- Gerar link
- Outros aplicativos
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnnp8YPoqELSUxBW0j2qA9o1EpYPZqalh76hUEpUPSKVWDxS5WlVVDzZiYZVb6Z0TRstdnFHJwRryFLNBQ10PcsqyeDaoONb1AapbBypgoCsrfznew3cG3d0DpKL7WwulYjlHhXgYSXyg/s640/Amor+de+infancia.jpg)
Pinta-se o amor sempre menino, porque ainda que passe dos sete anos [...], nunca chega à idade de uso da razão. Usar de razão e amar são duas coisas que não se juntam. A alma de um menino, que vem a ser? Uma vontade com afetos e um entendimento sem uso. Tal é o amor vulgar. Tudo conquista o amor, quando conquista uma alma; porém o primeiro rendido é o entendimento. Ninguém teve a vontade febricitante, que não tivesse o entendimento frenético. O amor deixará de variar, se for firme, mas não deixará de tresvariar, se é amor. Nunca o fogo abrasou a vontade, que o fumo não cegasse o entendimento. Nunca houve enfermidade no coração, que não houvesse fraqueza no juízo.
Pe. Antônio Vieira
- Gerar link
- Outros aplicativos
Comentários
Postar um comentário