ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL A ANIMAIS NO BRASIL

 

ASSISTÊNCIA  ESPIRITUAL  A  ANIMAIS

Introdução – este texto refere-se a estudo efetuado pelos integrantes do NUVET – Núcleo de Medicina Veterinária e Espiritualidade da AME – SP (Associação Médico-Espírita de São Paulo), sobre questões relativas à assistência espiritual a animais – que contempla  a  prece, a  água fluidificada  e o passe, assunto ainda não bem conhecido e bem divulgado dentro da comunidade espírita. 
A prece e a água fluidificada – a utilização desses recursos em favor de animais, não tem sido objeto de expressivas opiniões discordantes entre os espíritas, pelo contrário, particularmente aqueles que se acham ligados afetivamente aos seus animais de companhia, por vezes até recorrem espontaneamente a eles.
A aplicação de passes – a utilização deste recurso na assistência a animais é que tem sido motivo de divergências. Para o melhor entendimento desse assunto, buscamos na literatura espírita, subsídios que pudessem nos esclarecer. 
No site da FEB - Federação Espírita Brasileira encontramos material sobre o passe, intitulado Estudo sobre o Passe: o passe nas reuniões mediúnicas, de autoria de Marta Antunes Moura (Brasília, 20 de março de 2004), do qual destacamos algumas informações:
Passe é uma transmissão conjunta de fluidos magnéticos – provenientes do encarnado – e de fluidos espirituais – oriundos dos benfeitores espirituais, não devendo ser considerada uma simples transmissão de energia animal (magnetização).
Esta é exatamente a conceituação referida por Emmanuel em sua obra Segue-me, onde se lê:
O passe é a transmissão de energias fisiopsíquicas, operação de boa vontade. 
    A mesma conceituação sobre o que seja “passe”, vemos registrada na obra “O Passe como Cura Magnética”, da Dra. Marlene Nobre, em que lemos no cap. 2:
A ação magnética pode se produzir de três maneiras diferentes... pelo próprio fluido do magnetizador (magnetismo propriamente dito),     pelo fluido dos Espíritos (magnetismo espiritual) e pelos fluidos que os Espíritos despejam sobre o magnetizador e ao qual este serve de condutor...   O fluido espiritual, combinado com o fluido humano (magnetismo misto) dá a este as qualidades que lhe faltam(com referência à A Gênese, de Kardec (GE), cap. XIV como fonte da informação)... Conclui-se, portanto, que os passistas     das Casas Espíritas utilizam o magnetismo misto...(destaques nossos)
        Em O Livro dos Espíritos, de Kardec, (LE). Introdução,temos resumidamente as informações de que: 
O princípio vital... é comum a todos os seres vivos, desde as plantas até o homem. Segundo a idéia mais comum, o princípio vital se encontra num fluido especial, universalmente espalhado, do qual cada ser absorve e assimila uma parte durante a vida, como vemos os corpos inertes absorverem a luz. Este seria então o fluido vital, que segundo certas opiniões, não seria outra coisa que o fluido elétrico animalizado, também designado de fluido magnético, fluido nervoso, etc.
    Em A Gênese (GE), de Kardec, cap. XIV – Os Fluidos, item 31, está o seguinte esclarecimento:
A cura se opera mediante a substituição de uma molécula malsã por uma molécula sã. O poder curativo estará, pois, na razão direta da pureza da substância inoculada; mas depende também da energia da vontade, a qual provoca uma emissão fluídica mais abundante e dá ao fluido uma força maior de penetração; depende enfim, das intenções que animam aquele que quer curar, quer seja ele homem, ou Espírito. Os fluidos que emanam de uma fonte impura são como substâncias médicas alteradas (destaques nossos). 
    Conclusão sobre o que se pode entender como passe a ser aplicado em animais, em casas espíritas: é um procedimento efetuado por um encarnado, que doará ao paciente fluidos magnéticos de boa qualidade, resultantes da vontade firme e da intenção benevolente de auxiliar, sendo que a esses fluidos magnéticos serão acoplados fluidos espirituais emanados dos Espíritos benfeitores que assessoram essa atividade.

Algumas Questões :
1. “O Sr. T. magnetizou o seu cão e com isso o matou”
    Em O Livro dos Médiuns, cap. XXII – Da Mediunidade nos Animais, item 236, o Espírito Erasto relata:
...não mediunizamos diretamente nem os animais nem a matéria inerte. Precisamos do concurso consciente ou inconsciente de um médium humano, porque necessitamos da união dos fluidos similares, que não encontramos nos animais nem na matéria bruta. O Sr. T., dizem, magnetizou o seu cão. A que resultado chegou? Matou-o. Porque esse infeliz animal morreu depois de haver caído numa espécie de atonia, de langor, consequência de sua magnetização. Com efeito, infiltrando-lhe um fluido haurido numa essência superior à essência especial de sua natureza, ele o esmagou, agindo sobre ele, embora mais lentamente, à semelhança de um raio. Assim, não havendo nenhuma possibilidade de assimilação entre o nosso perispírito e o envoltório fluídico dos animais propriamente ditos, nós os esmagaríamos imediatamente ao mediunizá-los (destaques nossos).
    Nosso comentário sobre esse texto de Erasto – as pessoas com opinião contrária à aplicação de passes nos animais, valem-se,com frequência da citação deste texto de Erasto.
    Entretanto, é necessário observar-se que Erasto aí não se referia propriamente à aplicação de passes nos animais, que em condições adequadas necessariamente contempla, conforme já referimos, não apenas a atuação do passista, com transmissão de fluido magnético ao paciente, mas também a ação dos bons Espíritos, que somam aos fluidos magnéticos emitidos pelo passista, fluidos espirituais de boa qualidade, direcionando-os com vontade firme e intenção benevolente de auxiliar, de acalmar as dores, de diminuir o sofrimento da criatura que está sendo atendida.      No episódio em que o Sr. T. teria matado o seu cão, ele simplesmente o magnetizou, não lhe aplicou um passe. São duas coisas completamente diferentes, não há como confundi-las. 
    Quanto à citação de Erasto de que o Sr. T. teria matado o seu cão, infiltrando-lhe um fluido haurido numa essência superior à essência especial de sua natureza, é bastante oportuno o que se lê na GE. XIV:
Como os odores, eles (os fluidos) ... trazem o     cunho dos sentimentos de ódio, de inveja, de ciúme, de orgulho, de egoísmo, de violência, de hipocrisia, de bondade, de benevolência, de amor,     de caridade, de doçura, etc. Sob o aspecto físico, são excitantes, calmantes, penetrantes, adstringentes, irritantes, dulcificantes, soporíferos,     narcóticos, tóxicos, reparadores, expulsivos; tornam-se força de transmissão, de propulsão, etc.
Portanto, não é admissível que um fluido de essência  “superior” tenha sido por si só a causa da morte do pobre cão. Salta aos olhos o fato que o Sr. T. não aplicou em seu cão, um passe com boa vontade, com o coração magnânimo, pretendendo beneficiar a sua saúde ou curá-lo de alguma doença, conferindo portanto aos seus fluidos, características que pudessem qualificá-los de calmantes, dulcificantes ou reparadores . Ele apenas o magnetizou, ou seja, transmitiu ao cão, o seu fluido magnético, sabe-se lá com que intenção! Portanto, se a magnetização o matou, é porque agiu de má-fé e seus fluidos eram de má qualidade. É o que podemos concluir, após os esclarecimentos citados em A Gênese (GE), cap. XIV – Os Fluidos, item 31, Kardec (Os fluidos que emanam de uma fonte impura são como substâncias médicas alteradas).    
    Outra possibilidade, é que o Sr. T. não tenha propriamente magnetizado o seu cão, mas tenha vampirizado o seu fluido vital, à semelhança do que fazem certas pessoas que “matam” passarinhos e plantas, segundo o que se ouvia com frequência tempos atrás, na cultura interiorana de transmissão oral, quando era mais comum a criação de pássaros em gaiolas. Então era corrente a recomendação de que quando um visitante desejasse muito adquirir um de seus canários, pintassilgos ou outro pássaro qualquer, o melhor seria   ceder-lhe prontamente o animal, pois caso contrário correria o sério risco de ver em seguida, o animal morrer em consequência da  “inveja” do pretenso comprador. 
    Hermínio Miranda relata, em seu livro Diversidade dos Carismas, volume I, no capítulo XI – Mau Olhado, a  “Desencarnação do Chuchuzeiro”, detalhando como em poucas horas seu viçoso chuchuzeiro sucumbiu completamente aos “elogios” de uma vizinha “como se lhe houvessem extraído, de uma só vez, toda a sua vitalidade”. E é o que deve ter acontecido !
O autor revela ainda que uma dúvida muito grande sobre o que realmente acontecera (ele era então muito jovem), teria ficado em sua mente por muito tempo, até deparar-se com a questão LE.552, em que se lê:
Algumas pessoas dispõem de grande força magnética, de que podem fazer mau uso, se maus forem seus próprios espíritos, caso em que possível se torna serem secundados por outros espíritos maus.
    Se o Sr. T. matou o seu cão por magnetização ou vampirização, isso não representa o foco de nosso interesse neste momento. O que importa é fazer a distinção do que aconteceu neste caso, que não foi aplicação de um passe, procedimento totalmente diferente. 
2.    Em outra questão, pergunta-se se um passe transmitido com intensa carga fluídica poderia matar um animal fragilizado por doença ou velhice. 
    Vamos ter em mente as características do passe – transmissão de fluidos magnéticos emanados do passista, aos quais se somam fluidos espirituais emanados dos bons Espíritos, havendo de ambas as fontes, firme intenção e vontade benevolente de fazer o bem, o que confere boa qualidade à totalidade dos fluidos endereçados ao paciente.  Em outras palavras, o passe é um ato de amor, e um ato de amor não pode prejudicar ninguém, sejam animais ou seres humanos. 
    A ASSEAMA  - Associação Espírita Amigos dos Animais - o primeiro  centro espírita de São Paulo, totalmente dedicado à assistência espiritual de animais e fundado em 2006, atende em média 300 animais por semana e tem cerca de 10 mil animais catalogados para atendimento espiritual à distância, inclusive de outros países. Segundo sua presidente, a médica veterinária Dra. Sandra Calado, jamais se registrou um único caso em que a aplicação de passes tenha causado qualquer tipo de dano ou efeito colateral indesejável nos atendidos. Insiste a Dra. Sandra em dizer que todos os trabalhadores da casa são veganos (não comem carne e nem usam qualquer produto de origem animal) e sentem naturalmente afeto e respeito pelos animais, fazendo de sua tarefa, um ato espontâneo de amor. O Sr. T. certamente não estaria incluído entre eles...
    Já existem outras instituições espíritas em São Paulo e em várias cidades do país, que atendem espiritualmente animais, e que serão relacionadas no final deste texto.

    André Luiz, em Conduta Espírita, cap. 33 –Perante os Animais, presta seu incentivo às instituições que velam pelos animais:
Apoiar, quanto possível, os movimentos e as organizações de proteção aos animais, através de atos de generosidade cristã e humana compreensão. Os seres da retaguarda evolutiva alinham-se conosco em posição de necessidade ante a Lei.
    Herculano Pires, em sua obra Mediunidade. Vida e Comunicação, cap. 11 – Mediunidade Zoológica, assim se expressa a respeito do assunto:
A assistência mediúnica aos animais é possível e grandemente proveitosa. O animal doente pode ser socorrido por passes e preces e até mesmo com os recursos da água fluidificada.
Como se lê na contracapa da obra “O Passe como Cura Magnética”, da Dra. Marlene Nobre:
Estudar o passe é descobrir que ele é também uma cura magnética – uma terapia simples, sem contra indicação, que tem beneficiado milhares de criaturas humanas(destaque nosso).
    Então, por que não estendermos o recurso dessa terapia simples, sem contra indicação, aos animais? Haverá algum motivo razoável para que não possamos considerá-los dentro do halo do “nosso próximo”?
No livro Emmanuel, de Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier, capítulo Sobre os Animais, encontramos a recomendação:     
... Recebei como obrigação sagrada o dever de amparar os animais na escala progressiva de suas posições variadas no planeta. Estendei até eles a vossa concepção de solidariedade...
O mentor Alexandre, em Missionários da Luz, cap. 4, de André Luiz, também nos alerta: 
A missão do superior é a de amparar o inferior e educá-lo... sem amor para com os nossos inferiores, não podemos aguardar a proteção dos superiores.
    Os benfeitores espirituais participantes dos trabalhos de assistência espiritual aos animais, conhecedores, mais do que nós encarnados, das reais necessidades de cada animal, conferem aos fluidos as necessárias características para seu particular atendimento. Se estiver previsto o desencarne do animal, o passe poderá até auxiliar o processo, para que o desligamento se faça de maneira mais amena. Isso é muito diferente da possibilidade aventada, de o passe “matar” o animal. A atuação dos Espíritos nos desencarnes (humanos), pode ser esclarecida com a leitura do livro Obreiros da Vida Eterna, de André Luiz, o que pode servir de base para nossas reflexões sobre o processo de desencarne dos animais.
3. Pergunta-se: o fluido vital dos seres humanos não seria “diferente” do fluido vital dos animais, havendo portanto impossibilidade de ação do passe entre espécies diferentes? 
    Vamos partir de algumas informações contidas em O Livro dos Espíritos (LE), de Allan Kardec:
LE. 65 – O princípio vital reside num dos corpos que conhecemos? R – Ele tem como fonte o fluido universal; é o chamado fluido magnético ou fluido elétrico animalizado. É o intermediário, o liame entre o espírito e a matéria.
LE. 66 – O fluido vital é o mesmo para todos os seres orgânicos?          R – Sim, modificado segundo as espécies...(destaques nossos).
Desta última resposta é que nasce a dúvida sobre eventual  incompatibilidade de fluidos entre espécies, o que impediria a ação benéfica do passe em atendimento a animais. Temos de observar que esta mesma resposta esclarece que “o fluido vital é o mesmo para todos os seres orgânicos, embora modificado segundo as espécies”. Ora, conforme se lê na GE. XIV:
        ... os Espíritos atuam sobre os fluidos espirituais...                 empregando o pensamento e a vontade... pelo                     pensamento, eles imprimem àqueles fluidos tal ou                     qual direção, os aglomeram, combinam ou                         dispersam... mudam-lhes as propriedades.
Ora, se os Espíritos têm esse poder de modificação dos fluidos espirituais pela ação do seu pensamento e da sua vontade, certamente poderão realizar o mesmo em relação aos fluidos magnéticos do passista - por sua solicitação e consequente permissão, dessa forma promovendo a adequação tanto dos fluidos espirituais que deles emanam, durante a atividade de aplicação dos passes, quanto dos fluidos vitais dos encarnados.  
Como também refere a GE. XIV:
... os fluidos dissemelhantes se repelem; há incompatibilidade entre os bons e os maus fluidos, como entre o azeite e a água.
Conectados encarnados e desencarnados na realização desse ato de amor, que é o passe no atendimento de animais, somente poderemos concluir sobre a existência de perfeita compatibilidade entre os fluidos espirituais de amor dos Espíritos  com os fluidos magnéticos de amor dos passistas.
Concluindo, é nosso parecer favorável à assistência espiritual a animais, que contempla  a prece, a água fluidificada e os passes, sendo que estes devem ser aplicados em Casas Espíritas que tenham se preparado adequadamente para esse tipo de atendimento.
    Esta nossa postura tem ressonância com a recomendação que encontramos em Conduta Espírita, de André Luiz, capítulo 33 - Perante os Animais:
No socorro aos animais doentes, usar os recursos terapêuticos possíveis, sem desprezar mesmo aqueles de natureza mediúnica que aplique a seu próprio favor. A luz do bem deve fulgir em todos os planos.

São Paulo, 18 de junho de 2013
________________________________________
Relação de Casas Espíritas já conhecidas, que realizam atendimento espiritual a animais:
- Asseama – Associação Espírita Amigos dos Animais – Rua Manuel de     Moura, 63, Parque Vitória, Tucuruvi, São Paulo, SP, CEP – 02266 – 100
- Associação Espírita Casa do Caminho – Rua Jandáia do Sul, 190, Vila     Guilhermina, São Paulo, SP.     Atende aos domingos, as 16:00 hs.
- Grupo Fraterno Francisco de Assis – Estrada Galvão Bueno, 5043, São     Bernardo do Campo, SP. Atende aos sábados, ‘as 14:00 hs.
- Grupo Espírita Auta de Souza – Rua Força Pública, 268, Santana, São Paulo,     SP.      Atende ‘as segundas feiras, ‘as 20:00 hs.
Casas Espíritas em preparação:
- SEAP – Sorocaba, SP.
- Sociedade Espírita Nova Era – Blumenau, SC.
- CEIKH – San Fernando, Argentina


copyright (c) 2013 - Associação Médico-Espírita de São Paulo. Todos os direitos reservados.
Rua Pedro Severino Jr., 323 - 1º andar - Vila Guarani (Metrô Conceição) - São Paulo - Brasil
CEP - 04310-060 -  Tel/Fax.: 11 2574.8696

Fonte:http://www.amesaopaulo.org.br/#!assistencia-espiritual-em-animais/cr0v


Centro espírita para animais faz psicografia e cirurgias espirituais



Edição do dia 16/08/2015
16/08/2015 22h01 

Local recebe mais de 400 animais de estimação todos os domingos.
Donos também buscam receber notícias dos bichinhos que já morreram.


Quem tem um animal de estimação em casa, sabe: quando eles ficam doentes dá um aperto no coração! E se o bichinho morre as pessoas sofrem, bate uma tristeza, saudade. Em São Paulo, quem está passando por situações como essas encontrou um novo conforto.
“Noventa e nove por cento das vezes ele bate a cabeça. Você toca a campainha e ele vai fazer festa ele sai batendo em tudo que estiver no caminho”, conta a administradora Carla Souza Pereira.
O Tim Maia, um labrador de sete anos e meio, perdeu parte da visão depois de uma forte anemia e de problemas no fígado.
O Tim Maia é bonzinho, quietinho. Mas, quando ele ouve o barulho da comida ele fica desesperado. Só que como ele não está enxergando, ele tem dificuldade de chegar lá e vai se batendo até chegar ao lugar onde tem a comida.
Já o problema da Frida, uma fêmea da raça buldogue francês de dois anos, é enxergar coisas demais.
“Ela ficava tão transtornada com a sombra que ela acabou emagrecendo. Ela não comia direito. Está incomodada com o reflexo no chão da água”, diz o contador Rodrigo Bellan.
A Frida e o Tim Maia estão em tratamento veterinário. A buldogue toma remédios para problemas neurológicos e o labrador tem até uma caixa de medicamentos.
“Eu faço tudo o que for necessário para ele ter o melhor que a gente puder dar para ele”, afirma Carla Souza Pereira.
Os donos buscaram novos tratamentos para os bichinhos e chegaram até uma pequena casa, na Zona Norte de São Paulo.
O Tim Maia e a Frida se juntaram aos mais de 400 animais de estimação que lotam o lugar todos os domingos.
“A gente trouxe ela aqui porque ela estava com algumas dores cervicais, acordava de noite. A gente nem dormia de tanto que ela gritava”, lembra a estudante Thainá Colucci Alves.
“É como se fosse um filho pra mim. Tudo o que a gente não quer é ver ele continue a sofrer”, diz a advogada Miriam Oliveira, emocionada.
O lugar é um centro espírita que atende animais, todos eles.
“Nós já recebemos primatas, nós já recebemos cobras, nós já recebemos tartarugas e ratos”, afirma Sandra Denise Calado, presidente do centro espírita.
Primeiro, donos e bichinhos precisam assistir a uma palestra.
“Eu peço a todos que mantenham os animaizinhos próximos de vocês para que não ocorra nenhum desentendimento entre um focinho e outro”, explica uma médium.
Depois do pedido, acabam os latidos e miados. Quando o caso é mais simples, o bichinho toma um passe. “Que envolva nossos queridos irmãozinhos em muita luz. E vamos ao passe”, diz a médium.
As voluntárias, pessoas aptas a darem o passe, posicionam as mãos sobre os bichinhos.
“Como se fossem energias boas, trabalhando os locais doentes. Eles têm sentimentos, eles têm emoções. Não são coisas, são seres”, explica Sandra Denise Calado.
Os mais doentes passam por outro tipo de tratamento. “São casos mais graves ou casos que seriam cirúrgicos no corpo físico. E a cirurgia é feita no corpo espiritual do animalzinho”, diz Sandra Denise Calado.
No centro, todos os atendimentos são de graça. O local funciona com doações e com a renda de uma lanchonete.
Chegou a vez do Tim Maia. O Fantástico foi autorizado a acompanhar a sessão, que é fechada. “Junto ao nosso mestre Jesus, médico de todas as almas, e Francisco de Assis, médico das almas animais, solicitamos ao Senhor a oportunidade de servir ao nosso irmão”, reza Sandra Denise Calado.
Enquanto os donos oram, a Sandra, presidente do centro, começa a cirurgia. Segundo a Sandra, um espírito vai operar através dela.
Não há cortes nem instrumentos cirúrgicos. As mãos simulam os movimentos de uma operação. Era a cirurgia da Frida. O procedimento dura um minuto e meio.
Sandra Denise Calado: Que assim seja, meu filho.
Rodrigo Bellan: Que assim seja.
Aos domingos, o centro abre as portas às 7h da manhã. Às 13h ainda tem gente por lá, mas por um outro motivo. “Eu vim receber notícia dele”, diz a escrevente Aracélis Espigado.
O Cacau, o cachorro da Aracélis, morreu há dois meses de um câncer no fígado.
O Fantástico acompanhou a psicografia, o momento em que os donos dos animais ficam aguardando notícias dos bichinhos que morreram.
A Sandra e outras duas médiuns dizem receber mensagens dos animais que já se foram. As notícias seriam ditadas pelos espíritos que cuidam desses bichinhos no plano espiritual. Depois são passadas aos donos.
“Acalma seu coração que ele está bem. Ele foi tão bem amparado, ele foi tão bem assistido. Ele está bem e vocês estão se encontrando”, diz uma médium à Aracélis.
Fantástico: Essa mensagem te deu algum conforto?
Aracélis Espigado: Eu fiquei muito feliz de saber que ele está amparado, porque essa é a maior preocupação que a gente tem.
“Desde que ele virou estrelinha eu não paro de chorar. 45 dias. Fiquei muito feliz de ele estar amparado porque essa é a maior preocupação que a gente tem”, conta Aracélis.
Esse tipo de psicografia não é consenso dentro da própria doutrina espírita. “Eu acho um pouco de exagero isso. Não acredito que haja esse tipo de comunicação”, diz Julia Nezu Oliveira, presidente da União das Sociedades Espíritas de São Paulo.
Os outros tratamentos, como o passe e a cirurgia espiritual, também são questionados.
“Eu acredito que o animal possa receber alguma vibração, algum efeito, que é resultado do nosso carinho, do nosso amor. Mas eu não acredito que o passe possa fazer o efeito que faria em um ser humano”, afirma Julia Nezu Oliveira.
“No Brasil, a única profissão, o único profissional que tem essa responsabilidade e a capacidade, habilidade e competência para poder tratar dos animais é o médico-veterinário”, explica Benedito Fortes de Arruda, presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária.
A Sandra também é veterinária. Por isso, orienta os donos dos bichos. “O tratamento espiritual não dispensa o tratamento médico-veterinário”, diz ela.
Apesar das polêmicas, os donos do Tim Maia e da Frida vão continuar indo ao centro.
Carla Souza Pereira: Ele tem excelentes médicos no plano físico e eu tenho certeza de que ele está com excelentes assistentes lá no plano espiritual.
Fantástico: Está tendo algum efeito?
Carla Souza Pereira: Eu acredito que sim.
Rui Reis, técnico de segurança do trabalho: Eu sou um pouco mais cético. Eu acho que pode ser que ajude, sim. É um recurso que a gente está usando. O que tiver de recurso a gente vai usar.
Fantástico: Você sentiu uma melhora?
Rodrigo Bellan: Senti. Ela acaba se acalmando quando ela retorna do centro. E, para mim, eu deixo todos problemas dentro do centro. Tanto angústias, nervosismo. E volto com paz, volto com amor, com alegria.
Fonte:http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2015/08/centro-espirita-para-animais-faz-cirurgias-espirituais-e-psicografia.html

Centro espírita se dedica a receber cães, gatos e outros animais

Confira a curiosa rotina do único local na capital especializado em atender bichos de todas as espécies

Por: Carolina Giovanelli
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Uma casa de esquina pintada de verde, no Parque Vitória, na Zona Norte, apresenta um movimento parecido com o de um consultório veterinário às quintas, sextas e aos domingos. Dezenas de gatos e, principalmente, cachorros entram e saem presos em coleiras, dentro de caixinhas e aconchegados no colo de seus donos. Não se trata de uma clínica médica, mas da Associação Espírita Amigos dos Animais (Asseama), o único centro dessa doutrina religiosa da capital especializado em receber bichos de todas as espécies. “Queremos mudar a consciência das pessoas em relação a esses seres vivos, que têm alma e dependem de nós”, afirma Sandra Denise Calado, presidente da entidade. Ela diz que se descobriu médium no fim da década de 90. Com dois amigos veterinários, Marcel Benedeti e Cristiane Villarista, criou, em 2006, a Asseama. Três anos depois, a associação ganhou sede própria, onde hoje são atendidos 200 fiéis por semana.
Centro espírita de animais 2240 - Sandra
A médium Sandra: “Aqui é só mais uma etapa no processo de cura" (Foto: Agliberto Lima)
Num domingo típico, o dia de maior movimento, os carros começam a chegar por volta das 8h30. Os frequentadores se reúnem em um quintalzinho, onde há uma lanchonete vegana (sem carne, laticínios e ovos). Só são vendidos produtos como croquete de alho-poró com tofu defumado e coxinha de proteína de soja. Em seguida, as pessoas com seus bichos se dirigem a uma sala repleta de quadros religiosos — com imagens de Jesus e São Francisco de Assis, padroeiro dos animais — para orar e assistir a uma palestra. Durante quinze minutos, os animais de estimação permanecem surpreendentemente em silêncio, sentados junto de seus donos. Vez ou outra uma sinfonia de miados ou latidos toma o ambiente, porém o barulho dura pouco tempo.
No fim da apresentação, um a um eles se dirigem para um cômodo separado a fim de “tomar passe”. De acordo com a doutrina, esse processo se dá quando um espírito transmite energias através das mãos de um médium, colocadas na cabeça do animal. A dona de casa Eloisa Lorenzetti, criada em família católica, aparece ali toda semana com seu pequeno poodle Kiko, de 11 anos. Ele foi diagnosticado com linfoma em maio e perdeu a maioria dos pelos por causa das sessões de quimioterapia. “Antes eu só chorava”, diz ela. “A Asseama me trouxe muito consolo.”
Centro espírita de animais 2240 - oração
Oração: 200 pessoas vão ao centro por semana (Foto: Agliberto Lima)
Sempre gratuito, o tratamento também pode ser realizado a distância. Cerca de 3.500 animais de outros locais do Brasil e até do exterior, entre cavalos, ovelhas, porcos e galinhas, foram cadastrados por seus donos no site da entidade para receber as boas vibrações. Logo após as sessões ao vivo, o grupo de quinze voluntários se reúne para pedir auxílio divino para a bicharada distante. Nessa hora, o proprietário precisa estar junto do companheiro de estimação, em silêncio e concentrado. Mantida por doações, a Asseama promove ainda festas temáticas e aulas de culinária vegetariana. No começo do mês, a equipe lançou o livro “O Evangelho dos Animais”, psicografado pela própria Sandra.
Quase todos os pets que aparecem por lá sofrem com algum problema de saúde. É o caso da gatinha Lola, que perdeu a visão por causa de um herpes-vírus. “Quando vim para cá, achei que aconteceria um milagre e ela se recuperaria totalmente”, conta a aposentada Yara Alves. “Isso não aconteceu, mas o atendimento ajudou muito em pequenos problemas, como a baixa imunidade dela.” O alegre cão dachshund Bola, de 7 anos, se locomove com um carrinho acoplado a suas patas traseiras por causa de uma paraplegia. Já o cocker Boby enfrenta um câncer no fígado. “Ele sempre sai daqui muito tranquilo”, garante sua dona, a psicóloga Márcia Souza.

Apesar das reações positivas, a presidente da Asseama não aconselha ninguém a abandonar o tratamento veterinário. “Aqui é só mais uma etapa para auxiliar na cura”, diz. Outra pergunta recorrente relacionada ao serviço é a seguinte: quem perdeu um animal querido pode encontrar sua “alma” circulando pelo local? Acredite se quiser: de acordo com Sandra, seria possível, sim, ter notícias de bichos já falecidos. Mas somente médiuns como ela conseguiriam ver esses espíritos.
Associação Espírita Amigos dos Animais (Asseama)
Rua Manuel de Moura, 63, Parque Vitória
☎ 3534-3643
Quinta, 16h30 e 17h30; sexta, 19h; domingo, 9h, 9h50, 10h45 e 11h35 www.asseama.com.br.
Facebook : https://www.facebook.com/ASSEAMA
Fonte:http://vejasp.abril.com.br/materia/centro-espirita-de-animais/

Animais e Espiritualidade

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Amigos, como neste mês o livro sorteado pelo blog Espírita na Net é o “Todos os Animais Merecem o Céu (e também para homenagear uma grande amiga canina que partiu neste mês) as postagens de fevereiro'2011 serão inteiramente dedicadas aos animais e sua espiritualidade. Espero que gostem.

A seguir, uma sequencia de perguntas e respostas (por Marcel Benedeti), publicadas no site Comunidade Espírita.

* * *

P: Os animais, quando dormem, se desdobram? E vão para onde?

R: Geralmente os animais considerados inferiores não se afastam de seus corpos físicos quando dormem. No reino animal, eles precisam estar sempre atentos aos predadores e, mesmo dormindo e em contato com a dimensão espiritual, precisam proteger o corpo físico. Quando alguma ameaça se aproxima, o espírito animal se reacopla rapidamente para poder fugir o mais depressa possível. Outros animais mais evoluídos já possuem maior liberdade e podem se desdobrar até as proximidades, mas sempre se mantêm atentos aos perigos dos arredores. Os animais superiores e os domésticos quando se desdobram podem ser acompanhados por espíritos humanos a outras localidades da dimensão espiritual, inclusive a colônias daquela outra dimensão. Nunca se deslocam livremente. Por serem nossos protegidos, somente podem fazer isso (afastar-se do corpo a longas distâncias) acompanhados de um ser humano que os proteja. Raramente podem se deslocar por sua vontade no Plano espiritual. Não seria seguro, pois poderiam ser vítimas de seres trevosos que os vampirizam.

P: Existem animais nas colônias de humanos?

R: Sim. Não há dúvida de que os animais são moradores também de colônias reservadas a seres humanos. Em Nosso Lar, por exemplo, há relatos sobre o assunto. Há uma passagem que narra a chegada de uma caravana com pessoas vindas ou resgatadas do umbral. Eram equinos tracionando carruagens acompanhadas por cães que vinham na frente, seguidos de aves estranhas, as íbis. No livro Missionários da Luz, também de André Luiz, há a citação de cães fazendo companhia a espíritos desencarnados em uma colônia. No livro Todos os Animais merecem o Céu há diversos relatos sobre isso, como no capítulo intitulado Tia Nana. Há também relatos de uma colônia chamada Jonisi, na qual os moradores se fazem acompanhar por animais de estimação, como fazem os encarnados aqui da Terra.

Aquelas aves que denominamos íbis viajores são excelentes
auxiliares dos Samaritanos.” (André Luiz - Nosso Lar)


P: No livro você comenta sobre o umbral e a presença de animais. Como isto é possível, partindo do princípio de que a lei de causa e efeito não é tão rígida com eles?

R: A lei de causa e efeito é universal, portanto os animais estão sujeitos a ela também. No entanto esta lei visa, no caso dos animais, a um meio de aprenderem com os erros e acertos. Ela age para eles de modo mais imediato e está mais relacionada ao aprendizado de conceitos básicos de sobrevivência e não como meio de resgatar dívidas morais (como acontece conosco). Os animais não criam dívidas cármicas que necessitem ser quitadas para evoluírem. Como a evolução deles baseia-se em aprendizado constante, algumas vezes são capturados por seres trevosos e levados ao umbral com finalidades equivocadas. É permitido que alguns deles tenham contato com as energias densas das regiões umbralinas, mas são em geral resgatados rapidamente. Como seres espirituais, ao serem capturados e tidos no umbral, eles não sofrem como se estivem encarnados, mas adquirem o aprendizado de que necessitam com esta experiência nestas regiões de baixas vibrações. Existem seres espirituais ao nível de animais que vivem no umbral. Não foram capturados nem subjugados por alguma entidade. Estão naquele ambiente como meio de mantê-lo livre do excesso de energias perniciosas as quais absorvem e as transformam em energias mais leves e menos perigosas. Assim auxiliam sem que estejam sofrendo. Tudo é aprendizado.

É importante salientar que nem sempre os seres que se apresentam em forma de animais são verdadeiramente animais. Podem ser seres humanos decaídos vibracionalmente que adquirem este aspecto, que lembra o de animal. Há pessoas (Espíritos desencarnados) que se tornam amarguradas e rancorosas e adquirem aspecto de equinos, caninos, caprinos, símios e outros tantos, sem serem na verdade animais propriamente ditos. Estas aparências são como máscaras que usam para atestar sua decadência moral e vibratória.

Os cães são auxiliares preciosos nas regiões escuras do umbral.” (André Luiz - Nosso Lar)

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Para saber mais, leia:

Fonte:http://espiritananet.blogspot.com.br/2011/02/animais-e-espiritualidade.html

VÍDEOS : ASSEAMA - O CENTRO ESPÍRITA DOS ANIMAIS E OUTROS


Bichinhos doentes têm tratamento em centro espírita para animais

Um dos mais belos trabalhos espíritas que existe. Uma grande demonstração de amor pelos animais, com a mais alta qualidade. ASSEAMA, Associação Espírita Amigos dos Animais, que fica em São Paulo, no bairro do Tucuruvi. Assistência e até curas dos animais.








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