Brincar é essencial para desenvolvimento físico e mental das crianças
Preparar a comida, levar para a escola, ajudar no dever de casa e ensinar a arrumar a bagunça são algumas das tarefas diárias e necessárias dos pais. Mas reservar um tempo apenas para curtir os filhos e estimular as brincadeiras é mais importante do que muitos imaginam. Brincar não só estimula as múltiplas inteligências da criança como também passa valores éticos e morais.
Quem explica isso é a terapeuta infantil Regiane Glashan. De acordo com ela, brincar é o momento mais importante na vida das crianças até os 7 anos de idade. “Crianças que brincam são física e mentalmente saudáveis e criativas”, explica.
Brincadeiras são a ponte entre o mundo infantil e o adulto. É nesta hora que a criança externa suas angústias e sentimentos e tem contato com as primeiras experiências da vida dela. “É uma oportunidade para a criança crescer, conhecer o mundo do adulto, desenvolver sua fantasia, imaginação, criatividade, explorar seus sentimentos, desenvolver sua capacidade de concentração e atenção e nutrir sua vida interior”, diz Regiane.
A grande vantagem deste aprendizado é que a única coisa que os pequenos precisam para se divertirem é a imaginação. A terapeuta explica que “a criança que brinca é mais espontânea, esperta, se interessa pelo ambiente que a cerca e tem mais facilidade em aprender. Sua curiosidade é mais aguçada e seu relacionamento com as pessoas é natural”.
O carrinho nas brincadeiras
Quem explica isso é a terapeuta infantil Regiane Glashan. De acordo com ela, brincar é o momento mais importante na vida das crianças até os 7 anos de idade. “Crianças que brincam são física e mentalmente saudáveis e criativas”, explica.
Brincadeiras são a ponte entre o mundo infantil e o adulto. É nesta hora que a criança externa suas angústias e sentimentos e tem contato com as primeiras experiências da vida dela. “É uma oportunidade para a criança crescer, conhecer o mundo do adulto, desenvolver sua fantasia, imaginação, criatividade, explorar seus sentimentos, desenvolver sua capacidade de concentração e atenção e nutrir sua vida interior”, diz Regiane.
A grande vantagem deste aprendizado é que a única coisa que os pequenos precisam para se divertirem é a imaginação. A terapeuta explica que “a criança que brinca é mais espontânea, esperta, se interessa pelo ambiente que a cerca e tem mais facilidade em aprender. Sua curiosidade é mais aguçada e seu relacionamento com as pessoas é natural”.
O carrinho nas brincadeiras
Pensando em incentivar os pais a mergulharem no mundo dos filhos, a marca de carrinhos de brinquedos Hot Wheels promoveu um encontro de mães em São Paulo no dia 12 de março para mostrar que brincar é essencial para o desenvolvimento físico e mental dos pequenos.
Segundo uma pesquisa feita pela Mattel nos EUA, 84% dos meninos ganham um carrinho antes dos três anos de idade. Para a Diretora de Marketing da Mattel do Brasil, Isabel Patrão, isso mostra que esse tipo de brincadeira é querido tanto pelas crianças, como pelos pais, e deve ser compartilhado por toda a família. “Queremos incentivar a participação, não só dos pais, mas também das mães, nessa diversão. Isso é essencial para que elas conheçam melhor seus filhos”, afirma Isabel.
Segundo Regiane Glashan, essa preferência é muito positiva, pois carrinhos ajudam no desenvolvimento psicomotor e neurológico das crianças. “Eles estimulam a imaginação, a interação social, a criatividade, desenvolvem habilidades básicas física e motoras finas, relações espaciais, reconhecimento de formas e cores e ensinam a relação de causa e efeito”, explica.
O brinquedo ideal para cada idade
A terapeuta infantil explica que é observando a criança brincar que as mães e pais percebem o temperamento do filho. Mas a maneira como ele se diverte e o que gosta de fazer muda muito de acordo com a idade.
Regiane diz que até os 2 anos de idade, como o bebê está em fase de descobertas, brinquedos lúdicos e bem coloridos costumam prender mais sua atenção. De 3 a 6 anos, a criança se identifica com personagens e abusa do mundo da fantasia para brincar. É aquela época gostosa em que, se você deixar, eles usam a roupa do Batman por uma semana e em que qualquer rolo de macarrão vira uma arma mortal para matar alienígenas!
Nestas duas primeiras fases, a terapeuta acrescenta que as crianças ainda não têm maturidade emocional para entender o sentimento da coletividade, por isso aconselha os pais a não se preocuparem caso os filhos prefiram brincar sozinhos e não queiram emprestar os brinquedos para o amiguinho. Só a partir dos 7 anos que a brincadeira se torna coletiva e organizada. Nessa fase a criança assimila noções de regras, limites e cooperatividade.
Se aproximando dos pais
Regiane explica que os pais devem reservar no mínimo meia hora do dia para brincar com os filhos, pois essa é a hora em que eles se comunicam com a família.
Convidar os filhos para brincar é uma ótima ideia, porém a terapeuta recomenda que os pais não forçem alguma determinada brincadeira e nem queiram ditar regras na hora de brincar. “Os pais não podem podar a criatividade e a imaginação da criança”, diz Regiane. É importante ficar atento quando o convite parte das crianças, pois esta é a maneira deles dizerem que estão precisando ‘desabafar’ com os pais, externar o que estão sentindo e pensando.
Limites são importantes
Que mãe nunca passou sufoco na hora de tentar colocar o filho sentado na mesa para comer, ou para fazer lição porque ele não queria parar de brincar? Não se preocupe porque isto é normal, porém toda criança precisa de limites e regras. A recomendação da especialista infantil é que os pais estabeleçam horas certas para fazer as coisas. “É importante a criança saber que tem hora para comer, para arrumar o quarto, para estudar, para brincar e para dormir”, explica.
“Quando a hora do jantar está se aproximando, chegue para a criança e o avise ‘você tem 5 minutos para brincar, depois vamos comer’. Isso também ajuda a criança a separar o mundo da imaginação e o da realidade”, aconselha a terapeuta.
Brincadeira não tem gênero
Carrinhos são para meninos e bonecas para meninas, certo? Errado! Não existem brincadeiras de homem e de mulher. Para Regiane essas limitações são feitas – muitas vezes sem intenção– pelos próprios pais, mas a criança deve brincar com o que ela quiser, sem distinções.
É certo que o hormônio da testoterona faz com que os meninos gostem de brincadeiras mais agitadas, mas isto não quer dizer que eles não vão gostar de brincar com uma boneca. A terapeuta explica que o que acontece é que, desde pequenas, as crianças observam os hábitos do pai e da mãe, e buscam uma identificação com um dos dois. Se dentro de casa quem costuma cuida do carro é o pai, a criança – seja ela homem ou mulher – pode querer brincar com carros para se aproximar do pai, o mesmo vale para os pequenos que observam a mãe se maquiando e querem imitar.
Um jeito bacana de quebrar este tabu de gêneros é a mãe também brincar de carrinho e luta e o pai de boneca e casinha, assim as crianças perceberão que não tem problema. Meninos podem brincar com bonecas e meninas com carrinhos e isso nada diz sobre a orientação sexual que as crianças terão.
Regiane ressalta que os pais podem estimular e oferecer diversos brinquedos, mas a opção é do filho. “É a criança quem dá o tom e o colorido da brincadeira”, finaliza ela.
Fonte:http://br.mulher.yahoo.com/o-que-conversa-representa-no-universo-infantil-112300583.html
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