BÖRK NO DIVÃ : CANTORA LANÇA VULNICURA E REVÊ CARREIRA EM EXPOSIÇÃO NO MoMA DE NOVA YORK

      (Foto: Jean Baptiste Mondino/ Wellhart Ltd & One Little Indian, Stéphane Sednaoui/ Wellhart Ltd & One Little Indian, Nick Knight/ Wellhart Ltd & One Little Indian, Inez Van Lamsweerde & Vinoodh Matadin/ Wellhart Ltd & One Little Indian, Pa Archive/Press Association, Wireimage/Getty Images, Reprodução e Divulgação)

Björk no divã: cantora lança Vulnicura e revê carreira em exposição MoMA

Ao mesmo tempo em lança o álbum Vulnicura, cantora islandesa reflete sobre o fim de seu casamento e observa sua trajetória musical em uma retrospectiva no MoMA

13/03/2015 - 10h47
 
Será impossível ficar indiferente a Björk neste mês. Não apenas porque a cantora acaba de lançar seu disco mais pessoal – e dolorido –, mas também porque é em março que volta aos palcos, no Carnegie Hall (Nova York) e inaugura uma extensa retrospectiva de sua carreira que ocupará o MoMA até 7.06.
Vulnicura, álbum que teve seu lançamento antecipado depois de vazar na internet (ele sairia apenas este mês), foi criado durante o período mais complicado da vida da cantora, de 49 anos. O disco começou a ser composto em 2011, quando sua mãe sofreu um infarto. Em seguida, a islandesa teve de passar por uma cirurgia nas cordas vocais – o que fez com que desmarcasse um show no Brasil, em 2012. No ano passado, terminou o casamento de 13 anos com o artista Matthew Barney, com quem tem uma filha – Vespertine, disco de 2001, relata o início da relação.
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Björk teve a ajuda de Arca, produtor venezuelano que já trabalhou com Kanye West, FKA Twigs e coproduziu Vulnicura. Enquanto ele ficou responsável por muitas das batidas eletrônicas, a cantora criou os arranjos de cordas que são o centro das músicas. “Eles expressam uma certa claustrofobia, como se fossem as conversas antes do fim de uma relação.”
O box que compila a obra da cantora e examina as personas que ela criou para cada um dos seus álbuns (Foto: Jean Baptiste Mondino/ Wellhart Ltd & One Little Indian, Stéphane Sednaoui/ Wellhart Ltd & One Little Indian, Nick Knight/ Wellhart Ltd & One Little Indian, Inez Van Lamsweerde & Vinoodh Matadin/ Wellhart Ltd & One Little Indian, Pa Archive/Press Association, Wireimage/Getty Images, Reprodução e Divulgação)
 
Já a exposição no MoMA oferece uma imersão audiovisual na obra da artista, sinônimo de vanguarda, que já se transformou em um robô no clipe de “All Is Full of Love”, em urso polar no vídeo de “Hunter” ou em guerreira futurista na capa do disco Homogenic, assinada por Alexander McQueen.
A retrospectiva – um convite que ela vinha adiando – cobre um período no qual a islandesa gravou sete discos – de sua estreia solo com Debut (1993) a Biophilia (2011), primeiro álbum lançado em formato de aplicativo. A mostra reúne vídeos dirigidos por cineastas como Spike Jonze e Michel Gondry, peças de estilistas como Iris van Herpen e McQueen, projeções em 3D, alémde uma instalação inédita, criada em parceria com o escritor islandês Sjón. “Meu trabalho sempre foi muito visual, por isso fiz muitos amigos no cinema e na moda”, diz. No mesmo compasso, a Thames & Hudson compila a obra de Björk em um box. O livro principal disseca as personas que ela criou para cada um de seus álbuns de estúdio, entre fotos de Juergen Teller, Inez &Vinoodh e Nan Goldin. Björk nunca foi tão analisada. (THIAGO NEY)

MoMA: 11 West 53 Street, Nova York.
De 8 de março a 7 de junho

Este é apenas um trecho de 'Björk no Divã'. Leia o texto na íntegra a partir da página 194, na edição de março da Vogue Brasil. 

Fonte:http://vogue.globo.com/lifestyle/cultura/noticia/2015/03/bjork-no-diva-cantora-lanca-vulnicura-e-reve-carreira-em-exposicao-moma.html

      (Foto: Jean Baptiste Mondino/ Wellhart Ltd & One Little Indian, Stéphane Sednaoui/ Wellhart Ltd & One Little Indian, Nick Knight/ Wellhart Ltd & One Little Indian, Inez Van Lamsweerde & Vinoodh Matadin/ Wellhart Ltd & One Little Indian, Pa Archive/Press Association, Wireimage/Getty Images, Reprodução e Divulgação)

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