observar o final da lista de ingredientes na embalagem. Você pode encontrar a palavra “polyethylene” ou “polypropylene” – essas são as microesferas. “Existem aplicativos que podem indicar se esse produto contém ou não os microplásticos como o Beat the Microbead ou o Detect Microplastics”, indica Marcos.

“Hoje não conseguimos evitar que esse material seja absorvido por outras espécies e por nós mesmos. Já detectamos microplásticos na água engarrafada, na cerveja e até no mel. Não podemos mais permitir que esse tipo de produto seja utilizado. Segundo a Fundação Ellen MacArthur, em 2050 teremos mais plástico, que peixes nos oceanos.”

Para Iorio, devemos investir em estratégias que ao mesmo tempo eliminem o plástico onde ele não seja necessário, optar por produtos biodegradáveis ou compostáveis onde for possível, implementar massivamente embalagens e modelos de negócio que permitam seu reuso... Acredito que apesar de precisarmos de muita mudança no âmbito global, leis de incentivo, iniciativas públicas e de mercado, podemos fazer uma grande diferença do ponto de vista individual. Aqui, dei algumas ideias, mas independentemente da sua decisão de quando e por onde começar ou melhorar, saiba que todas as suas escolhas contam!

Fonte:https://vogue.globo.com/Vogue-Gente/noticia/2021/12/beleza-de-plastico-como-entender-e-se-defender-dela.html

Plástico (Foto: Arquivo Vogue/ Gui Paganini)

(Foto: Arquivo Vogue/ Gui Paganini)

Por que ainda há tanto plástico escondido em nossas roupas?

Acredite: mais de 60% de nossas roupas ainda são feitas de, um material 'problemático' quando se trata de sustentabilidade. Então, qual é a solução?

Enquanto muitos de nós estamos tentando parar de usar tanto plástico no nosso dia a dia, há uma área de nossas vidas que ainda contém uma grande quantidade do material problemático: as roupas.

Na verdade, as fibras sintéticas, como o poliéster, representam mais de 60% das fibras produzidas globalmente. E embora algumas marcas estejam começando a buscar alternativas, um estudo recente descobriu que 50% das peças de fast fashion são atualmente produzidas com plástico virgem - o que significa que a indústria ainda é responsável por grandes volumes de novos plásticos que entram no mundo.

É importante lembrar que o plástico vem de combustíveis fósseis, que são os principais agentes das mudanças climáticas. “Os tecidos sintéticos são uma grande parte do modelo de negócios das empresas de petróleo e gás”, disse Josie Warden, co-autora do artigo Fast Fashion’s Plastic Problem (Problema Plástico da Moda Rápida) e chefe de design regenerativo da Royal Society for Arts (RSA) de Londres à Vogue.

“[Esses materiais] são vistos como um campo crescente de produção para empresas de petróleo e gás, o que em última análise é problemático porque sabemos que precisamos diminuir a extração de combustíveis fósseis”, acrescenta Warden que estima que os materiais sintéticos devem constituir quase 75% de todos os têxteis até 2030 e conclui que claramente estamos indo na direção errada.

Além disso, os tecidos sintéticos liberam milhões de microplásticos em nossos oceanos e cursos d'água quando os lavamos, representando uma séria ameaça à vida marinha. Como os sintéticos não são biodegradáveis, eles podem permanecer por até 200 anos liberando microfibras mais prejudiciais e produtos químicos potencialmente tóxicos para o meio ambiente. Com chocantes 92 milhões de toneladas de resíduos têxteis sendo produzidos a cada ano, de acordo com um relatório da Agenda Global da Moda de 2017, terminando em aterro ou sendo incinerados, a urgência da situação não pode ser subestimada.

“[O plástico] está em toda parte e temos que fazer algo a respeito”, diz Liesl Truscott, diretor europeu e de estratégia de materiais da Textile Exchange, uma organização sem fins lucrativos. “Precisamos acordar para as [questões de] resíduos e microplásticos, o impacto na natureza, na biodiversidade e em nossa cadeia alimentar. É um problema e não está passando rápido.”

A dependência da moda em produtos sintéticos

A dependência da moda em relação aos sintéticos remonta aos anos 1940 e 1950, quando o náilon e o poliéster surgiram no mercado como rivais do algodão, lã e seda. Avance até os dias de hoje e essas fibras estão mais disponíveis do que nunca. “São fibras resilientes, relativamente baratas e confiáveis”, explica Truscott. “Considerando que o algodão e outras fibras naturais podem ser um pouco mais vulneráveis ​​à disponibilidade ou às condições climáticas e às mudanças climáticas.”

Frequentemente, o poliéster é misturado ao algodão e outras fibras naturais para melhorar sua resistência e durabilidade, mas isso causa um problema adicional quando chega ao fim de sua vida útil. “É provavelmente uma das piores opções, porque você misturou um material natural com um sintético”, diz Truscott. “Em termos de ser capaz de reciclá-lo e separar esses materiais para diferentes fluxos de reciclagem, é praticamente impossível no momento.”

As demandas que colocamos em nossas roupas hoje em dia também significam que o plástico é difícil de eliminar completamente de nossos guarda-roupas. “Gostamos de nossas roupas tecnológicas, um pouco ironicamente, para sair pela natureza”, diz Truscott. “Fibras sintéticas [são usadas] por seus atributos leves e de alta resistência e por serem capazes de dissipar a umidade.” Roupas esportivas e roupas íntimas também são áreas onde é difícil se afastar completamente do plástico, mas não impossível.

Qual é a solução?

Dada a quantidade de plástico que já existe em nosso planeta, o poliéster reciclado - que geralmente é feito de garrafas plásticas ou redes de pesca descartadas - é atualmente uma opção melhor do que o plástico virgem, mas não deve ser visto como uma solução de longo prazo. “O plástico reciclado nas roupas ainda vai acabar sendo incinerado ou colocado em aterro sanitário no final dessa segunda vida, então é um ciclo bastante curto”, explica Warden.

No momento, ainda é extremamente difícil reciclar têxteis em roupas novas - com menos de 1% sendo reciclado dessa forma. “Há pouca infraestrutura para a reciclagem de fibras sintéticas”, continua Warden. A reciclagem mecânica, em que os têxteis são triturados, geralmente reduz a qualidade da fibra, enquanto a reciclagem química, que envolve a decomposição de materiais na forma química, consome muita energia e também pode levar à liberação de substâncias tóxicas.

É por isso que marcas como a Pangaia estão tentando se afastar completamente dos plásticos, com sua nova coleção Gym sendo 90% biológica, usando eucalipto, algas marinhas e náilon biológico feito de óleo de rícino. “Pangaia Gym combina as melhores escolhas sustentáveis ​​de fibras e tratamentos que trabalham juntos para criar um perfil de roupa esportiva degradável enquanto ainda otimiza o desempenho funcional máximo”, diz a Dra. Amanda Parkes, diretora de inovação da Pangaia, acrescentando que agora está trabalhando em um “sintético biodegradável biológico ”para substituir o náilon em 2022, com o objetivo de, finalmente, usá-lo para substituir o elastano tradicional em roupas esportivas.

Embora essas inovações sejam empolgantes, levará tempo para que esses novos têxteis sejam produzidos em larga escala. Ainda há a necessidade de considerar o que acontece com os materiais biológicos no final da vida deles. “Depois de produzido, você pode reciclá-lo? Vai acabar no aterro da mesma forma?” Truscott pergunta.

Nesse contexto, a moda precisa abordar diretamente seu consumo de plástico, com alguns defensores da sustentabilidade pedindo que uma etiqueta de advertência seja colocada em roupas que contenham produtos sintéticos. Outros, como o grupo de campanha Changing Markets Foundation, dizendo que a legislação e um imposto sobre o plástico são necessários para forçar as empresas a abandonar a dependência do plástico. “Precisamos de um caminho fora do plástico convencional baseado em fósseis e precisamos definir algumas metas ambiciosas que possamos começar a tornar tangíveis”, conclui Truscott.

Fonte:https://vogue.globo.com/um-so-planeta/noticia/2021/12/por-que-ainda-ha-tanto-plastico-escondido-em-nossas-roupas.html

Dressed in a floral-print bikini, British supermodel Kate Moss leans washing machine in a laundromat, April 1995. (Photo by Arthur Elgort/Conde Nast via Getty Images) (Foto: Conde Nast via Getty Images)

7 maneiras fáceis de ajudar a eliminar os microplásticos escondidos em sua lavanderia (Foto: Conde Nast via Getty Images)

7 maneiras fáceis de ajudar a eliminar os microplásticos escondidos em sua lavanderia

A lavagem de roupas é responsável por mais de um terço dos microplásticos que acabam no mar, prejudicando seriamente a vida marinha. Confira aqui alguns passos simples e ecológicos que você pode seguir para ajudar a salvar nossos oceanos

Os microplásticos se tornaram um grande problema global, com 51 milhões de pequeninos plásticos poluindo agora nossos oceanos. Uma fonte importante? Lavar nossas roupas - ou seja, aquelas feitas de materiais sintéticos. De fato, especialistas dizem que entre 700.000 e 12 milhões de microfibras podem ser eliminadas durante uma única lavagem. Estima-se que a roupa seja responsável por 35% dos microplásticos em nossos oceanos, prejudicando seriamente a vida marinha. 

"Isso está transformando nossos oceanos em uma grande sopa de plástico", disse à Vogue a Dra. Imogen Napper, cientista marinha da Universidade de Plymouth. "Pesquisas mostram que os microplásticos podem ser ingeridos [pela vida marinha] e, uma vez ingeridos, podem afetar o próprio animal em termos de comportamento ou processos biológicos.” E não são apenas os nossos oceanos que estão sendo afetados pelos microplásticos - eles também começaram a entrar na nossa cadeia alimentar através das águas residuais e do solo que usamos para cultivar, além de poluir o ar que respiramos.

Felizmente, existem mudanças simples que todos podemos fazer para garantir que nossas roupas não contribuam para o problema dos microplásticos. Abaixo estão sete etapas fáceis a serem seguidas já.

(Foto: Getty Images)

7 maneiras fáceis de ajudar a eliminar os microplásticos escondidos em sua lavanderia (Foto: Getty Images)

1. Abandone roupas acrílicas

As fibras sintéticas, como o poliéster, nylon e acrílico, compõem cerca de 60% de nossos guarda-roupas - o que significa que evitar esses tecidos é uma das mudanças mais fáceis que você pode fazer. Isso inclui misturas de poliéster e algodão, embora a pesquisa inicial sugira que eles podem lançar menos microplásticos do que materiais totalmente sintéticos. "Descobrimos que o acrílico foi liberado sete vezes a quantidade que a mistura algodão-poliéster libera", diz Napper.

2. Arrange um filtro de microplásticos

Para certos itens, incluindo roupas íntimas e roupas esportivas, é quase impossível evitar materiais sintéticos (nesses casos, o plástico reciclado pode ser uma opção mais ecológica). Comodamente, existem produtos por aí que coletam microplásticos liberados de suas roupas, como o Guppyfriend - uma bolsa de lavar roupa no qual você coloca seus itens sintéticos - e o Cora Ball - uma bola para lavar roupas que coleta microfibras. Existem também filtros que dá para conectar na própria máquina de lavar, impedindo que os microplásticos entrem em nossas vias navegáveis.

3. Escolha ciclos mais frios e mais rápidos

Optar por um ciclo mais frio e mais rápido na sua máquina de lavar também pode levar ao descarte de menos microplásticos de nossas roupas. Um estudo recente descobriu que lavar roupas a 15° C por 30 minutos levou a uma redução de 30% no número de microfibras liberadas, em comparação com um ciclo típico de 85 minutos a 40° C. Os pesquisadores dizem que se todas as famílias da Europa fizessem isso, poderia ser economizada a liberação de mais de 3.800 toneladas de microplásticos por ano.

4. Busque lavagens únicas e completas

Todos sabemos que fazer lavagens únicas e completas é naturalmente mais ecológico, pois economiza água e energia. Mas isso também pode levar à liberação de menos microplásticos no meio ambiente, pois cria menos atrito entre as roupas e reduz a proporção de água em relação ao tecido. "A pesquisa descobriu que usar menos água ajuda a reduzir o número de fibras liberadas," explica Napper.

5. Evite o ciclo das peças delicadas

Da mesma forma, evitar o delicado ciclo de lavagem de peças delicadas - uma configuração mais suave usada em malhas e lingerie - também pode reduzir o número de microplásticos produzidos. Um estudo de 2019 descobriu que a configuração das roupas delicadas, que usa o dobro de água do que os ciclos típicos, libera, em média, 800.000 microfibras a mais por lavagem.

6. Compre de segunda mão

Lavar roupas novas também libera mais microfibras do que aquelas que você já possui, com pesquisas mostrando que mais microfibras são eliminadas nas oito primeiras lavagens. Isso significa que prolongar a vida útil das roupas que você já possui ou comprar mais itens de segunda mão são mudanças positivas que você pode fazer. "Descobrimos que, nas primeiras lavagens, mais fibras saem da roupa e, em seguida, elas se acumulam em uma quantidade constante toda vez", diz Napper.

7. Lave menos suas roupas

Lavar nossas roupas com menos frequência talvez seja a maneira mais simples de ajudar a resolver o problema dos microplásticos. Também reduz as emissões de CO2 e significa que nossas roupas também durarão mais. "Só lave suas roupas quando precisar", aconselha a Dra. Napper. Quer uma desculpa para deixar de lavar a roupa enquanto também ajuda o meio ambiente? Isso é música para os nossos ouvidos.

Fonte:https://vogue.globo.com/lifestyle/noticia/2020/08/7-maneiras-faceis-de-ajudar-eliminar-os-microplasticos-escondidos-em-sua-lavanderia.html


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