UMA VISÃO BUDISTA QUE PODE MUDAR A SUA VIDA

Uma visão budista que pode mudar a sua vida

A iluminação de Buda ao enfrentar seu ego

“Buda” é um título dado na Filosofia Budista para àqueles que despertaram plenamente para a verdadeira natureza dos fenômenos daquilo que chamamos de realidade e se puseram a divulgar tal descoberta aos demais seres.
Siddhartha Gautama, foi um príncipe da região do atual Nepal, buscador da verdade, e eventualmente tornou-se um professor espiritual daquilo que ele havia re-descoberto em si mesmo. É popularmente conhecido como O Buda, que significa “aquele que despertou”. Seus ensinamentos deram origem ao budismo, mas ao contrário do que muitos pensam, ele não é o fundador do mesmo. Nas palavras do próprio Buda, como é dito através do Sutra do Diamante:
Nunca pense que eu acredito que devo estabelecer um sistema de ensino para ajudar as pessoas a entenderem o caminho. Nunca divida tal pensamento. O que eu proclamo é a verdade como eu descobri. Um sistema de ensino não tem nenhum significado, porque a verdade não pode ser quebrada em pedaços e ser disposta em um sistema.
Existe muita discussão sobre se o budismo é uma religião ou é uma filosofia. Pode ser considerado ambos, pois o termo religião vem do latim “religare“, que significa “religação”, e a religação com a nossa essência é uma das buscas dos budistas. Outro pronto é que em qualquer religião há filosofia, mas a diferença é que no budismo é transmitida a idéia de que não devemos nos apegar a crenças, no sentido de não nos atermos apenas a elas. Além do mais é uma religião não-deísta, ou seja, não tem como base em suas estruturas nem narrar a formação do mundo, nem apresentar seres superiores e buscar favores deles ou sequer entender esse Deus ou deuses, simplesmente por que não temos como conhecer tudo.O budismo poderia também ser melhor descrito como uma ciência da mente, assim como a psicologia, já que busca compreender nossos processos mentais, e como podemos aprender a lidar com eles e até mesmo transcender o controle que alguns processos tem sobre nós.
Muitos dos que rotulam o budismo como sendo uma religião igual a qualquer outra, são pessoas que se dizem ateus, mas que na realidade são anti-religião, onde ao ligarem-se demais ao materialismo das coisas não conseguem vislumbrar a profundidade daquilo que eles não compreendem de maneira intelectual.

Simbologia das histórias
É importante entender que não se deve interpretar literalmente as histórias de Buda, assim como a de Jesus e Krishna, pois elas são muitas vezes representações metafóricas de processos mentais. Também ocorre que quando se deseja expressar alguma idéia complexa de ser explicada usando as palavras, é preciso usar símbolos que as pessoas possam entender, ou pelo menos ajudá-las a ter uma noção do que se está falando.Uma curiosidade interessante relacionada ao assunto é o fato do personagem principal da “Trilogia Matrix “, Neo (One = Um), ser uma referência evidente ao Buda, devido a história do personagem ter diversas semelhanças, como a busca pela iluminação, a idolatria que o povo de Zion tinha por ele, na esperança de uma libertação, no final do filme Neo percebe que ele é um com a Fonte ao integrar o Agente Smith(que representa o Ego, ou a Sombra de Neo) em si mesmo.

O ator que interpreta o Neo, Keanu Reeves, também interpreta Sidhartha em um filme de 1993, “O Pequeno Buda”(Filme completo no final do artigo). No segundo filme “Matrix: Reloaded”, Neo encontra o Arquiteto, o criador da ilusão, algo parecido acontece no filme “O Pequeno Buda”, Buda encontra seu “falso eu”(a identificação com a forma, o ego) e chama-o de “arquiteto” também.
Ego pode significar muitas coisas: Algumas pessoas usam para se referir ao lado “problemático” da mente, aquele que sucumbe facilmente à ganância, gula, luxúria, ódio, preguiça, inveja e vaidade/orgulho. Sigmund Freud veio com um novo conceito sobre o ego, como sendo a identificação com determinado processo da mente, que seria a objetificação do “Eu”. Carl Jung usou para definir a estrutura da mente humana, a qual se encontra dentro de uma estrutura maior.
Quando vemos o ego como algo “problemático” o que sentimos imediatamente é a vontade de separá-lo, excluí-lo, mas isso só ira gerar mais conflito. O ego não é um inimigo, a não ser que você faça ele um. É apenas um processo mental, o qual valorizamos muito mais do que outros, e com isso acabamos por dar boa parte do nosso poder para essa parte de nossa mente nos controlar. O que precisamos fazer é tomar consciência da estrutura mental que construirmos, e podemos fazer isso de maneira eficiente  através auto-observação, ou qualquer observação na verdade, pois é essa a nossa essência, O Observador. Isso que é transcender o ego, não é destruí-lo, mas compreender porque ele existe, e usa-lo com sabedoria. E ninguém pode fazer isso por você, você precisa entender isso por si mesmo, o máximo que as pessoas podem lhe fazer é dar exemplos e destacar alguns pontos, mas você que precisa conectá-los.
Nas palavras de Lao Tzu: “A verdade não pode ser dita, se for dita, não é a verdade”.O Budismo é uma das religiões mais antigas ainda praticadas e uma que tem mais seguidores, cerca de 200 milhões de pessoas no mundo. Enquanto alguns preferem se referir ao Budismo mais como uma filosofia de vida do que uma religião.
De uma forma ou de outra, o que tem permitido esta filosofia / religião sobreviver ao longo do tempo e continuar ganhando popularidade são suas mensagens simples e cheias de sabedoria que pode realmente melhorar nossas vidas diárias. Na verdade, não é necessário abraçar o budismo para colher os benefícios que ele pode nos oferecer. Basta manter uma mente aberta e o coração disposto.
1. A dor é inevitável, o sofrimento é opcional.
Nós tendemos a pensar que reagimos aos eventos que trazem consigo a semente de tristeza ou da alegria, mas, na verdade, reagimos ao que os fatos significam para nós. Nós só podemos sofrer por aquilo a que demos importância. Portanto, para evitar sofrimento desnecessário, por vezes, apenas um passo para trás, desanexar emocionalmente e ver as coisas de outra perspectiva. É difícil, mas com a prática você aprende. Na verdade, uma outra frase budista nos mostra o caminho: “Tudo o que somos é o resultado do que pensamos; É fundada em nossos pensamentos e é feito de nossos pensamentos. “

2. Alegrai-vos porque em toda parte é aqui e tudo é agora.
Muitas vezes perdemos a vida enquanto estamos amarrados ao passado ou preocupados com o futuro. No entanto, o budismo nos ensina que temos apenas o aqui e agora. Portanto, devemos aprender a estar totalmente presentes, para desfrutar de cada momento como se fosse o primeiro e o último. Não mergulhar no passado ou sonhar com o futuro, se concentrar no momento presente, porque é onde você vai encontrar as chaves para a felicidade.

3. Tenha cuidado com o exterior, bem como seu interior, porque tudo é um.
Somos uma unidade física e espiritual, mas muitas vezes nos esquecemos. Às vezes nos preocupamos muito sobre como cuidar do corpo e esquecemos a alma, enquanto em outras vezes nos preocupamos muito com nosso equilíbrio psicológico e negligenciamos aspectos importantes, tais como dieta e exercícios. No entanto, para encontrar um estado de bem-estar verdadeiro é imperativo que a mente e o corpo estejam equilibrados.

4. Melhor usar pantufas do que tentar colocar tapete no mundo.
Às vezes, ou porque superestimamos nossas forças ou porque não estamos cientes da magnitude da situação, estabelecemos metas que vão além de nossas capacidades. Em seguida, geramos um estresse desnecessário. No entanto, para encontrar a paz interior, é importante estar ciente de nossas forças e nossa dose de recursos, e qualquer caminho tem que começar de nós mesmos, antes de mudarmos o que não gostamos no mundo, mudemos o que não gostamos em nós mesmos.

5. Não ferir os outros com o que causa dor a si mesmo.
Esta é uma das máximas do budismo que, se aplicada ao pé da letra, estaríamos praticamente eliminado todas as leis e preceitos morais. No entanto, esta frase budista vai além do clássico “não faça aos outros o que você não quer fazer para você”, pois envolve, acima de tudo, uma profunda compreensão de nós mesmos e, uma grande empatia para outros.

6. Não é mais rico quem tem mais, mas quem precisa menos.
Apesar de não estarmos conscientes disso, o nosso desejo de mais, seja no material ou emocional, é a principal fonte de nossas preocupações e desapontamentos. Quando aprendemos a viver com pouco e aceitando tudo que a vida nos oferece no momento, podemos alcançar uma vida mais equilibrada e reduzir a tensão e stress. Entender que já temos todo necessário para atingir a paz interna e felicidade é um ensinamento que traz tranquilidade na caminhada e evita a ansiedade e desgaste incessante de sempre achar que a felicidade está logo ali na frente, mas nunca aqui.

7. Para entender tudo, é preciso esquecer tudo.
Quando somos pequenos, estamos abertos à aprendizagem, não temos ideias preconcebidas. No entanto, à medida que crescemos nossa mente está cheia de condicionamentos sociais que nos diz como as coisas devem ser, como devemos nos comportar e até mesmo o que pensar. Estamos tão imbuídos nesse contexto que não percebemos que nossa mente se tornou uma caixa muito estreita que nos aprisiona. Então, se você quer mudar e ver as coisas de outra perspectiva, o primeiro passo é se separar das crenças e estereótipos que o mantem amarrado. Neste sentido, uma outra frase budista nos ilumina: “No céu, não há distinção entre o leste e o oeste, são as pessoas que criam essas distinções em sua mente e depois pensam que são verdadeiras“.

8. O ódio não diminui ódio. O ódio diminui com o amor.
Gerar violência, raiva produz ressentimento. É algo que quase nunca aplicamos quando nos envolvemos em discussões nas quais somos guiados por nossas emoções mais negativas, respondemos às críticas com outro comentário e um ataque ainda mais forte. No entanto, o ódio só gera ódio, a única maneira de contrariar o seu efeito é o de proporcionar amor, respondendo com emoções positivas. Não se apaga fogo com mais fogo.

9. Dê, mesmo se você tiver muito pouco para dar.
Esta é uma das mais antigas frases budistas, e algumas pesquisas na área da psicologia positiva mostraram que a gratidão e a entrega é um dos caminhos que conduzem à felicidade. Não é sobre dar com intuito de receber algo, mas dar motivado pelo prazer que sente ao ajudar alguém.

10. Se você pode apreciar o milagre que mantém uma única flor, toda sua vida vai mudar.
Nesta frase budista o segredo da mudança está fechado: aprender a valorizar cada coisa e cada pessoa por aquilo que ele é: um milagre único e irrepetível. Quando aprendemos a não criticar, mas aceitar e se maravilhar com as menores coisas que nos rodeiam, nossa vida vai mudar porque estamos deixando aberta a gratidão, a curiosidade e a alegria. Pelo contrário, se pensarmos não há nada de especial sobre as pequenas coisas e estamos no topo do mundo, não apenas estamos fechando a beleza, mas também para a aprendizagem e crescimento. Se você não pode apreciar o milagre que envolve uma flor, é que você está morrendo por dentro. O que resume bem esse ensinamento é um post que já fizemos aqui sobre a visão da abelha e da mosca.

Fonte:http://yogui.co/10-frases-budistas-que-podem-mudar-sua-visao-da-vida


CONCLUSÃO E NOTA DO BLOG
Temos seguido silenciosos, hesitantes e algumas vezes  desanimados, sem aparentemente nenhuma esperança por qualquer tipo de mudança. Podemos estar, neste ponto, tão distantes da esperança, que a esperança não é mais algo que possamos encontrar com tanta facilidade. Mas ainda assim, isto é simplesmente uma manifestação de nosso atual estado, e este estado é somente temporário.Pequenos vislumbres de esperança podem ter encontrado o seu caminho para nós sómente  á pouco tempo; Um sentimento novo e estranho para muitos de nós. As coisas estão melhorando e já podemos sentir que estamos  nos tornando mais fortes e nos conectando com o novo a cada dia.Podemos estar certos de que estamos sendo cuidados e protegidos. Fizemos progressos e uma maior conscientização de coisas boas estão ocorrendo. Ao mesmo tempo, nós também estamos nos desligando de nossos espaços normais. A desconexão pode chegar de várias formas. Podemos ter os nossos celulares apresentando algum defeito, ou agindo de forma diferente do normal e podemos nos encontrar desconectados de nossos antigos lares e relacionamentos por estranhas razões, ou podemos até ter os membros de nossa família distantes de nós,íntimamente.Seja qual for o processo, estamos nos desconectando de muita coisa, a fim de nos prepararmos para a Grande Reestruturação que logo irá ocorrer.Assim que estivemos livres por algum tempo de todos esses laços antigos que não nos servem mais, nós então nos reconectamos, e isto tem chegado periódicamente  na forma de ondas de grande explosão solar que alcançaram a Terra este ano e seus efeitos puderam ser sentidos (especialmente para os mais sensíveis) por vários dias. Elevamo-nos como um todo para um espaço inteiramente novo. Desta maneira, tivemos uma grande limpeza e nos purificamos os nossos espaços e muito mais, enquanto ao mesmo tempo, tocamos muito profundamente no novo e o ancoramos. E porque fizemos tanto progresso em relação a retirarmos as camadas através da ascensão, fomos literalmente esvaziados e por isso muitos ainda não estão centrados em novos patamares e outros estão ainda sem ter as coisas muito claras,mas sabendo que algo está mudando vertiginosamente.Para aqueles que estavam em primeiro plano e para aqueles em que restaram menos camadas, este esvaziamento foi muito doloroso. Especialmente para o corpo físico. Lembremo-nos que os mais depertos foram básicamente “preparados antes” por mais tempo do que  a maioria , assim estes tipos de eventos os atingiram em níveis bem mais profundos do que a maioria. Tivemos que ancorar e ter essas novas energias da nova realidade retidas. Assim, ainda que possamos ter sentido alguns vislumbres de esperança pouco antes, estes eventos recentes em nós e no planeta, estão servindo para consolidar a nossa nova realidade e os novos degraus que recentemente encaixamos. Desta forma, depois que estes eventos começar a enfraquecer seus efeitos, iremos nos sentir muito, muito mais fortes do que nunca.Mas há ainda mais. Sempre que entramos em um espaço de vibração mais elevada, as energias mais densas e mais escuras são desalojadas. Desta maneira, elas não têm nenhum lar; Elas não sabem para onde ir e agora se encontram expostas à luz; e quando elas começam a entrar em pânico, todo a “energia escura” pode ser liberta.Devemos nos lembrar de que não há realmente nenhuma escuridão, certo ou errado e nem bom ou mau, mas simplesmente energias que vibram em níveis diferentes. E tudo real e simplesmente, apenas È. Nestas novas energias, nós reconhecemos, aceitamos, reverenciamos e amamos profundamente. É o amor que realiza a cura. Precisamos sómente resplandecer a luz e oferecermos amor, ou se estivermos muito esgotados e exauridos, precisamos simplesmente “ser”, confiarmos, aceitarmos e deixarmos ir.
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