CONHECIMENTO CIENTÍFICO E PRÁTICAS DE EXPANSÃO DE CONSCIÊNCIA : "TORNAR-TE O QUE TU ÉS" - A RELAÇÃO DO TRABALHO DO DR.GROF COM O KRIYA YOGA DE YOGANANDA
Técnica de estado alterado de consciência já! A relação do trabalho do Dr Grof com o Kriya Yoga de Yogananda
Conhecimento Científico e Práticas de Expansão de Consciência. ''TORNA-TE O QUE TU ÉS''.
Quando vasculhamos conteúdos referentes a expansão de consciência, acabamos por encontrar semelhanças nos métodos da espiritualidade antiga com as técnicas psicológicas modernas, podendo assim, aliar procedimentos milenares com o conhecimento científico para melhor nos direcionarmos no nosso crescimento pessoal.
Nestes escritos tem como foco as técnicas respiratórias, tão recorrentes quanto ao assunto de meditação. O exercício é de uma simplicidade absurda! Antes de escrever sobre o tema, me propus a testá-lo e comprovar sua eficácia, chegando a estados alterados de consciência e êxtases indescritíveis.
Nestes escritos tem como foco as técnicas respiratórias, tão recorrentes quanto ao assunto de meditação. O exercício é de uma simplicidade absurda! Antes de escrever sobre o tema, me propus a testá-lo e comprovar sua eficácia, chegando a estados alterados de consciência e êxtases indescritíveis.
Antes de passar a técnica, vamos conhecer um pouquinho da abordagem espiritualista de Yogananda (que não deixa de ser científica) e abordagem científica do Dr Grof ( que não deixa de ser espiritualista).
Paramahansa Yogananda (5 de janeiro de 1893 a 7 de março de 1952), foi um iogue e guru indiano. É considerado um dos maiores emissários da antiga filosofia da Índia para o Ocidente. Através da Self-Realization Fellowship (SRF), a organização que fundou ao chegar aos Estados Unidos, foi pioneiro ao promover a prática da meditação por meio das lições que os estudantes recebiam em casa, pelo correio, para cumprir a sua missão mundial de difundir as técnicas de Kriya Yoga. Paramahansa Yogananda teve sua singular história de vida imortalizada no best-seller Autobiografia de um Iogue.
O Kriya Yoga é um sistema de Yoga revivido nos tempos modernos por Lahiri Mahasaya. Paramahansa Yogananda difundiu Kriya em grande escala para o público em geral através do livro Autobiografia de um Iogue. O sistema consiste em técnicas yóguicas que aceleram o desenvolvimento espiritual e ajudam a alcançar um profundo estado de tranquilidade e comunicação com Deus e com o próprio Eu Superior.
De acordo com Paramahansa Yogananda, o Kriya Yoga já era conhecido na Índia ancestral, mas em determinada altura perdeu-se devido à “confidencialidade sacerdotal e à indiferença humana.” Mas em 1861, o imortal yogi Mahavatar Babaji iniciou Lahiri Mahasaya no Kriya Yoga. Lahiri Mahasaya então reviveu a prática, que foi rapidamente difundida na Índia. Paramahansa Yogananda, foi preparado durante décadas para a missão de disseminar o Kriya no Ocidente, por seu Guru Swami Sri Yuktéswar um dos discípulos mais adiantados de Lahiri Mahasaya. Ao chegar nos EUA, Paramahansa Yogananda fundou a Self-Realization Fellowship, uma organização que permitisse congregar estudantes e monásticos, fez inúmeras palestras, escreveu dezenas de livros e organizou seus ensinamentos espirituais em um conjunto de lições, que desde então espalham Kriya pelo mundo.
Yogananda ensina que Krishna se refere ao Kriya Yoga duas vezes no Bhagavad Gita. Primeiro, quando diz, “Oferecendo a inalação à exalação, e oferecendo a exalação à inalação, o yogi neutraliza ambas as respirações; ele então liberta a força vital do coração e mantêm o controle sobre ela.”
Stanislav Grof (Praga, 1 de julho de 1931) é um psiquiatra checo que desenvolveu nos Estados Unidos pesquisas sobre os estados alterados de consciência (EAC), através de experiências com o ácido lisérgico, LSD, como meio de atingir esses estados. Segundo o médico, quando pacientes atingiam outros estados de consciência, emergia-se o subconsciente de maneira intensa, importante para a recuperação da saúde mental, visto que experiências traumáticas e demais bagagens emocionais desfavoráveis poderiam ser trabalhadas de forma mais incisiva e direta. Ao término de sua experiência pessoal com o composto químico, o paciente era capaz de ter uma complexa cadeia de novas compreensões pessoais, “insights”, que ajudavam na sua recuperação. Mais tarde desenvolveu uma técnica chamada Respiração Holotrópica, através da qual é possível atingir estados de consciência semelhantes através da hiperventilação, como alternativa ao uso clínico do LSD.
A palavra “Holotrópica” vem do grego (ὅλος) holos que quer dizer “inteiro” e (τρέπειν) trepein que quer dizer “ir em direção”. Assim podemos traduzir Holotrópico como “ir em direção a inteireza”. Trata-se de uma técnica criada por Stanislav e Christina Grof para atingir estados alterados de consciência com grande valor para o auto-conhecimento e resolução de conflitos internos.
Grof trabalhou muitos anos em pesquisas sobre o uso terapéutico do LSD e desde sua proibição em 1967 buscou um substituto a altura. Este substituto foram as suas Oficinas de Respiração Holotrópica. Para criar estas oficinas Grof usou tanto nosso conhecimento atual em neurociência como uma séria pesquisa antropológica envolvendo muitas práticas espirituais registradas pela história, em especial as várias cerimônias xamânicas espalhadas pelo globo. Posteriormente estas práticas foram aperfeiçoada por décadas de pesquisa e aplicação em centenas de pessoas.
A experiência da Respiração Holotrópica, quando corretamente executada pode ser bastante profunda, uma exploração existencial onde ao perder o senso de si as pessoas podem experimentar estados cósmicos nos quais se identifica com todas as pessoas, e mais do que isso com todos os animais, vegetais, minerais, e todas as coisas orgânicas e inorgânicas. É possível experimentar visões celestiais e angelicais de paraísos, bem como entrar em contato direto com os universais arquétipos. Alguns destes arquétipos podem ser assustadores como a grande deusa mãe Kali, sustentadora da vida, que também é um monstro aracnídeo com numerosos membros. Consideradas as possibilidades do que pode acontecer fica evidente a necessidade de um guia para essa jornada além dos limites habituais da mente e a melhor forma de conseguir isso é por meio do auxílio de alguém devidamente certificado pelo ‘Grof Transpersonal Training’.
Procedimento da Respiração Holotrópica (Seria ideal realizar o procedimento com um especialista certificado na área de psicologia transpessoal, mas no final da postagem terá uma simplificação da técnica que eu ajustei para uso próprio, que será compartilhado para que todos se beneficiem) :
Música Holotrópica
O acompanhamento musical é uma parte importante do processo. Grof desenvolveu uma jornada musical de três horas para criar uma experiência transformadora e completa:
A primeira hora é concebida para facilitar relaxamento físico e dar suporte a respiração e inclui musica de batida ritmada, como por exemplo de sons tribais e alguns tipos de música eletrônica. Exemplos de artistas que podem ser usadas neste momento são Ganga Giri, Lost at Last, Brent Lewis, Juno Reactor, Babatunde Olatunji, Byron Metcalf, James Asher e Afro Celt Sound System.
A segunda hora é destinada a facilitar a liberação emocional e pode incluir artistas como Lisa Gerrard e Azam Ali, ou trilhas sonoras emocionalmente evocativas de artistas como Hans Zimmer, Thomas Newman, Howard Shore e James Newton Howard entre outros. Para exemplificar escute a músicas épicas de filmes como Two Steps From Hell e Audiomachine.
A terceira hora é pensada para facilitar a interação com a experiência e normamente inclui cantos sacros de artistas como Deva Premal, Jai Uttal e Lama Gyurme. Por fim os momentos finais muitas vezes incluem sons da natureza para trazer os participantes ao seus estados de consciência normais de modo pacífico.
A segunda hora é destinada a facilitar a liberação emocional e pode incluir artistas como Lisa Gerrard e Azam Ali, ou trilhas sonoras emocionalmente evocativas de artistas como Hans Zimmer, Thomas Newman, Howard Shore e James Newton Howard entre outros. Para exemplificar escute a músicas épicas de filmes como Two Steps From Hell e Audiomachine.
A terceira hora é pensada para facilitar a interação com a experiência e normamente inclui cantos sacros de artistas como Deva Premal, Jai Uttal e Lama Gyurme. Por fim os momentos finais muitas vezes incluem sons da natureza para trazer os participantes ao seus estados de consciência normais de modo pacífico.
Não pode haver intervalos perceptíveis entre as músicas e o ideal é que sejam mixadas de modo a fluírem de modo que possam fluir com facilidade. Também não é indicado vocais em línguas que as pessoas entendam, para não distraí-las. Este roteiro foi criado de forma estatística, mas cabe ao facilitador modificá-lo caso perceba que o grupo segue um padrão diferente.
Durante as oficinas existe ainda um tipo específico de trabalho corporal, auto-expressão criativa e dinâmicas de grupo que apoiam todo o processo, entretanto é a respiração em si que serve de âncora para toda a experiência e define a jornada individual de cada participante.
Durante as oficinas existe ainda um tipo específico de trabalho corporal, auto-expressão criativa e dinâmicas de grupo que apoiam todo o processo, entretanto é a respiração em si que serve de âncora para toda a experiência e define a jornada individual de cada participante.
A Respiração Holotrópica
A Respiração Holotrópica busca criar mudanças no corpo e na mente que juntas ajudam a criar a experiência transpessoal. Não há grandes instruções senão simplesmente “respire mais fundo e mais rápido que o normal”. Depois de 15 ou 20 minutos o corpo normalmente encontra seu rítmo e você sequer precisa pensar sobre isso.
Entretanto para quem deseja alguma instrução adicional, participantes relatam que as sugestões a seguir facilitam o processos:
1) Faça respirações completas
Ou seja cada respiração deve ser cheia e profunda enchendo todo o pulmão cada vez que você inspira de modo que seu abdome deve se expandir um pouco a cada vez;
2) Mantenha uma respiração “circular”
Em outras palavras a respiração deve ser feita de modo que não exista intervalos entre cada respiração. Ou seja em nenhum momento você vi prender o ar. Quando seus pulmões estiverem cheios você começa a esvaziá-los. Quando estão vazios deve imediatamente enche-los. Isso cria um padrão respiratório onde você está sempre inspirando ou expirando criando um círculo de respiração.
3) Respire mais rápido do que o normal
Busque respirar um pouco mais rápido do que você normalmente respira. Entretanto não queira respirar tão rápido que isso gere tensão no seu corpo. Seu corpo e especialmente seus pulmões devem estar relaxados sem fazer força para que a respiração possa ser mantida por um longo período sem causar fadiga.
4) Respiração Bucal
A ideia é, entre outras coisas, hiper-oxigenar o cérebro. Assim muitas pessoas preferem respirar pela boca pois isso permite uma entrada maior e mais rápida de ar. Entretanto algumas pessoas sentem-se desconfortáveis, neste caso não há problema em respirar pelo nariz.
Nos casos das oficinas em grupo ocorre usualmente alguma discussão complementar feita depois de um intervalo razoável, mas no mesmo dia. Nestas o facilitador não faz interpretações nem analisa as experiências, em vez disso estimula o participante a elaborar e refletir sobre os insights que teve durante a sessão. A troca de experiências entre os participantes e a amplificação junguiana por parte do facilitador como referências mitológicas e antropológicos são enriquecedoras neste momento.
Nos casos das oficinas em grupo ocorre usualmente alguma discussão complementar feita depois de um intervalo razoável, mas no mesmo dia. Nestas o facilitador não faz interpretações nem analisa as experiências, em vez disso estimula o participante a elaborar e refletir sobre os insights que teve durante a sessão. A troca de experiências entre os participantes e a amplificação junguiana por parte do facilitador como referências mitológicas e antropológicos são enriquecedoras neste momento.
Podemos encontrar relato das experiências de estado alterados de consciência no Livro ”Jogo Cósmico”, vamos citar algumas aqui:
Quem quiser o livro em PDF ”O Jogo Cósmico -Stanislav Grof” basta acessar nossa Biblioteca Expansão da Consciência, lá também se encontra outras obras do autor:
Cara à Cara com os Arquétipos:
Nos estados holotrópicos, todos esses princípios ganham vida como aparições
versáteis complexas condensando em modelos holográficos os incontáveis exemplos
específicos daquilo que representam. Vou usar aqui como um exemplo minha própria
experiência de um encontro com o mundo dos arquétipos. Na seqüência final de uma
sessão, eu tive uma visão de um amplo palco iluminado que existia em algum lugar
além do espaço e tempo. Ele tinha um bela cortina ornamental decorada com padrões
intrincados que pareciam conter a história inteira do universo. Entendi intuitivamente
que estava visitando o Teatro do Drama Cósmico, encenado com as forças que davam
formas à história humana. Comecei a testemunhar uma parada magnífica de figuras
misteriosas que apareciam no palco, apresentavam a si mesmas e partiam
vagarosamente.
Percebi que o que estava vendo eram princípios universais personalizados, arquétipos,
que através de uma interação complexa criavam a ilusão de um mundo
fenomenológico, o teatro divino que os hindus chamavam de līlā. Elas eram
personagens versáteis, condensando muitas identidades, muitas funções e até mesmo
muitas cenas. Enquanto eu as olhava, elas iam mudando de formas numa
interpenetração holográfica extremamente intrincada, sendo uma e várias ao mesmo
tempo. Eu tinha a consciência de que elas tinham muitas diferentes facetas, níveis, e
dimensões de significados, mas não tinha condição de focalizar em nenhuma delas
em particular. Cada uma de tais figuras parecia representar simultaneamente a
essência de sua função, como também todas as manifestações concretas dos
princípios que representavam.
Ali estava Māyā, a figura mágica etérea que simboliza o mundo da ilusão, Anima,
incorporando a Fêmea eterna, o Guerreiro, uma personificação semelhante a Marte da
guerra e da agressão, os Amantes, representando todos os dramas sexuais e
romances ao longo de todas as eras, a figura real do Soberano ou Imperador, o
misantropo Eremita, o esquivo e gozador Embusteiro, e muitos outros. Enquanto
desfilavam pelo palco, eles faziam uma mesura em minha direção, como se
esperassem aplausos pela sua performance estelar no teatro divino do universo.
versáteis complexas condensando em modelos holográficos os incontáveis exemplos
específicos daquilo que representam. Vou usar aqui como um exemplo minha própria
experiência de um encontro com o mundo dos arquétipos. Na seqüência final de uma
sessão, eu tive uma visão de um amplo palco iluminado que existia em algum lugar
além do espaço e tempo. Ele tinha um bela cortina ornamental decorada com padrões
intrincados que pareciam conter a história inteira do universo. Entendi intuitivamente
que estava visitando o Teatro do Drama Cósmico, encenado com as forças que davam
formas à história humana. Comecei a testemunhar uma parada magnífica de figuras
misteriosas que apareciam no palco, apresentavam a si mesmas e partiam
vagarosamente.
Percebi que o que estava vendo eram princípios universais personalizados, arquétipos,
que através de uma interação complexa criavam a ilusão de um mundo
fenomenológico, o teatro divino que os hindus chamavam de līlā. Elas eram
personagens versáteis, condensando muitas identidades, muitas funções e até mesmo
muitas cenas. Enquanto eu as olhava, elas iam mudando de formas numa
interpenetração holográfica extremamente intrincada, sendo uma e várias ao mesmo
tempo. Eu tinha a consciência de que elas tinham muitas diferentes facetas, níveis, e
dimensões de significados, mas não tinha condição de focalizar em nenhuma delas
em particular. Cada uma de tais figuras parecia representar simultaneamente a
essência de sua função, como também todas as manifestações concretas dos
princípios que representavam.
Ali estava Māyā, a figura mágica etérea que simboliza o mundo da ilusão, Anima,
incorporando a Fêmea eterna, o Guerreiro, uma personificação semelhante a Marte da
guerra e da agressão, os Amantes, representando todos os dramas sexuais e
romances ao longo de todas as eras, a figura real do Soberano ou Imperador, o
misantropo Eremita, o esquivo e gozador Embusteiro, e muitos outros. Enquanto
desfilavam pelo palco, eles faziam uma mesura em minha direção, como se
esperassem aplausos pela sua performance estelar no teatro divino do universo.
Consciência da Realidade Ultima (Consciência Universal):
Com todas essas ressalvas, vou incluir a descrição a seguir feita por Roberto, um
psiquiatra de 37 anos de idade, que em sua sessão teve a experiência do que
considerou ser a realidade última:
O início da experiência foi muito repentino e dramático. Eu fui atingido por um raio
cósmico de imenso poder que instantaneamente esmagou e dissolveu minha
realidade do dia-a-dia. Perdi todo o contato com o mundo à minha volta; ele
desapareceu como por mágica. A consciência de minha existência cotidiana, minha
vida, e meu nome ecoaram fracamente como imagens de sonho na periferia distante
de minha consciência. Roberto…Califórnia…EEUU…planeta Terra… tentei arduamente
lembrar-me da existência de tais realidades, mas elas repentinamente deixaram de
fazer qualquer sentido. Igualmente ausente estava qualquer imagem arquetípica de
divindades, demônios, e de domínios mitológicos que eram tão predominantes em
minhas experiências anteriores.
Naquele momento, minha única realidade era uma massa de energia rodopiante de
imensas proporções que parecia conter tudo da Existência numa forma inteiramente
abstrata. Tinha o brilho de miríade de sóis, ainda que não fosse o mesmo contínuo
com luz que eu conhecesse em minha vida do dia-a-dia. Parecia ser consciência,
inteligência e energia criativa puras que transcendiam todas as polaridades. Era
infinito e finito, divino e demoníaco, terrificante e extático, criativo e destrutivo… tudo
isso e muito mais. Eu não tinha nenhum conceito, nenhuma categoria para descrever
o que estava testemunhando. Não podia manter um sentido de uma existência separada em face de tal força. Minha identidade ordinária foi esmagada e dissolvida;
tornei-me um com a Fonte. O tempo deixou de fazer qualquer sentido.
psiquiatra de 37 anos de idade, que em sua sessão teve a experiência do que
considerou ser a realidade última:
O início da experiência foi muito repentino e dramático. Eu fui atingido por um raio
cósmico de imenso poder que instantaneamente esmagou e dissolveu minha
realidade do dia-a-dia. Perdi todo o contato com o mundo à minha volta; ele
desapareceu como por mágica. A consciência de minha existência cotidiana, minha
vida, e meu nome ecoaram fracamente como imagens de sonho na periferia distante
de minha consciência. Roberto…Califórnia…EEUU…planeta Terra… tentei arduamente
lembrar-me da existência de tais realidades, mas elas repentinamente deixaram de
fazer qualquer sentido. Igualmente ausente estava qualquer imagem arquetípica de
divindades, demônios, e de domínios mitológicos que eram tão predominantes em
minhas experiências anteriores.
Naquele momento, minha única realidade era uma massa de energia rodopiante de
imensas proporções que parecia conter tudo da Existência numa forma inteiramente
abstrata. Tinha o brilho de miríade de sóis, ainda que não fosse o mesmo contínuo
com luz que eu conhecesse em minha vida do dia-a-dia. Parecia ser consciência,
inteligência e energia criativa puras que transcendiam todas as polaridades. Era
infinito e finito, divino e demoníaco, terrificante e extático, criativo e destrutivo… tudo
isso e muito mais. Eu não tinha nenhum conceito, nenhuma categoria para descrever
o que estava testemunhando. Não podia manter um sentido de uma existência separada em face de tal força. Minha identidade ordinária foi esmagada e dissolvida;
tornei-me um com a Fonte. O tempo deixou de fazer qualquer sentido.
Recordação de Vidas Passadas:
Algumas semanas mais tarde, eu recuperei a peça que faltava do quebra-cabeça
egípcio. Realizei uma sessão hipnótica com Pauline McCririrck, uma psiquiatra de
Londres. O que segue é um excerto do meu relato dessa experiência.
Estava deitado na areia de um deserto onde o calor era escorchante. Sentia uma dor
agonizante em minha barriga e meu corpo inteiro contorcia-se com espasmos. Sabia
que tinha sido envenenado e que estava morrendo. Percebi pela situação que a única
pessoa que poderia ter me envenado era Mônica e seu amante. Pela lei egípcia, ela
tinha que casar comigo por que eu era seu irmão mais velho, mas sua afeição
pertencia a outro homem. Eu descobrira seu namoro e tentei interferir em tal
relacionamento. A percepção de que estava sendo traído e que fora envenenado
enchia-me de um ódio cego. Morri sozinho no deserto com todo o meu ser consumido
pelo ódio.
Reviver tal situação trouxe-me outro insight interessante. Pareceu que eu relembrava
que nessa época de minha vida como egípcio, envolvera-me ativamente com os
mistérios de Isis e Osiris e que sabia os seus segredos.
egípcio. Realizei uma sessão hipnótica com Pauline McCririrck, uma psiquiatra de
Londres. O que segue é um excerto do meu relato dessa experiência.
Estava deitado na areia de um deserto onde o calor era escorchante. Sentia uma dor
agonizante em minha barriga e meu corpo inteiro contorcia-se com espasmos. Sabia
que tinha sido envenenado e que estava morrendo. Percebi pela situação que a única
pessoa que poderia ter me envenado era Mônica e seu amante. Pela lei egípcia, ela
tinha que casar comigo por que eu era seu irmão mais velho, mas sua afeição
pertencia a outro homem. Eu descobrira seu namoro e tentei interferir em tal
relacionamento. A percepção de que estava sendo traído e que fora envenenado
enchia-me de um ódio cego. Morri sozinho no deserto com todo o meu ser consumido
pelo ódio.
Reviver tal situação trouxe-me outro insight interessante. Pareceu que eu relembrava
que nessa época de minha vida como egípcio, envolvera-me ativamente com os
mistérios de Isis e Osiris e que sabia os seus segredos.
Técnica Personalizada
O ponto central da prática é a Hiperventilação, que consiste na inspiração e expiração da forma mais rápida que você puder realizar, enchendo de ar os pulmões e soltando rapidamente.
Mas faço uso de uma ferramenta a mais. Utilizo o auxílio dos sons binaturais. Segue abaixo uma pequena explicação:
O que são?
Batidas Binaurais são usadas para criar 2 ondas de frequência distintas, apresentadas separadamente, cada uma a um ouvido. O cérebro reage criando um terceiro tom, que é a diferença entre os dois apresentados. Isto permite ao cérebro se sintonizar diretamente à uma frequência que, teoricamente, o ouvido não “escutaria”.
Como funciona?
Batidas Binaurais são usadas para criar 2 ondas de frequência distintas, apresentadas separadamente, cada uma a um ouvido. O cérebro reage criando um terceiro tom, que é a diferença entre os dois apresentados. Isto permite ao cérebro se sintonizar diretamente à uma frequência que, teoricamente, o ouvido não “escutaria”.
Como funciona?
Digamos que uma frequência de 100 Hz está tocando no seu ouvido direito, e uma de 60 Hz no seu ouvido esquerdo. A diferença é de 40 Hz, e 40 Hz = Ondas Gamma – maior atividade mental. O seu cérebro automaticamente sincroniza (entra em ressonância) a suas ondas de acordo com o estímulo, no caso, o som binaural.
Os Sons binaurais e frequências cerebrais:
Se ainda tem dúvidas do que essas frequências podem fazer, veja o experimento abaixo; a interferência de diferentes Hz fazem a areia mudar drasticamente de aparência em desenhos magníficos, imagina em suas células, na rede neuronal, na consciência…
Confira no vídeo abaixo:
Instruções Úteis para o uso correto:
Não ouvir na realização de atividades como as de condução de máquinas ou automóveis!
1. Deverá ser ouvido com fones de ouvido ;
2. Não deverá ser escutado muito alto. O suficiente para que não ocorram distrações vindas do exterior;
3. Deverá colocar-se numa posição confortável (de preferência olhos fechados) e garantir que não será perturbado;
4. Relaxe o corpo e deixe se levar pelo som.
Não ouvir na realização de atividades como as de condução de máquinas ou automóveis!
1. Deverá ser ouvido com fones de ouvido ;
2. Não deverá ser escutado muito alto. O suficiente para que não ocorram distrações vindas do exterior;
3. Deverá colocar-se numa posição confortável (de preferência olhos fechados) e garantir que não será perturbado;
4. Relaxe o corpo e deixe se levar pelo som.
PRÁTICA
1-Deite-se num lugar confortável, num ambiente com luminosidade baixa, livre de qualquer situação ou pessoa que possa distraí-lo;
2- Durante 5 minutos relaxe todo o corpo e livre a mente dos pensamentos e preocupações diárias;
3- Escolha o som binatural de acordo com seu propósito, certifique-se que o som está saindo dos dois lados do fone de ouvido;
4-Mande um comando para o subconsciente a respeito da experiência que deseja ter. Exemplo: ”Ordeno sair conscientemente do meu corpo físico”, ” Ordeno a abertura de acesso às minhas vidas passadas”, Ordeno a comunhão perfeita com a Realidade Ultima”,”Ordeno um encontro com os Arquétipos (especificar qual) do Inconsciente Coletivo;
5- Comece a hiperventilação, inspirando e respirando de forma rápida e ininterrupta. Nota: Depois de 15 minutos já se percebe alterações na consciência. É provável que após 30 minutos você já estará mergulhado num ”sono” profundo, vivenciando sua experiência.;
6-Após a retomada de consciência, anote suas experiências.
Recomendações de Sons Binaturais:
Desdobramento do Corpo Astral https://www.youtube.com/watch?v=BIgtliwpElY http://www.4shared.com/mp3/qmc2fKCHce/Divinorum.html
Êxtase e Unidade com a Realidade Ultima http://www.4shared.com/mp3/WF4W6sRoce/Hand_of_God.htmlhttp://www.4shared.com/mp3/OeQzXCvSba/Nirvana.html
Recordação de Vidas Passadas http://www.4shared.com/mp3/ig8bsCVKba/Theta.html
Acesse também:
Comece a praticar agora!8 Exercícios infalíveis para você começar a ver a aura:
Um Abraço Fraterno a todos os visitantes! Não deixe de curtir, comentar e compartilhar.
Fraternalmente,
Lucas de Sousa Teixeira
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