O Processo de individuação em Lira.
Bênçãos e saudações. Eu sou Hilarion. Hoje, gostaria de falar-lhes sobre os acontecimentos
em Lira e Vega.
Lira é um sistema estelar extenso. Sua estrela principal - a sede do governo, por assim dizer - é Vega. Muitos seres estelares vieram dos portais estelares de Antares e
Arcuturus diretamente para este sistema, pois aqui podia ser aprendida uma certa forma de individualidade. Lira faz parte dos primeiros sistemas colonizados deste Universo.
Vindos de uma consciência coletiva, aqui os seres estelares se ocupavam com o processo de desenvolvimento da forma. Durante longas eras, cultivaram suas energias até se tornarem entidades amadurecidas, que não eram físicas. Por isso as formas de energia pura que existiam em Arcturus e Antares evoluíram aqui para estruturas individuais. Esses seres sedimentavam seu conhecimento das outras galáxias e também as orientações especiais que fluíam através dos níveis dos portais estelares. E de muitos diferentes níveis vinham essas orientações. Foi assim que eles experimentaram, pela primeira vez neste Universo, a forma individual. Um número crescente de seres estelares tomou esse caminho, pois parecia-lhes um importante processo de experiência para a encarnação neste Universo. Com isso a população aumentou cada vez mais. Os seres que tomaram morada em Vega eram em sua maioria ligados a Arcturus, e assim, em certo sentido, estavam imbuídos de uma energia dinâmica que aqui expressavam de uma maneira individual.
Abençoados com essa força plena de propósito, logo alguns dos seres de Vega começaram a construir sistemas que sustentavam as conexões entre as estrelas e interligavam os acontecimentos. Desse modo, viram também que alguma forma de governo é sempre necessária para permitir aos seres recém-chegados realizar seu processo de individuação com alegria e força criadora.
Este foi, se assim posso me expressar, o instante do nascimento do primeiro Concílio neste Universo. Todos os seres de Lira foram convidados, bem como os seres de Antares, os mestres de Arcturus e os cientistas do Sol central. O objetivo era construir uma comunidade ativa no amor e na amizade, na qual se desenvolveria a maior individualização possível num companheirismo amoroso. Muitos seres vieram para esse primeiro Concílio. Cada proposta era ouvida e debatida cuidadosamente. Os mestres ofereceram sua sabedoria, propostas foram coletadas. Do ponto de vista do sistema temporal de vocês, os intercâmbios de opiniões duraram infinitamente. Mas para todos os participantes envolvidos, este foi também um processo de criação e, sobretudo, de experiência.
No entanto, para muitos dos seres de Lira, os Lirianos, a reunião se prolongava demais ( ansiedade desde essa época ? rsrs ) e eles delegaram suas vozes a alguns representantes escolhidos. Com isso surgia pela primeira vez algo semelhante a um governo. Os Lirianos deixaram Vega, voltaram às suas estrelas e dançaram mais uma vez sua dança da individuação, que para eles era tão fascinante e cheia de alegria. Continuaram criando novas formas, sempre abrindo novas pontes em suas consciências, e podemos dizer que, cada vez mais fortemente desenvolvendo seu próprio Eu neste Universo Dual.
Enquanto os habitantes de Vega se ocupavam em esboçar um sistema adequado para todos os seres – uma tarefa de longa duração, como já mencionei – os Lirianos, cada vez mais se tornavam autoconscientes. Absorveram em si mesmos todas as correntes existentes, moldaram-nas e lhes deram as formas individuais que mais eram de seu agrado, pois eles estavam mais próximos de uma consciência pessoal. Por causa de sua crescente individualidade mostravam-se em geral poucos dispostos a se abrirem ao amor, ao verdadeiro trabalho da Luz ( ou seja, o trabalho a partir da própria Luz ) e à alegria dos outros. Como eles mais e mais se dedicaram ao próprio Eu, sempre tentando direcionar todos os fluxos de energia para si mesmos, deixaram de compartilhar e chegou a decadência da comunidade.
Alguns dos seres estelares compreenderam o que acontecia com eles. Foram para Vega e relataram suas percepções. Os seres de Vega continuavam a envolver-se com suas construções mentais. Contudo, ouviram seus irmãos e se recordaram da força dinâmica. Alguns dos Lirianos até incorporaram treinamentos especiais com a força dinâmica. Todos os que para ali foram aprenderam assim uma reconexão com o coletivo. Isso os fortaleceu e lhes deu poderes e, com essa energia e uma vontade muito motivada, retornaram para suas estrelas a fim de compartilhar seu conhecimento com os povos.
Foi aqui que muitos de vocês passaram pela experiência de estar diante de seres que não queriam aprender. Muitos padrões, tais como uma grande aversão a conectar-se com os outros e a compartilhar conhecimentos e experiências com eles foram aqui estabelecidos. Alguns seres estelares, que tiveram sua formação em Veja, dedicaram-se com perfeição às tarefas que escolheram, e muitos se exauriram em suas missões. Aqui se embasam muitas das recusas que vocês hoje têm de servir ao coletivo. Examine, por favor, se você tem armazenadas dentro de si mesmo essas experiências. Frases como estas podem indicar o padrão :
É inútil servir ao coletivo. Quanto maior o coletivo, tanto mais árduo a construção do amor/da percepção/ da unidade. Cada um se preocupa apenas com sua própria individualidade. O coletivo é uma impossibilidade para a unidade energética atuante. Até a percepção fixar-se no coletivo, já é tarde demais. E assim por diante.
Em sua necessidade, esses mestres coletivos – é assim que eu gostaria de chamá-los – voltaram-se mais uma vez para seus irmãos de Vega. Um segundo Concílio, agora bem menor, foi convocado. Os cientistas do Sol Central decidiram enviar um grupo de notáveis cientistas para a estrela, a fim de restituir ao povo a memória da unidade de tudo o que existe.
Eles foram ansiosamente esperados pelos mestres coletivos. Muitos desses mestres tinham mobilizado todas as suas reservas de energia tentando despertar o povo, na maioria das vezes apenas com resultados insignificantes. Isso levou a uma espécie de vivência da morte em alguns desses seres estelares, a uma dissolução do Eu individual, por causa da exaustão energética e do desespero.
Ao ler estas linhas e sentir-se fortemente tocado por elas, examine a seguinte frase-padrão:
Trabalhar para o coletivo significa sacrificar-se, desesperar-se, dissolver-se, significa a dedicação até a morte.
Então finalmente surgiram os seres do Sol central. Por causa de sua vibração, não estavam verdadeiramente preparados para o que deles se esperava aqui em Lira. Eles concordaram o povo para falar-lhes e para ensinar. Porém não mais alcançaram aqueles seres, pois falavam a partir de sua própria dimensão energética. Os seres de Lira não os compreenderam e afastara-se deles. Os mestres solares fizeram todo o possível para chegar até o povo estelar, mas por fim também eles tiveram uma experiência aparentemente inútil. Alguns preferiram logo deixar-se paralisar pelo desespero, sentindo-se indignos de sua missão. Depois de algum tempo, escolheram outros níveis de encarnação; esses seres são hoje aqueles que se sentem indignos da energia solar e trazem consigo esse padrão através dos muitos níveis de encarnação. Outros reconheceram através da ação contínua, os diferentes níveis de comunicação, mas não sabiam realmente transmitir esse conhecimento e preferiram voltar-se para o aprofundamento de seus estudos em outros níveis.
Depois que os cientistas solares deixaram Lira, sua ausência foi sentida pelos que ali ficaram. Alguns tentaram formular aquele conhecimento, outros começaram a debatê-lo entre si, mas muitos permaneceram ainda presos à sua dança pessoal. No fim, contudo, germinou a semente de todos os esforços. Alguns Lirianos decidiram continuar investigando; queriam descobrir novos mundos, pois talvez conhecessem coisas novas em comunidades maiores. Muitos deles foram para Sirius, a fim de lá colonizar as estrelas e estudar na grande Universidade de Sirius. Para sondar de modo ainda melhor o programa do Eu individual, eles criaram, em conjunto com os seres de Sirius, a chamada Zona Vermelha, e lançaram a pedra fundamental das experiências do criminoso/vítima. Pois, para ser criminoso ou vítima, é preciso ter uma consciência individual.
Outros escolheram caminhos para o coletivo amoroso tais como, por exemplo, no plano das Plêiades. Outros ainda buscaram formar seu Eu investigando o Universo como viajantes.
Os seres estelares de Vega buscaram ainda outros caminhos para combinar uma comunidade individualizada com o bem-estar do Todo. Reconheceram, através de contínuo intercâmbio com os cientistas solares, os diferentes planos de comunicação da expressão e tornaram-se verdadeiros iniciados nas vibrações.
É por isso também que é importante para vocês, filhos estelares da Terra, conectarem-se com suas experiências neste nível, sobretudo quando reconhecerem que só lhes é possível uma comunicação deficiente com seus semelhantes. Na maioria dos casos, trata-se dos diferentes planos da expressão vibracional, e uma conexão com as orientações experimentadas em Vega é muito útil para vocês perceberem o plano correto da expressão. Vocês irão descobrir que a comunicação está baseada no intercâmbio de níveis vibracionais.
Vega e Lira são uma espécie de estação de passagem, e a maioria dos seres estelares estabelece para si essas experiências antes de encarnar nas dimensões mais densas deste Universo.
Eu sou Hilarion, e com a pura alegria da comunicação os abençôo.
Do livro: "Os caminhos das estrelas - A cura da dualidade" - Trixa.
Do livro: "Os caminhos das estrelas - A cura da dualidade" - Trixa.
Fonte:http://memoriasestelares.blogspot.com.br/2013/11/o-processo-de-individuacao-em-lira.html
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