Paracelso e os Elementais
Para o célebre alquimista medieval Paracelso, da mesma maneira que a natureza visível é habitada por um número infinito de seres, a contraparte invisível e espiritual da natureza é habitada por um a hoste de seres peculiares - aos quais ele deu o nome de elementais e que posteriormente foram chamados espíritos da natureza.
Paracelso dividiu essa população dos elementos em quatro grupos distintos: gnomos (habitantes do aspecto energético da terra), ondinas (habitantes do aspecto energético da água), silfos (habitantes do ar) e salamandras (do fogo). Ele afirmava que eram criaturas realmente vivas, muito semelhantes ao ser humano na forma, e que habitavam seus próprios mundos, invisíveis para nós porque os sentidos subdesenvolvidos, degenerados, dos homens eram incapazes de funcionar para além das limitações dos elementos mais densos.
De acordo com Paracelso, os elementais não seriam nem criaturas espirituais nem materiais, embora compostos de uma substância que pode ser chamada de Éter. Em suma, esses seres ocupariam um lugar entre os homens e os espíritos. Por essa razão também não seriam imortais, mas quando morressem simplesmente se desintegrariam, voltando ao elemento do qual originalmente tinham se individualizado. Segundo ele, os elementais compostos do éter terrestre são os que vivem menos; os do ar, os que vivem mais. A duração média de vida fica entre os 300 e 1.000 anos. Muitos afirmam erroneamente que tais criaturas sejam incapazes de desenvolvimento espiritual. Já na doutrina gnóstica se diz que dentro de cada elemental, não importa seu grau evolutivo dentro do Raio Elemental, possui uma Essência Espiritual, uma Chispa Divina, tão divina quanto a Essência humana.
As civilizações da Grécia, de Roma, do Egito, da China e da Índia acreditavam implicitamente em sátiros, espíritos e duendes. Elas povoavam o mar com sereias, os rios e as fontes com ninfas, o ar com fadas, o fogo com lares e penates, a terra com faunos, dríades e hamadríades. Esses espíritos da natureza eram tidos em alta conta, e a eles eram dedicadas oferendas. Ocasionalmente, dependendo das condições atmosféricas ou da sensibilidade do devoto, eles se tornam visíveis. Bom número de autoridades é de opinião que muitos dos deuses cultuados pelos pagãos eram na verdade esses habitantes dos reinos mais sutis da natureza, pois acreditava-se que muitos desses invisíveis eram de estatura imponente e maneiras majestosas. Os gregos chamavam alguns desses elementais de daemon, especialmente os das ordens mais altas, e os cultuavam.
Introdução ao Mundo dos Elementais
Em sânscrito, Deva significa "Ser Brilhante". Essa palavra deu origem ao termo Deus, Divindade. Devas são os seres elementais evoluídos encarregados da dinamização de grandes áreas como: mares, florestas, cadeias de montanhas, grandes árvores, tendo a seu encargo a instrução de seres menores no trabalho da natureza. No Ocidente são chamados de Anjos Elementais ou Regentes da Natureza.
Segundo os místicos e sensitivos os Elementais são constituídos de uma matéria luminosa etérea (um tênue material autoluminoso) e sua forma se apresenta semelhante à humana. As variações de sua consciência evolutiva , produzem mudanças na coloração e luminosidade e até interfere na sua própria forma.
Elementais da Terra
São os Gnomos (responsáveis pelo reino mineral ) e Duendes (responsáveis pelo reino vegetal ).
O domicílio dos elementais da terra são as matas fechadas, rochas e ás margens das lagoas. Como os seus corpos são feitos de substância etérea fina. Geralmente possuem suas moradias dentro da terra, próximas à superfície. Vivem em casas e devido á sua constituição etérea têm a faculdade de atravessar árvores , rochas , portas e janelas fechadas.
Cuidam com carinho das flores e plantas, árvores e arbustos alegrando-se a cada flor que desabrocha. O tamanho dos gnomos varia entre 40 e
Alguns dos Regentes supremos deste Reino Etérico da Terra são: Gob, Arbarman, Kitichi, Brahma.
Elementais da Água
Ondinas (do mar e da água doce), Ninfas (da Água doce) , Sereias e Tritões (do alto-mar).
Ondinas: Vivem nos riachos, nas fontes, no orvalho das folhas próximo a lagoas e nos pingos de chuva. Trabalham na água doce e salgada . Têm o poder de retirar das águas a energia que lhe dá luminosidade, o que permite ao homem, por muitas vezes, percebê-los em forma de um leve "facho de luz" sobre a superfície da água.
Sereias: São elementais conhecidos como metade mulher e metade peixe, desde os tempos antigos correm lendas de que têm o poder de encantar e hipnotizar o homem com seu canto. Trabalham nas profundezas dos mares e oceanos e vêm à sua superfície quase sempre.
Ninfas:- São elementais que se assemelham às ondinas, porém um pouco menores, e têm seu hábitat nas águas doces. Apresentam-se geralmente com tons azulados e, assim, as ondinas emitem luminosidade. A diferença básica entre uma e outra encontra-se na docilidade e beleza das ninfas, que parecem "voar" levitando sobre as águas em um balé singular.
Alguns dos Regentes Elementais são: Nicksa, Varuna, Narayana.
Elementais do Ar
Os Silfos e as Sílfides são, dentre os elementais, os que mais se aproximam da concepção que geralmente fazemos dos anjos e fadas. Eles correspondem à força criadora do ar (que é fonte de toda energia vital ). A mais suave das brisas, assim como o mais violento dos furacões e tempestades, são resultado de seu trabalho. Nem todos os silfos trabalham e vivem obrigatoriamente na atmosfera. Muitos possuem elevada inteligência e trabalham para criar o ar e correntes atmosféricas adequadas à vida na Terra. Os Silfos servem no domínio dos céus e das nuvens, e são responsáveis pela circulação e purificação do ar. São capazes de expandir e contrair seus corpos quando necessário ao seu trabalho.
Gurus-Devas deste Reino Etérico do Ar: Parvati, Mikael, Ehecatle
Elementais do Fogo
As Salamandras, ou Espíritos do fogo, vivem no éter atenuado. Sem elas, o fogo material não pode existir. Elas reinam no fogo com o poder de transformar e desencadear nossas emoções. As Salamandras, segundo os especialistas, parecem bolas de fogo e que podem atingir até seis metros de altura. Suas expressões, quando percebidas, são aparentemente rígidas e severas. Dentro de todas as formas, estes seres adquirem formas capazes de desenvolver pensamentos e emoções. Esta capacidade derivou do contato direto com o homem e da presença deles em seu cotidiano. Por tal motivo, as salamandras desenvolveram forças positivas, capazes de bloquear vibrações negativas ou não produtivas, permitindo um clima de bem-estar ao homem. Só não nos contatam mais devido a nosso lamentável estado mental.
Seus Mestres Regentes são: Samael, Agni, Rudra.
Transcrito da Revista Allan Kardec.
Divaldo Franco responde sobre os elementais, fadas, duendes, gnomos, silfos, elfos, sátiros, etc
- Existem os chamados Espíritos elementais ou Espíritos da Natureza?
Divaldo P. Franco – Sim, existem os espíritos que contribuem em favor do desenvolvimento dos recursos da Natureza. Em todas as épocas eles foram conhecidos, identificando-se através de nomenclatura variada, fazendo parte mitológica dos povos e tornando-se alguns deles ‘deuses’ , que se faziam temer ou amar.
- Qual é o estágio evolutivo desses espíritos?
DPF – Alguns são de elevada categoria e comandam os menos evoluídos, que se lhes submetem docilmente, elaborando em favor do progresso pessoal e geral, na condição de auxiliares daqueles que presidem aos fenômenos da Natureza.
- Então eles são submetidos hierarquicamente a outra ordem mais elevada de Espíritos?
DPF – De acordo com o papel que desempenham, de maior ou menor inteligência, tornam-se responsáveis por inúmeros fenômenos ou contribuem para que os mesmos aconteçam. Os que se fixam nas ocorrências inferiores, mais materiais, são, portanto, pela própria atividade que desempenham, mais atrasados submetidos aos de grande elevação, que os comandam e orientam.
- Estes Espíritos se apresentam com formas definidas, como por exemplo fadas, duendes, gnomos, silfos, elfos, sátiros, etc?
DPF – Alguns deles, senão a grande maioria dos menos evoluídos, que ainda não tiveram reencarnações na Terra, apresentam-se, não raro, com formas especiais, pequena dimensão, o que deu origem aos diversos nomes nas sociedades mitológicas do passado. Acreditamos pessoalmente, por experiências mediúnicas, que alguns vivem o Período Intermediários entre as formas primitivas e hominais, preparando-se para futuras reencarnações humanas.
- Quer dizer que já passaram ou passam, como nós, Espíritos humanos, por ciclos evolutivos, reencarnações?
DPF – A reencarnação é lei da Vida através de cujo processo o psiquismo adquire sabedoria e ‘desvela o seu Deus interno’. Na questão no. 538 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec interroga: “Formam categoria especial no mundo espírita os Espíritos que presidem os fenômenos da Natureza? Serão seres à parte ou Espíritos que foram encarnados como nós?” E os Benfeitores da Humanidade responderam: “Que foram ou que serão”.
- Algum dia serão ou já foram homens terrestres?
DPF – Os mais elevados já viveram na Terra, onde desenvolveram grandes aptidões. Os outros, menos evoluídos, reencarnar-se-ão na Terra ou outros mundos, após se desincumbirem de deveres que os credenciem moral e intelectualmente, avançando sempre, porque a perfeição é meta que a todos os seres está destinada.
- O elementais são autóctones ou vieram de outros planetas?
DPF – Pessoalmente acreditamos que um numero imenso teve sua origem na Terra e outros vieram de diferentes mundos, a fim de contribuírem com o progresso do nosso planeta.
- Que tarefas executam?
DPF – Inumeráveis. Protegem os vegetais, os animais, os homens. Contribuem para acontecimentos diversos: tempestades, chuvas, maremotos, terremotos... interferindo nos fenômenos “normais” da Natureza sob o comando dos Engenheiros Espirituais que operam em nome de Deus, que “não exerce ação direta sobre a matéria. Ele encontra agentes dedicados em todos os graus da escala dos mundos”, como responderam os Venerandos Guias a Kardec, na questão 536-b de “O Livro dos Espíritos”.
- Todos eles sabem manipular conscientemente os fluidos da Natureza?
DPF – Nem todos. Somente os condutores sabem o que fazem e para o que fazem, quando atuam nos elementos da Natureza. Os mais atrasados “oferecem utilidade ao conjunto” não suspeitando sequer que são “Instrumentos de Deus”.
- Nós não os vemos normalmente. Isto significa que não se revestem de matéria densa?
DPF – O conceito de matéria na atualidade, é muito amplo. A sua “invisibilidade” aos olhos humanos, a algum indivíduo, demonstra que sejam constituídos de maneira equivalente aos demais espíritos da Criação. Encontram-se em determinada fase de desenvolvimento, que são perceptíveis somente aos médiuns, as pessoas de percepção especial, qual ocorre também com os Espíritos Nobres, que não são detectados por qualquer pessoa destituída de faculdade mediúnica.
- Qual é o habitat natural desses Espíritos?
DPF – A erraticidade, o mundo dos Espíritos , pertencendo a uma classe própria e, portanto, vivendo em regiões compatíveis ao seu grau de evolução. “Misturam-se” aos homens e vivem, na grande maioria, na própria Natureza, que lhes serve de espaço especial.
- Uma das grandes preocupações da humanidade, atualmente, é a preservação do equilíbrio ecológico. Qual a atitude ou providência que tomam quando a Natureza é desrespeitada pelos homens?
DPF – Quando na infância do desenvolvimento, susceptíveis às reações mais primitivas, tornam-se agressivos e revoltados. À medida que evoluem, fazem-se benignos e se apiedam dos adversários da vida em qualquer forma pela qual esta se expressa. Assim, inspiram a proteção à Natureza, o desenvolvimento de recursos que a preservem, , a sua utilização nobre em favor da vida em geral, em suma, “fazem pela Natureza o que gostariam que cada qual fizesse por si mesmo”.
Como nao podia deixar de ser, posto agora o contido no Livro
dos Espiritos acerca do assunto. Com a palavra Allan Kardec e a Falange da
Verdade:
Ação dos Espíritos nos fenômenos da Natureza
536. São devidos a causas fortuitas, ou, ao contrário, têm todos um fim providencial, os grandes fenômenos da Natureza, os que se consideram como perturbação dos elementos?
"Tudo tem uma razão de ser e nada acontece sem a permissão de Deus."
a) - Objetivam sempre o homem esses fenômenos?
"Às vezes têm, como imediata razão de ser, o homem. Na maioria dos casos, entretanto, têm por único motivo o restabelecimento do equilíbrio e da harmonia das forças físicas da Natureza."
b) - Concebemos perfeitamente que a vontade de Deus seja a causa primária, nisto como em tudo; porém, sabendo que os Espíritos exercem ação sobre a matéria e que são os agentes da vontade de Deus, perguntamos se alguns dentre eles não exercerão certa influência sobre os elementos para os agitar, acalmar ou dirigir?
"Mas evidentemente. Nem poderia ser de outro modo. Deus não exerce ação direta sobre a matéria. Ele encontra agentes dedicados em todos os graus da escala dos mundos."
537. A mitologia dos antigos se fundava inteiramente em idéias espíritas, com a única diferença de que consideravam os Espíritos como divindades. Representavam esses deuses ou esses Espíritos com atribuições especiais. Assim, uns eram encarregados dos ventos, outros do raio, outros de presidir ao fenômeno da vegetação, etc. Semelhante crença é totalmente destituída de fundamento?
"Tão pouco destituída é de fundamento, que ainda está muito aquém da verdade."
a) - Poderá então haver Espíritos que habitem o interior da Terra e presidam aos fenômenos geológicos?
"Tais Espíritos não habitam positivamente a Terra. Presidem aos fenômenos e os dirigem de acordo com as atribuições que têm. Dia virá em que recebereis a explicação de todos esses fenômenos e os compreendereis melhor."
538. Formam categoria especial no mundo espírita os Espíritos que presidem aos fenômenos da Natureza? Serão seres à parte, ou Espíritos que foram encarnados como nós?
"Que foram ou que o serão."
a) - Pertencem esses Espíritos às ordens superiores ou às inferiores da hierarquia espírita?
"Isso é conforme seja mais ou menos material, mais ou menos inteligente o papel que desempenhem. Uns mandam, outros executam. Os que executam coisas materiais são sempre de ordem inferior, assim entre os Espíritos, como entre os homens."
539. A produção de certos fenômenos, das tempestades, por exemplo, é obra de um só Espírito, ou muitos se reúnem, formando grandes massas, para produzi-los?
"Reúnem-se em massas inumeráveis."
540. Os Espíritos que exercem ação nos fenômenos da Natureza operam com conhecimento de causa, usando do livre-arbítrio, ou por efeito de instintivo ou irrefletido impulso?
"Uns sim, outros não. Estabeleçamos uma comparação. Considera essas miríades de animais que, pouco a pouco, fazem emergir do mar ilhas e arquipélagos. Julgas que não há aí um fim providencial e que essa transformação da superfície do globo não seja necessária à harmonia geral? Entretanto, são animais de ínfima ordem que executam essas obras, provendo às suas necessidades e sem suspeitarem de que são instrumentos de Deus. Pois bem, do mesmo modo, os Espíritos mais atrasados oferecem utilidade ao conjunto.
Enquanto se ensaiam para a vida, antes que tenham plena consciência de seus atos e estejam no gozo pleno do livre-arbítrio, atuam em certos fenômenos, de que inconscientemente se constituem os agentes. Primeiramente, executam. Mais tarde, quando suas inteligências já houverem alcançado um certo desenvolvimento, ordenarão e dirigirão as coisas do mundo material. Depois, poderão dirigir as do mundo moral. É assim que tudo serve, que tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou por ser átomo. Admirável lei de harmonia, que o vosso acanhado espírito ainda não pode apreender em seu conjunto!"
559. Também desempenham função útil no Universo os Espíritos inferiores e imperfeitos?
"Todos têm deveres a cumprir. Para a construção de um edifício, não concorre tanto o último dos serventes de pedreiro, como o arquiteto?" (540)
Irmaos, gostaria de frisar esta resposta da Falange da Verdade (letra a da pergunta 537): Dia virá em que recebereis a explicação de todos esses fenômenos e os compreendereis melhor.
Ação dos Espíritos nos fenômenos da Natureza
536. São devidos a causas fortuitas, ou, ao contrário, têm todos um fim providencial, os grandes fenômenos da Natureza, os que se consideram como perturbação dos elementos?
"Tudo tem uma razão de ser e nada acontece sem a permissão de Deus."
a) - Objetivam sempre o homem esses fenômenos?
"Às vezes têm, como imediata razão de ser, o homem. Na maioria dos casos, entretanto, têm por único motivo o restabelecimento do equilíbrio e da harmonia das forças físicas da Natureza."
b) - Concebemos perfeitamente que a vontade de Deus seja a causa primária, nisto como em tudo; porém, sabendo que os Espíritos exercem ação sobre a matéria e que são os agentes da vontade de Deus, perguntamos se alguns dentre eles não exercerão certa influência sobre os elementos para os agitar, acalmar ou dirigir?
"Mas evidentemente. Nem poderia ser de outro modo. Deus não exerce ação direta sobre a matéria. Ele encontra agentes dedicados em todos os graus da escala dos mundos."
537. A mitologia dos antigos se fundava inteiramente em idéias espíritas, com a única diferença de que consideravam os Espíritos como divindades. Representavam esses deuses ou esses Espíritos com atribuições especiais. Assim, uns eram encarregados dos ventos, outros do raio, outros de presidir ao fenômeno da vegetação, etc. Semelhante crença é totalmente destituída de fundamento?
"Tão pouco destituída é de fundamento, que ainda está muito aquém da verdade."
a) - Poderá então haver Espíritos que habitem o interior da Terra e presidam aos fenômenos geológicos?
"Tais Espíritos não habitam positivamente a Terra. Presidem aos fenômenos e os dirigem de acordo com as atribuições que têm. Dia virá em que recebereis a explicação de todos esses fenômenos e os compreendereis melhor."
538. Formam categoria especial no mundo espírita os Espíritos que presidem aos fenômenos da Natureza? Serão seres à parte, ou Espíritos que foram encarnados como nós?
"Que foram ou que o serão."
a) - Pertencem esses Espíritos às ordens superiores ou às inferiores da hierarquia espírita?
"Isso é conforme seja mais ou menos material, mais ou menos inteligente o papel que desempenhem. Uns mandam, outros executam. Os que executam coisas materiais são sempre de ordem inferior, assim entre os Espíritos, como entre os homens."
539. A produção de certos fenômenos, das tempestades, por exemplo, é obra de um só Espírito, ou muitos se reúnem, formando grandes massas, para produzi-los?
"Reúnem-se em massas inumeráveis."
540. Os Espíritos que exercem ação nos fenômenos da Natureza operam com conhecimento de causa, usando do livre-arbítrio, ou por efeito de instintivo ou irrefletido impulso?
"Uns sim, outros não. Estabeleçamos uma comparação. Considera essas miríades de animais que, pouco a pouco, fazem emergir do mar ilhas e arquipélagos. Julgas que não há aí um fim providencial e que essa transformação da superfície do globo não seja necessária à harmonia geral? Entretanto, são animais de ínfima ordem que executam essas obras, provendo às suas necessidades e sem suspeitarem de que são instrumentos de Deus. Pois bem, do mesmo modo, os Espíritos mais atrasados oferecem utilidade ao conjunto.
Enquanto se ensaiam para a vida, antes que tenham plena consciência de seus atos e estejam no gozo pleno do livre-arbítrio, atuam em certos fenômenos, de que inconscientemente se constituem os agentes. Primeiramente, executam. Mais tarde, quando suas inteligências já houverem alcançado um certo desenvolvimento, ordenarão e dirigirão as coisas do mundo material. Depois, poderão dirigir as do mundo moral. É assim que tudo serve, que tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou por ser átomo. Admirável lei de harmonia, que o vosso acanhado espírito ainda não pode apreender em seu conjunto!"
559. Também desempenham função útil no Universo os Espíritos inferiores e imperfeitos?
"Todos têm deveres a cumprir. Para a construção de um edifício, não concorre tanto o último dos serventes de pedreiro, como o arquiteto?" (540)
Irmaos, gostaria de frisar esta resposta da Falange da Verdade (letra a da pergunta 537): Dia virá em que recebereis a explicação de todos esses fenômenos e os compreendereis melhor.
Agora, uma visao esoterica sobre o assunto:
O Reino Elemental está na base da corrente evolutiva da Terra e trabalha em estreita colaboração com o reino dévico que, sob certos aspectos intermedeia o seu relacionamento com todo a vida planetária. O éter está intimamente ligado a esse reino, que se constitui de forças inerentes à substância mesma dos níveis de consciência e por isso está presente em todo o cosmos , nas diferentes etapas da sua manifestação, embora tenha maior relevo nas fases de materialização, no arco descendente do processo evolutivo. Quando estimuladas para o cumprimento das tarefas, essas forças tomam a forma de seres. Devido à atual densidade da terra, a humanidade pouco sabe a respeito desse reino, apesar de ter alguma notícia acerca dos elementais da terra, da água, do fogo e do ar. No ciclo vindouro lhe será dado maior conhecimento sobre ele.
ELEMENTAIS - Forças das substância-vida dos planos de existência do universo. Esses seres elementais são gerados dos elementos da Natureza: terra, água, fogo, ar e éter, mas quanto mais próximos dos mundos abstratos, de modo mais límpido refletem o que lhes é imanente.
Deus, por interferência amorosa de Seres de Luz que trabalham de forma a unificar os universos em nome do Amor Divino, concedeu a três Reinos, paralelamente, a oportunidade de evolução. Estes três Reinos são: Elemental, Angélico e Humano.
Elementais são os dinamizadores das energias das formas na Natureza.
O Reino elemental aprende a controlar a energia através do pensamento, mantendo um determinado padrão ou molde/matriz.
Os elementais evoluem desde os seres microscópios a Construtores das formas. Eles exteriorizam toda forma, incluindo os corpos humanos, montanhas, rios, etc.; eventualmente alcançam o estado de um poderoso Elohim ou uma Veladora Silenciosa.
Os seres dos Elementos foram criados para servir à humanidade, através de seu próprio trabalho específico. É pelo esforço e pelo uso de sua vida que esses seres nos suprem com as vestes de carne que usamos, com a água que bebemos, com o alimento tão abundantemente fornecido; com o ar que respiramos e com todas as coisas de que necessitamos para sustentar-nos na Terra. O Plano Divino de Vida providencia para que o homem seja servido com AMOR e, em troca, retorne AMOR, GRATIDÃO e BÊNÇÃOS aos Seres Elementais.
São os pensamentos e sentimentos ruinosos da própria humanidade os causadores de todas as expressões destruidoras apresentadas por esses elementais em forma de furacões, vendavais, ressacas, terremotos. Todas as avalanches da Natureza são, meramente, uma tentativa dos seres elementais de projetar PARA FORA, a impureza e discórdia que o homem tem imposto ou depositado sobre eles-esses abnegados seres que vos vem servindo por milhões de séculos.
A matéria usada, que é depositada dentro da terra e das águas, a energia impura que se espalha no ar, causam uma pressão de criações humanas, não somente no próprio homem, como também no Reino Elemental.
Em geral esses entes são desfeitos ao concluírem sua tarefa, mas alguns subsistem até que, por não estarem vivifivados pelo impulso que os criou, se “dissolvam” em sua substância de origem. Há seres elementais constituídos artificialmente pelo homem (encarnado ou não), ou por outras entidades autoconscientes, por meio da força do pensamento ou do desejo. Chegam a atuar no plano físico-etérico, às vezes interferindo positiva ou negativamente no trabalho dos devas. Essas criações do psiquismo humano serão dissolvidas pela lei da purificação e, no próximo ciclo planetário, os membros desta humanidade, por estarem em contacto com a própria mônada, poderão colaborar de modo mais efetivo com o Plano Evolutivo. A maior parte dos seres elementais com que o homem se relacionou até hoje foram os da terra e os da água. Estes respondem a estímulos do plano astral, ao passo que os do ar e do fogo tem maior sintonia com a energia elétrica mental. Como os seres elementais são corporificações da substâncias dos mundos das formas, estão sujeitos a impulsos involutivos, devido às forças caóticas profundamente infiltradas nos planos materiais na presente fase da Terra. Sua participação em trabalhos de magia engendrados pelo homem evidencia esse fato. A elevação da consciência humana dissipará as ilusões que em grande parte tem caracterizado o seu contacto com os elementais. Assim, o relacionamento com esses seres, ainda misteriosos para a maioria, advirá do conhecimento espiritual e perderá a conotação fantasiosa e em certos casos utilitarista que lhe foi atribuída. As leis que ordenam as combinações de átomos e moléculas são reflexos das que regem as inter-relações das forças elementais. Uma das implicações negativas das experiências com energia atômica empreendidas pela ciência moderna é o desequilíbrio do reino elemental, base da manifestação deste universo planetário. Todavia, em geral, os que insistem nessas ações destruidoras consideram a vida dinâmica e pulsante do reino elemental produto da imaginação. O contacto consciente da humanidade futura com os elementais deve dar-se por intermédio do reino dévico, e não diretamente.
A história nos conta sobre esses seres, desde a mais remota antiguidade. E, os antepassados de toda a humanidade legaram inúmeros relatos a respeito dos mesmos.
No início, nos primórdios da humanidade, os seres da natureza, encarregados de cada elemento, cuidaram para que tudo fosse feito com exatidão e ordem:
a)- ATerra ainda numa massa de gases de matéria incandescente radioativa, coube aos elementais do fogo executarem seu trabalho;
b)- Na época dos grandes ventos, os elementais do ar, zelaram pela evolução desses gases de modo a tornar o ambiente apto a receber formas de vida:
c)- Quando esses gases se precipitaram sobre a água, os elementais da água modificaram o aspecto denso desse líquido;
d)- Então, iniciou-se a solidificação, surgindo aos poucos os continentes que foram fertilizados pelos elementais da terra.
Como vemos, a criação representa um todo inseparável, formando uma corrente cujos elos não podem ser rompidos, se não quisermos provocar uma catástrofe de caráter irremediável.
Alguns espiritos me ensinaram que nossas formas-pensamento tambem poderiam ser consideradas como elementais, mas de uma outra categoria, pois que seriam construções nossas, pela nossa força criativa. Poderiamos alimenta-las (pela simples constância do pensamento) ou dissolve-las (pelo esquecimento da idéia).
Dessa forma, poderiamos plasmar seres que conseguiriamos utilizar a nosso serviço. Tal é o fundamento que muitos magos utilizam, principalmente os ditos magos negros. Plasmam seres, que obviamente não possuem consciencia, e serão seus instrumentos na manipulação das energias da natureza.
Dependendo da força mental que utilizamos nestas construções, a forma-pensamento levará mais ou menos tempo para dissipar-se e nós seremos responsáveis por todas as consequencias benignas ou malignas de tal formação mental.
A título de ilustração, eu mesma tive provas deste processo em uma situação familiar por que passamos.
O Reino Elemental está na base da corrente evolutiva da Terra e trabalha em estreita colaboração com o reino dévico que, sob certos aspectos intermedeia o seu relacionamento com todo a vida planetária. O éter está intimamente ligado a esse reino, que se constitui de forças inerentes à substância mesma dos níveis de consciência e por isso está presente em todo o cosmos , nas diferentes etapas da sua manifestação, embora tenha maior relevo nas fases de materialização, no arco descendente do processo evolutivo. Quando estimuladas para o cumprimento das tarefas, essas forças tomam a forma de seres. Devido à atual densidade da terra, a humanidade pouco sabe a respeito desse reino, apesar de ter alguma notícia acerca dos elementais da terra, da água, do fogo e do ar. No ciclo vindouro lhe será dado maior conhecimento sobre ele.
ELEMENTAIS - Forças das substância-vida dos planos de existência do universo. Esses seres elementais são gerados dos elementos da Natureza: terra, água, fogo, ar e éter, mas quanto mais próximos dos mundos abstratos, de modo mais límpido refletem o que lhes é imanente.
Deus, por interferência amorosa de Seres de Luz que trabalham de forma a unificar os universos em nome do Amor Divino, concedeu a três Reinos, paralelamente, a oportunidade de evolução. Estes três Reinos são: Elemental, Angélico e Humano.
Elementais são os dinamizadores das energias das formas na Natureza.
O Reino elemental aprende a controlar a energia através do pensamento, mantendo um determinado padrão ou molde/matriz.
Os elementais evoluem desde os seres microscópios a Construtores das formas. Eles exteriorizam toda forma, incluindo os corpos humanos, montanhas, rios, etc.; eventualmente alcançam o estado de um poderoso Elohim ou uma Veladora Silenciosa.
Os seres dos Elementos foram criados para servir à humanidade, através de seu próprio trabalho específico. É pelo esforço e pelo uso de sua vida que esses seres nos suprem com as vestes de carne que usamos, com a água que bebemos, com o alimento tão abundantemente fornecido; com o ar que respiramos e com todas as coisas de que necessitamos para sustentar-nos na Terra. O Plano Divino de Vida providencia para que o homem seja servido com AMOR e, em troca, retorne AMOR, GRATIDÃO e BÊNÇÃOS aos Seres Elementais.
São os pensamentos e sentimentos ruinosos da própria humanidade os causadores de todas as expressões destruidoras apresentadas por esses elementais em forma de furacões, vendavais, ressacas, terremotos. Todas as avalanches da Natureza são, meramente, uma tentativa dos seres elementais de projetar PARA FORA, a impureza e discórdia que o homem tem imposto ou depositado sobre eles-esses abnegados seres que vos vem servindo por milhões de séculos.
A matéria usada, que é depositada dentro da terra e das águas, a energia impura que se espalha no ar, causam uma pressão de criações humanas, não somente no próprio homem, como também no Reino Elemental.
Em geral esses entes são desfeitos ao concluírem sua tarefa, mas alguns subsistem até que, por não estarem vivifivados pelo impulso que os criou, se “dissolvam” em sua substância de origem. Há seres elementais constituídos artificialmente pelo homem (encarnado ou não), ou por outras entidades autoconscientes, por meio da força do pensamento ou do desejo. Chegam a atuar no plano físico-etérico, às vezes interferindo positiva ou negativamente no trabalho dos devas. Essas criações do psiquismo humano serão dissolvidas pela lei da purificação e, no próximo ciclo planetário, os membros desta humanidade, por estarem em contacto com a própria mônada, poderão colaborar de modo mais efetivo com o Plano Evolutivo. A maior parte dos seres elementais com que o homem se relacionou até hoje foram os da terra e os da água. Estes respondem a estímulos do plano astral, ao passo que os do ar e do fogo tem maior sintonia com a energia elétrica mental. Como os seres elementais são corporificações da substâncias dos mundos das formas, estão sujeitos a impulsos involutivos, devido às forças caóticas profundamente infiltradas nos planos materiais na presente fase da Terra. Sua participação em trabalhos de magia engendrados pelo homem evidencia esse fato. A elevação da consciência humana dissipará as ilusões que em grande parte tem caracterizado o seu contacto com os elementais. Assim, o relacionamento com esses seres, ainda misteriosos para a maioria, advirá do conhecimento espiritual e perderá a conotação fantasiosa e em certos casos utilitarista que lhe foi atribuída. As leis que ordenam as combinações de átomos e moléculas são reflexos das que regem as inter-relações das forças elementais. Uma das implicações negativas das experiências com energia atômica empreendidas pela ciência moderna é o desequilíbrio do reino elemental, base da manifestação deste universo planetário. Todavia, em geral, os que insistem nessas ações destruidoras consideram a vida dinâmica e pulsante do reino elemental produto da imaginação. O contacto consciente da humanidade futura com os elementais deve dar-se por intermédio do reino dévico, e não diretamente.
A história nos conta sobre esses seres, desde a mais remota antiguidade. E, os antepassados de toda a humanidade legaram inúmeros relatos a respeito dos mesmos.
No início, nos primórdios da humanidade, os seres da natureza, encarregados de cada elemento, cuidaram para que tudo fosse feito com exatidão e ordem:
a)- ATerra ainda numa massa de gases de matéria incandescente radioativa, coube aos elementais do fogo executarem seu trabalho;
b)- Na época dos grandes ventos, os elementais do ar, zelaram pela evolução desses gases de modo a tornar o ambiente apto a receber formas de vida:
c)- Quando esses gases se precipitaram sobre a água, os elementais da água modificaram o aspecto denso desse líquido;
d)- Então, iniciou-se a solidificação, surgindo aos poucos os continentes que foram fertilizados pelos elementais da terra.
Como vemos, a criação representa um todo inseparável, formando uma corrente cujos elos não podem ser rompidos, se não quisermos provocar uma catástrofe de caráter irremediável.
Alguns espiritos me ensinaram que nossas formas-pensamento tambem poderiam ser consideradas como elementais, mas de uma outra categoria, pois que seriam construções nossas, pela nossa força criativa. Poderiamos alimenta-las (pela simples constância do pensamento) ou dissolve-las (pelo esquecimento da idéia).
Dessa forma, poderiamos plasmar seres que conseguiriamos utilizar a nosso serviço. Tal é o fundamento que muitos magos utilizam, principalmente os ditos magos negros. Plasmam seres, que obviamente não possuem consciencia, e serão seus instrumentos na manipulação das energias da natureza.
Dependendo da força mental que utilizamos nestas construções, a forma-pensamento levará mais ou menos tempo para dissipar-se e nós seremos responsáveis por todas as consequencias benignas ou malignas de tal formação mental.
A título de ilustração, eu mesma tive provas deste processo em uma situação familiar por que passamos.
Agora a visão da minha querida Umbanda sobre os elementais:´
Os Elementais
Os elementais são uma classe de seres espirituais que nós Umbandistas devemos conhecer.
Reproduzimos abaixo um capítulo do livro - Mediunidade - de Edgard Armond que trata sobre o temaem
questão.
Muito do assunto tratado foi redigido com subsídios retirados
do livro "O Reino dos Deuses" de G.Hodson.
Este pequeno texto não esgota o assunto e esperamos somente que sirva para que amplie a visão espiritual de outros irmãos iniciados na Umbanda e instigue
a curiosidade para maiores pesquisas.
Nos que militamos na Umbanda mantemos muito sintonia com esses seres como vocês poderão verificar abaixo.
Neste orbe denso que habitamos, podemos traçar duas linhas demarcatórias, separando planos de atividades espirituais diferentes: a dos seres elementais e a dos espíritos humanos.
Esta demarcação é um simples recurso de objetivação do assunto, para facilitar sua compreensão, nada havendo de rígido, delimitado, no espaço, porque tudo no Universo se interpenetra e as separações desta espécie são sempre simplesmente vibratórias. Assim, o plano da matéria física possui vibração mais lenta que o da matéria etérea e, dentro do mesmo plano, a mesma lei se manifesta, separando os sub-planos e assim por diante.
Cada plano é habitado pela população espiritual que lhe for própria, segundo o estado evolutivo e a afinidade específica vibracional de cada uma; também é sabido que entidades habitantes de um plano não podem invadir planos de vibração diferente, salvo quando de planos superiores, que podem transitar pelos que lhes estão mais abaixo.
O PLANO DOS ELEMENTAIS
Os Elementais são seres singulares e misteriosos, multiformes, invisíveis, sempre presentes em todas as atividades da Natureza, além do plano físico. São veículos da Vontade Criadora, potencializadores das forças, leis e processos naturais. Sua existência é constatada por muitos e ignorada pela maioria.
Em síntese, podemos dizer que eles são os executores das manifestações do instinto entre os animais, levando-os a agir desta ou daquela maneira, sendo essa uma de suas mais úteis e interessantes tarefas. Eles mesmos, cada um no seu gênero, são o instinto simples, natural, impulsivo, violento e espontâneoem ação.
Daí serem perigosos quando utilizados pelos homens no campo
das paixões naturais, cuja exacerbação produzem a limites imprevisíveis.
Em muitos pontos, confundem-se com os deuses mitológicos e das religiões primitivas.
Geralmente são controlados e conduzidos por "almas grupo", designação ambígua que significa "elementos polarizadores", gênios da própria espécie.
Os povos antigos se referiram a eles no passado, e milhares os viram e ainda os vêem, quando são videntes, ou quando exteriorizados do corpo físico; e farta é a literatura espiritualista que os noticia; e, no próprio Espiritismo, há referências sobre eles, que são, aliás, figuras vivas e familiares aos médiuns videntes e de desdobramento.
"Possuem um metabolismo intra-luminoso de grande velocidade; são transmissores de energias espiritualizantes para as substâncias dos planos inferiores da Natureza, no campo físico, e formadores das grandes correntes de energia reduzida, que utilizam como espíritos da Natureza."
"Os mundos etéreos, onde se manifestam, são formados de matéria rarefeita de maior ou menor densidade."
Formam várias classes, cada uma delas com seus próprios habitantes, nos próprios planos, todos se interpenetrando, como no arco-íris, isto é: os de menor densidade interpenetrando os de densidade mais pesada.
"Atuam em diferentes planos: no físico, no emocional e no mental inferior, quando a forma predomina sobre a energia; no mental superior e na vontade individual, quando predomina a vida e o ritmo, a se reduzindo à essência concentrada, formando os arquétipos."
"Todos os processos criativos, a saber: a criação, a evolução, a vivificação e a forma, são assistidos por hostes desses seres, que agem sob a vigilância de um ser maior, responsável, condutor, considerado, como já dissemos, o deus, o gênio da espécie. Exemplo: o deus da montanha, o deus do mar, etc., como nas mitologias em geral."
O ser elemental é vivo e vive no astral. Segundo sua espécie, incorpora os pensamentos e as idéias dos homens e as executam como se fossem próprias. Realizada uma, apropria-se de outra, que também executa e assim passam a atuar ininterruptamente, tornando-se perigosos por serem inconscientes, sem discernimento para distinguir o bem do mal. São seres em início de evolução.
Encontram-se em toda parte: na superfície da terra, na atmosfera, nas águas, nas profundidades da sub-crosta, junto ao elemento ígneo. Invisíveis aos olhares humanos, executam infatigável e obscuramente um trabalho imenso, nos mais variados aspectos, nos reinos da Natureza, junto aos minerais, aos vegetais, aos animais e aos homens.
"A forma desses seres é muitíssimo variada, mas quase sempre aproximada da forma humana. O rosto é pouco visível, ofuscado quase sempre pelo resplendor energético colorido que o envolve."
"Os Centros de Força que, no ser humano são separados, nos elementais se juntam, se confundem, se somam, formando um núcleo global refulgente, do qual fluem inúmeras correntes e ondulações de energias coloridas, tomando formas de asas, braços, cabeças... "Podem ser classificados em duas categorias gerais: os elementais fictícios e os naturais.
AS LARVAS MENTAIS
Os primeiros são conhecidos como "larvas", criações mentais, formas pensamento, que exigem três elementos essenciais para subsistirem: uma substância orgânica, uma forma aparencial e uma energia vital.
Existem substâncias plásticas etéreas que permitem sua criação; a forma depende do sentimento ou da ação mental que inspirou sua criação e o elemento vital que os anima vem do reservatório universal da energia cósmica.
A vida das larvas durará na medida da energia mental ou passional emitida no ato da criação e poderá ser prolongada desde que, mesmo cessada a força criadora inicial, continuem elas a serem alimentadas por pensamentos, idéias, vibrações da mesma natureza, de encarnados ou desencarnados, existentes na atmosfera astral, que superlotam de ponta a ponta, multiplicando-se continuamente.
O ser pensante cria sempre, consciente ou inconscientemente, lançando na atmosfera astral diferentes produtos mentais.
A criação consciente depende do indivíduo sintonizar-se ou vibrar no momento, na onda mental que corresponde a determinada criação (amor, ódio, luxúria, ciúme, etc.) e por isso essa forma de criação raramente é normal, habitual, porque não é fácil determinar a forma da larva que corresponde à idéia ou ao sentimento criador; mas, a vontade adestrada, impulsionando a idéia ou o sentimento, pode realizar a criação que tem em vista e projetá-la no sentido ou direção visada, para produzir os efeitos desejados.
A larva, quando é um desejo, uma paixão ou um sentimento forte, se corporifica, recebe vida mais longa que a larva simplesmente mental que, quase sempre, tem uma alimentação mais restrita, a não ser quando projetada por pessoa dotada de alto poder mental, ou por grupos de pessoas nas mesmas condições.
Os sacerdotes egípcios, por exemplo, criavam larvas para defenderem as tumbas dos mortos, animando-as de uma vida prolongada e elas se projetavam sobre os violadores de túmulos, provocando-lhes perturbações graves e até mesmo a morte.
OS ELEMENTAIS NATURAIS
Quanto aos elementais naturais, eles formam agrupamentos inumeráveis compreendendo seres de vida própria, porém essencialmente instintiva que vão desde os micróbios, de duração brevíssima, até os chamados Espíritos da Natureza, que classicamente são agrupados nos Reinos, sob os nomes de gnomos (elementais da terra) , silfos (elementais do ar) , ondinas (elementais das águas) e salamandras (elementais do fogo) e todos eles interessam aos trabalhos mediúnicos do Espiritismo.
Os elementais da terra se agrupam em numerosas classes: os da floresta, das grutas, da subcrosta, dos areiais, dos desertos, das planícies, das regiões geladas, etc., cada espécie desempenhando determinado trabalho, sob a supervisão de espírito desencarnado, trabalhos esses que vão desde a proteção de animais até a produção de determinados fenômenos naturais.
Os índios e aborígenes de várias regiões do globo mantém com eles relações estreitas: não derrubam mato nem iniciam suas estações de caça sem antes evocarem os gênios que presidem essas atividades: fazem suas evocações previamente batendo nos seus tambores sagrados, em meio a cerimônias bárbaras e, quando o gênio surge entre eles, muitas vezes completamente materializado, fazem-lhe roda em torno e dançam e cantam durante longo tempo.
Como simples ilustração e curiosidade acrescentamos os seguintes detalhes: os povos nórdicos, nas grandes noites de seus invernos polares, que duram meses, no isolamento de suas residências, comunicam-se com esses seres, batendo pancadas no chão em determinados ritmos ou, em havendo médiuns, por ligação direta de vidência ou audição; assim se comunicam com parentes e amigos nas regiões desertas fora da civilização e se orientam sobre diferentes assuntos de interesse.
Os lapões comumente mantém esses contatos: são despertados por esses seres quando dormem, remetem avisos, pedem auxílio nas enfermidades, são protegidos na caça e na pesca e outros até os utilizam para fazer transações curiosas, como essa de venderem vento a terceiros, como garantia de navegação segura, para o que mandam que o interessado amarre nos mastros, pedaços de panos, nos quais dão certo número de nós para tornar a embarcação conhecida, bem visível aos elementos escalados para a proteção, nós que os navegantes vão desmanchando aos poucos, na medida em que o vento cessa e vão precisando dele nesta ou naquela direção.
Não são raras as oportunidades de examinar esses seres diretamente, em sessões espíritas bem organizadas e dirigidas por pessoas competentes, pois esses seres, por serem inconscientes, são perigosos. Os gnomos, por exemplo, são figuras feias, pequenos, cobertos de pelos, formas grosseiras e quase sempre deixam no ambiente do trabalho, cheiros fortes de mato, de terra, de animais silvestres.
Neste campo, várias coisas, pois, podem ocorrer, nos trabalhos de vidência e nos desdobramentos.
1 ° - o médium vê uma forma astral, que pode ser uma simples criação mental de espíritos alheios, encarnados ou desencarnados, ou de instrutores que se utilizam da ideoplastia para desenvolvimento mediúnico ou para transmissão de idéias próprias;
2 ° - o médium vê formas criadas, representando, simbolicamente, desejos ou paixões humanas;
3 ° - o médium vê seres elementais reais de qualquer das diferentes categorias em que se agrupam.
Para saber se conduzir e dar informações corretas, os médiuns precisam conhecer inúmeros detalhes da vida espiritual e esta é uma das fortes razões que justificam esta publicação.
M.LOPES
Os Elementais
Os elementais são uma classe de seres espirituais que nós Umbandistas devemos conhecer.
Reproduzimos abaixo um capítulo do livro - Mediunidade - de Edgard Armond que trata sobre o tema
Muito
Este pequeno texto não esgota o assunto e esperamos somente que sirva para que amplie a visão espiritual de outros irmãos iniciados na Umbanda e instigue
a curiosidade para maiores pesquisas.
Nos que militamos na Umbanda mantemos muito sintonia com esses seres como vocês poderão verificar abaixo.
Neste orbe denso que habitamos, podemos traçar duas linhas demarcatórias, separando planos de atividades espirituais diferentes: a dos seres elementais e a dos espíritos humanos.
Esta demarcação é um simples recurso de objetivação do assunto, para facilitar sua compreensão, nada havendo de rígido, delimitado, no espaço, porque tudo no Universo se interpenetra e as separações desta espécie são sempre simplesmente vibratórias. Assim, o plano da matéria física possui vibração mais lenta que o da matéria etérea e, dentro do mesmo plano, a mesma lei se manifesta, separando os sub-planos e assim por diante.
Cada plano é habitado pela população espiritual que lhe for própria, segundo o estado evolutivo e a afinidade específica vibracional de cada uma; também é sabido que entidades habitantes de um plano não podem invadir planos de vibração diferente, salvo quando de planos superiores, que podem transitar pelos que lhes estão mais abaixo.
O PLANO DOS ELEMENTAIS
Os Elementais são seres singulares e misteriosos, multiformes, invisíveis, sempre presentes em todas as atividades da Natureza, além do plano físico. São veículos da Vontade Criadora, potencializadores das forças, leis e processos naturais. Sua existência é constatada por muitos e ignorada pela maioria.
Em síntese, podemos dizer que eles são os executores das manifestações do instinto entre os animais, levando-os a agir desta ou daquela maneira, sendo essa uma de suas mais úteis e interessantes tarefas. Eles mesmos, cada um no seu gênero, são o instinto simples, natural, impulsivo, violento e espontâneo
Daí
Em muitos pontos, confundem-se com os deuses mitológicos e das religiões primitivas.
Geralmente são controlados e conduzidos por "almas grupo", designação ambígua que significa "elementos polarizadores", gênios da própria espécie.
Os povos antigos se referiram a eles no passado, e milhares os viram e ainda os vêem, quando são videntes, ou quando exteriorizados do corpo físico; e farta é a literatura espiritualista que os noticia; e, no próprio Espiritismo, há referências sobre eles, que são, aliás, figuras vivas e familiares aos médiuns videntes e de desdobramento.
"Possuem um metabolismo intra-luminoso de grande velocidade; são transmissores de energias espiritualizantes para as substâncias dos planos inferiores da Natureza, no campo físico, e formadores das grandes correntes de energia reduzida, que utilizam como espíritos da Natureza."
"Os mundos etéreos, onde se manifestam, são formados de matéria rarefeita de maior ou menor densidade."
Formam várias classes, cada uma delas com seus próprios habitantes, nos próprios planos, todos se interpenetrando, como no arco-íris, isto é: os de menor densidade interpenetrando os de densidade mais pesada.
"Atuam em diferentes planos: no físico, no emocional e no mental inferior, quando a forma predomina sobre a energia; no mental superior e na vontade individual, quando predomina a vida e o ritmo, a se reduzindo à essência concentrada, formando os arquétipos."
"Todos os processos criativos, a saber: a criação, a evolução, a vivificação e a forma, são assistidos por hostes desses seres, que agem sob a vigilância de um ser maior, responsável, condutor, considerado, como já dissemos, o deus, o gênio da espécie. Exemplo: o deus da montanha, o deus do mar, etc., como nas mitologias em geral."
O ser elemental é vivo e vive no astral. Segundo sua espécie, incorpora os pensamentos e as idéias dos homens e as executam como se fossem próprias. Realizada uma, apropria-se de outra, que também executa e assim passam a atuar ininterruptamente, tornando-se perigosos por serem inconscientes, sem discernimento para distinguir o bem do mal. São seres em início de evolução.
Encontram-se em toda parte: na superfície da terra, na atmosfera, nas águas, nas profundidades da sub-crosta, junto ao elemento ígneo. Invisíveis aos olhares humanos, executam infatigável e obscuramente um trabalho imenso, nos mais variados aspectos, nos reinos da Natureza, junto aos minerais, aos vegetais, aos animais e aos homens.
"A forma desses seres é muitíssimo variada, mas quase sempre aproximada da forma humana. O rosto é pouco visível, ofuscado quase sempre pelo resplendor energético colorido que o envolve."
"Os Centros de Força que, no ser humano são separados, nos elementais se juntam, se confundem, se somam, formando um núcleo global refulgente, do qual fluem inúmeras correntes e ondulações de energias coloridas, tomando formas de asas, braços, cabeças... "Podem ser classificados em duas categorias gerais: os elementais fictícios e os naturais.
AS LARVAS MENTAIS
Os primeiros são conhecidos como "larvas", criações mentais, formas pensamento, que exigem três elementos essenciais para subsistirem: uma substância orgânica, uma forma aparencial e uma energia vital.
Existem substâncias plásticas etéreas que permitem sua criação; a forma depende do sentimento ou da ação mental que inspirou sua criação e o elemento vital que os anima vem do reservatório universal da energia cósmica.
A vida das larvas durará na medida da energia mental ou passional emitida no ato da criação e poderá ser prolongada desde que, mesmo cessada a força criadora inicial, continuem elas a serem alimentadas por pensamentos, idéias, vibrações da mesma natureza, de encarnados ou desencarnados, existentes na atmosfera astral, que superlotam de ponta a ponta, multiplicando-se continuamente.
O ser pensante cria sempre, consciente ou inconscientemente, lançando na atmosfera astral diferentes produtos mentais.
A criação consciente depende do indivíduo sintonizar-se ou vibrar no momento, na onda mental que corresponde a determinada criação (amor, ódio, luxúria, ciúme, etc.) e por isso essa forma de criação raramente é normal, habitual, porque não é fácil determinar a forma da larva que corresponde à idéia ou ao sentimento criador; mas, a vontade adestrada, impulsionando a idéia ou o sentimento, pode realizar a criação que tem em vista e projetá-la no sentido ou direção visada, para produzir os efeitos desejados.
A larva, quando é um desejo, uma paixão ou um sentimento forte, se corporifica, recebe vida mais longa que a larva simplesmente mental que, quase sempre, tem uma alimentação mais restrita, a não ser quando projetada por pessoa dotada de alto poder mental, ou por grupos de pessoas nas mesmas condições.
Os sacerdotes egípcios, por exemplo, criavam larvas para defenderem as tumbas dos mortos, animando-as de uma vida prolongada e elas se projetavam sobre os violadores de túmulos, provocando-lhes perturbações graves e até mesmo a morte.
OS ELEMENTAIS NATURAIS
Quanto aos elementais naturais, eles formam agrupamentos inumeráveis compreendendo seres de vida própria, porém essencialmente instintiva que vão desde os micróbios, de duração brevíssima, até os chamados Espíritos da Natureza, que classicamente são agrupados nos Reinos, sob os nomes de gnomos (elementais da terra) , silfos (elementais do ar) , ondinas (elementais das águas) e salamandras (elementais do fogo) e todos eles interessam aos trabalhos mediúnicos do Espiritismo.
Os elementais da terra se agrupam em numerosas classes: os da floresta, das grutas, da subcrosta, dos areiais, dos desertos, das planícies, das regiões geladas, etc., cada espécie desempenhando determinado trabalho, sob a supervisão de espírito desencarnado, trabalhos esses que vão desde a proteção de animais até a produção de determinados fenômenos naturais.
Os índios e aborígenes de várias regiões do globo mantém com eles relações estreitas: não derrubam mato nem iniciam suas estações de caça sem antes evocarem os gênios que presidem essas atividades: fazem suas evocações previamente batendo nos seus tambores sagrados, em meio a cerimônias bárbaras e, quando o gênio surge entre eles, muitas vezes completamente materializado, fazem-lhe roda em torno e dançam e cantam durante longo tempo.
Como simples ilustração e curiosidade acrescentamos os seguintes detalhes: os povos nórdicos, nas grandes noites de seus invernos polares, que duram meses, no isolamento de suas residências, comunicam-se com esses seres, batendo pancadas no chão em determinados ritmos ou, em havendo médiuns, por ligação direta de vidência ou audição; assim se comunicam com parentes e amigos nas regiões desertas fora da civilização e se orientam sobre diferentes assuntos de interesse.
Os lapões comumente mantém esses contatos: são despertados por esses seres quando dormem, remetem avisos, pedem auxílio nas enfermidades, são protegidos na caça e na pesca e outros até os utilizam para fazer transações curiosas, como essa de venderem vento a terceiros, como garantia de navegação segura, para o que mandam que o interessado amarre nos mastros, pedaços de panos, nos quais dão certo número de nós para tornar a embarcação conhecida, bem visível aos elementos escalados para a proteção, nós que os navegantes vão desmanchando aos poucos, na medida em que o vento cessa e vão precisando dele nesta ou naquela direção.
Não são raras as oportunidades de examinar esses seres diretamente, em sessões espíritas bem organizadas e dirigidas por pessoas competentes, pois esses seres, por serem inconscientes, são perigosos. Os gnomos, por exemplo, são figuras feias, pequenos, cobertos de pelos, formas grosseiras e quase sempre deixam no ambiente do trabalho, cheiros fortes de mato, de terra, de animais silvestres.
Neste campo, várias coisas, pois, podem ocorrer, nos trabalhos de vidência e nos desdobramentos.
1 ° - o médium vê uma forma astral, que pode ser uma simples criação mental de espíritos alheios, encarnados ou desencarnados, ou de instrutores que se utilizam da ideoplastia para desenvolvimento mediúnico ou para transmissão de idéias próprias;
2 ° - o médium vê formas criadas, representando, simbolicamente, desejos ou paixões humanas;
3 ° - o médium vê seres elementais reais de qualquer das diferentes categorias em que se agrupam.
Para saber se conduzir e dar informações corretas, os médiuns precisam conhecer inúmeros detalhes da vida espiritual e esta é uma das fortes razões que justificam esta publicação.
M.LOPES
Será que você poderia falar mais sobre o assunto? Assim como você, estou tendo alguns problemas pessoais e estou atribuindo isto a forma como estou conduzindo a situação. É um tanto estranho e assustador as vezes.
Estou lendo o livro Assistência Fraterna de Alzira Bessa França Amui e Luciano Sivieri Varanda que tem me ajudado muito. Apesar de ser um livro direcionado a evangelizadores tenho me identificado comportamentalmente com algumas situações que precisam ser revistas e redirecionadas.
Penso que conhecendo melhor o assunto torna-se mais fácil, ou menos difícil, trabalhar o problema.
Deise,
O nosso pensamento é uma expressão menor do Pensamento Divino. Portanto, temos também poder de criar através de nossa mente.
Imagine que você usa conscientemente esta força mental para criar um ser para te proteger, por exemplo. Você escolhe a forma dele, o nome, suas características e alimenta com o pensamento consciente esta forma. Depois de algum tempo, esta forma estará tão cheia de sua energia mental que realmente a protegerá.
Porém, se você esquece que criou esta forma, não mantém seu pensamento nela, ela vai perdendo esta energia e se dissipando. Na verdade esse ser só existirá enquanto vc o alimentar com sua energia mental. Porém, enquanto ele existir também obedecerá ao comando mental que você lhe der.
Em alguns templos esotéricos, é pedido que façamos pirâmides de luz ao nosso redor, de forma que refletissem as negatividades e estas não conseguissem nos atingir.
Caso você queira mais algum detalhe, me mande uma mp que eu te darei outros exemplos.
Espero ter conseguido ajudar.
O nosso pensamento é uma expressão menor do Pensamento Divino. Portanto, temos também poder de criar através de nossa mente.
Imagine que você usa conscientemente esta força mental para criar um ser para te proteger, por exemplo. Você escolhe a forma dele, o nome, suas características e alimenta com o pensamento consciente esta forma. Depois de algum tempo, esta forma estará tão cheia de sua energia mental que realmente a protegerá.
Porém, se você esquece que criou esta forma, não mantém seu pensamento nela, ela vai perdendo esta energia e se dissipando. Na verdade esse ser só existirá enquanto vc o alimentar com sua energia mental. Porém, enquanto ele existir também obedecerá ao comando mental que você lhe der.
Em alguns templos esotéricos, é pedido que façamos pirâmides de luz ao nosso redor, de forma que refletissem as negatividades e estas não conseguissem nos atingir.
Caso você queira mais algum detalhe, me mande uma mp que eu te darei outros exemplos.
Espero ter conseguido ajudar.
Pessoal, achei este estudo sobre formas-pensamento também.
Muito legal e esclarecedor.
FORMAS PENSAMENTO
Após a morte de Helena P. Blavatsky, em 1981, os seus discípulos C.W. Leadbeater e Annie Besant deram a lume o livro “TOUGHT FORMS” (FORMAS PENSAMENTO), lançado, no Brasil, pela Editora Hippolyte Baraduc, na expectativa de confirmar, como realmente confirmaram, as informações colhidas através da vidência. Os pensamentos-emoções, irradiados por uma pessoa manifestam-se em determinadas formas e cores. Observou-se que o conteúdo moral dos pensamentos determinava as formas. Ódio, amor, felicidade, agressividade, medo, frustração, cada sentimento produzia imagem distinta, específica. Leadbeater e Annie Besant concluíram que as pesquisas que realizavam poderiam revolucionar a Ciência que, finalmente, poderia envolver-se no estudo sobre os fenômenos psíquico. Mas, a Ciência jamais se interessou por esse tipo de pesquisa, salvo isoladas investigações (algumas notáveis) a cargo de cientistas do porte de T. Fukurai, o francês Comandante Darget e o alemão Albert Schrenk-Notzeig, os dois últimos notáveis experimentadores no campo da ectoplasmia.
Por volta de 1910, o Dr. Fukurai realizou uma série de experiências com um grupo de médiuns. Solicitava que transferissem símbolos da escrita japonesa para uma chapa fotográfica, usando tão somente a força do pensamento. O método do Dr. Fukurai antecipava, em anos, o que seria utilizado com o sensitivo americano Ted Serios.
Considerava-se, assim, o pensamento como uma forma de energia, que conseguia imprimir nas chapas fotográficas, diretamente, imagens e signos. O êxito dessas revolucionárias experiências não conseguiu, porém, sensibilizar os setores ortodoxos da Ciência oficial. Houve, até acerba reação ao trabalho do Dr. Fukurai, por parte de seus colegas da Universidade Imperial do Tóquio. A ignorância, o preconceito, o espírito de sistema, e a velha e perniciosa inveja sempre se constituíram obstáculos aos avanços científicos. Na atualidade, o estudo dos fenômenos psíquicos, promovido pelos encarnados (vivos) e desencarnados (mortos), tem avançado consideravelmente. Criaram, até, em Laboratório, o termo PSI, retirado da letra grega de igual nome, por Thouless e Wiesner, para designar qualquer espécie de conhecimento que se não coaduna com as leis científicas usuais. Estabeleceram uma divisão:
± PSI – GAMA (ou Mentais)
± PSI – KAPA (ou Físicos)
Em 1969, dezembro, a “American Association for the Advancement of Science” aceitou a afiliação da “Parapsychological Association”. O fato representa o coroamento de longa e penosa luta desde os tempos gloriosos das pesquisas psíquicas. Tem-se como provada a realidade dos fenômenos de telepatia, da clarividência, da precognição e da psicocinesia. Mas, deve-se fazer justiça ao Mestre Allan Kardec. Ele foi o responsável direto e consciencioso de todo o processo de investigação em torno do homem e da alma, a partir do momento em que lançou, em Paris, “O LIVRO DOS ESPÍRITOS”, a 18 de abril de 1857.
Héctor Durville (1848-1923) continuador da obra do magnetizado Barão Du Potet, realizou extraordinárias experiências sobre o desdobramento espiritual. Escreveu uma obra clássica a respeito do magnetismo, de parceria com Paul C. Jogot. Certa ocasião, uma médium levada por Héctor Durville ao estado sonambúlico descreveu o seguinte:
A paciente pensa, o médium lê.
“Não posso ouvir a sua voz, mas “vejo” seus pensamentos como espécie de raios de luz saindo de seu cérebro; eles emanam de sua própria alma; nós, almas livres, conseguimos ver com incrível facilidade as vibrações que a alma emite, através do organismo físico, ao pensar”.
Eis por que motivo almas mais adiantadas podem ler nossos pensamentos, a eles reagindo conforme o teor de que os mesmos se revestem. Em escala menor, é claro, pode-se identificar o fenômeno da Natureza. Cleve Backster, pioneiro da moderna pesquisa sobre o comportamento dos vegetais, admite que eles possuem, ainda que a nível primário, um tipo de percepção cujo mecanismo é uma incógnita. Após uma série de demoradas experiências, Cleve Backster (com o seu Polígrafo) começou a ter acesso ao fantástico universo emocional das plantas. Constatou que uma planta doméstica às vezes escolhe uma pessoa que se encontra na sala e começa a produzir, no Polígrafo, um padrão gráfico que reproduz, à perfeição, as batidas cardíacas da pessoa tomada como modelo. As plantas ”sabem” quando devem encenar um “desmaio” estratégico. Quando um cientista canadense visitou Backster, para observar suas experiências, as plantas não se manifestaram. Enquanto o pesquisador estrangeiro permaneceu no ambiente, as plantas não se prontificaram a cooperar, percebendo que algo determinara o “procedimento” das plantas, perguntou ao canadense se seus trabalhos, de algum modo, envolviam violências contra as plantas. A resposta deixou-o espantado. – “Sim, eu as levo ao forno, a fim de obter o seu peso seco para análise”. Pouco tempo depois da partida do visitante, as plantas retomaram as suas surpreendentes manifestações.
O tema é sobretudo fascinante e perturbador. E não adianta apelar-se para os já surrados rótulos parapsicológicos. Eles não explicam coisa nenhuma. Admitindo-se que as revelações de Leadbeater e Annie Besant não se sustentam na ilusão, devendo ser tratadas como autênticos fenômenos, deve-se concluir que as formas-pensamento que ambos viram são compostas de uma matéria sutil, capazes de se movimentar. Vejamos o que esses expoentes da Teosofia informam a respeito: “Se os pensamento de alguém estão concentrados em outra pessoa, a forma criada por tais pensamento, dirige-se na direção dessa pessoa. Se os pensamentos de alguém estão concentrados no próprio emitente, então eles ficam à sua volta, sempre prontos a influenciá-lo”. Ele finaliza: “O homem viaja pela vida dentro de um invólucro de pensamentos que ele mesmo cria”.
Alguns cientistas, ao longo de suas pesquisas, perceberam que existe uma inquestionável relação entre o pensamento e a matéria. O físico Niels Böhr chegou a afirmar que “se quisermos interpretar corretamente a mecânica dos ‘quantas’, suas experiências, e seus paradoxos, temos de aceitar o pensamento como uma ação puramente física”.
Einstein, por sua vez, admite que “do conceito de que a matéria é um fantasma eletrônico, até a idéia de que o pensar é uma imagem-pensamento que se materializa, não existe um grande passo”.
Há algum tempo, o Físico Marcel Vogel, da Califórnia, realizou experiências utilizando-se métodos espectográficos, destinados a medir uma seqüência de pensamentos concentrados, e expressar os resultados graficamente. Vogel publicou os resultados de suas notáveis e revolucionárias experiências em 1973.
Vem-se se observando, pois, que os fenômenos antes estudados e praticados pelo Ocultismo, constituem objeto das preocupações dos grandes cientistas, que não medem esforços para penetrar-lhes a natureza íntima de seus mecanismos. Na verdade, o que antes andava no terreno da superstição é matéria de laboratório. Afinal de contas, a fenomenologia espiritual tem a sua gênese na própria Lei natural. E o pensamento é, nada mais nada menos, que a expressão do ser espiritual quer esteja vivenciando uma existência corpórea ou incorpórea. Ambos, como afirmou Allan Kardec, têm condições de provocar idênticos fenômenos dependendo das circunstâncias ambientais.
CARLOS BERNARDO LOUREIRO
FORMAS PENSAMENTO
Após a morte de Helena P. Blavatsky, em 1981, os seus discípulos C.W. Leadbeater e Annie Besant deram a lume o livro “TOUGHT FORMS” (FORMAS PENSAMENTO), lançado, no Brasil, pela Editora Hippolyte Baraduc, na expectativa de confirmar, como realmente confirmaram, as informações colhidas através da vidência. Os pensamentos-emoções, irradiados por uma pessoa manifestam-se em determinadas formas e cores. Observou-se que o conteúdo moral dos pensamentos determinava as formas. Ódio, amor, felicidade, agressividade, medo, frustração, cada sentimento produzia imagem distinta, específica. Leadbeater e Annie Besant concluíram que as pesquisas que realizavam poderiam revolucionar a Ciência que, finalmente, poderia envolver-se no estudo sobre os fenômenos psíquico. Mas, a Ciência jamais se interessou por esse tipo de pesquisa, salvo isoladas investigações (algumas notáveis) a cargo de cientistas do porte de T. Fukurai, o francês Comandante Darget e o alemão Albert Schrenk-Notzeig, os dois últimos notáveis experimentadores no campo da ectoplasmia.
Por volta de 1910, o Dr. Fukurai realizou uma série de experiências com um grupo de médiuns. Solicitava que transferissem símbolos da escrita japonesa para uma chapa fotográfica, usando tão somente a força do pensamento. O método do Dr. Fukurai antecipava, em anos, o que seria utilizado com o sensitivo americano Ted Serios.
Considerava-se, assim, o pensamento como uma forma de energia, que conseguia imprimir nas chapas fotográficas, diretamente, imagens e signos. O êxito dessas revolucionárias experiências não conseguiu, porém, sensibilizar os setores ortodoxos da Ciência oficial. Houve, até acerba reação ao trabalho do Dr. Fukurai, por parte de seus colegas da Universidade Imperial do Tóquio. A ignorância, o preconceito, o espírito de sistema, e a velha e perniciosa inveja sempre se constituíram obstáculos aos avanços científicos. Na atualidade, o estudo dos fenômenos psíquicos, promovido pelos encarnados (vivos) e desencarnados (mortos), tem avançado consideravelmente. Criaram, até, em Laboratório, o termo PSI, retirado da letra grega de igual nome, por Thouless e Wiesner, para designar qualquer espécie de conhecimento que se não coaduna com as leis científicas usuais. Estabeleceram uma divisão:
± PSI – GAMA (ou Mentais)
± PSI – KAPA (ou Físicos)
Em 1969, dezembro, a “American Association for the Advancement of Science” aceitou a afiliação da “Parapsychological Association”. O fato representa o coroamento de longa e penosa luta desde os tempos gloriosos das pesquisas psíquicas. Tem-se como provada a realidade dos fenômenos de telepatia, da clarividência, da precognição e da psicocinesia. Mas, deve-se fazer justiça ao Mestre Allan Kardec. Ele foi o responsável direto e consciencioso de todo o processo de investigação em torno do homem e da alma, a partir do momento em que lançou, em Paris, “O LIVRO DOS ESPÍRITOS”, a 18 de abril de 1857.
Héctor Durville (1848-1923) continuador da obra do magnetizado Barão Du Potet, realizou extraordinárias experiências sobre o desdobramento espiritual. Escreveu uma obra clássica a respeito do magnetismo, de parceria com Paul C. Jogot. Certa ocasião, uma médium levada por Héctor Durville ao estado sonambúlico descreveu o seguinte:
A paciente pensa, o médium lê.
“Não posso ouvir a sua voz, mas “vejo” seus pensamentos como espécie de raios de luz saindo de seu cérebro; eles emanam de sua própria alma; nós, almas livres, conseguimos ver com incrível facilidade as vibrações que a alma emite, através do organismo físico, ao pensar”.
Eis por que motivo almas mais adiantadas podem ler nossos pensamentos, a eles reagindo conforme o teor de que os mesmos se revestem. Em escala menor, é claro, pode-se identificar o fenômeno da Natureza. Cleve Backster, pioneiro da moderna pesquisa sobre o comportamento dos vegetais, admite que eles possuem, ainda que a nível primário, um tipo de percepção cujo mecanismo é uma incógnita. Após uma série de demoradas experiências, Cleve Backster (com o seu Polígrafo) começou a ter acesso ao fantástico universo emocional das plantas. Constatou que uma planta doméstica às vezes escolhe uma pessoa que se encontra na sala e começa a produzir, no Polígrafo, um padrão gráfico que reproduz, à perfeição, as batidas cardíacas da pessoa tomada como modelo. As plantas ”sabem” quando devem encenar um “desmaio” estratégico. Quando um cientista canadense visitou Backster, para observar suas experiências, as plantas não se manifestaram. Enquanto o pesquisador estrangeiro permaneceu no ambiente, as plantas não se prontificaram a cooperar, percebendo que algo determinara o “procedimento” das plantas, perguntou ao canadense se seus trabalhos, de algum modo, envolviam violências contra as plantas. A resposta deixou-o espantado. – “Sim, eu as levo ao forno, a fim de obter o seu peso seco para análise”. Pouco tempo depois da partida do visitante, as plantas retomaram as suas surpreendentes manifestações.
O tema é sobretudo fascinante e perturbador. E não adianta apelar-se para os já surrados rótulos parapsicológicos. Eles não explicam coisa nenhuma. Admitindo-se que as revelações de Leadbeater e Annie Besant não se sustentam na ilusão, devendo ser tratadas como autênticos fenômenos, deve-se concluir que as formas-pensamento que ambos viram são compostas de uma matéria sutil, capazes de se movimentar. Vejamos o que esses expoentes da Teosofia informam a respeito: “Se os pensamento de alguém estão concentrados em outra pessoa, a forma criada por tais pensamento, dirige-se na direção dessa pessoa. Se os pensamentos de alguém estão concentrados no próprio emitente, então eles ficam à sua volta, sempre prontos a influenciá-lo”. Ele finaliza: “O homem viaja pela vida dentro de um invólucro de pensamentos que ele mesmo cria”.
Alguns cientistas, ao longo de suas pesquisas, perceberam que existe uma inquestionável relação entre o pensamento e a matéria. O físico Niels Böhr chegou a afirmar que “se quisermos interpretar corretamente a mecânica dos ‘quantas’, suas experiências, e seus paradoxos, temos de aceitar o pensamento como uma ação puramente física”.
Einstein, por sua vez, admite que “do conceito de que a matéria é um fantasma eletrônico, até a idéia de que o pensar é uma imagem-pensamento que se materializa, não existe um grande passo”.
Há algum tempo, o Físico Marcel Vogel, da Califórnia, realizou experiências utilizando-se métodos espectográficos, destinados a medir uma seqüência de pensamentos concentrados, e expressar os resultados graficamente. Vogel publicou os resultados de suas notáveis e revolucionárias experiências em 1973.
Vem-se se observando, pois, que os fenômenos antes estudados e praticados pelo Ocultismo, constituem objeto das preocupações dos grandes cientistas, que não medem esforços para penetrar-lhes a natureza íntima de seus mecanismos. Na verdade, o que antes andava no terreno da superstição é matéria de laboratório. Afinal de contas, a fenomenologia espiritual tem a sua gênese na própria Lei natural. E o pensamento é, nada mais nada menos, que a expressão do ser espiritual quer esteja vivenciando uma existência corpórea ou incorpórea. Ambos, como afirmou Allan Kardec, têm condições de provocar idênticos fenômenos dependendo das circunstâncias ambientais.
CARLOS BERNARDO LOUREIRO
Em Nosso lar, pág 279, uma breve alusão aos espíritos elementais e sua ajuda ao
nosso plano.
" - Não só o homem pode receber fluidos e emiti-los. As forças naturais fazem o mesmo, nos reinos diversos em que se subdividem. para o caso do nosso enfermo, precisamos das árvores. Elas nos auxiliarão eficazmente.
Admirado da lição nova, segui-a silencioso. Chegados ao local onde se alinhavam enormes frondes, Narcisa chamou alguém, com expressões que eu não podia compreender. Daí a momentos, oito entidades espirituais atendiam-lhe ao apelo. Imensamente surpreendido, vi-a indagar da existência de mangueira e eucaliptos. Devidamente informada pelos amigos, que me eram totalmente estranhos, enfermeira explicou:
- São servidores comuns do reino vegetal, os irmãos que nos atenderam.
E, á vista de minha surpresa, rematou:
- Como vê, nada existe de inútil na Casa de Nosso Pai. Em toda parte, se há quem necessite aprender, há quem ensine; e onde aparece a dificuldade, surge a Providência. O único desventurado, na obra divina, é o espirito imprevidente, que se condenou às trevas da maldade."
" - Não só o homem pode receber fluidos e emiti-los. As forças naturais fazem o mesmo, nos reinos diversos em que se subdividem. para o caso do nosso enfermo, precisamos das árvores. Elas nos auxiliarão eficazmente.
Admirado da lição nova, segui-a silencioso. Chegados ao local onde se alinhavam enormes frondes, Narcisa chamou alguém, com expressões que eu não podia compreender. Daí a momentos, oito entidades espirituais atendiam-lhe ao apelo. Imensamente surpreendido, vi-a indagar da existência de mangueira e eucaliptos. Devidamente informada pelos amigos, que me eram totalmente estranhos, enfermeira explicou:
- São servidores comuns do reino vegetal, os irmãos que nos atenderam.
E, á vista de minha surpresa, rematou:
- Como vê, nada existe de inútil na Casa de Nosso Pai. Em toda parte, se há quem necessite aprender, há quem ensine; e onde aparece a dificuldade, surge a Providência. O único desventurado, na obra divina, é o espirito imprevidente, que se condenou às trevas da maldade."
PERGUNTA: - Poderíamos receber maiores esclarecimentos sobre a situação desses seres? Devemos classificá-los como espíritos?
RAMATÍS: - São embriões de mentes humanas. Encarnarão primeiro entre os selvagens. Apresentam já esse condicionamento na sua união com os elementos da Natureza e no fato de se esquivarem ao contato do homem preferindo a solidão dos ambientes silvestres. Como estacionam em nível elementar de evolução mental, recuam diante do desconhecido até que lhes capte a confiança e então tornam-se totalmente submissos, sem capacidade de discernir numa orientação própria. Não conseguem sobrepor-se à mente mais poderosa que os comanda. Por isso há homens conhecedores dos mistérios do pensamento e da vontade que influem e dirigem os elementais para alcançar propósitos pessoais. Desejamos alertá-los para o fato de que estes seres possuem a capacidade de formar hábitos e não se conformarão facilmente em modificá-los se seus irmãos mais desenvolvidos habituarem-nos a determinadas práticas. A responsabilidade de quem dirige seus poderes mentais é enorme e carregará consigo o séquito de de seus colaboradores, suportando-lhes as tendências, que ele próprio se incumbiu de alimentar. Assim, aqueles que com objetivos pessoais dominam mentes embrionárias, certos ou errados em suas atividades, terão que suportar a companhia e os riscos a que se ligam neste consórcio.
Os elementais não existem para servir de companheiros serviçais do homem. A este, que está mais acima na escala de evolução, é que cabe dar e quanto aos detalhes da orientação a que devem obedecer aquelas mente embrionárias, cumpre à direção mais alta da vida fornecê-la. É justo que ao nos imantarmos à vida superior, dela absorvendo os benefícios, desejemos que todos os seres o façam também. Não nos cabe porém usufruir de uma imantação perigosa de nossas mentes com as que são menos desenvolvidas, se o objetivo é a obtenção de vantagens imediatas. Se vos entregardes a estas práticas nocivas e com o correr da evolução conseguirdes libertar-vos do amor às coisas temporárias, ainda assim tereis que arcar com o ônus de orientar um ser menos evoluído, responsabilidade que vos pesará, pois para ele será muito mais difícil a libertação de hábitos cultivados, em virtude se seu baixo teor vibratório.
A situação dos elementais é a de quem abre os olhos para a vida a fim de ser enriquecido pela experiência que lhe surgir. São alegres, joviais e desconhecem os problemas morais que enredaram o homem em suas sucessivas peregrinações pela Terra. São almas "em branco" quando surgem encarnados após o estágio no plano astral.
Não sofreram experiências; são crianças espirituais e isto pode ser sentido ainda na vibração de simplicidade que caracteriza os selvagens.
Os elementais, pois, são Centelhas de Vida individualizadas, com uma etapa primária de evolução cumprida e outra maior e mais rica a ser vivida. São, portanto, espíritos em escala sub-humana de evolução.
Espero ter contribuído com estas informações. Abraços.
Elementais segundo a Fraternidade Rosa Cruz
CAPÍTULO I
OS ÉTERES E AS LEIS DA NATUREZA
Falar do Éter como uma avenida de forças, não tem significado para a mente comum, porque a força é invisível. Mas, para um investigador do ocultismo, as forças não são meros nomes como vapor, eletricidade, etc.. Ele considera-os inteligentes em vários graus, tanto sub como super humanos. O que nós chamamos "Leis da Natureza" são inteligências superiores que dirigem seres mais elementares, de acordo com certas regras planejadas para promover a sua evolução.
Na Idade Média, quando muitas pessoas ainda eram dotadas de uns restos de clarividência negativa, elas falavam de duendes, gnomos ou fadas, que vagavam pelas montanhas e florestas. Estes eram os Espíritos da Água que habitavam rios e regatos e falavam também dos silfos que habitavam nas névoas sobre fossos e charnecas como Espíritos do Ar, mas pouco foi dito sobre as salamandras, pois eram Espíritos do Fogo, portanto não tão facilmente detectadas nem tão prontamente acessíveis à maioria das pessoas.
As velhas histórias folclóricas são agora consideradas como superstições, mas, na verdade, alguém dotado de visão etérica pode ainda perceber os pequenos gnomos colocando a clorofila verde nas folhas das plantas e dando às flores a grande variedade de cores delicadas que encantam nossos olhos.
Muitas e muitas vezes os cientistas tentaram dar uma explicação adequada sobre os fenômenos do vento e da tempestade, mas falharam, evidentemente, como também não têm sucesso quando procuram uma solução mecânica para o que é, na realidade, uma manifestação de vida. Se eles pudessem ver a multidão de sílfides esvoaçando para lá e para cá, saberiam, quem, e o que é responsável pela inconstância do vento; se pudessem apreciar uma tempestade no mar, do ponto de vista etérico, poderiam entender que o ditado "a guerra dos elementos" não é uma frase oca, pois o mar encapelado é, realmente, o campo de batalha das sílfides e das ondinas, e o uivo da tempestade é o grito de guerra dos espíritos no ar.
As salamandras são encontradas por toda a parte e nenhum fogo é ateado sem a sua cooperação, mas elas são muito mais ativas no subsolo. São responsáveis pelas explosões e erupções vulcânicas.
As classes de seres que mencionamos são ainda sub-humanas, mas todas, em alguma época, irão atingir um estágio de evolução correspondente ao humano, todavia sob circunstâncias diferentes das em que nós evoluímos. Porém, atualmente, as inteligências maravilhosas de que estamos falando como Leis da Natureza, conduzem os verdadeiros exércitos de entidades menos evoluídas que mencionamos.
Para entendermos melhor o que estes vários seres são e sua relação conosco, podemos dar o seguinte exemplo. Suponhamos que um mecânico está preparando um motor e que um cachorro o esteja observando. Ele vê o homem no se trabalho, como ele usa as diversas ferramentas para moldar seu material, como, também, do ferro bruto, do aço, do bronze e de outros metais, o motor lentamente vai tomando forma. O cão é um ser de uma evolução inferior e não entende o objetivo do mecânico, mas ele vê o trabalhador, seu esforço e o resultado daquilo que se apresenta como um motor.
Suponhamos, além disso, que o cachorro fosse capaz de ver apenas os materiais que lentamente mudam suas formas, que se unem e se transformam em um motor, mas que não pudesse ver o trabalhador e ver o trabalho que ele faz. O cão estaria, então, na mesma relação ao mecânico como nós estamos em relação às grandes inteligências que chamamos Leis da Natureza e aos seus assistentes, os Espíritos da Natureza, pois nós contemplamos as manifestações de seu trabalho como força movimentando a matéria de diversos modos, mas sempre sob condições imutáveis.
No Éter podemos também observar os Anjos, cujo corpo mais denso é feito desse material, como nosso corpo denso é constituído de gases, líquidos e sólidos. Esses seres estão um grau além do estágio da humanidade, como nós estamos um grau na frente da evolução animal. Contudo, nós nunca fomos animais como a nossa fauna atual, mas em um estágio anterior no desenvolvimento de nosso planeta, tínhamos uma constituição como a dos animais. Assim, os Anjos foram humanos, embora nunca tivessem tido um corpo denso como o nosso, e nunca funcionaram em nenhum material mais denso do que o Éter. Em alguma época, em uma condição futura, a Terra tornar-se-á novamente etérica. O homem será semelhante aos Anjos. Portanto, a Bíblia nos diz que o homem foi feito um pouco inferior aos Anjos (Hebreus, 2:7).
Como o Éter é a avenida das forças vitais, criadoras, e como os Anjos são tão hábeis construtores de Éter, podemos facilmente compreender que eles estão altamente preparados para serem os guardiões das forças propagadoras das plantas, dos animais e do homem. Em toda a Bíblia podemos encontrá-los nessa missão: Dois Anjos vieram até Abraão e anunciaram-lhe o nascimento de Isaac. Eles prometeram um filho ao homem que obedecera a Deus. Mais tarde, estes mesmos Anjos destruíram Sodoma por abuso da força criadora. Anjos profetizaram aos pais de Samuel e Sansão, o nascimento destes gigantes de cérebro e músculos. O Anjo Gabriel (não o Arcanjo), anunciou a Isabel o nascimento de João; mais tarde ele apareceu também a Maria com a mensagem que ela havia sido escolhida para dar à luz a Jesus.
Deixo aqui mais um texto sobre elementais, sob o aspecto esotérico
INTRODUÇÃO
Os quatro elementos - terra - agua - fogo e ar, são as bases de toda existência material. Foram criados para servir a humanidade: as salamandras através do elemento fogo, as ondinas através da água, as sílfides e elfos através do ar e os gnomos através da terra.
O Plano Divino previu que os elementais fossem servir amorosamente aos humanos e assim, no início das eras, a humanidade se encontrava intimamente ligada aos seres da natureza. Disso tomamos conhecimento através de mitos e lendas.
Os espíritos da natureza são seres que tem semelhança com as correntes de vidas humanas. Seus corpos muito mais delicados, luminosos e transparentes. Apesar de pertencerem, como os animais, às almas grupais, detêm um plano mais elevado de evolução. Os espíritos da natureza são mais parecidos com os humanos que os animais... Quanto mais se aprimoram, tanto mais perfeita será sua aparência.
Os seres da natureza não são criativos, mas imitam as pessoas da sua circunvizinhança.
O mundo etérico, bem como o astral, são esferas habitadas pelos espíritos da natureza e também por outros seres. A substancia etérica e astral é muito mais sutil do que a física. A vibração é mais elevada, e por isso, somente perceptível à pessoas videntes. A possibilidade de transfiguração do mundo astral é devida à flexibilidade e delicadeza de sua substancia, sem limites aparentes. Em comparação com o mundo físico, a Energia Astral é mais ajustável que a água.
Desta maneira, as formas astrais podem mudar de estrutura rapidamente. Esse mundo possui uma imensa riqueza de formas, que são visíveis aos seus habitantes da mesma forma como os objetos são visíveis no nosso mundo. São porém, transparentes e espalham ao seu redor uma Luz que será mais luminosa e radiante quanto mais evoluído for o ser.
Distinguimos 3 tipos de habitantes do mundo astral:
1-Humanos
2-Não humanos
3-Seres gerados artificialmente
Nós humanos, agimos na esfera astral inconscientemente ou em nossos sonhos, já que nosso corpo astral, também chamado emocional ou sentimental, pertence a este plano.
Existem no plano astral, sete planos diferentes que se perpassam e se diferenciam através de seu grau vibratório.
Quanto mais o ser humano conseguir libertar-se, ajustando sua consciência às vibrações elevadas e à Luz, tanto mais elevada será sua vibração, atuando no plano astral correspondente.
Uma pessoa dominada por desejos, cobiça e paixões, cheia de vaidades e sensibilidades ou melindres, que busca somente o sucesso pessoal, age no plano astral que lhe corresponde.
Sentimentos e pensamentos criam formas-pensamentos, que são seres gerados artificialmente, e que se alimentam da força do pensamento e sentimento que lhes correspondem, seja da pessoa que o gerou ou de outros. São chamados de elementares. Agem de maneira positiva ou negativa, conforme a qualidade que tenham recebido de seu criador.
Elementares são portanto, criações do pensamento e sentimento humano, ao contrário dos elementais, que se formam grupos elevados e inferiores de seres da natureza.
Os Elevados Espíritos da Natureza são os Poderosos Devas, que mantém as montanhas, os mares e vastas regiões sob sua irradiação.
Os inferiores são formados pelos espíritos da terra, água, ar e fogo.
Para eles não existe força da gravidade e podem atravessar a matéria, como montanhas sem esforço.
São responsáveis pela atração de Luz a terra, pela produção de alimentos, manutenção e embelezamento da natureza.
Devido às criações negativas dos humanos, esses espíritos são afastados de sua verdadeira função, gastando forças preciosas para tentar deter ou diminuir os efeitos negativos destas emanações, e que acarreta secas, enchentes, e catástrofes de todo tipo.
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