O sonho de Ícaro
Alcançar o espaço e as estrelas é um sonho antigo da humanidade. Praticamente todas as culturas destacam o céu como um lugar especial. Esse local era normalmente designado como a morada dos deuses. Muitos povos consideravam que as constelações eram representações dos seus mitos e lendas. Dessa forma, o céu era um lugar divino e os homens somente o alcançavam quando eram convidados ou homenageados pelos deuses.
Entretanto, o espírito humano de vencer limites e barreiras nos impulsionou a superar as nossas limitações e buscou meios para atingirmos o céu. Um exemplo desse desejo é a interessante história sobre Dédalo, relatada na mitologia grega.
Ícaro era filho de Dédalo, o construtor do labirinto que o rei Minos aprisionava o Minotauro, um ser com corpo de homem e cabeça de touro. A lenda grega conta que Dédalo ensinou Teseu, que seria devorado juntamente com outros jovens pelo monstro, como sair do labirinto. Dédalo sugeriu que ele deveria utilizar um novelo que deveria ser desenrolado a medida em que fosse penetrando no labirinto. Dessa forma, após ter matado o monstro ele conseguiu fugir do labirinto. O rei Minos ficou furioso e prendeu Dédalo e o seu filho Ícaro no labirinto. Como o rei tinha deixado guardas vigiando as saídas, Dédalo construiu asas com penas dos pássaros colando-as com cera. Antes de levantar vôo, o pai recomendou a Ícaro que quando ambos estivessem voando não deveriam voar nem muito alto (perto do Sol, cujo calor derreteria a cera) e nem muito baixo (perto do mar, pois a umidade tornaria as asas pesadas). Entretanto, a sensação de voar foi tão estonteante para Ícaro que ele esqueceu a recomendação e elevou-se tanto nos ares a ponto da previsão de Dédalo ocorrer. A cera derreteu e Ícaro perdeu as asas, precipitando-se no mar e morrendo afogado.
Nos dias de hoje sabemos que é impossível voarmos com asas como imaginou Dédalo. Na realidade, o fato de Ícaro ter voado mais alto não derreteria a cera das asas, mas ocorreriam outros problemas. As aves que voam em grande altitude não sofrem com o calor, mas sim com o frio, ar rarefeito e falta de oxigênio. O ser humano não consegue voar batendo asas porque ele não tem força física suficiente para levantar o seu peso. Há outras maneiras muito mais eficientes para voarmos.
Desde do vôo histórico de Santos Dumont, em Paris, em 1906, até o pouso dos astronautas da Apollo 11, na Lua, em 1969 o homem tem tentado alcançar as estrelas. Dezenas de missões não tripuladas já foram enviadas para praticamente todos os planetas do sistema solar (com exceção de Plutão). No momento cogita-se a volta do homem à Lua e uma viagem tripulada para o planeta Marte ainda no século XXI. Entretanto, alcançar outras estrelas e seus sistemas planetários, ainda é um sonho muito distante de se realizar. Talvez essa meta seja impossível como o vôo de Dédalo e Ícaro.
A atual tecnologia utilizada nos foguetes e nas espaçonaves é baseada no princípio da ação e reação, que foi proposto por Isaac Newton, há quase 300 anos. A idéia é simples. Para toda ação de uma força há uma força de reação de igual intensidade e de sentido contrário. Os atuais motores de foguetes utilizam enormes quantidades de combustíveis (oxigênio e hidrogênio líquidos). Por exemplo, o foguete Saturno V, utilizado para lançar a Apollo 11, tinha 110 m de altura e pesava 2,7 milhões de toneladas Quando os componentes do combustível reagem na câmara de combustão o gás resultante é expelindo para trás em alta pressão. De acordo com o princípio da a ação e reação o foguete é impelido para frente. Na medida que ele vai esgotando o combustível, os módulos vazios são ejetados, o que ajuda também a propulsão do foguete. Independentemente do tipo de combustível utilizado o princípio é sempre o mesmo.
Para viajar pelo sistema solar, as sondas não tripuladas já lançadas utilizam a atração gravitacional dos planetas para dar um impulso adicional. O planeta ao “puxar” a espaçonave acelera o seu movimento. Entretanto, com as trajetórias devidamente calculadas a partir das Leis da Mecânica e da Teoria da Gravitação desenvolvida por Newton, o seu movimento consegue ser controlado para que ela não se choque com os planetas.
Dessa forma, essas espaçonaves podem atingir as impressionantes marcas de 100.000 km/h. Contudo, mesmo com essa velocidade seriam necessários aproximadamente 40.000 anos para que uma espaçonave alcançasse a estrela mais próxima do sistema solar, Alfa Centauri, que está a 4 anos-luz, aproximadamente 30 trilhões de quilômetros. Estamos ainda muito distantes para conseguir realizar tal viagem.
Nas últimas semanas houve uma grande apreensão sobre o sucesso da missão do ônibus espacial Discovery, da NASA, à Estação Espacial Internacional. Esse foi o primeiro vôo feito pelo ônibus espacial após o acidente que destruiu outra espaçonave em fevereiro de 2003. A nave Columbia ao fazer o procedimento de re-entrada na atmosfera explodiu devido a uma falha no escudo térmico, que a protege das altíssimas temperaturas quando ela penetra na atmosfera.
O escudo fora danificado no momento do lançamento. Desta vez a NASA tomou todas as precauções para evitar esse problema. Mesmo assim, um astronauta precisou realizar um conserto com a nave em plena órbita terrestre. Felizmente tudo correu bem e os astronautas puderam voltar com segurança para a Terra.
Na conquista do espaço não podemos esquecer da prudência que Dédalo pediu para Ícaro, mas também não podemos nunca perder a esperança de alcançar as estrelas.
Publicado no AOL-Educação em 16/08/2005
http://educacao.aol.com.br/colunistas/adilson_oliveira/0024.adp
http://educacao.aol.com.br/colunistas/adilson_oliveira/0024.adp
O Sonho de Ícaro
O texto nos remete a um cenário antigo, mas a imagem de Ícaro pode ser vista no homem atual, movido pelos seus desejos. Ele não tem vergonha de assumi-los perante apelos contrários, nem medo de concretizá-los diante de possíveis malefícios que pode sofrer, sobretudo porque esses malefícios parecem invisíveis aos olhos de um sonhador.
A partir do que já foi citado, sonhar parece significar problema, mas não o é; é uma condição humana que merece uma análise mais profunda, pois todos nós já estivemos, estamos ou estaremos um dia suscetíveis a moldar as nossas as vidas em função de alcançar um objetivo aspirado previamente.
No texto, o labirinto representa um obstáculo que precisa ser ultrapassado, simbolizando os pormenores que, na vida real,surgem para mudar os nossos planos. No entanto, na estória, esse mesmo labirinto, que significa uma associação de sofrimentos para o protagonista, também lhe concede a oportunidade de voar, demonstrando como podemos ver o lado positivo das coisas.
O fato de Ícaro ter conseguido estabelecer uma estratégia de libertação alando-a à realização de seu sonho pode representar as vezes que conseguimos transpor barreiras enquanto estamos inebriados pelos nossos anseios.
Ícaro é o exemplo de pessoa que ao estar encantada diante realização de seu sonho “tranca” sua sensibilidade na experiência da plenitude e da felicidade. Por mais que, nessas situações, tomemos consciência dos perigos aos quais estamos submetidos, esta não passa de uma consciência superficial, pois nem sempre desperta o efeito de alerta, conseqüentemente, nos tornamos vítimas da nossa própria imprudência.
Deve-se lembrar, no entanto, que sonhar não é proibido, afinal, Ícaro não admiraria, no momento mais impróprio, as aves se não tivesse a vontade de ser como elas, logo, não idealizaria uma estratégia que salvasse, naquele momento, a si e a seu pai.
O texto nos remete a um cenário antigo, mas a imagem de Ícaro pode ser vista no homem atual, movido pelos seus desejos. Ele não tem vergonha de assumi-los perante apelos contrários, nem medo de concretizá-los diante de possíveis malefícios que pode sofrer, sobretudo porque esses malefícios parecem invisíveis aos olhos de um sonhador.
A partir do que já foi citado, sonhar parece significar problema, mas não o é; é uma condição humana que merece uma análise mais profunda, pois todos nós já estivemos, estamos ou estaremos um dia suscetíveis a moldar as nossas as vidas em função de alcançar um objetivo aspirado previamente.
No texto, o labirinto representa um obstáculo que precisa ser ultrapassado, simbolizando os pormenores que, na vida real,surgem para mudar os nossos planos. No entanto, na estória, esse mesmo labirinto, que significa uma associação de sofrimentos para o protagonista, também lhe concede a oportunidade de voar, demonstrando como podemos ver o lado positivo das coisas.
O fato de Ícaro ter conseguido estabelecer uma estratégia de libertação alando-a à realização de seu sonho pode representar as vezes que conseguimos transpor barreiras enquanto estamos inebriados pelos nossos anseios.
Ícaro é o exemplo de pessoa que ao estar encantada diante realização de seu sonho “tranca” sua sensibilidade na experiência da plenitude e da felicidade. Por mais que, nessas situações, tomemos consciência dos perigos aos quais estamos submetidos, esta não passa de uma consciência superficial, pois nem sempre desperta o efeito de alerta, conseqüentemente, nos tornamos vítimas da nossa própria imprudência.
Deve-se lembrar, no entanto, que sonhar não é proibido, afinal, Ícaro não admiraria, no momento mais impróprio, as aves se não tivesse a vontade de ser como elas, logo, não idealizaria uma estratégia que salvasse, naquele momento, a si e a seu pai.
PENSAMENTO DO DIA, DO POETA (28/02/2011)
Prezados amigos, tenham todos uma excelente segunda-feira, repleta de vitórias.
O texto reflexivo de hoje é uma poesia de minha autoria, que tem como título: SONHO DE ÍCARO. Ela fala de liberdade, da verdadeira liberdade.
Leia, reflita e absorva a essência dessa bela poesia.
SONHO DE ÍCARO
"A liberdade é preciosa,
Seu valor imensurável;
Sua profundidade indescritível
E seu sentimento palpável.
Ela é alguém
Que só deseja nascer,
E que não força ninguém
A fazer uso de seu poder.
Ela em seu poderio
Alteia-se além da imensidão,
Penetra no mais profundo do âmago
E faz banir a solidão.
Um menino assim fez
Quando preso ele chorava.
Sua voz terna e doce
Pro seu pai assim falava:
Eu vou voar
Nas asas da liberdade.
Eu vou gritar:
Vejam, eu sou livre de verdade!
Inventou de cera um par de asas
E então ele voou,
Mas o sol era vil brasas
Que do alto o derrubou.
Ícaro caiu,
Morto e latente no chão.
O semblante de seu pai decaiu
E a tristeza invadiu-lhe o coração.
Ali jazia um menino livre,
Tão livre que até pôde voar;
Uma liberdade que entre prisões
Uma nova vida veio lhe dar.
A liberdade, aprendeu Ícaro,
Não é só fisicamente,
Ela provém de dentro da alma
E transforma toda a mente" (Rogério Ramos).
"Escrevi esta poesia, baseando-me na lenda de Ícaro, um menino que vivia preso com seu pai numa ilha deserta. A lenda diz que Ícaro morreu sem conseguir a liberdade, mas ele conseguiu a interior.
A realidade é que há pessoas que estão presas (em cadeias ? presídios), porém livres, e outras, que estão livres, porém presas.
A liberdade não está num céu aberto ou num espaço ilimitado, mas na mente. É na mente que está a liberdade. Tudo depende da forma que você encara a sua vida.
Quantos casais aprisionados em ciúmes, que são verdadeiras doenças. A liberdade deixou de existir, a liberdade pautada na ética do ir e vir, do pensar, do agir...
Quantos filhos não têm mais liberdade com seus pais, liberdade de dialogar, de dizer o que sentem, o que pensam, o que querem...
Quantos pais deixaram a liberdade de um relacionamento estreito com seus filhos, escapar por entre os dedos, perder-se no tempo, sem se quer se darem conta de tamanho e inadmissível erro.
Nos últimos dias, em diversos países, muito tem se falado em liberdade de expressão, do fim de ditaduras que massacram toda uma nação. Na Líbia, por exemplo, há mais de quatro décadas, o povo vive sob o regime de um governo ditador. Eles clamam por liberdade.
A palavra liberdade tem vários sentidos, mas a questão do problema aqui colocada é: o que estamos fazendo da nossa liberdade? Estamos valorizando-a de fato? Somos livres interiormente ou vivemos numa prisão camuflada, onde sorrimos por sorrir, vivemos por viver e assim, como diz a letra da música: "deixa a vida me levar, vida leva eu?"
Estamos nos valorizando enquanto homens e mulheres? Estamos nos permitindo essa valorização que somente o senso de liberdade nos dá? Ou estamos sendo escravos de vícios, de maus hábitos, de enfermidades físicas, da depressão, e até mesmo de outrem?
Não seria o caso de darmos o brado de independência?
Quando perdemos essa fabulosa liberdade que nos conduz ao êxtase do prazer de viver, perdemos o sentido da vida, e então, só nos restam lembranças de um passado que se foi e nada mais.
Não seria esse o momento de uma reflexão? De um retrospecto de como tem sido nossa vida?
Vivemos num país livre, sem ditadura, mas será que somos livres? Será que nós mesmos não estamos implantando uma ditadura em nossa mente, em nossos atos, em nosso viver?
Que neste último dia de fevereiro, olhemo-nos com olhar "crítico" e percebamos o que precisa ser repensado e mudado em nós" (Rogério Ramos).
Fonte: https://www.webartigos.com/artigos/sonho-de-icaro/61912#ixzz5MSwSZAm2
Prezados amigos, tenham todos uma excelente segunda-feira, repleta de vitórias.
O texto reflexivo de hoje é uma poesia de minha autoria, que tem como título: SONHO DE ÍCARO. Ela fala de liberdade, da verdadeira liberdade.
Leia, reflita e absorva a essência dessa bela poesia.
SONHO DE ÍCARO
"A liberdade é preciosa,
Seu valor imensurável;
Sua profundidade indescritível
E seu sentimento palpável.
Ela é alguém
Que só deseja nascer,
E que não força ninguém
A fazer uso de seu poder.
Ela em seu poderio
Alteia-se além da imensidão,
Penetra no mais profundo do âmago
E faz banir a solidão.
Um menino assim fez
Quando preso ele chorava.
Sua voz terna e doce
Pro seu pai assim falava:
Eu vou voar
Nas asas da liberdade.
Eu vou gritar:
Vejam, eu sou livre de verdade!
Inventou de cera um par de asas
E então ele voou,
Mas o sol era vil brasas
Que do alto o derrubou.
Ícaro caiu,
Morto e latente no chão.
O semblante de seu pai decaiu
E a tristeza invadiu-lhe o coração.
Ali jazia um menino livre,
Tão livre que até pôde voar;
Uma liberdade que entre prisões
Uma nova vida veio lhe dar.
A liberdade, aprendeu Ícaro,
Não é só fisicamente,
Ela provém de dentro da alma
E transforma toda a mente" (Rogério Ramos).
"Escrevi esta poesia, baseando-me na lenda de Ícaro, um menino que vivia preso com seu pai numa ilha deserta. A lenda diz que Ícaro morreu sem conseguir a liberdade, mas ele conseguiu a interior.
A realidade é que há pessoas que estão presas (em cadeias ? presídios), porém livres, e outras, que estão livres, porém presas.
A liberdade não está num céu aberto ou num espaço ilimitado, mas na mente. É na mente que está a liberdade. Tudo depende da forma que você encara a sua vida.
Quantos casais aprisionados em ciúmes, que são verdadeiras doenças. A liberdade deixou de existir, a liberdade pautada na ética do ir e vir, do pensar, do agir...
Quantos filhos não têm mais liberdade com seus pais, liberdade de dialogar, de dizer o que sentem, o que pensam, o que querem...
Quantos pais deixaram a liberdade de um relacionamento estreito com seus filhos, escapar por entre os dedos, perder-se no tempo, sem se quer se darem conta de tamanho e inadmissível erro.
Nos últimos dias, em diversos países, muito tem se falado em liberdade de expressão, do fim de ditaduras que massacram toda uma nação. Na Líbia, por exemplo, há mais de quatro décadas, o povo vive sob o regime de um governo ditador. Eles clamam por liberdade.
A palavra liberdade tem vários sentidos, mas a questão do problema aqui colocada é: o que estamos fazendo da nossa liberdade? Estamos valorizando-a de fato? Somos livres interiormente ou vivemos numa prisão camuflada, onde sorrimos por sorrir, vivemos por viver e assim, como diz a letra da música: "deixa a vida me levar, vida leva eu?"
Estamos nos valorizando enquanto homens e mulheres? Estamos nos permitindo essa valorização que somente o senso de liberdade nos dá? Ou estamos sendo escravos de vícios, de maus hábitos, de enfermidades físicas, da depressão, e até mesmo de outrem?
Não seria o caso de darmos o brado de independência?
Quando perdemos essa fabulosa liberdade que nos conduz ao êxtase do prazer de viver, perdemos o sentido da vida, e então, só nos restam lembranças de um passado que se foi e nada mais.
Não seria esse o momento de uma reflexão? De um retrospecto de como tem sido nossa vida?
Vivemos num país livre, sem ditadura, mas será que somos livres? Será que nós mesmos não estamos implantando uma ditadura em nossa mente, em nossos atos, em nosso viver?
Que neste último dia de fevereiro, olhemo-nos com olhar "crítico" e percebamos o que precisa ser repensado e mudado em nós" (Rogério Ramos).
Fonte: https://www.webartigos.com/artigos/sonho-de-icaro/61912#ixzz5MSwSZAm2
Sonho de Ícaro
Byafra
Voar, voar
Subir, subir
Ir por onde for
Descer até o céu cair
Ou mudar de cor
Anjos de gás
Asas de ilusão
E um sonho audaz
Feito um balão
Subir, subir
Ir por onde for
Descer até o céu cair
Ou mudar de cor
Anjos de gás
Asas de ilusão
E um sonho audaz
Feito um balão
No ar, no ar
Eu sou assim
Brilho do farol
Além do mais
Amargo fim
Simplesmente sol
Eu sou assim
Brilho do farol
Além do mais
Amargo fim
Simplesmente sol
Rock do bom
Ou quem sabe jazz
Som sobre som
Ou quem sabe jazz
Som sobre som
Bem mais, bem mais
O que sai de mim
Vem do prazer
De querer sentir
O que eu não posso ter
O que faz de mim
Ser o que sou
É gostar de ir
Por onde, ninguém for
Vem do prazer
De querer sentir
O que eu não posso ter
O que faz de mim
Ser o que sou
É gostar de ir
Por onde, ninguém for
Do alto coração
Mais alto coração
Mais alto coração
Viver, viver
E não fingir
Esconder no olhar
Pedir não mais
Que permitir
Jogos de azar
Fauno lunar
Sombras no porão
E um show vulgar
Todo verão
E não fingir
Esconder no olhar
Pedir não mais
Que permitir
Jogos de azar
Fauno lunar
Sombras no porão
E um show vulgar
Todo verão
Fugir meu bem
Pra ser feliz
Só no pólo sul
Não vou mudar
Do meu país
Nem vestir azul
Pra ser feliz
Só no pólo sul
Não vou mudar
Do meu país
Nem vestir azul
Faça o sinal
Cante uma canção
Sentimental
Em qualquer tom
Cante uma canção
Sentimental
Em qualquer tom
Repetir o amor
Já satisfaz
Dentro do bombom
Há um licor a mais
Ir até que um dia
Chegue enfim
Em que o sol derreta
A cera até o fim
Já satisfaz
Dentro do bombom
Há um licor a mais
Ir até que um dia
Chegue enfim
Em que o sol derreta
A cera até o fim
Do alto, coração
Mais alto, coração
Mais alto, coração
Faça o sinal
Cante uma canção
Sentimental
Em qualquer tom
Cante uma canção
Sentimental
Em qualquer tom
Repetir o amor
Já satisfaz
Dentro do bombom
Há um licor a mais
Ir até que um dia
Chegue enfim
Em que o sol derreta
A cera até o fim
Já satisfaz
Dentro do bombom
Há um licor a mais
Ir até que um dia
Chegue enfim
Em que o sol derreta
A cera até o fim
Do alto, o coração
Mais alto, o coração (2x)
Mais alto, o coração (2x)
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