Essas pessoas dariam uns beijos em um robô - mas só se não pudessem diferenciá-lo de um ser humano.
Você consegue imaginar como será o mundo da paquera daqui a 20 anos? Pode ser que seja possível namorar robôs, mais ou menos como no filme Ela. Ou, quem sabe, dar match em alguém em um aplicativo a partir do DNA. Claro, essas são apenas fantasias (ainda...), mas, para boa parte dos jovens britânicos, essas possibilidades de amor tecnológico são animadoras.
Pode parecer piração, mas os números foram conseguidos por meio de um questionário real, promovido pela ComRes - uma empresa britânica de pesquisas sobre comunicações. As respostas serão apresentadas no evento anual FutureFest, onde a brincadeira é discutir possibilidades futurísticas que parecem ter saído direto de da ficção científica. Mil pessoas que compraram ingressos para o festival foram entrevistadas online: a ideia era entender como os britânicos imaginam a Inglaterra e o mundo em 2036.
As perguntas exploravam temas do dia a dia, como redes sociais, tecnologia e privacidade, mas também iam além, questionando sobre a possibilidade de relacionamentos amorosos com robôs. Os jovens (entre 18 e 34 anos) eram os mais soltinhos: 25% deles namoraria um robô - mas só se fosse impossível diferenciá-lo de um ser humano, e se fosse garantido que o androide seria seu par perfeito. Quanto mais velhos os participantes da pesquisa, menos liberais eles se mostraram: dos adultos (entre 35 e 54 anos), apenas 16% topariam as paqueras high tech com as mesmas ressalvas, e entre os mais velhos (acima de 55 anos), só 10% se aventurariam a namorar desse jeito. Mas, de todas as pessoas que responderam às perguntas, 51% acham que a robótica é mais ameaçadora do que promissora para a humanidade.
Outro cenário de paquera futurística proposto tinha a ver com o DNA: e se apps como o Tinder e o Happn usassem seu código genético para encontrar um par biologicamente perfeito para você? De novo, os jovens se animaram mais (31%) do que os adultos (22%) e os mais velhos (11%) - sendo que 72% dos participantes acham que o estudo do DNA humano é promissor.
A ComRes também fez perguntas gerais, fora do tema do namoro, que levaram a respostas interessantes. Metade das pessoas acredita que a tecnologia invade a privacidade - e que isso é terrível -, e a outra metade acha que isso não é um problema, desde que os avanços tragam também informação e conhecimento para todos. Mesmo assim, quando questionados se topariam implantar um chip na mão para ser usado como chave de casa - sem garantias de que a privacidade seria respeitada -, só 34% das pessoas disseram que sim. Mas o engraçado mesmo é que, apesar de o FutureFest celebrar ideias criativas do futuro, a pesquisa descobriu que metade das pessoas que vão ao evento prefeririam viver há 20 anos do que atualmente. Dá para entender?
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