Guerra na Síria destrói monumentos importantes do país
Veja 10 obras históricas que foram danificadas
A UNESCO implorou às tropas do governo e da oposição que respeitassem e protegessem os artefatos históricos. No entanto, se o presidente sírio Bashar al-Assad não tem mostrado qualquer tipo de resistência em abater milhares dos cidadãos do seu país, acreditar no respeito aos monumentos soa inocente demais. Confira, a seguir, alguns edifícios danificados pela guerra civil:
Nomeado pela UNESCO como Patrimônio Mundial, o endereço guarda agora ruínas de uma das mesquitas mais antigas e importantes do mundo, a Umayyad. Em razão das batalhas entre o governo e a oposição pelo controle do edifício, a construção acabou destroçada. Sua torre, com quase mil anos de idade, foi derrubada no início deste ano. Para os Sírios, a destruição é um desastre que pode ser comparado à queda do Taj Mahal, na Índia, ou da Acrópoles de Atenas.
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A mesquita, localizada no bairro de Khaldiyeh, foi danificada ao longo de uma série de conflitos iniciada no verão de 2013, quando os rebeldes invadiram a cidade histórica de Homs. Eles deixaram o local só em junho de 2014, entregando a ‘Old City’ de volta ao governo e concedendo ao regime uma vitória simbólica. No entanto, os danos causados pelos combates são irreversíveis.
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Na lista da UNESCO como Patrimônio Mundial desde 2006, o Krak des Chvaliers é um dos mais importantes castelos medievais que resistem até hoje. Dada a sua importância, ele tem sido alvo de batalha. As forças da oposição lutam para manter o controle neste importante e estratégico forte há mais de três anos. Em outubro de 2013 ele passou por um dos piores bombardeios desde o início dos conflitos.
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O Estado Islâmico bombardeou severamente o histórico templo de Baal Shamin, em março de 2014. Assim como o Krak des Chevaliers, a obra está localizada em Palmira, uma região síria reconhecida por suas relíquias do séc. I aC, por sua arquitetura e urbanismo romano, pelas colunas da sua rua principal e, sobretudo, pelo templo de Baal.
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Foto do dia 17 de novembro de 2012 revela estruturas danificadas do museu Alma Arra (ou al-Maraa Museum), que é dono de uma das mais importantes coleções de mosaicos romanos do mundo. Ele está localizado na cidade de Maaret Al-Numan, na província de Idlib, que foi muito bombardeada pelo governo por conta do controle do Exército Livre da Síria na região.
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O anfiteatro datado do séc. 2, localizado em Bosra, região que funcionou como capital da província romana da Árabia -, fica atualmente escondido dentro de um forte do século 13, não muito distante da fronteira com a Jordânia. Ele foi – e segue – ocupado pelo exército dos rebeldes e, por isso, é alvo de ataques frequentes.
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Homs é a cidade que mais sofreu bombardeios aéreos desde o início da guerra da Síria. Ela segue como um dos maiores focos dos rebeldes, que mantêm quartéis ali. Além da mesquita Khaled Ibn Al-Walid, dezenas de edifícios históricos, incluindo igrejas e outros mosteiros, além de milhares de residências, foram destruídos.
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Arqueólogos de todo o mundo alertam para o fato de que o combate na região da cidade antiga de Aleppo já causou danos irreparáveis ao impressionante legado arquitetônico e cultural encontrado ali, deixado por civilizações que viveram no local até cinco mil anos atrás. Os constantes ataques fazem sumir para sempre registros da história das civilizações.
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Desde o início da guerra, dezenas de escavações ilegais acontecem na região de Apamea, uma antiga cidade síria construída no ano de 300 a.C, localizada a 50 quilômetros da atual Hama e junto ao rio Orontes. Ali, a maior parte das ruínas pertence ao Império Bizantino. Dezenas de relatórios, que incluem fotos de satélites feitas da região, atentam para os danos ao terreno que guarda um dos sítios arqueológicos mais importantes do mundo.
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Fundada há mais de cinco mil anos, a cidade de Ebla tornou-se uma região estratégica para os rebeldes a partir de 2011. O Exército Livre da Síria tomava partido da sua geografia, já que o posicionamento ali permitia a eles avistar e abater aviões militares. O governo, por sua vez, tratou de responder aos ataques com mais bombas.
Fonte:http://casavogue.globo.com/Curiosidades/noticia/2015/09/guerra-na-siria-destroi-monumentos.html
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