A MEDIUNIDADE NOS ANIMAIS.

A MEDIUNIDADE NOS ANIMAIS.

O Mestre divino, quando interrogado por Pôncio Pilatos sobre a verdade, preferiu o silêncio limitando-se a dirigir ao seu interlocutor um olhar carregado de ternura, sabedor que a verdade, não obstante, ser una e universal, não é apreendida do mesmo modo por todas as pessoas, mas segundo o nível evolutivo de cada espírito, que nos é dado pelo seu grau de inteligência e moralidade alcançado durante sua trajetória, daí porque nem todos estão em condições de assimilar e compreender os mesmos aspectos de uma situação, que apresentam-se diferentes para um homem rude, um cientista, um filósofo ou um místico, eis que cada um tem o seu referencial de valores e conseqüentemente uma forma especial de apreciar um fato.
Aos que ainda desconhecem a doutrina espírita, codificada por Allan Kardec, o bom senso reencarnado, lembramos que ao espiritismo está reservada a nobre missão de restaurar o Cristianismo, ampliando e renovando a compreensão do homem sobre as sentenças do Evangelho, sem artificialismo e dogmatismo, redirecionando a inteligência do homem moderno, afastando-o do misticismo e do intelectualismo vazio, ensinando-o a combinar o sentimento com a razão para que assim ele possa aprender a distinguir claramente a cientificidade do cientificismo e a religiosidade do religiosismo, este sempre marcado pelos ritos e vestimentas extravagantes, pela valorização de símbolos, das práticas exteriores, da pompa e do fausto e também pela rígida hierarquia sacerdotal, quase sempre aliada ao poder temporal que em tudo lembram àqueles que julgaram e condenaram Jesus.
Existem pessoas que, ao apreciarem um conjunto de fatos ou de questões, aparentemente iguais, terminam utilizando-se de raciocínios simplistas, desprovidos de senso lógico para generalizarem suas conclusões sempre de modo precipitado, pois valorizam fundamentalmente as aparências gerais e as coincidências para desprezarem a essência que distingue e define cada situação, pois, ainda que entre dois fatos haja profundas semelhanças, sem dúvida, cada um tem aquilo que lhe é peculiar e que no conjunto assinala as diferenças, bastando por em ordem às idéias para se alcançar a verdade essencial de cada qual e afastar os ajustes que só prejudicam à clareza do espírito analítico.
Assim, por exemplo, o positivismo doutrina filosófica formulada por Augusto Comte, que tem por divisa o Amor, a Ordem e o Progresso, sustenta que os mortos influenciam e governam os vivos, princípio afirmado também pelo Espiritismo que endossa aquela trilogia, ainda que sob outro entendimento, de tal sorte que, em razão da semelhança aparente dos conceitos, assentada no método indutivo, é possível que alguém, conclua que entre uma e outra doutrina inexistem diferenças, o que por certo constitui um erro crasso.
É óbvio que o positivismo ensinando que os vivos são governados pelos mortos se refere aos sábios ensinamentos ministrados por àqueles homens que edificaram a humanidade e que sempre são transmitidos aos vivos gerações após gerações e não àquela influência que os espíritos desencarnados exercem sobre os vivos, tal como preceitua Allan Kardec no Livros Dos Espíritos, questão nº 459, ocasião em que afirma que os Espíritos influenciam nossos pensamentos e ações muito mais do que imaginamos e que freqüentemente são eles que nos dirigem e governam, claro, quando renunciamos ao nosso livre arbítrio.
É certo que cada pessoa tem o direito de pensar de acordo com o seu grau de conhecimento e de interesse, mormente em se tratando de temas relacionados com a Doutrina Espírita, que por resultar de uma criteriosa observação científica e contemplar uma vertente filosófica, assevera o livre arbítrio do homem, sempre condicionado ao desenvolvimento de sua consciência, pelo que infere-se que o nosso tema, por ser de alta indagação e, consideradas as diferentes correntes filosóficas, está sujeito a inconciliáveis divergências, porém, nunca com fundamento no Espiritismo, que, sem dúvida, já é possível perceber, não se confunde com as doutrinas meramente espiritualistas.
Por isso, sempre vão surgir pessoas e autores, de variada formação moral, intelectual e religiosa, dispostos a interpretarem os fenômenos espíritas segundo suas conveniências e interesses, recorrendo a argumentos generalistas em que confundem Doutrina Espírita com doutrinas espiritualistas e, é nesse sentido que até mesmo autores espíritas, como é o caso de Carlos T. Rizzini, que postergando a importância da filosofia à formação do homem e à elaboração da ciência, em sua obra "Fronteiras do Espiritismo e da Ciência", segunda Edição, página 105, testemunha que "a filosofia é uma fase superada do desenvolvimento intelectual da humanidade, cujo valor é apenas histórico" como se fosse possível ao homem, ser essencialmente racional, viver sem indagar e refletir sobre tudo o que lhe rodeia.
É ainda, com base na liberdade de pensamento que algumas pessoas, não raros esclarecidas, aceitam a doutrina do panteísmo, segundo a qual Deus seria a resultante do somatório de todas as forças da natureza, o que significa confundir a criatura com o seu criador ou a causa com o efeito, enquanto outras, com a alma afogada em psicoses e manias, aceitam a metempsicose, doutrina que defende a transmigração direta da alma do animal para o homem e vice-versa, ou, em outras palavras, a possibilidade do espírito humano reencarnar em um animal, o que evidentemente a Doutrina Espírita rejeita categoricamente, como se depreende das questões nºs 14 e 611, inseridas no Livro dos Espíritos.
Seguindo essa linha de raciocínio e reportando-nos ao nosso título, lembramos que Carlos de Brito Imbassahy, na sua obra "Quem Pergunta Quer Saber", página 48, pergunta nº 30, recorrendo a "casos comprovadíssimos" ocorridos em sua própria casa, afirma claramente a reencarnação de animais, todavia, nesse ponto, é preciso decidir se ficamos com o autor antes citado ou com Kardec, que na pergunta 597 e seguintes, sustenta que os animais têm um princípio inteligente, independente da matéria e que sobrevive ao corpo, após a morte, o qual podemos denominar de alma, que, no entanto, em relação a alma do homem, guarda a mesma distância, que esta, guarda de Deus.
Assevera também que, depois da morte, "alma" dos animais, até então, um princípio inteligente, conserva sua individualidade, mas, não a consciência de si mesma e, por isso não têm escolha de se encarnar em um o outro animal, pelo que é quase que imediatamente aproveitada para outras finalidades no laboratório divino, sem tempo de se colocar em relação com outros seres, o que não a impede de continuar sua evolução e desenvolver as condições necessárias para que um dia possa se transformar em Espírito, tal como normalmente o concebemos, apto a ingressar na fase hominal.
Desejando esclarecer qualquer dúvida, no que diz respeito a mediunidade entre os animais, recorremos a comunicação inserta no Livro dos Médiuns - Allan Kardec - Páginas 272 a 276, dada pelo Espírito Erasto, na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, 1861, que, partindo do princípio elementar, pelo qual "os semelhantes agem com seus semelhantes e como seus semelhantes" consolida o entendimento de que os nossos semelhantes são os Espíritos encarnados e desencarnados, isto é, àqueles que possuem perispírito semelhantes, porque são formados da mesma matéria fluídica, colhida no mesmo meio, pelo que criam uma afinidade especial que permite, no mesmo nível, uma espécie de fusão que facilita as comunicações que entre eles se estabelecem.
Ademais, garante que a ação do espírito sobre a matéria, animando-a, não é suficiente para confirmar, ainda que arrimado no aforismo pelo qual "quem pode o mais pode o menos", a existência de mediunidade entre os animais, posto que uma simples comunicação requer a participação do médium, consciente ou não, com a doação de seus fluidos, que são similares ao do Espírito e que logicamente não encontramos nos animais.
Conceber o contrário, declara o iluminado Espírito Erasto, é confundir o perfectível (o homem), com o imperfectível (o animal), pois que a substância que anima o animal, não tem nenhuma "aptidão para se misturar, se unir e fundir com o sopro divino da alma etérea", e, se Deus, dotou o animal de certa dose de inteligência, foi exatamente para que ele possa compreender e servir o homem, naquilo que ele necessita, visto que não estando submetido à lei do progresso, tal como foi criado, tal permanecerá e ficará até a extinção de sua raça.
Assim, resulta claro que, aceitar a mediunidade nos animais e portanto a possibilidade que eles após a morte, possam estabelecer comunicação com os homens, é desejar "animalizar" o homem em razão do cometimento de um crime bárbaro, num momento de ilucidez, ou "humanizar" o animal por expressar, num dado instante, rudimentar inteligência, o que configura inútil tentativa, própria de quem, por não admitir ou desconhecer que a inteligência não é um atributo do cérebro humano e sim energia vinculada ao espírito, recusa a força da lógica, da razão e do bom senso.
É óbvio que o positivismo ensinando que os vivos são governados pelos mortos se refere aos sábios ensinamentos ministrados por àqueles homens que edificaram a humanidade e que sempre são transmitidos aos vivos gerações após gerações e não àquela influência que os espíritos desencarnados exercem sobre os vivos, tal como preceitua Allan Kardec no Livros Dos Espíritos, questão nº 459, ocasião em que afirma que os Espíritos influenciam nossos pensamentos e ações muito mais do que imaginamos e que freqüentemente são eles que nos dirigem e governam, claro, quando renunciamos ao nosso livre arbítrio.
É certo que cada pessoa tem o direito de pensar de acordo com o seu grau de conhecimento e de interesse, mormente em se tratando de temas relacionados com a Doutrina Espírita, que por resultar de uma criteriosa observação científica e contemplar uma vertente filosófica, assevera o livre arbítrio do homem, sempre condicionado ao desenvolvimento de sua consciência, pelo que infere-se que o nosso tema, por ser de alta indagação e, consideradas as diferentes correntes filosóficas, está sujeito a inconciliáveis divergências, porém, nunca com fundamento no Espiritismo, que, sem dúvida, já é possível perceber, não se confunde com as doutrinas meramente espiritualistas.
Por isso, sempre vão surgir pessoas e autores, de variada formação moral, intelectual e religiosa, dispostos a interpretarem os fenômenos espíritas segundo suas conveniências e interesses, recorrendo a argumentos generalistas em que confundem Doutrina Espírita com doutrinas espiritualistas e, é nesse sentido que até mesmo autores espíritas, como é o caso de Carlos T. Rizzini, que postergando a importância da filosofia à formação do homem e à elaboração da ciência, em sua obra "Fronteiras do Espiritismo e da Ciência", segunda Edição, página 105, testemunha que "a filosofia é uma fase superada do desenvolvimento intelectual da humanidade, cujo valor é apenas histórico" como se fosse possível ao homem, ser essencialmente racional, viver sem indagar e refletir sobre tudo o que lhe rodeia.
É ainda, com base na liberdade de pensamento que algumas pessoas, não raros esclarecidas, aceitam a doutrina do panteísmo, segundo a qual Deus seria a resultante do somatório de todas as forças da natureza, o que significa confundir a criatura com o seu criador ou a causa com o efeito, enquanto outras, com a alma afogada em psicoses e manias, aceitam a metempsicose, doutrina que defende a transmigração direta da alma do animal para o homem e vice-versa, ou, em outras palavras, a possibilidade do espírito humano reencarnar em um animal, o que evidentemente a Doutrina Espírita rejeita categoricamente, como se depreende das questões nºs 14 e 611, inseridas no Livro dos Espíritos.
Seguindo essa linha de raciocínio e reportando-nos ao nosso título, lembramos que Carlos de Brito Imbassahy, na sua obra "Quem Pergunta Quer Saber", página 48, pergunta nº 30, recorrendo a "casos comprovadíssimos" ocorridos em sua própria casa, afirma claramente a reencarnação de animais, todavia, nesse ponto, é preciso decidir se ficamos com o autor antes citado ou com Kardec, que na pergunta 597 e seguintes, sustenta que os animais têm um princípio inteligente, independente da matéria e que sobrevive ao corpo, após a morte, o qual podemos denominar de alma, que, no entanto, em relação a alma do homem, guarda a mesma distância, que esta, guarda de Deus.
Assevera também que, depois da morte, "alma" dos animais, até então, um princípio inteligente, conserva sua individualidade, mas, não a consciência de si mesma e, por isso não têm escolha de se encarnar em um o outro animal, pelo que é quase que imediatamente aproveitada para outras finalidades no laboratório divino, sem tempo de se colocar em relação com outros seres, o que não a impede de continuar sua evolução e desenvolver as condições necessárias para que um dia possa se transformar em Espírito, tal como normalmente o concebemos, apto a ingressar na fase hominal.
Desejando esclarecer qualquer dúvida, no que diz respeito a mediunidade entre os animais, recorremos a comunicação inserta no Livro dos Médiuns - Allan Kardec - Páginas 272 a 276, dada pelo Espírito Erasto, na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, 1861, que, partindo do princípio elementar, pelo qual "os semelhantes agem com seus semelhantes e como seus semelhantes" consolida o entendimento de que os nossos semelhantes são os Espíritos encarnados e desencarnados, isto é, àqueles que possuem perispírito semelhantes, porque são formados da mesma matéria fluídica, colhida no mesmo meio, pelo que criam uma afinidade especial que permite, no mesmo nível, uma espécie de fusão que facilita as comunicações que entre eles se estabelecem.
Ademais, garante que a ação do espírito sobre a matéria, animando-a, não é suficiente para confirmar, ainda que arrimado no aforismo pelo qual "quem pode o mais pode o menos", a existência de mediunidade entre os animais, posto que uma simples comunicação requer a participação do médium, consciente ou não, com a doação de seus fluidos, que são similares ao do Espírito e que logicamente não encontramos nos animais.
Conceber o contrário, declara o iluminado Espírito Erasto, é confundir o perfectível (o homem), com o imperfectível (o animal), pois que a substância que anima o animal, não tem nenhuma "aptidão para se misturar, se unir e fundir com o sopro divino da alma etérea", e, se Deus, dotou o animal de certa dose de inteligência, foi exatamente para que ele possa compreender e servir o homem, naquilo que ele necessita, visto que não estando submetido à lei do progresso, tal como foi criado, tal permanecerá e ficará até a extinção de sua raça.
Assim, resulta claro que, aceitar a mediunidade nos animais e portanto a possibilidade que eles após a morte, possam estabelecer comunicação com os homens, é desejar "animalizar" o homem em razão do cometimento de um crime bárbaro, num momento de ilucidez, ou "humanizar" o animal por expressar, num dado instante, rudimentar inteligência, o que configura inútil tentativa, própria de quem, por não admitir ou desconhecer que a inteligência não é um atributo do cérebro humano e sim energia vinculada ao espírito, recusa a força da lógica, da razão e do bom senso.
Fonte:http://jjchene.com.br/node/524

Há Mediunidade Nos Animais?
Publicado em agosto 17, 2013
Primeiramente, cabe esclarecer que médium é o ser, o indivíduo que serve de traço de união aos Espíritos, para que estes possam comunicar-se facilmente com os homens. Por conseguinte, sem médium, não há comunicações tangíveis, mentais, escritas, físicas, de qualquer natureza.
Na mediunidade, os semelhantes atuam com e como seus semelhantes. Os semelhantes dos espíritos são os espíritos encarnados. O perispírito de um desencarnado procede do mesmo meio, é da mesma natureza ao de um encarnado.
É importante esclarecer que os animais, desde que o mundo é mundo, sempre agiram da mesma maneira, quer quanto aos seus hábitos, a maneira de se alimentarem, seu habitat. Mas por outro lado, a cada passo, podemos encontrar provas da marcha incessante da humanidade pela senda do progresso.
Desse progredir constante, invencível, irrecusável do Espírito humano e desse estacionamento indefinido das outras espécies animais, conclui-se que somente os espíritos encarnados estão submetidos a inevitável lei do progresso, que os impele, fatalmente, sempre para diante. Deus colocou os animais ao lado do homem como auxiliares para o alimentarem, vestirem e secundarem. Deu-lhes uma certa dose de inteligência, porque para ajudarem o homem precisavam compreender; porém lhes outorgou inteligência apenas proporcionada aos serviços que são chamados a prestar.
Embora os espíritos possam tornar-se visíveis aos animais, não podem mediunizar diretamente nem aos animais nem a matéria inerte. Para isso é necessário o concurso consciente, ou inconsciente, de um médium humano, porque os espíritos precisam da união de fluidos similares, o que não encontram nem na matéria bruta e nem nos animais. Não há assimilação possível entre o perispírito humano e o envoltório fluídico dos animais.
Deus, que nada fez incompleto, deu aos animais, companheiros ou servidores do homem, qualidades de sociabilidade. Mas, em razão das diferentes naturezas entre os homens e os animais há, a impossibilidade de os animais transmitirem o pensamento dos espíritos.
Quando os espíritos querem transmitir mensagens aos encarnados eles atuam sobre o cérebro, sobre os arquivos do médium. Assim, tomam ao cérebro do médium os elementos necessários para dar aos seus pensamentos uma forma que seja compreensível pelos seres humanos encarnados. É com o auxílio dos materiais que possui, que o médium traduz o pensamento do espírito em linguagem vulgar. Tais elementos não podem ser encontrados no cérebro dos animais. Não há ali palavras, números, letras ou sinais semelhantes aos que existem no homem, mesmo o menos inteligente.
Os fatos mediúnicos não podem dar-se sem o concurso consciente, ou inconsciente dos médiuns; somente entre os encarnados, os espíritos podem encontrar os que servem de médiuns.
Baseado no Capítulo XXII
de O Livro dos Médiuns
Fonte:http://searadomestre.com.br/ha-mediunidade-nos-animais/

 encarnados eles atuam sobre o cérebro, sobre os arquivos do médium. Assim, tomam ao cérebro do médium os elementos necessários para dar aos seus pensamentos uma forma que seja compreensível pelos seres humanos encarnados. É com o auxílio dos materiais que possui, que o médium traduz o pensamento do espírito em linguagem vulgar. Tais elementos não podem ser encontrados no cérebro dos animais. Não há ali palavras, números, letras ou sinais semelhantes aos que existem no homem, mesmo o menos inteligente.
Os fatos mediúnicos não podem dar-se sem o concurso consciente, ou inconsciente dos médiuns; somente entre os encarnados, os espíritos podem encontrar os que servem de médiuns.
Baseado no Capítulo XXII
de O Livro dos Médiuns
Fonte:http://searadomestre.com.br/ha-mediunidade-nos-animais/

Comentários