sábado, 10 de maio de 2014
A mente humana sempre esteve fascinada com o extraordinário e incomum. É graças a essa sede humana de conhecimento que contestamos as origens dos fatos que nos são ensinados. É claro, devemos levar em consideração que existem dois tipos de pessoas, as que procuram as respostas nas entidades não físicas e as pessoas que preferem defender suas teses com conhecimentos científicos.
O que se sabe a respeito do homem é extremamente pouco se comparado com o que se sabe sobre o mundo que nos cerca. No que se refere à mente, central elétrica da qual depende todo o resto do corpo, muito pouco tem-se descoberto. Há muitos séculos o homem tenta desvendar os mistérios que existem entre seus semelhantes, muitas são as lacunas a serem preenchidas para que enfim se tenha absoluto domínio da máquina humana.
Com a Parapsicologia não poderia ser diferente. É necessário destacar que muitos dos questionamentos e discussões ao redor deste assunto nascem da ignorância do homem, a maioria das pessoas não possui conhecimentos suficientes sobre os assuntos para discuti-los e muitas das vezes alguns de seus conceitos estão equivocados.
Existe uma notável diferença entre paranormalidade e parapsicologia, definidas de seguinte forma:
Paranormal seria aquele que se diz dotado de poderes não-comuns ao resto da população, quem acredita nisso geralmente atribui tais fenômenos a entidades, espíritos e coisas do gênero. Ainda se tratando de paranormais pode-se abrir uma brecha para os chamados médiuns, pessoas por quem os espíritos se manifestam.
Parapsicólogo é aquele que estuda cientificamente, pesquisa, confirma ou desmascara o que se auto intitula "paranormal" e os fenômenos supostamente realizados pelo mesmo.
É curioso, sempre que nós, praticamente leigos, falamos de paranormalidade, a primeira pergunta que fazemos uns aos outros é: "Você acredita em fenômenos paranormais?"
Quando se trata de parapsicologia, o maior problema é o charlatanismo e as mentiras existentes relacionados aos fenômenos paranormais. É decepcionante o tempo perdido quando se tenta estudar e comprovar cientificamente tais fenômenos, quando é descoberto que é uma farsa. Com a existência de tantas farsas e charlatões, fica difícil acreditar em paranormalidade.
A mitologia greco-romana está cheia de fatos sobrenaturais. Fatos estes presentes também na Idade Média. Fenômenos de feitiçaria eram comuns da época, as civilizações primitivas viviam temerosas com o sobrenatural.
Durante muito tempo, as pessoas interpretavam o mundo por meio das idéias de xamãs, bruxos e profetas. Na Grécia antiga, os pais do pensamento clássico recorriam a oráculos que previam o futuro. Na França medieval, acreditava-se que alguns reis, chamados de taumaturgos, eram capazes de curar com o toque. Em alguns lugares, isso acontece até hoje. Em muitas comunidades indígenas, os xamãs são líderes tribais.
Mas na sociedade ocidental racionalista atual o juiz supremo do conhecimento humano é a ciência. É ela que atesta o que é o mundo e como ele funciona. É ela que diz o que é realidade e o que é ilusão. Ou seja, para que uma ideia seja levada a sério, conquiste um espaço nos livros escolares e se torne conhecida e respeitada por todos, ela precisa ser sancionada pela ciência.
Mas há uma ciência (ou pseudo ciência, como preferem alguns) que pesquisa sobre alguns fenômenos paranormais. Essa ciência chama-se parapsicologia e não estuda todos os acontecimentos estranhos, só três tipos.
O primeiro é a percepção extra-sensorial, que é o nome dado para a transmissão de informação que não use nenhum meio físico conhecido, nenhum dos sentidos humanos. Isso inclui três tipos de fenômenos: a premonição, ou seja, receber uma informação do futuro; a telepatia, que significa a comunicação direta entre duas mentes; e a clarividência, que é a percepção de uma informação sem uso dos sentidos e sem que haja outra pessoa envolvida.
Outro fenômeno estudado pela parapsicologia é a telecinese, ou seja, a influência direta da mente sobre a matéria. Mover objetos sem tocá-los, influenciar máquinas à distância ou curar só com o toque de mãos são considerados fenômenos telecinéticos.
O terceiro fenômeno pesquisado pela parapsicologia é a sobrevivência da consciência sem o corpo, o que envolve o estudo de coisas como reencarnação e experiências de quase morte (os relatos de quem foi considerado clinicamente morto e ressuscitou). Ou seja, a parapsicologia estuda a influência da consciência sobre o mundo real.
Durante muito tempo, as pessoas interpretavam o mundo por meio das idéias de xamãs, bruxos e profetas. Na Grécia antiga, os pais do pensamento clássico recorriam a oráculos que previam o futuro. Na França medieval, acreditava-se que alguns reis, chamados de taumaturgos, eram capazes de curar com o toque. Em alguns lugares, isso acontece até hoje. Em muitas comunidades indígenas, os xamãs são líderes tribais.
Mas na sociedade ocidental racionalista atual o juiz supremo do conhecimento humano é a ciência. É ela que atesta o que é o mundo e como ele funciona. É ela que diz o que é realidade e o que é ilusão. Ou seja, para que uma ideia seja levada a sério, conquiste um espaço nos livros escolares e se torne conhecida e respeitada por todos, ela precisa ser sancionada pela ciência.
Mas há uma ciência (ou pseudo ciência, como preferem alguns) que pesquisa sobre alguns fenômenos paranormais. Essa ciência chama-se parapsicologia e não estuda todos os acontecimentos estranhos, só três tipos.
O primeiro é a percepção extra-sensorial, que é o nome dado para a transmissão de informação que não use nenhum meio físico conhecido, nenhum dos sentidos humanos. Isso inclui três tipos de fenômenos: a premonição, ou seja, receber uma informação do futuro; a telepatia, que significa a comunicação direta entre duas mentes; e a clarividência, que é a percepção de uma informação sem uso dos sentidos e sem que haja outra pessoa envolvida.
Outro fenômeno estudado pela parapsicologia é a telecinese, ou seja, a influência direta da mente sobre a matéria. Mover objetos sem tocá-los, influenciar máquinas à distância ou curar só com o toque de mãos são considerados fenômenos telecinéticos.
O terceiro fenômeno pesquisado pela parapsicologia é a sobrevivência da consciência sem o corpo, o que envolve o estudo de coisas como reencarnação e experiências de quase morte (os relatos de quem foi considerado clinicamente morto e ressuscitou). Ou seja, a parapsicologia estuda a influência da consciência sobre o mundo real.
O homem moderno tem ouvido falar de castelos e casas assombradas, de facas e mesas que se movem e transmitem mensagens, de pessoas simples que falam línguas que nunca aprenderam, de objetos que parecem surgir do nada. O mistério existente nesses fenômenos sempre esteve entre nós, mas só a algum tempo despertamos nossa curiosidade para a descoberta de seu significado.
Desta forma, a pseudociência (já que não pode ser chamada de ciência por não preencher os modernos critérios de cientificidade) que tem por objetivo a comprovação e a análise dos fenômenos paranormais, à primeira vista inexplicáveis, que apresentam porém, a possibilidade de serem resultados das faculdades humanas é chamada de parapsicologia.
A Parapsicologia é uma ciência de vanguarda e o seu extraordinário poder catalisador, no incremento de investigações interdisciplinares, só poderá ser conhecido e adequadamente avaliado, quando ela for apresentada ao universo cientifico na pureza e plenitude do seu território fenomenológico.
Dar uma definição precisa ao termo paranormal é algo um tanto quanto delicado, mas em um sentido geral, a palavra é usada para os ditos fenômenos que parecem transcender as leis naturais e que estão fora dos limites da experiência normal. Tudo o que não é explicável pelos conhecimentos científicos existentes é considerado paranormal.
O que define a paranormalidade de certos fenômenos é o fato de os cientistas não poderem referendar sua existência ou ocorrência com uma explicação ou teoria considerada plausível.
Por exemplo, os fenômenos parapsicológicos tais como a telepatia, telecinese, clarividência e a precognição são exemplos típicos do paranormal, pois, em certos casos, não podem ser aprovados e explicados pela ciência atual.
A ciência também é considerada um empecilho para a parapsicologia, pois é ela que contradiz todas as “provas” que a parapsicologia apresenta. Com tantos charlatães, a credibilidade dos supostos fenômenos paranormais fica abalada e torna-se inevitável a contestação por parte da ciência e até mesmo dos mais céticos.
Em um extremo está o cético dogmático que se recusa a aceitar sequer a possibilidade de que as forças paranormais possam existir sem considerar de fato qualquer evidência. No outro, esta o tipo de pessoa que aceita qualquer noção paranormal com base na mais frágil prova.
A Paranormalidade é um campo amplo com diversos estudos, mas pouco divulgado.
Basicamente o fenômeno paranormal é dividido em dois tipos: psicapa, relacionado a todo fenômeno físico; e psigama, ligado aos fenômenos extrassensoriais. Algumas literaturas também trazem uma terceira divisão, a psiteta, relacionada a materializações e viagem fora do corpo.
Fenômenos psicapa: é todo e qualquer fenômeno que envolve o físico e a matéria. Mover objetos, entortar metais, levitar objetos, materialização de objetos, emitir luz no próprio corpo… São fenômenos que, ao serem realizados pelo paranormal, outras pessoas podem ver e interagir, sem que, para isso, tenham desenvolvido habilidades paranormais. Quando um paranormal interfere no funcionamento de uma TV ou movimenta os ponteiros de uma bússola, qualquer pessoa pode observar o fenômeno, é fenômeno físico. A mente do paranormal interfere diretamente no objeto em questão e o fenômeno acontece.
Dentro desse conceito, entram os fenômenos de telecinesia, psicocinesia, materialização de objetos, bilocação, projeção consciente, poltergeist, entre outros.
Já os fenômenos psigama são todos relacionados ao “extra-físico”, às percepções extrassensoriais. Perceber, ver, sentir e ouvir tudo aquilo que vai além do normal. Luzes, frequências, energias, captar estados emocionais, ver passado, presente e futuro, são alguns fenômenos paranormais que dependem da sensibilidade do paranormal para ser realizado, vivenciado. Alguns fenômenos podem ser comprovados instantaneamente, como telepatia e clarividência, outros, como a pré-cognição (que é, basicamente, prever o futuro) tem um maior grau de dificuldade, mas não impossível comprovar.
Telepatia, clarividência, clariaudiência, pré-cognição e retrocognição são alguns fenômenos que se enquadram no conceito psigama.
Telecinesia
A telecinesia é um fenômeno que, supostamente, consiste em utilizar a força motora não visível, dita telergia, para mover objetos “à distância”, isto é, sem contato normal. Seria a habilidade parapsíquica de atuar sobre a matéria alterando suas propriedades, estado ou a colocando em movimento.
Segundo os estudos feitos, a força que movimenta os objetos é material, física, com peso, massa e estrutura. Em maior ou menor grau, mais ou menos denso, mais ou menos perceptível; mas sempre material. A telecinesia realiza-se sempre nas proximidades do dotado, a distância dificilmente supera os dez metros e este fato é raro, sempre efeitos em proporção com a quantidade e a natureza dos obstáculos impostos entre o dotado e o objeto.
O mais freqüente seria que a força motora utilizada não seja visível (telergia). Mas quando invisível, pode se descobrir sua presença graças as suas qualidades materiais, feixes de raios infravermelhos seriam absorvidos ou desviados pela telergia.
Pode-se portanto afirmar que a telecinesia é o nome que se é dado a telergia quando esta movimenta objetos, sendo que a ciência rebate essas hipóteses pois não há comprovação física.
A posição normalmente tomada por cientistas e os céticos é que qualquer aparente evidência desta habilidade é o resultado de fraude. Muitos livros afirmam que ajudam a aprender essa habilidade e muitas vezes contêm exercícios para ajudar.
Hiperestesia
Ao analisar a origem da palavra verifica-se: “estesia”, derivado de “estese”, uma palavra de origem grega (aisthesis), que significa sensibilidade, sensação. Hiper vem do grego (hypér), que significa, super, posição superior, além.
Esta palavra é usada para nomear a super sensibilidade de nossos sentidos; audição, olfato, visão, etc. Falamos de uma sensibilidade extra paranormal. Alguns animais por si só desenvolvem hipersensibilidades que nos chamam muito a atenção, como por exemplo a audição de um cão que é capaz de captar os ultra-sons, ruídos inaudíveis para os seres humanos.
A Hiperestesia está dividida em direta, que seria quando ocorre o desenvolvimento da hipersensibilidade e onde temos uma certa consciências do que nossos sentidos captam (seriam os casos dos sensitivos e médiuns) e hiperestesia indireta, onde nós todos recebemos informações porém não temos consciência, elas ficariam registradas somente no inconsciente.
Segundo a Parapsicologia todos nós pensamos e emitimos ondas psíquicas destes pensamentos. Estas ondas tem um alcance médio de 10 a 30 metros, e bombardeiam a todos que estão dentro deste raio de alcance. Na verdade todas as pessoas seriam capazes de captar ondas de pensamento só que normalmente não temos consciência delas.
Membros da ciência já criaram vários grupos de estudo para tentar desmascarar esses tipos de fenômenos, investigando cuidadosamente sobre pensamento crítico, fazendo uso da racionalidade. Um dos mais importantes é o internacional e famoso CSICOP (comitê para investigação científica das alegações de paranormalidade), fundado por Paul Kurtz e Carl Sagan.
Outro grupo de céticos afirma que já testou várias pessoas que dizem ter habilidades psíquicas, descobriram ao testar os poderes dos paranormais que eles nunca tinham testados seus poderes antes sob condição controladas, e aqueles que não ofereciam justificativas absurdas para seu insucesso pareciam genuinamente desconcertados por fracassarem.
Muitas vezes os paranormais não são farsantes, acreditam realmente em seus poderes, mas nunca foram testados de uma forma válida, na presença de cientistas ou em laboratórios.
Percepção Extra Sensorial
Percepção Extra Sensorial, ou ESP, é a capacidade de coletar informações sem o uso dos 5 sentidos (daí também é às vezes chamado de sexto sentido).
ESP é frequentemente testado com um baralho de 25 cartas chamadas cartas Zener. Familiar para a maioria das pessoas, estas cartas compõem um baralho de cinco padrões, um círculo, um quadrado, um triângulo, um conjunto de linhas onduladas, e um plus. Duas pessoas participam, se vê o cartão por um lado, e as outras tentativas de “ver” o cartão com o poder da mente.
Há uma chance de uma em cinco que você vai adivinhar o cartão corretamente, por isso não é um método particularmente útil da prova. É claro que suas chances melhoram com cada cartão apresentado, se você é informado se o seu palpite estava correto, como você pode usar o cartão de contagem.
Os cartões também são utilizados em testes de telepatia, quando o espectador não apenas registra a forma do cartão de confirmação, mas as tentativas de “transmitir” a forma para a outra pessoa. Em média, a maioria das pessoas acertam cerca de 20% do tempo.
Telepatia
Outro fenômeno que a parapsicologia estuda é a telepatia, que significa “sofrimento à distância”.
Telepatia é a capacidade de comunicar com os outros com a mente. No campo da parapsicologia esta é considerada uma forma de ESP (Percepção Extra Sensorial). Na maioria das vezes a telepatia ocorre espontaneamente em casos de crise em que um parente ou amigo foi ferido ou morto em um acidente. Um indivíduo está consciente do perigo para a outra pessoa à distância. Essa informação parece vir em diferentes formas como em fragmentos de pensamento, como algo está errado, em sonhos, visões, alucinações, imagens mentais, a clariaudiência, ou em palavras que surgem na mente.
Muitas vezes essas informações faz com que a pessoa, o receptor, a mudança é curso de ação, como mudar seus planos de viagem ou de uma programação diária, ou simplesmente telefonar ou contactar a outra pessoa. Alguns incidentes envolvem aparente telepatia entre os humanos e animais.
Os parapsicólogos afirmam que é por ocasião de acontecimentos tristes que, com mais freqüência, acontecem fenômenos de aparência paranormal. Mas logo a palavra telepatia adotou um sentido mais geral, de “sensação à distância” ou “percepção à distância”.
A telepatia é definida como a “percepção paranormal do conteúdo de um ato psíquico”. A transmissão do pensamento ou adivinhação do pensamento é só um aspecto da telepatia, não abrangendo todos os tipos da mesma.
A parapsicologia explica que “adivinhar” (por telepatia ou HIP - hiperestesia indireta do pensamento) as idéias excitadas no inconsciente de outra pessoa é mais fácil e freqüente do que “adivinhar” as idéias conscientes.
A captação por parte do percipiente (pessoa que capta) poderia ser paranormal, embora freqüentemente seja só hiperestesia indireta do pensamento.
Segundo estudiosos da parapsicologia, a nebulosidade, sensação de indefinição experimentada pela receptora, é característica freqüente, especialmente na recepção em estado de vigília (acordado, desperto). É o inconsciente que capta a mensagem e não é fácil em pessoas normais que esta percepção inconsciente “suba” até o consciente.
Por isso a necessidade, em muitos casos, de alguns dos sistemas de manifestação, meios de canalizar e tornar mais clara a ideia: escrita automática (psicografia), pêndulo (radiestesia), mesa giratória, etc.
Em sonhos, porém, e em outros estados nos quais está mais “aberta” a porta do inconsciente, como no transe, hipnose, histeria, delírio, etc., supõe-se alcançar uma claridade quase fotográfica na alucinação correspondente à percepção da mensagem telepática.
Cientificamente falando, se a telepatia fosse radiação física deveria ser gerada por uma matéria transmissora. Ora, a telepatia pode alcançar enormes distâncias e até agora não se encontrou um transmissor capaz disso nem no corpo nem no cérebro humano. Do mesmo modo deveria existir um receptor correspondente.
Os físicos possuem instrumentos sensibilíssimos e nunca captaram radiações telepáticas. Admitir uma teoria física da telepatia seria admitir entre emissor e receptor uma cadeia de causas e efeitos físicos perceptíveis. A realidade mostra que o espaço em nada influi na telepatia.
Pesquisas mais recentes têm conseguido registrar a “sintonia” entre duas mentes, mas os cientistas ainda não são capazes de dizer como a telepatia funciona e se realmente existe como afirmam os parapsicólogos.
Clarividência
Clarividência é a transferência de informações sem o uso dos sentidos – difere de telepatia em que não há transferência de informação de uma pessoa para outra.
Clarividentes costumam dizer que a informação vem do mundo espiritual.
A clarividência é a capacidade de ver com clareza. É a visão da própria alma, que percebe a realidade num nível mais amplo e elevado.
A clarividência é a habilidade de ver os mundos, os planos, invisíveis aos nossos olhos, e juntamente vem a clariaudiência que nos completa com os sons , tão próximos de nós, mas que os nossos olhos físicos não são capazes de ver, devido á sua frequência tão elevada.
Essa capacidade é normalmente chamada Clariaudiência – que é a capacidade de ouvir internamente informações que são passadas entre os mortos.
A clarividência é a habilidade de ver os mundos, os planos, invisíveis aos nossos olhos, e juntamente vem a clariaudiência que nos completa com os sons , tão próximos de nós, mas que os nossos olhos físicos não são capazes de ver, devido á sua frequência tão elevada.
Essa capacidade é normalmente chamada Clariaudiência – que é a capacidade de ouvir internamente informações que são passadas entre os mortos.
“Clarividentes são indivíduos dotados de alguns conhecimentos que não lhes são próprios, mas sim advindos de existências anteriores e dos espíritos com os quais se comunicam, muitas vezes através dos sonhos.” - Allan Kardec
O pensamento atual entre os defensores da clarividência postula que a maioria das pessoas nascem com habilidades de vidente, mas depois começam a perder esse dom, através de sua formação na infância, que os obriga a aderir a normas sociais aceitáveis.
Várias instituições oferecem cursos de formação na tentativa de reviver as habilidades clarividentes presente nos primeiros anos de vida
Pirocinese
Pirocinese é um termo empregado para definir a capacidade de controlar a energia cinética dos átomos na intenção de gerar, controlar ou até mesmo absorver as chamas (calor) em geral; é a força psíquica capaz de controlar as temperaturas dos corpos.
É a habilidade de manipular as temperaturas na intenção de alterá-las. É utilizada para inflamar, provocar combustão, aquecer e até mesmo para causar efervescência em líquidos.
Em resumo, Pirocinese é a capacidade de inflamar-se ou extinguir os incêndios com a mente.
Sua aplicação é muito relativa e incerta e sua utilidade é claro, é constantemente contestada.
Não há nenhuma evidência científica que sugira que essa habilidade é real, embora muitas pessoas envolvidas no campo da parapsicologia acreditem que ela existe.
Pode haver uma conexão entre esta alegada habilidade e os vários relatórios de combustão humana espontânea.
Psicometria
Psicometria é a capacidade de “ler” as informações dos objetos. Por exemplo, um psicômetra pode prender um relógio ou carteira pertencente a uma pessoa que não sabem, e concentrando-se sobre o objeto, reunir informações sobre a pessoa do passado, presente ou futuro. “A faculdade de ler impressões e recordações ao contacto de objetos comuns”.
Uma pessoa com suficiente sensibilidade, ao tocar um objeto, perceber-lhe-á a mensagem codificada no pensamento original. É assim que os psicômetras podem descrever o dono de um objeto. Dependendo do que o objeto represente para o seu dono, toda uma cena poderá ser percebida, como o evento em que foi recebido como presente, ou algo semelhante.
Mas a psicometria só existe se o objeto estiver, efetivamente, sob o pensamento de alguém. Caso contrário, não terá em si as vibrações emanadas do pensamento e, portanto, nada haverá a ser percebido.
O conceito de psicometria é um tema popular entre os ilusionistas para agir nos palcos , com participantes sendo solicitados a fornecer um objeto pessoal para ser “lido” por um meio psíquico.
Precognição
Precognição (latim pre-cognitio) é uma percepção extra-sensorial na qual o indivíduo percebe uma informação sobre um futuro local ou evento antes dele acontecer. Esta é a capacidade de prever acontecimentos.
Os relatos sobre eventos envolvendo precognição estão presentes em todos os povos, em todas as épocas. Atualmente, a precognição vem sendo estudada por cientistas de todo o mundo, com a realização de experimentos importantes que sugerem evidências cientificas do fenômeno.
A precognição ocorre com maior freqüência quando relacionada a eventos com carga e intensidade emocional, tais como tragédias, risco de morte, acidentes, terremotos, eventos que dizem respeito a um número elevado de pessoas, etc.
O conhecimento direto do futuro é o mais intrigante dentre os fenômenos paranormais.
A precognição ocorre com maior freqüência quando relacionada a eventos com carga e intensidade emocional, tais como tragédias, risco de morte, acidentes, terremotos, eventos que dizem respeito a um número elevado de pessoas, etc.
As indicações sugerem que ligações afetivo-emocionais associadas à iminência de sofrimento favorecem a ocorrência de precognição.
Pesquisas realizadas em Londres, Estados Unidos, e Alemanha também mostram que a maior parte das precognições espontâneas ocorre durante o sonho. Os sonhos precognitivos são geralmente vívidos; o sonhador os percebe de modo realista, como algo acontecido na vigília, diferente da maioria dos sonhos comuns.
Postcognition
Postcognition é o oposto da precognição, que é a capacidade de ver um evento depois de ele ter ocorrido. Esta é provavelmente a habilidade mais usada nos dias de hoje, através dos investigadores de policia, quando convidam médiuns para auxiliá-los na resolução de casos difíceis.
Embora tenha havido muitas vezes algum sucesso com visões postcognitive em investigações criminais, ela ainda é considerada como o resultado de fraude ou de fraude perpetrada por uma pessoa que fez a investigação para o crime, permitindo-lhes dar uma descrição suficientemente ampla para parecer legítimo.
Retrocognição
Retrocognição é um fenômeno, espontâneo ou induzido, considerado parapsíquico, conhecido como regressão de memória ou regressão a vidas passadas, na qual cada pessoa lembra lugares, fatos, pessoas, experiências passadas.
Este fenômeno pode ocorrer essencialmente na vida adulta, adolescência, infância até mesmo na vida intra-uterina, acredita-se assim que é possível resgatar memórias anteriores á vida intra-uterina ou seja experiências extra cerebrais, mas sendo esta ideia algo que necessita de mais estudos, e bastante aprofundados.
Tal acontecimento pode sobrevir de diversas formas, sob hipnose, técnicas respiratórias, ou até mesmo instintivamente.
O fenômeno “retrocognição” é a experiência de acesso ao campo mnemônico passado, antigo, podendo ser de vidas passadas (experiências onde o sujeito está “encarnado”), vidas passadas desencarnadas (experiências onde o sujeito está “desencarnado”) e vidas passadas projetadas (experiências onde o sujeito estava projetado para fora do corpo). O espectro é largo. A rememoração pode se dar em bloco ou em flashes, podendo ser parecido com um filme (consciente) ou com devaneios (semi-consciente).
A “Terapia de Vida Passada”, como grande parte das pessoas conhece, processa um tipo específico de fenômeno parapsicológico, sendo aqui, a área da ciência mais afim, a Parapsicologia, no caso, Clínica e Experimental.
A Terapia de Vidas Passadas (TVP) é, antes de tudo, uma prática terapêutica que visa a cura de sintomas psíquicos. Não é o objetivo da Terapia de Vidas Passadas a busca da cura física. No entanto, a cura física pode ocorrer na TVP e ela será uma consequência da cura psíquica e emocional.
As supostas Vidas Passadas, algumas vezes, aparecem espontaneamente na regressão de memória no consultório de alguns hipnotizadores. Alguns atribuem a fantasia, chamando de memórias estranhas.
Um dos princípios básicos da TVP é este: as memórias do passado influenciam o nosso presente. O inconsciente é atemporal, isso significa que o que ocorreu no passado pode estar presente em nós. Essas memórias podem criar conflitos, sintomas, bloqueios, transtornos e dificuldades diversas. Mas essas memórias não geram apenas reflexos negativos, elas também podem gerar efeitos positivos na vida atual.
Materialização de Objetos
Retrocognição
Retrocognição é um fenômeno, espontâneo ou induzido, considerado parapsíquico, conhecido como regressão de memória ou regressão a vidas passadas, na qual cada pessoa lembra lugares, fatos, pessoas, experiências passadas.
Este fenômeno pode ocorrer essencialmente na vida adulta, adolescência, infância até mesmo na vida intra-uterina, acredita-se assim que é possível resgatar memórias anteriores á vida intra-uterina ou seja experiências extra cerebrais, mas sendo esta ideia algo que necessita de mais estudos, e bastante aprofundados.
Tal acontecimento pode sobrevir de diversas formas, sob hipnose, técnicas respiratórias, ou até mesmo instintivamente.
O fenômeno “retrocognição” é a experiência de acesso ao campo mnemônico passado, antigo, podendo ser de vidas passadas (experiências onde o sujeito está “encarnado”), vidas passadas desencarnadas (experiências onde o sujeito está “desencarnado”) e vidas passadas projetadas (experiências onde o sujeito estava projetado para fora do corpo). O espectro é largo. A rememoração pode se dar em bloco ou em flashes, podendo ser parecido com um filme (consciente) ou com devaneios (semi-consciente).
A “Terapia de Vida Passada”, como grande parte das pessoas conhece, processa um tipo específico de fenômeno parapsicológico, sendo aqui, a área da ciência mais afim, a Parapsicologia, no caso, Clínica e Experimental.
A Terapia de Vidas Passadas (TVP) é, antes de tudo, uma prática terapêutica que visa a cura de sintomas psíquicos. Não é o objetivo da Terapia de Vidas Passadas a busca da cura física. No entanto, a cura física pode ocorrer na TVP e ela será uma consequência da cura psíquica e emocional.
As supostas Vidas Passadas, algumas vezes, aparecem espontaneamente na regressão de memória no consultório de alguns hipnotizadores. Alguns atribuem a fantasia, chamando de memórias estranhas.
Um dos princípios básicos da TVP é este: as memórias do passado influenciam o nosso presente. O inconsciente é atemporal, isso significa que o que ocorreu no passado pode estar presente em nós. Essas memórias podem criar conflitos, sintomas, bloqueios, transtornos e dificuldades diversas. Mas essas memórias não geram apenas reflexos negativos, elas também podem gerar efeitos positivos na vida atual.
Materialização de Objetos
A materialização de objetos é considerada um fenômeno paranormal...
Basicamente a materialização ocorre quando um individuo, pela sua vontade, consegue criar algo quase que instantaneamente.
A materialização, é o fenômeno mediúnico no qual um espírito desencarnado ou um objeto qualquer, não proveniente do mundo físico, torna-se visível e tangível.
É, portanto, uma manifestação de efeitos físicos. Mas é importante frisar que na Codificação Espírita não existe o termo materialização, Kardec se limitou a chamar de aparições tangíveis, palpáveis.
Diferente da Materialização de Espíritos da qual a materialização se dá pelo ectoplasma de um médium, a materialização de objetos, faria objetos aparecerem "do nada", aparentemente criada pela energia do pensamento da pessoa ou pela vontade dela.
Diante dos conhecimentos físicos atuais quanto à estrutura da matéria e quanto às leis da conservação - pilares da física moderna - faz-se hoje correto afirmar que a ideia de materialização de objetos a partir do nada, ou mesmo a partir de fluidos transcendentais emanados por seres vivos, na atual etapa da história do universo, não encontra qualquer corroboração científica; e, para a ciência moderna ao menos, tais fenômenos classificam-se, na melhor das hipóteses, como fruto de uma ilusão dos sentidos.
Mediunidade
Basicamente a materialização ocorre quando um individuo, pela sua vontade, consegue criar algo quase que instantaneamente.
A materialização, é o fenômeno mediúnico no qual um espírito desencarnado ou um objeto qualquer, não proveniente do mundo físico, torna-se visível e tangível.
É, portanto, uma manifestação de efeitos físicos. Mas é importante frisar que na Codificação Espírita não existe o termo materialização, Kardec se limitou a chamar de aparições tangíveis, palpáveis.
Diferente da Materialização de Espíritos da qual a materialização se dá pelo ectoplasma de um médium, a materialização de objetos, faria objetos aparecerem "do nada", aparentemente criada pela energia do pensamento da pessoa ou pela vontade dela.
Diante dos conhecimentos físicos atuais quanto à estrutura da matéria e quanto às leis da conservação - pilares da física moderna - faz-se hoje correto afirmar que a ideia de materialização de objetos a partir do nada, ou mesmo a partir de fluidos transcendentais emanados por seres vivos, na atual etapa da história do universo, não encontra qualquer corroboração científica; e, para a ciência moderna ao menos, tais fenômenos classificam-se, na melhor das hipóteses, como fruto de uma ilusão dos sentidos.
Mediunidade
Mediunidade é a capacidade humana de estabelecer a comunicação entre homens e Espíritos , que se manifesta independente da crença individual e pode vir ou não de forma intensa. A pessoa capaz de estabelecer este tipo de comunicação chama-se médium (no espiritismo) e recebe outros nomes como clarividente, sensitivo em outras religiões .
A maioria dos parapsicólogos não considera a mediunidade como um fenômeno paranormal.
A maioria dos parapsicólogos não considera a mediunidade como um fenômeno paranormal.
Segundo o espiritismo, a comunicação mediúnica acontece apenas se houver desejo do espírito de se comunicar. Sendo assim o espírito conecta-se com a mente do médium e pode manifestar sua mensagem por meio da psicografia (quando ele fala e o médium escreve) vidência (quando ele se faz visível ao médium) psicofonia (quando ele se comunica oralmente). Além dos eventos citados, Allan Kardec cita fenômenos físicos tais como:
- Batidas (tiptologia)
- Escrita direta (pneumatografia)
- Voz direta (pneumatofonia)
- Materializações ectoplasmáticas ( quando o espírito fica visível e as vezes palpável ás pessoas no ambiente em que ele aparece).
A questão que tira a maior credibilidade da autenticidade dos médiuns é o fato de eles utilizarem os seus poderes de maneira incorreta, muitos os manipulam para próprio beneficio, tanto financeiro, como para a fama.
A questão que tira a maior credibilidade da autenticidade dos médiuns é o fato de eles utilizarem os seus poderes de maneira incorreta, muitos os manipulam para próprio beneficio, tanto financeiro, como para a fama.
Ainda existe uma grande resistência das pessoas em aceitar a existência da paranormalidade, isso se dá devido a grande ocorrência de fraudes e ao fato de que os fenômenos são predominantemente espontâneos, impossibilitando a sua realização em laboratórios de pesquisa. Dificultando assim o trabalho dos parapsicólogos que tentam teorizá-la.
Afinal, quais são os limites entre paranormalidade e mediunidade?
- Os paranormais apresentam um dom qualquer que não pode ser explicado pela ciência, como mover objetos sem tocá-los, ler pensamentos, entortar metais, criar matéria do nada etc;
- Os médiuns são capazes de entrar em contato com seres do mundo espiritual, recebendo daqueles mensagens ou mesmo orientações, até mesmo premonitórias;
Afinal, quais são os limites entre paranormalidade e mediunidade?
- Os paranormais apresentam um dom qualquer que não pode ser explicado pela ciência, como mover objetos sem tocá-los, ler pensamentos, entortar metais, criar matéria do nada etc;
- Os médiuns são capazes de entrar em contato com seres do mundo espiritual, recebendo daqueles mensagens ou mesmo orientações, até mesmo premonitórias;
Os paranormais nada apresentarão, em termos comportamentais, que os façam parecer loucos, porém os médiuns podem ser confundidos com esquizofrênicos, caso não se estabeleçam regras claras entre ambas as condições.
Para a parapsicologia, os dados paranormais pertencem às funções "psi-gama" ou "psi-kapa". Para o Espiritismo, esses dados poderão ser perfeitamente enquadrados nos conceitos de fenômeno anímico e fenômeno mediúnico. A telepatia, a clarividência e a premonição são fenômenos anímicos; a psicografia e a xenoglossia, fenômenos mediúnicos. Levitação e deslocamento de objetos, dados do "psi-kapa", são classificados, no Espiritismo, como fenômenos mediúnicos de efeitos físicos.
Mas para alguns, as manifestações de leitura da mente ou aptidões para mover objetos ou mesmo entortá-los, seja lá o que for na esfera física, não é da alçada do campo da mediunidade.
Apenas as comunicações com espíritos desencarnados é que fazem parte da área de ação mediúnica. Mecanismos de natureza física podem muito bem ser demonstradas através de investigações científicas sérias, mas as manifestações entre os mundos do espírito e dos encarnados, é bem mais difícil de ser avaliada.
A questão principal é o que o mundo científico pensa a respeito do estudo e do conhecimento da parapsicologia e se o pode considerar certo e possível.
Até hoje ainda não foi possível provar nenhum dos conhecimentos paranormais o que resulta numa grande dificuldade em relação à adesão de crentes, principalmente a nível dos cientistas.
Para além disto, existem pessoas que simplesmente não acreditam na ciência, baseando-se na sua própria fé.
Ao contrário do que os parapsicólogos querem, os cientistas não conseguem, ou pelo menos ainda não conseguiram, comprovar os acontecimentos paranormais de uma forma plausível. Outros pesquisadores assumem a posição de que modelos científicos já existentes são adequados para explicar alguns destes acontecimentos, tal como os estudos de percepção e de memória.
Apesar disto, existem pontos em que estas duas vertentes estão de acordo, um deles é, ao contrário do que possamos pensar, a noção de impossibilidade de comunicação com o mundo dos mortos. Tanto a ciência como a parapsicologia sugerem que não existe esta possibilidade. Outro ponto de concordância entre as duas vertentes é que ambas dizem que existem fenômenos causados pelo nosso próprio inconsciente.
Paranormais ou Ilusionistas?
Há vários anos que os céticos tentam desmascarar estes "possíveis paranormais" que aparentemente, se aproveitam das vulnerabilidades do ser humano para ganharem dinheiro. Na frente desse combate encontra-se James Randi um ilusionista que desde sempre investigou várias pessoas que afirmavam terem poderes sobrenaturais e chegou sempre a uma conclusão: eles são uma farsa…
O cético James Randi, canadense radicado nos Estados Unidos, ganha a vida desmascarando, planeta afora, tudo o que acredita ser engodo, incluindo supostos médiuns e santos que choram sangue.
Ex-mágico, ele usa seu conhecimento para revelar os truques que existem por trás de fenômenos tidos como inexplicáveis. Sua intenção é mostrar para as pessoas que elas estão sendo enganadas.
Uri Geller
Sua carreira de "caçador de paranormais" deslanchou nos anos 70, quando desmascarou o israelense Uri Geller.
Uri Geller é um israelense, naturalizado britânico, que se tornou famoso nos anos 1970 ao se clamar paranormal em programas de televisão em que realizava demonstrações de seus supostos poderes paranormais - telecinese e telepatia.
Tais demonstrações incluíam dobrar colheres, identificar objetos ocultos e parar ou acelerar ponteiros de relógios à distância. Geller afirmava que esses efeitos eram provocados pela força de sua mente e pelo poder de sua vontade
Geller levou à justiça várias pessoas que alegavam que ele não possuía poderes paranormais e perdeu em todas as causas.
Ao vivo na TV, Randi reproduziu os truques de Geller, demonstrando que tudo não passava de ilusionismo.
Em 1996, já então conhecido como "O Incrível Randi", o ex-mágico criou a James Randi Educational Foundation e, por meio dela, lançou o "Desafio de 1 Milhão de Dólares". Esse é o valor do prêmio que oferece a quem provar possuir qualquer poder paranormal ou sobrenatural - até hoje, ninguém chegou perto de levar essa bolada.
Thomaz Green Morton
O mineiro Thomaz Green Morton, o homem do “rá!” (seu grito “energizante”), ficou famoso nos anos 80 como um paranormal capaz de produzir luzes, entortar talheres e fazer perfume brotar das mãos, poderes que teria desenvolvido aos 12 anos, depois de ser atingido por um raio enquanto pescava.
Aclamado por alguns como o “maior paranormal do mundo”, ele atraiu uma legião de personalidades para o seu sítio em Pouso Alegre (MG). No auge da fama, consta que ele chegou a cobrar 20 mil dólares por cinco dias no seu sítio para “tratamento de energização”.
Parapsicólogos visitaram o sitio de Morton munidos de filmadoras. Com vídeo em câmera lenta, viram que tudo não passava de ilusionismo. Ele usava flashes de máquina fotográfica escondidos pelo corpo para produzir suas luzes "mágicas".
Hoje, estudiosos de fenômenos paranormais não têm dúvida de que Morton não passa de um ilusionista – e nem é dos melhores. “ “Morton dizia ter todos esse poderes, mas jamais conseguiu demonstrá-los a pesquisadores com conhecimento de ilusionismo e prestidigitação”.
Em 2002, Randi desafiou o brasileiro Thomaz Green Morton. Randi ofereceu 1 milhão de dólares para Morton demonstrar suas habilidades sob condições controladas. Morton aceitou o desafio, mas nunca apareceu para provar seus poderes. "É um charlatão de primeira grandeza", afirma Randi.
Peter Popoff
Peter Popoff, um famoso pastor tele-evangelista que aclamava curar pessoas com o poder da fé, também foi desmascarado por Randi.
O Peter Popoff era o “típico” curandeiro evangelista que alegava poder curar todos os males pelo poder divino das suas mãos. Nos anos 80, enchia pavilhões de crentes à procura de uma cura para os seus males físicos e espirituais nas “Cruzadas Milagrosas” de Popoff. O sempre atento James Randi investigou o caso e desmascarou-o publicamente no famoso programa da televisão americana, The Tonight Show.
Sylvia Browne
Sylvia Browne é o nome de uma médium muito famosa nos Estados Unidos. Durante anos ela afirmou que conseguia comunicar com o mundo dos mortos e pelo caminho foi conquistando fãs e transformando o seu nome numa referência entre a comunidade de médiuns dos Estados Unidos.
Em 2003 a alegada médium falou com um casal cujo filho tinha desaparecido e afirmou que ele se encontrava morto e deu até detalhes do seu raptor, porém o jovem foi posteriormente encontrado vivo.
Sylvia alguns anos antes, chegou a aceitar em televisão (no Larry King) a famosa proposta de um milhão para provar que era efetivamente uma médium, mas ela nunca apareceu e James Randi não conseguiu provar ou desmentir a sua autenticidade. É fácil perceber a razão pela qual ela não aceitou o desafio.
Rubens de Farias Júnior
Rubens Farias Júnior, era um engenheiro que afirmava incorporar o espírito do Doutor Fritz, um médico alemão morto na I Guerra, para realizar cirurgias mediúnicas
Dr. Fritz é a denominação de uma entidade espiritual que, segundo crença religiosa, incorporaria médiuns para efetuar tratamentos espirituais. Obteve fama mundial através da mediunidade de José Pedro de Freitas (José Arigó), a partir do final da década de 1950, no Brasil.
Diversos médiuns em todo o país e na Europa já afirmaram manifestar o espírito de Fritz.
Ao final da década de 1970, entidade passou a utilizar como veículo a mediunidade do pernambucano Edson Cavalcante Queiroz, um médico ginecologista. Edson também sofreu questionamentos por parte das autoridades, especialmente pelo Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (CREMEPE), que chegou a processá-lo por infringir o Código de Ética Profissional. Julgado, foi condenado e teve o seu registro profissional cassado. Dois anos mais tarde, em 1985, foi absolvido pelo Conselho Federal de Medicina.
Em meados da década de 1980, e particularmente após o assassinato de Edson Queiroz, a facadas pelo seu caseiro, em 1991, a entidade passou a se manifestar pela mediunidade do paulista Rubens Farias Jr., Engenheiro Eletrônico que residia no Rio de Janeiro.
Acusações de provocar mortes durante as cirurgias e uma condenação por danos a um paciente minaram a credibilidade de Rubens, que já não era essas coisas.
Mas, depois de alguns anos, Rubens de Farias acabou sendo acusado pelo Ministério Público de homicídio qualificado por ter antecipado a morte de Vanessa de Biafi. A garota sofria de uma doença grave — leucemia mieloide aguda. De acordo com a acusação, a vítima foi convencida pelo médium a abandonar tratamento médico convencional que fazia no Hospital das Clínicas, com a promessa de "cura miraculosa" nas sessões espirituais dirigidas por Rubens de Farias Júnior.
O cético canadense James Randi diz que, durante suas pesquisas para escrever o livro The Faith Healers (“Os Curadores da Fé”, sem tradução para o português), em 1987, procurou 104 pessoas que diziam ter sido curadas por cirurgiões psíquicos. Ele as classificou basicamente em três grupos.
O primeiro era o de pessoas que não tiveram doença alguma. Cita como exemplo uma senhora que acreditava ter sido curada de um câncer na garganta após ser tocada por um cirurgião. Mas, segundo seu médico, fazia cinco anos que ele vinha realizando exames que mostravam que ela nunca tivera nenhum tipo de câncer. Mas, como sua mãe havia morrido desse problema, cada vez que a garganta doía, ela associava isso a câncer.
O segundo grupo identificado por Randi era o de pessoas que realmente tinham doenças e que continuavam doentes depois de passar pelas mãos dos curandeiros.
Quanto ao terceiro grupo (pessoas supostamente curadas) , Randi diz não ter encontrado ninguém, pois as pessoas já haviam morrido em decorrência dos problemas dos quais ter sido curadas. “Não posso afirmar que essas curas não funcionam”, disse Randi, “mas em todos os casos que investiguei, houve 100% de falha.”
James Randi ainda oferece um milhão de dólares a quem provar ter poderes “sobrenaturais”, em condições controladas.
OS IRMÃOS EDDY
William e Horatio Eddy foram considerados dois dos maiores sobrenaturais e médiuns que o mundo já viu, descendiam de uma longa linhagem de pessoas ligadas a atividades paranormais, a sua avó fora queimada viva em Salem, em 1692.
A mediunidade dos irmãos Eddy, talvez jamais tenha sido superada no terreno da materialização ou, como podemos agora chamar, das formas ectoplásmicas.
Os irmãos Eddy, como eram chamados, eram primitivos moradores de uma pequena propriedade na aldeia de Chittenden, perto de Rutland, no Estado de Vermont.
Segundo consta, já na infância eram capazes de mover objetos a curtas distâncias, levitar, invocar espíritos e por isso eram brutalmente agredidos e abusados pelo pai, que posteriormente, ao perceber que podia lucrar muito com eles, os vendeu a um circo, onde permaneceram durante 14 anos viajando pela América, Canadá e Europa.
Durante as suas exibições eram fechados em caixas de madeira, onde não os permitiam mexer-se e cobertos de cera de modo a testá-los, também eram apedrejados, tocados com carvão em brasa, pela multidão que tentava fazê-los sair de um transe.
Quando seu pai morreu, os irmãos Eddy regressam a Vermont a sua terra natal e foram viver com a sua irmã Mary. Lá abriram um centro para apresentação de sessões, onde ocorriam todo o tipo de fenômenos como a psicografia, falar e escrever em várias línguas até as arcaicas, sendo eles analfabetos, curar doenças, profetizar entre outros.
Os rumores dos estranhos acontecimentos que se passaram em casa dos irmãos Eddy se espalharam e despertaram uma curiosidade dos moradores daquela pequena cidade. Veio gente de toda parte investigar.
Uma grande curiosidade tinha sido despertada em Boston e em New York pelo relato do que acontecia e um jornal de New York, o Daily Graphic, encarregou o Coronel Olcott de fazer investigações.
Olcott, um cético e respeitado advogado, veterano de guerra, não se identificava até então, com qualquer movimento psíquico – ao contrário, tinha o espírito prevenido contra isso e iniciou a sua tarefa com a finalidade de desmascarar um impostor.
Olcott ficou dez semanas na atmosfera de Vermont, o que demonstrou uma considerável força de vontade em suportar o meio primitivo e a vida dura daquela gente.
Voltou com absoluta confiança em seus poderes psíquicos. Como todo investigador sensato, recusa-se a dar atestados em branco sobre o caráter e não responde pelas ocasiões em que não se achava presente, nem pela futura conduta daqueles a quem julga.
Limita-se à sua experiência do momento e, em quinze notáveis artigos publicados no New York Daily Graphic, em outubro e novembro de 1874, deu os resultados completos e as medidas que havia tomado para os controlar.
A ancestralidade dos jovens Eddy era muito importante, porque, não só havia uma ininterrupta cadeia de poderes psíquicos, que se estendia sobre várias gerações, como, também, a avó deles, que fora processada quatro vezes como feiticeira, fora queimada como tal ou, pelo menos, sentenciada, no famoso processo de Salém, em 1692.
Olcott declara que os meninos foram marcados para toda a vida pelos golpes que o pai lhes havia dado, visando desencorajar aquilo que chamava de poderes diabólicos. A mãe, que era possuidora de grande força psíquica, ficou sabendo como esse bruto “religioso” agia injustamente: seu lar tornou-se um inferno na terra.
Depois que cresceram, o infeliz pai tentou fazer dinheiro por meio dos poderes que tão brutalmente havia desencorajado e alugava os rapazes como médiuns. Ninguém jamais descreveu adequadamente os sofrimentos a que se sujeitam os médiuns públicos nas mãos de investigadores idiotas e cépticos cruéis.
Parece que os Eddy eram possuidores de todas as mediunidades. Olcott dá esta lista: batidas, movimento de objetos, pintura a óleo e aquarela sob influência de Espíritos, profecia, fala de línguas estranhas, poder de cura, discernimento dos Espíritos, levitação, escrita de mensagens, psicometria, clarividência, e, finalmente, a produção de formas materializadas.
Ao ler os relatos detalhados de Olcott, é impossível não ficar convencido de que os Irmãos Eddy possuíam o dom da verdadeira e poderosa mediunidade.
Os artigos de Olcott eram publicados duas vezes por semana, com seus relatos acompanhados de desenhos das aparições. Em março de 1875 os artigos foram compilados e publicados sob o título “People from The Other World” (Gente do Outro Mundo).
Horatio Eddy morreu a 8 de Setembro de 1922 e William a 25 de Outubro de 1932. Até os nossos dias, ninguém se apresentou para questionar a veracidade dos fenômenos paranormais dos irmão Eddy.
A ideia de paranormalidade fascina. E boa parte das pessoas continua vendo exemplos do sobrenatural em coisas do dia-a-dia mesmo. Principalmente nas coincidências, como se elas teimassem em dizer que, sim, existe algo mais entre o céu o e a Terra.
Durante muito tempo os fenômenos paranormais foram relatados como fenômenos de poder religiosos. Milagres, curas, sonhos premonitórios, andar sobre a água e transformar água em vinho [fenômenos psicocinéticos] são citados pela Bíblia como poderes místicos oferecidos por divindades superiores. Hoje em dia tais fenômenos são reconhecidos como poderes e/ou faculdades paranormais e não mais de valores místicos e/ou religiosos.
Sendo assim, muitos sensitivos paranormais de efeitos físicos e psíquicos, tornaram-se grandes ícones religiosos no decorrer da história mundial: Buda, Moisés, Virgílio, Jesus de Nazaré, Apolonio de Thiana, Francisco de Assis, Antonio de Padúa, Confúcio, Lao Tsé, Isaac Newton, Sócrates, Platão, Dante Alighieri, Nostradamus, Maomé, Emanuel Swedenborg, e muitos outros.
Ainda hoje, vários cientistas estudam paranormalidade em seus laboratórios, com todo o rigor possível. E alguns resultados intrigam até os céticos.
Para a parapsicologia, os dados paranormais pertencem às funções "psi-gama" ou "psi-kapa". Para o Espiritismo, esses dados poderão ser perfeitamente enquadrados nos conceitos de fenômeno anímico e fenômeno mediúnico. A telepatia, a clarividência e a premonição são fenômenos anímicos; a psicografia e a xenoglossia, fenômenos mediúnicos. Levitação e deslocamento de objetos, dados do "psi-kapa", são classificados, no Espiritismo, como fenômenos mediúnicos de efeitos físicos.
Mas para alguns, as manifestações de leitura da mente ou aptidões para mover objetos ou mesmo entortá-los, seja lá o que for na esfera física, não é da alçada do campo da mediunidade.
Apenas as comunicações com espíritos desencarnados é que fazem parte da área de ação mediúnica. Mecanismos de natureza física podem muito bem ser demonstradas através de investigações científicas sérias, mas as manifestações entre os mundos do espírito e dos encarnados, é bem mais difícil de ser avaliada.
A questão principal é o que o mundo científico pensa a respeito do estudo e do conhecimento da parapsicologia e se o pode considerar certo e possível.
Até hoje ainda não foi possível provar nenhum dos conhecimentos paranormais o que resulta numa grande dificuldade em relação à adesão de crentes, principalmente a nível dos cientistas.
Para além disto, existem pessoas que simplesmente não acreditam na ciência, baseando-se na sua própria fé.
Ao contrário do que os parapsicólogos querem, os cientistas não conseguem, ou pelo menos ainda não conseguiram, comprovar os acontecimentos paranormais de uma forma plausível. Outros pesquisadores assumem a posição de que modelos científicos já existentes são adequados para explicar alguns destes acontecimentos, tal como os estudos de percepção e de memória.
Apesar disto, existem pontos em que estas duas vertentes estão de acordo, um deles é, ao contrário do que possamos pensar, a noção de impossibilidade de comunicação com o mundo dos mortos. Tanto a ciência como a parapsicologia sugerem que não existe esta possibilidade. Outro ponto de concordância entre as duas vertentes é que ambas dizem que existem fenômenos causados pelo nosso próprio inconsciente.
Paranormais ou Ilusionistas?
Há vários anos que os céticos tentam desmascarar estes "possíveis paranormais" que aparentemente, se aproveitam das vulnerabilidades do ser humano para ganharem dinheiro. Na frente desse combate encontra-se James Randi um ilusionista que desde sempre investigou várias pessoas que afirmavam terem poderes sobrenaturais e chegou sempre a uma conclusão: eles são uma farsa…
O cético James Randi, canadense radicado nos Estados Unidos, ganha a vida desmascarando, planeta afora, tudo o que acredita ser engodo, incluindo supostos médiuns e santos que choram sangue.
Ex-mágico, ele usa seu conhecimento para revelar os truques que existem por trás de fenômenos tidos como inexplicáveis. Sua intenção é mostrar para as pessoas que elas estão sendo enganadas.
Uri Geller
Sua carreira de "caçador de paranormais" deslanchou nos anos 70, quando desmascarou o israelense Uri Geller.
Uri Geller é um israelense, naturalizado britânico, que se tornou famoso nos anos 1970 ao se clamar paranormal em programas de televisão em que realizava demonstrações de seus supostos poderes paranormais - telecinese e telepatia.
Tais demonstrações incluíam dobrar colheres, identificar objetos ocultos e parar ou acelerar ponteiros de relógios à distância. Geller afirmava que esses efeitos eram provocados pela força de sua mente e pelo poder de sua vontade
Geller levou à justiça várias pessoas que alegavam que ele não possuía poderes paranormais e perdeu em todas as causas.
Ao vivo na TV, Randi reproduziu os truques de Geller, demonstrando que tudo não passava de ilusionismo.
Em 1996, já então conhecido como "O Incrível Randi", o ex-mágico criou a James Randi Educational Foundation e, por meio dela, lançou o "Desafio de 1 Milhão de Dólares". Esse é o valor do prêmio que oferece a quem provar possuir qualquer poder paranormal ou sobrenatural - até hoje, ninguém chegou perto de levar essa bolada.
Thomaz Green Morton
O mineiro Thomaz Green Morton, o homem do “rá!” (seu grito “energizante”), ficou famoso nos anos 80 como um paranormal capaz de produzir luzes, entortar talheres e fazer perfume brotar das mãos, poderes que teria desenvolvido aos 12 anos, depois de ser atingido por um raio enquanto pescava.
Aclamado por alguns como o “maior paranormal do mundo”, ele atraiu uma legião de personalidades para o seu sítio em Pouso Alegre (MG). No auge da fama, consta que ele chegou a cobrar 20 mil dólares por cinco dias no seu sítio para “tratamento de energização”.
Parapsicólogos visitaram o sitio de Morton munidos de filmadoras. Com vídeo em câmera lenta, viram que tudo não passava de ilusionismo. Ele usava flashes de máquina fotográfica escondidos pelo corpo para produzir suas luzes "mágicas".
Hoje, estudiosos de fenômenos paranormais não têm dúvida de que Morton não passa de um ilusionista – e nem é dos melhores. “ “Morton dizia ter todos esse poderes, mas jamais conseguiu demonstrá-los a pesquisadores com conhecimento de ilusionismo e prestidigitação”.
Em 2002, Randi desafiou o brasileiro Thomaz Green Morton. Randi ofereceu 1 milhão de dólares para Morton demonstrar suas habilidades sob condições controladas. Morton aceitou o desafio, mas nunca apareceu para provar seus poderes. "É um charlatão de primeira grandeza", afirma Randi.
Peter Popoff
Peter Popoff, um famoso pastor tele-evangelista que aclamava curar pessoas com o poder da fé, também foi desmascarado por Randi.
O Peter Popoff era o “típico” curandeiro evangelista que alegava poder curar todos os males pelo poder divino das suas mãos. Nos anos 80, enchia pavilhões de crentes à procura de uma cura para os seus males físicos e espirituais nas “Cruzadas Milagrosas” de Popoff. O sempre atento James Randi investigou o caso e desmascarou-o publicamente no famoso programa da televisão americana, The Tonight Show.
Sylvia Browne
Sylvia Browne é o nome de uma médium muito famosa nos Estados Unidos. Durante anos ela afirmou que conseguia comunicar com o mundo dos mortos e pelo caminho foi conquistando fãs e transformando o seu nome numa referência entre a comunidade de médiuns dos Estados Unidos.
Em 2003 a alegada médium falou com um casal cujo filho tinha desaparecido e afirmou que ele se encontrava morto e deu até detalhes do seu raptor, porém o jovem foi posteriormente encontrado vivo.
Sylvia alguns anos antes, chegou a aceitar em televisão (no Larry King) a famosa proposta de um milhão para provar que era efetivamente uma médium, mas ela nunca apareceu e James Randi não conseguiu provar ou desmentir a sua autenticidade. É fácil perceber a razão pela qual ela não aceitou o desafio.
Rubens de Farias Júnior
Rubens Farias Júnior, era um engenheiro que afirmava incorporar o espírito do Doutor Fritz, um médico alemão morto na I Guerra, para realizar cirurgias mediúnicas
Dr. Fritz é a denominação de uma entidade espiritual que, segundo crença religiosa, incorporaria médiuns para efetuar tratamentos espirituais. Obteve fama mundial através da mediunidade de José Pedro de Freitas (José Arigó), a partir do final da década de 1950, no Brasil.
Diversos médiuns em todo o país e na Europa já afirmaram manifestar o espírito de Fritz.
Ao final da década de 1970, entidade passou a utilizar como veículo a mediunidade do pernambucano Edson Cavalcante Queiroz, um médico ginecologista. Edson também sofreu questionamentos por parte das autoridades, especialmente pelo Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (CREMEPE), que chegou a processá-lo por infringir o Código de Ética Profissional. Julgado, foi condenado e teve o seu registro profissional cassado. Dois anos mais tarde, em 1985, foi absolvido pelo Conselho Federal de Medicina.
Em meados da década de 1980, e particularmente após o assassinato de Edson Queiroz, a facadas pelo seu caseiro, em 1991, a entidade passou a se manifestar pela mediunidade do paulista Rubens Farias Jr., Engenheiro Eletrônico que residia no Rio de Janeiro.
Acusações de provocar mortes durante as cirurgias e uma condenação por danos a um paciente minaram a credibilidade de Rubens, que já não era essas coisas.
Mas, depois de alguns anos, Rubens de Farias acabou sendo acusado pelo Ministério Público de homicídio qualificado por ter antecipado a morte de Vanessa de Biafi. A garota sofria de uma doença grave — leucemia mieloide aguda. De acordo com a acusação, a vítima foi convencida pelo médium a abandonar tratamento médico convencional que fazia no Hospital das Clínicas, com a promessa de "cura miraculosa" nas sessões espirituais dirigidas por Rubens de Farias Júnior.
O cético canadense James Randi diz que, durante suas pesquisas para escrever o livro The Faith Healers (“Os Curadores da Fé”, sem tradução para o português), em 1987, procurou 104 pessoas que diziam ter sido curadas por cirurgiões psíquicos. Ele as classificou basicamente em três grupos.
O primeiro era o de pessoas que não tiveram doença alguma. Cita como exemplo uma senhora que acreditava ter sido curada de um câncer na garganta após ser tocada por um cirurgião. Mas, segundo seu médico, fazia cinco anos que ele vinha realizando exames que mostravam que ela nunca tivera nenhum tipo de câncer. Mas, como sua mãe havia morrido desse problema, cada vez que a garganta doía, ela associava isso a câncer.
O segundo grupo identificado por Randi era o de pessoas que realmente tinham doenças e que continuavam doentes depois de passar pelas mãos dos curandeiros.
Quanto ao terceiro grupo (pessoas supostamente curadas) , Randi diz não ter encontrado ninguém, pois as pessoas já haviam morrido em decorrência dos problemas dos quais ter sido curadas. “Não posso afirmar que essas curas não funcionam”, disse Randi, “mas em todos os casos que investiguei, houve 100% de falha.”
James Randi ainda oferece um milhão de dólares a quem provar ter poderes “sobrenaturais”, em condições controladas.
OS IRMÃOS EDDY
William e Horatio Eddy foram considerados dois dos maiores sobrenaturais e médiuns que o mundo já viu, descendiam de uma longa linhagem de pessoas ligadas a atividades paranormais, a sua avó fora queimada viva em Salem, em 1692.
A mediunidade dos irmãos Eddy, talvez jamais tenha sido superada no terreno da materialização ou, como podemos agora chamar, das formas ectoplásmicas.
Os irmãos Eddy, como eram chamados, eram primitivos moradores de uma pequena propriedade na aldeia de Chittenden, perto de Rutland, no Estado de Vermont.
Segundo consta, já na infância eram capazes de mover objetos a curtas distâncias, levitar, invocar espíritos e por isso eram brutalmente agredidos e abusados pelo pai, que posteriormente, ao perceber que podia lucrar muito com eles, os vendeu a um circo, onde permaneceram durante 14 anos viajando pela América, Canadá e Europa.
Durante as suas exibições eram fechados em caixas de madeira, onde não os permitiam mexer-se e cobertos de cera de modo a testá-los, também eram apedrejados, tocados com carvão em brasa, pela multidão que tentava fazê-los sair de um transe.
Quando seu pai morreu, os irmãos Eddy regressam a Vermont a sua terra natal e foram viver com a sua irmã Mary. Lá abriram um centro para apresentação de sessões, onde ocorriam todo o tipo de fenômenos como a psicografia, falar e escrever em várias línguas até as arcaicas, sendo eles analfabetos, curar doenças, profetizar entre outros.
Os rumores dos estranhos acontecimentos que se passaram em casa dos irmãos Eddy se espalharam e despertaram uma curiosidade dos moradores daquela pequena cidade. Veio gente de toda parte investigar.
Uma grande curiosidade tinha sido despertada em Boston e em New York pelo relato do que acontecia e um jornal de New York, o Daily Graphic, encarregou o Coronel Olcott de fazer investigações.
Olcott, um cético e respeitado advogado, veterano de guerra, não se identificava até então, com qualquer movimento psíquico – ao contrário, tinha o espírito prevenido contra isso e iniciou a sua tarefa com a finalidade de desmascarar um impostor.
Olcott ficou dez semanas na atmosfera de Vermont, o que demonstrou uma considerável força de vontade em suportar o meio primitivo e a vida dura daquela gente.
Voltou com absoluta confiança em seus poderes psíquicos. Como todo investigador sensato, recusa-se a dar atestados em branco sobre o caráter e não responde pelas ocasiões em que não se achava presente, nem pela futura conduta daqueles a quem julga.
Limita-se à sua experiência do momento e, em quinze notáveis artigos publicados no New York Daily Graphic, em outubro e novembro de 1874, deu os resultados completos e as medidas que havia tomado para os controlar.
A ancestralidade dos jovens Eddy era muito importante, porque, não só havia uma ininterrupta cadeia de poderes psíquicos, que se estendia sobre várias gerações, como, também, a avó deles, que fora processada quatro vezes como feiticeira, fora queimada como tal ou, pelo menos, sentenciada, no famoso processo de Salém, em 1692.
Olcott declara que os meninos foram marcados para toda a vida pelos golpes que o pai lhes havia dado, visando desencorajar aquilo que chamava de poderes diabólicos. A mãe, que era possuidora de grande força psíquica, ficou sabendo como esse bruto “religioso” agia injustamente: seu lar tornou-se um inferno na terra.
Depois que cresceram, o infeliz pai tentou fazer dinheiro por meio dos poderes que tão brutalmente havia desencorajado e alugava os rapazes como médiuns. Ninguém jamais descreveu adequadamente os sofrimentos a que se sujeitam os médiuns públicos nas mãos de investigadores idiotas e cépticos cruéis.
Parece que os Eddy eram possuidores de todas as mediunidades. Olcott dá esta lista: batidas, movimento de objetos, pintura a óleo e aquarela sob influência de Espíritos, profecia, fala de línguas estranhas, poder de cura, discernimento dos Espíritos, levitação, escrita de mensagens, psicometria, clarividência, e, finalmente, a produção de formas materializadas.
Ao ler os relatos detalhados de Olcott, é impossível não ficar convencido de que os Irmãos Eddy possuíam o dom da verdadeira e poderosa mediunidade.
Os artigos de Olcott eram publicados duas vezes por semana, com seus relatos acompanhados de desenhos das aparições. Em março de 1875 os artigos foram compilados e publicados sob o título “People from The Other World” (Gente do Outro Mundo).
Horatio Eddy morreu a 8 de Setembro de 1922 e William a 25 de Outubro de 1932. Até os nossos dias, ninguém se apresentou para questionar a veracidade dos fenômenos paranormais dos irmão Eddy.
A ideia de paranormalidade fascina. E boa parte das pessoas continua vendo exemplos do sobrenatural em coisas do dia-a-dia mesmo. Principalmente nas coincidências, como se elas teimassem em dizer que, sim, existe algo mais entre o céu o e a Terra.
Durante muito tempo os fenômenos paranormais foram relatados como fenômenos de poder religiosos. Milagres, curas, sonhos premonitórios, andar sobre a água e transformar água em vinho [fenômenos psicocinéticos] são citados pela Bíblia como poderes místicos oferecidos por divindades superiores. Hoje em dia tais fenômenos são reconhecidos como poderes e/ou faculdades paranormais e não mais de valores místicos e/ou religiosos.
Sendo assim, muitos sensitivos paranormais de efeitos físicos e psíquicos, tornaram-se grandes ícones religiosos no decorrer da história mundial: Buda, Moisés, Virgílio, Jesus de Nazaré, Apolonio de Thiana, Francisco de Assis, Antonio de Padúa, Confúcio, Lao Tsé, Isaac Newton, Sócrates, Platão, Dante Alighieri, Nostradamus, Maomé, Emanuel Swedenborg, e muitos outros.
Ainda hoje, vários cientistas estudam paranormalidade em seus laboratórios, com todo o rigor possível. E alguns resultados intrigam até os céticos.
James Randi
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