Crítica: Doutor Estranho
POSTED ON OUTUBRO 30, 2016IN CRÍTICAS
Em julho de 1963, Stan Lee e Steve Ditko, criadores do Homem Aranha, deram vida a mais um personagem icônico para a Casa das Ideias: Stephen Vincent Strange, um neurocirurgião extremamente habilidoso, e orgulhoso na mesma intensidade. Nos quadrinhos, Dr. Strange é uma pessoa arrogante que vive para seu trabalho e nada mais. Quando sofre um acidente de carro que o faz perder boa parte do controle de suas mãos, ele não se conforma com sua nova vida fora das mesas de cirurgia e gasta uma fortuna com experimentos variados a fim de se curar. Desesperado por ver que nada dá certo, Strange toma a decisão de ir até o Tibete para conhecer o Ancião, figura misteriosa que poderia curá-lo. Mas ele acaba encontrando algo muito maior: a chance de aprender a manipular e concentrar energia com o uso das artes marciais. Strange torna-se um aluno dedicado com grande potencial para se tornar o sucessor do Ancião, tendo o poder de vestir o manto de Mago Supremo.
Em 2016, essa história de origem, uma das mais conhecidas dos quadrinhos, toma sua forma cinematográfica e integra o universo que a Marvel constrói detalhadamente desde Homem de Ferro (2008). É necessário ter o pé no chão e dizer que ele passa longe de ser perfeito – com alguns filmes de menor impacto se comparado à grandeza dos heróis apresentados, como os fracos Homem de Ferro 3 (2013) e Thor: Mundo Sombrio (2013) e o razoável, mas esquecível, Vingadores: Era de Ultron (2015) – mas que é bem trabalhado quando visto e analisado de modo geral. Depois da perfeita inclusão dos Guardiões da Galáxia e do Homem-Formiga, que ganharam filmes próprios, além de Feiticeira Escarlate, Homem-Aranha e Pantera Negra, chegou a hora do “Todo Poderoso da Marvel” garantir sua grande entrada no time de super-heróis. E, felizmente, ela acontece de forma marcante e chamativa com um ator que faz jus ao importante papel que Stephen Strange desempenha e desempenhará no mundo que os Vingadores defendem.
A trajetória mais fantasiosa da Marvel começou com Thor (2011) e, desde então, as Joias do Infinito, peças importantes que estão formando a trama de Vingadores: Guerra Infinita, foram introduzidas. O ar de magia já estava encaminhado, mas é com Doutor Estranho, dirigido por Scott Derrickson (O Exorcismo de Emily Rose), que podemos ter a certeza de que a Marvel está preparada para inserir a fantasia de vez e expandir seu universo para níveis inimagináveis.
O longa já é marcado por uma sequência inicial fora do comum do que vimos até aqui na Marvel, ao mostrar uma cidade se desmontando e aumentando como um caleidoscópio (que facilmente lembrará os fãs de A Origem pela semelhança visual). Só com essa cena, fica claro que o impacto visual de Doutor Estranho terá participação constante na narrativa, assim como em Matrix, filme esse que serviu de inspiração para Kevin Feige (produtor e chefão da Marvel Studios). Aliás, o uso do 3D se provou extremamente funcional, auxiliando na imersão do espectador na trama. É impossível não ficar hipnotizado pelos elementos mágicos que aparecem em tela logo de cara – e com uma trilha excepcional de Michael Giacchino ao fundo. Nem tudo que é visto faz sentido, mas é exatamente essa a graça do mundo que Stephen Strange está prestes a ingressar: um mundo de infinitas possibilidades.
Assim como nos quadrinhos, Dr. Strange (Benedict Cumberbatch) se diferencia das outras pessoas pela sua atitude metódica e por prezar até demais sua imagem na carreira, o que faz com que ele não tenha amigos, com exceção da ex-namorada e também médica Christine Palmer (Rachel McAdams), que é a única que o conhece fora do hospital. Ambicioso, ele busca casos desafiadores que possam ajudá-lo a aumentar seu prestígio, mas acaba perdendo o controle disso com o acidente de carro. A atuação de Cumberbatch é excepcional e transmite com facilidade e muita classe todos os trejeitos de Strange, desde sua ironia até sua minuciosidade na personalidade (o que remete a outro personagem seu, o Sherlock Holmes da série de TV, e a Tony Stark também). Quando chega ao Kamar-Taj e conhece a Anciã (Tilda Swinton), Strange aprende não só a treinar sua mente como a melhorar sua personalidade individualista e pensar no coletivo. O desenvolvimento do protagonista com a Anciã trabalha bem o lado racional de um e o lado astral do outro, mas o mesmo não pode ser dito da evolução de seus poderes, que acabam aparecendo rápido demais. Sabemos que ele é autodidata e extremamente inteligente, mas algumas cenas a mais mostrando seu aprendizado, sem dúvidas, seriam bem-vindas. O alívio cômico se faz muito presente no decorrer do filme, especialmente por parte de Strange e seu decorrentes aprendizados enquanto se torna o Doutor Estranho. Chiwetel Ejiofor, na pele do fiel guerreiro Mordo, cai em alguns clichês mas deixa pontas soltas que possivelmente reaparecerão no futuro.
O vilão da vez é Kaecilius (Mads Mikkelsen), personagem que passou pelo mesmo treinamento do protagonista, mas que acaba se rebelando por motivações pessoais. Seu arco acontece paralelamente ao de Strange e seus aprendizados sobre o plano astral – e é aqui onde reside o maior problema do filme, o que, sinceramente, não é nenhuma novidade. Kaecilius não é um inimigo ameaçador e possui um desenvolvimento raso, por mais que a atuação de Mikkelsen seja positiva e tente dar fôlego ao personagem. Porém, um fator interessante é que ele acaba se tornando a porta de entrada para uma nova trama que envolve um dos maiores antagonistas do Doutor Estranho: Dormammu, ser místico que vive em outra dimensão. Uma vez que é com esse ser que vemos a real ameaça que possa residir nos futuros filmes da Marvel, o arco de Kaecilius não soa tão fraco e óbvio assim.
Juntamente com Cumberbatch, que soube dosar bem seus momentos dramáticos com os mais leves, o elenco todo está ótimo. Por mais que a escolha dos atores tenha rendido polêmicas durante a fase de divulgação dos trailers, principalmente pela escalação de Tilda Swinton como a Anciã (que é um personagem originalmente masculino e asiático nos quadrinhos), é certo dizer que Tilda está confortável e até mesmo ameaçadora no papel de alguém que defende a Terra há muitos séculos. Quanto a mudança que optaram por fazer, a Marvel afirmou que “o Ancião é um título que não é mantido exclusivamente por um determinado personagem, mas um pseudônimo repassado ao longo do tempo, e nesse filme em particular sua personificação é céltica”.
Os efeitos visuais realmente estão ótimos, a coreografia das cenas de ação são de qualidade, e a fotografia do filme é exemplar, contando com planos longos e amplos que mostram a dimensão do que Strange vivencia. Sem contar que elementos importantes que compõem a figura do herói, como a Capa de Levitação e o Olho de Agamotto, também têm seus momentos de destaque.
Doutor Estranho sabe a que veio: contar uma história de origem que possui peso e importância suficientes para adentrar nessa cronologia com grande potencial. A Marvel ainda precisa aprender a aprofundar mais seus antagonistas para que eles não soem apenas ameaças que não se dão o trabalho de serem levadas a sério; mas tirando essa observação, o longa faz uma viagem psicodélica, mágica, divertida e, (por que não?) estranha, que não tem exatamente o molde tradicional de outros filmes que a Marvel produziu até aqui e se sobressai exatamente por isso.
E não se esqueça da tradição: há duas cenas pós-créditos!
FICHA TÉCNICADireção: Scott DerricksonProdução: Kevin FeigeProdução executiva: Louis D’Esposito, Stephen Broussard, Victoria Alonso, Charles Newirth e Stan LeeRoteiro: Jon Spaihts e Scott Derrickson & C. Robert CargillElenco: Benedict Cumberbatch, Chiwetel Ejiofor, Rachel McAdams, Benedict Wong, Michael Stuhlbarg, Scott Adkins, Benjamin Bratt com Mads Mikkelsen e Tilda SwintonDuração: 1h55
Data de estreia: 02/11/2016
Data de estreia: 02/11/2016
Nota
Estranhamente
Já estreou no feriado desta quarta, 02/11, mas estreia neste fim de semana nos EUA, o filme “Doutor Estranho” com Benedict Cumberbatch no papel principal e dirigido por Scott Derrickson. Dá uma olhada nesse clipe de dois minutos, com uma sequência de perseguição surrealmente alucinante em uma NY dobrada ao meio no melhor estilo “A Origem”.
De todas as franquias da Marvel, esta parece ser a mais lisérgica experiência de todas. A Ruiva foi na pré-estréia e disse que é demais, especialmente para ser assistido em iMax e 3D, pois os efeitos especiais são tão mágicos quanto a história do neurocirurgião Dr. Stephen Strange.
Para quem não conhece o personagem dos quadrinhos (abaixo), Dr. Estranho foi criado nos anos 1960 e dai a sua aura psicodélica. Ele sofre um acidente de carro que utiliza suas mãos e, sem conseguir se curar com a medicina tradicional, apela para o misticismo e finalmente encontra um lugar misterioso conhecido como Kamar-Taj, “não apenas um centro de cura, mas também a linha de frente de uma batalha contra forças ocultas do mal determinadas a destruir nossa realidade”. Ele então adquire poderes mágicos, e é forçado a escolher entre retornar à sua riqueza ou defender o mundo como o feiticeiro mais poderoso que existe.
No filme, Dr. Estranho é um colecionador de relógios e usa um modelo único da grife Jaeger-LeCoultre chamado Master UT, gravado com uma mensagem de amor: “O tempo vai dizer o quanto eu te amo – Christine” (a personagem de Rachel McAdams). Estão no filme também: Chiwetel Ejiofor, Benedict Wong, Michael Stuhlbarg, Scott Adkins, Benjamin Bratt com Mads Mikkelsen e Tilda Swinton _no papel do mentor ancião.
E não é a primeira vez que Doutor Estranho é registrado em filme. Uma versão para televisão de 1978 tinha Peter Hooten no papel principal (acima) e Jessica Water, de “Arrested Development”, no papel da vilã Morgan Le Fay. Os efeitos da época dão um acabamento deliciosamente tosco (como o Batman da TV, com Adam West, sabe?). Tem tudo para virar o filme B do ano tanto quanto a versão atual tem para dominar o lado A.
Fotos: Esquire, Hypebeast, Divulgação.
Fonte:http://petiscos.jp/quatroolho/doutor-estranho-benedict-cumberbatch-cinema-2016
‘Doutor Estranho’ é uma viagem ao mundo alternativo da Marvel
Filme tem Benedict Cumberbatch e Tilda Swinton, psicodelia e efervescência, gags visuais e efeitos vertiginosos
Diz a piada que a diferença entre Deus e um cirurgião é que Deus sabe que não é cirurgião — e Stephen Strange, neuroespecialista brilhante, ilustra o reverso da proposição: ele se julga, sim, um deus, e trata com impaciência e desdém os mortais insignificantes (outros cirurgiões, menos brilhantes) que o rodeiam no hospital. Strange abre uma exceção, embora com certa condescendência, para a colega Christine, porque ela é quase tão direta quanto ele e calha de ser também encantadora (uma combinação difícil, que a canadense Rachel McAdams crava no alvo). Na verdade, em que pese a soberba de Strange, é difícil deixar de gostar dele. Não é acaso que Benedict Cumberbatch se tenha tornado a escolha preferencial para viver personagens cuja arrogância enfurecedora tem de ser perdoada, e protegida, e então comemorada pela plateia: ele põe tanto humor, leveza e troça em Stephen Strange, e cultiva nele tanto detalhe e nuance, que não há como resistir. Os deuses, porém, gostam de punir o húbris dos mortais que pensam equiparar-se a eles. Em Doutor Estranho (Doctor Strange, Estados Unidos, 2016), que estreia no país nesta quarta-feira, o castigo vai recair sobre o que o cirurgião tem de mais precioso — suas mãos habilíssimas, moídas em um acidente.
Quase todos os super-heróis da Marvel nascem da adversidade, e o Doutor Estranho que vai surgir de Stephen Strange não é diferente. Obcecado em recuperar o uso das mãos, Strange vai percorrer um longo caminho de desespero e humilhação, afastando-se cada vez mais da ciência rumo ao obscuro e ao esotérico. A trilha terminará em Katmandu, no Nepal, à porta modesta, por fora, de um templo antigo e grandioso por dentro, onde a chefe de uma ordem secreta ministra seus ensinamentos. Tão sábia é a Anciã que nem a insolência de Strange estraga seu bom humor: depois de ouvir cinco minutos de diatribe do cirurgião contra os supostos disparates das filosofias orientais sem nem piscar, a Anciã simplesmente dispara um golpe contra o peito dele, tão forte e bem aplicado que faz o corpo astral de Strange despegar-se de seu corpo físico. “Ensina-me!”, implora Strange, de joelhos — a atitude correta diante da translúcida e imanente Tilda Swinton, que faz a Anciã e é o maior e melhor trunfo que um filme de super-herói (ou qualquer filme) poderia almejar.
Até clichês como “seu espírito é que vai curar seu corpo” soam transcendentes quando ditos por Tilda — que é de uma beleza e precisão magníficas também nas cenas de ação. A Anciã, com alguns abracadabras, manipula o tempo e a matéria, fazendo cidades dobrar-se sobre si mesmas (os efeitos lembram muito os de A Origem, mas elevados à enésima potência). “Ensina-me”, de fato: quem não gostaria de aprender com um ser tão sublime? Ocorre que a Anciã tende a ser liberal com a sua sabedoria. Já a entregou a Kaecilius, um pupilo que foi então procurar outro mestre, este nefasto. Mads Mikkelsen como Kaecilius, Chiwetel Ejiofor e Benedict Wong como Mordo e Wong, os acólitos que ajudam a Anciã a baixar a crista de Strange: o elenco de Doutor Estranho é um bônus atrás do outro.
Mais um ponto decisivo a favor de Doutor Estranho é a direção de Scott Derrickson — que, como o Sam Raimi da trilogia Homem-Aranha, veio do terror (são seus os demoníacos O Exorcismo de Emily Rose e Livrai-nos do Mal), e que também como Raimi tem uma deliciosa predisposição à efervescência e à psicodelia, além de ótima mão para a brincadeira visual. A Anciã e Mordo se encantam quando uma relíquia, a Capa da Levitação, decide se fazer adotar por Estranho. “Ela é muito volúvel”, comentam, dando o introito a uma sequência de gags em que a capa age como algo que os Três Patetas tivessem esquecido na escola de Harry Potter. Há drama e perda em Doutor Estranho, e a indefectível destruição urbana acarretada pelos combates com vilões. Mas há também tanta imaginação que os lugares-comuns, se não chegam a parecer transcendentes, tornam-se pelo menos imateriais.
Fonte:http://veja.abril.com.br/entretenimento/doutor-estranho-e-uma-viagem-ao-mundo-alternativo-da-marvel/
6 passos para entender ‘Doutor Estranho’, a nova aposta da Marvel
Um rápido esquenta para conhecer o novo superpoderoso do universo Marvel no cinema
Os anos 1960 foram frutíferos para os quadrinhos da Marvel. Foi nesta época, respingando inspirações de momentos históricos, como a Guerra Fria, que nasceram alguns dos mais importantes heróis da casa, como Homem de Ferro, Incrível Hulk e o Homem-Aranha. É contemporâneo deste frutífero período da editora o personagem Doutor Estranho, ou Mago Supremo, para os íntimos. Diferente de boa parte do casting da Marvel, o herói criado por Stan Lee e pelo quadrinista Steve Ditko nasceu com o intuito de proteger a Terra de males ocultos e místicos, com que meros mutantes com garras afiadas ou bilionários em trajes robóticos não seriam capazes de lidar.
Com um humor elegante, capa vermelha e habilidades incomparáveis, Estranho fez sucesso nos quadrinhos, entrou para supertimes como os Defensores e os Vingadores, e agora faz sua entrada triunfal no universo cinematográfico da Marvel-Disney. Com Benedict Cumberbatch no papel principal e um orçamento estimado em 165 milhões de dólares, o filme chega aos cinemas nesta quarta-feira e promete ser um dos grandes blockbusters do ano.
Confira na lista abaixo seis elementos para conhecer Doutor Estranho:
1 – Estranho, Doutor Estranho
Em 1963, Doutor Estranho estreava nos quadrinhos da Marvel, na revista Strange Tales #110. Antes de ser um herói bem diferente dos demais da editora, o personagem é mais um homem de caráter duvidoso a se redimir com a responsabilidade de grandes poderes, como Tony Stark/Homem de Ferro. Importante neurocirurgião e extremamente arrogante, Stephen Strange sofre um acidente de carro que afeta o movimento de suas mãos e o impede de continuar na profissão. Após perder tudo que tem em busca de uma cura, ele ouve falar de um ancião, no Tibete, que pode ajudá-lo. Com este mestre, o personagem descobre um admirável mundo novo, uma porta de entrada para diferentes realidades e dimensões místicas.
2 – Mago supremo – e fashion
Nem Capitão América, nem Homem de Ferro, Doutor Estranho é considerado um dos personagens mais superpoderosos da mitologia Marvel. Extremamente inteligente, perspicaz e com um talento para as artes místicas, o médico ganha o carinhoso apelido de Mago Supremo nos quadrinhos. Entre suas habilidades está a capacidade de criar portais para outras realidades e dimensões e a manipulação do tempo. Além das artes ensinadas pelo ancião, o herói ganha também a ajudinha da capa vermelha que o acompanha. O acessório fashion dá ao médico a capacidade de levitar e voar.
3 – Coisa de outro mundo
Entre teorias da física e papos místicos, a ideia de dimensões alternativas, que levariam a outros planos existenciais, é um elemento importante na trama de Doutor Estranho. O postulado já foi abordado em outros grandes títulos do cinema e da TV, como o filme Matrix e a série sensação Stranger Things. Na ciência, oficialmente, o conceito de multiversos, ou Teoria das Cordas, nasceu nos anos 1970. Duas décadas antes, o assunto era tema da teoria dos Muitos Mundos. Entre um período e outro, Doutor Estranho já passeava por universos paralelos há um bom tempo, como um reflexo da ciência da época.
4 – Lance espiritual
Além de outras dimensões, o personagem e seus amigos superpoderosos conseguem se projetar em um plano astral. Parte de seus corpos (algo parecido com um espírito) sai do plano natural para se comunicar e até lutar em outro nível, onde as leis da física não se aplicam.
5 – Ele também tem um coração
Apesar do jeitão egoísta e arrogante, Doutor Estranho tem um coração. E, de vez em quando, ele se apaixona. Nas HQs, o personagem se encanta por Clea, uma feiticeira que faz parte da dimensão das trevas. No cinema, contudo, a eleita para fazer par com o herói foi a personagem Christine Palmer (vivida por Rachel McAdams), uma médica cirurgiã que ficará à disposição de Estranho quando serviços médicos forem necessários.
6 – Astro de cinema
Dirigido por Scott Derrickson, de filmes de terror como A Entidade (2012) e O Exorcismo de Emily Rose (2005), Doutor Estranho chega aos cinemas carregado de expectativas. A Marvel aposta tanto no personagem que ele está cotado para aparecer nos dois próximos filmes da série Vingadores, o Guerra Infinita. Nas HQs, Estranho tem uma importante missão aliado aos personagens Thor e Loki. Acredita-se que essa trama também será vista no cinema, provavelmente em um filme derivado da série. Ligações entre Thor e Estranho já estão programadas para o terceiro filme do deus nórdico e nesta primeira produção do mago.
Fonte:http://veja.abril.com.br/entretenimento/seis-passos-para-entender-doutor-estranho-a-nova-posta-da-marvel/
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