6 tecnologias de
espionagem que existem no mundo real
James Bond
parecia ter dispositivos de espionagem incríveis, mas esses aparelhos vistos em
filmes antigos
já se tornaram obsoletos graças a tecnologia atual. Um
smartphone moderno faz mais do que a maioria das pessoas podia fazer com dez
coisas diferentes dez anos atrás.
E, embora a
maior parte da tecnologia espiã de ponta seja mantida em segredo pelos governos
e instituições, temos conhecimento de algumas técnicas bizarras que são, foram
ou podem ser usadas de fato no mundo real. Como:
1. Armas em guarda-chuvas e
batons
Durante a Guerra Fria, a era de ouro dos aparelhos
de espionagem estilo James Bond, um assassino búlgaro utilizou um guarda-chuva
para disparar uma pastilha tóxica do veneno ricina em um desertor soviético em
Londres, no Reino Unido.
Os soviéticos também desenvolveram uma arma em
forma de batom conhecida como “beijo da morte”, que disparava um único tiro à
queima-roupa, explica Vince Houghton, historiador e curador do Museu
Internacional da Espionagem em Washington DC, nos EUA.
2. Gatos espiões
Também durante a Guerra Fria, espiões perceberam
que, ao contrário dos animais, que têm uma cóclea em seus ouvidos que filtram o
ruído, aparelhos de escuta eram muito ruins em filtrar o ruído de fundo. Assim,
na década de 1950 e 1960, agentes secretos americanos tiveram a brilhante ideia
de usar a cóclea de um animal vivo para espionar os soviéticos. Eles
implantaram um microfone na orelha de um gato, um transmissor de rádio ao lado
do seu crânio e uma bateria em seu abdômen, e transformaram sua cauda em uma
antena. Em seguida, passaram horas treinando o bichano para ultrapassar
obstáculos.
Infelizmente para os espiões, o gatinho muitas
vezes se afastava de seu alvo em busca de comida. Assim, a equipe voltou a
treinar o animal, desta vez para ignorar seus sinais de fome e se manter em
rota para a embaixada soviética em Washington. Porém, assim que o felino tentou
atravessar a rua, foi atropelado por um táxi. “Eles viram seu gato
multimilionário lá, esmagado na rua”, conta Houghton.
3. Tecnologias psíquicas
Durante décadas, a CIA (agência de inteligência
norte-americana) gastou milhões de dólares para financiar a Operação Stargate,
que tinha como objetivo principal utilizar médiuns
para revelar segredos soviéticos. Nem preciso dizer que não levou a
nada, né? O programa foi dissolvido durante a administração do presidente
Clinton.
A agência também financiou o programa MKULTRA, que
tinha como meta aproveitar drogas psicodélicas como o LSD para o controle da
mente. O que os caras não tentam fazer, hein?
4. Microfone visual
Cientistas da Universidade do
Texas, nos EUA, desenvolveram uma maneira de reconstruir conversas
usando apenas fotografias do ambiente em que as palavras foram ditas. O sistema
de espionagem tira proveito do fato de que as ondas sonoras produzem vibrações
invisíveis a olho nu que ainda podem ser registradas pela câmera. Estas vibrações
podem então ser analisadas para recriar sons originais.
A nova técnica permite, teoricamente, que qualquer
um recrie conversas de uma sala apenas tirando fotos do local de forma
discreta.
5. Implantes médicos hackeados
Dispositivos médicos operados à bateria que podem
ser controlados sem fio, como bombas de insulina, desfibriladores implantáveis
e marca-passos cardíacos, também podem ser
hackeados.
Em uma conferência de segurança chamada Black Hat,
em 2011, o hacker Jerome Radcliffe mostrou que era possível hackear sua própria
bomba de insulina. Até agora, ninguém documentou um caso em que alguém de fato
foi alvo de hack em um dispositivo médico implantado, mas os riscos são altos –
é possível até mesmo matar alguém através do controle de seu aparelho.
Por causa disso, o US Government Accountability
Office, uma agência de vigilância dos EUA, está pressionando as empresas que
fazem esses dispositivos médicos para eliminar tais vulnerabilidades.
6. Manequim onipresente
A empresa Almax desenvolveu um manequim biônico
chamado EyeSee que poderia ser colocado em lojas de roupa com o objetivo de
“espiar” os clientes. Atrás dos olhos mortos do boneco, há uma câmera que usa
um software de reconhecimento facial capaz de identificar a idade, raça e sexo
da pessoa parada à sua frente.
A ideia é deduzir que tipos de consumidores compram
determinados produtos, mas, inegavelmente, as potenciais consequências dessa
tecnologia são assustadoras.
Bônus: Criptografia quântica
O objetivo da maioria das organizações de
espionagem em todo o mundo é criar comunicações perfeitamente seguras. Alguns
pensam que a resposta para isso está na criptografia quântica, que utiliza os
princípios da física de partículas para garantir que uma mensagem seja lida
somente pelo seu destinatário.
A criptografia quântica pode ser a chave para a
criação de códigos que não podem ser quebrados. No entanto, atualmente, ou pelo
menos até onde nós, reles mortais, sabemos, a criptografia quântica ainda está
em fase de prova de conceito. Ainda assim, a tecnologia é prática o suficiente
para que os governos estejam muito interessados. “O primeiro país a consegui-la
vai estar muito à frente de todos os outros”, argumenta Houghton. [MedicalXpress]
Fonte: http://hypescience.com/6-tecnologias-espias-incriveis-que-sao-reais/?
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