![](http://www.etudogentemorta.com/wp-content/uploads/2009/12/pollock.moon-woman1-300x487.jpg)
J. Pollock, The moon woman
BEIJO
É a língua que abre a respiração da manhã,
adormecida, fácil.
Lábios sobre lábios,
da saliva,
a humidade,
do fogo do espírito,
o sopro do desejo:
vento sobre a marítima água, arrepiada, do corpo.
A carne, sempre muito à flor pele,
insinua ao ouvido a boca que ele tem
e enche-a até estrangular com nome próprio de dedos,
o ar suspenso, inicial.
Bom dia, meu amor.
É a língua que abre a respiração da manhã,
adormecida, fácil.
Lábios sobre lábios,
da saliva,
a humidade,
do fogo do espírito,
o sopro do desejo:
vento sobre a marítima água, arrepiada, do corpo.
A carne, sempre muito à flor pele,
insinua ao ouvido a boca que ele tem
e enche-a até estrangular com nome próprio de dedos,
o ar suspenso, inicial.
Bom dia, meu amor.
Comentários
Postar um comentário