Amor de Mãe
A lei interna é: se você não dá, você perde; se você dá, você conserva. Quanto mais você dá, mais você tem. Quanto menos você dá, menos você tem. Se você não der nada, nada terá, ficará completamente vazio, um túmulo, e dentro do túmulo não há qualquer possibilidade de uma flor desabrochar. As flores necessitam do sol, da chuva, do vento, das estrelas, do céu, dos pássaros. Por mais delicada que ela seja, ela necessita abrir-se para a existência. Em tal abertura, a fragrância é liberada, o esplendor que estava preso é liberado.
A lei interna é: se você não dá, você perde; se você dá, você conserva. Quanto mais você dá, mais você tem. Quanto menos você dá, menos você tem. Se você não der nada, nada terá, ficará completamente vazio, um túmulo, e dentro do túmulo não há qualquer possibilidade de uma flor desabrochar. As flores necessitam do sol, da chuva, do vento, das estrelas, do céu, dos pássaros. Por mais delicada que ela seja, ela necessita abrir-se para a existência. Em tal abertura, a fragrância é liberada, o esplendor que estava preso é liberado.
Dentro de um túmulo não há qualquer possibilidade de rosas desabrocharem, mas existe a possibilidade de cobras, escorpiões e aranhas; tudo o que é feio e venenoso. Se o túmulo está completamente fechado, o seu próprio ar se torna veneno.
É preciso um pouco de coragem para fazer da vida uma celebração. Vida significa estar junto, com a existência, com as árvores, com os rios, com as pedras, com as pessoas, com os animais, com tudo o que é. A única maneira de tornar a sua vida rica é relacionar-se com ela multidimensionalmente. Quanto mais você se relaciona, mais multidimensional você é, mais rico você é, mais você cresce e desabrocha.
(...)
Ainda há tempo. Abandone esta idéia estúpida de estar à distância, separado e isolado. Isto você pode fazer depois que morrer! Então você terá tempo, mais do que suficiente... Mas enquanto você estiver vivo, enquanto esta imensa oportunidade estiver sendo dada a você, viva-a, alegre-se com ela.
O seu coração é um poço. Se ele for mantido fechado, você não captará a energia do universo fluindo para você. Continue se esvaziando e você ficará surpreso: quanto mais se esvaziar, mais cheio você ficará. Por isto é que Gautama, o Buda, enfatiza a palavra shunya, zero. Torne-se um zero! Se você quiser tornar-se cheio, a sua mensagem é, simplesmente se torne vazio, um nada, só espaço, puro espaço, um espaço sem limites contendo nada. Apenas esvazie-se totalmente e, você não será capaz de acreditar, um milagre acontece.
Quando você está totalmente vazio, a existência toda entra em você. Todas as estrelas estão dentro de você, assim como o sol e a lua. De repente você se vê tão vasto quanto o universo. Ser nada é a única maneira de ser tudo. Ser ninguém é a única maneira de ser divino. O vazio traz o divino.
E não se preocupe com seu amor ficando perdido; nada jamais é perdido. O mundo sempre contém a mesma quantidade de tudo, nem mais nem menos. Isso agora é um fato científico: não existe um simples átomo a menos ou a mais do que o que sempre existiu. A quantidade do universo permanece absolutamente a mesma, pois de onde alguma coisa nova pode vir? A existência compreende tudo, não existe 'algum outro lugar'. E para que outro lugar qualquer coisa pode ir? Não existe outro lugar para se ir, assim, nada jamais é perdido. Talvez possa demorar um pouco mais para se alcançar a pessoa certa, mas sempre se alcança. Cante a canção e não se preocupe! Ela alcançará a pessoa certa no tempo certo. Se não for hoje, será amanhã, se não for nesta sua vida, então em algum outro tempo. Mas ela alcançará, com certeza. Ela sempre encontra a pessoa certa que pode absorvê-la. Simplesmente cante a canção. Não se preocupe com quem ela irá alcançar; toda a sua preocupação deve ser: cantar com totalidade, e isso é tudo. Mais do que isso, não é exigido de ninguém. Não lhe cabe saber se ela será ouvida ou não.
Quando uma flor nasce no meio de uma selva, ela não está preocupada se alguém vai passar por ali, 'para conhecer a linda fragrância que ela está liberando', ela simplesmente libera a fragrância. Se ela alcançar alguém para cheirá-la, ótimo; se ela não alcançar, qual o problema? A flor desabrochou, ela se ofereceu ao universo. Agora fica por conta do universo fazer o que quiser com ela. Nada jamais é perdido, desviado ou rejeitado.
Mas as pessoas se sentem muitas vezes rejeitadas porque antes mesmo delas darem algo, já existe a expectativa. Se sua expectativa não for satisfeita, elas se sentem rejeitadas. É a expectativa que está criando problema, não o amor.
Dê o amor sem qualquer corda amarrando-o. Dê o amor pelo puro prazer de dar. Alegre-se dando-o. Simplesmente abra o seu coração... E abra-o totalmente, sem quaisquer expectativas e condições. É certo que ele alcançará o coração certo; isto sempre acontece.
Tudo que nasce será destruído, por isso, antes que ela seja destruída, permita que ela tenha a sua dança.
OSHO - Zen: Zest, Zip, Zap and Zing - Capítulo 12
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