A Arte da Felicidade - Um manual para a vida (Brasil) / Um Guia para a Vida (Portugal)é um livro da autoria do dalai-lama em co-autoria com Howard C. Cutler, psiquiatra dos Estados Unidos da América. Foi publicado por Riverhead Books em fevereiro de 2000, sob o título The art of happiness.
Líder espiritual e temporal do Tibete, ganhador do prêmio Nobel, conferencista e estadista cada vez mais popular, Dalai Lama mostra como derrotar a ansiedade e a insegurança, a contrariedade e o desânimo do dia-a-dia. Junto com o Dr. Cutler, ele explora inúmeras facetas do cotidiano, entre elas os relacionamentos, a perda e a busca da riqueza, mostrando como transpor os obstáculos da vida através de uma fonte profunda e permanente de paz interior.
O psiquiatra não apenas narra o conteúdo do discurso do líder budista, mas faz também análises e interpretações baseadas em seus conhecimentos científicos. Além disso, o livro descreve a pessoa do Dalai, sua personalidade, suas atitudes, seus gestos e o modo como se relaciona com as pessoas.
O tema central do livro é a busca universal da felicidade. O livro apresenta o ponto de vista oriental, nomeadamente do budismo, a respeito de sofrimento e felicidade, apresentando-se como um guia prático para o ser humano encontrar a felicidade. Não se trata de um manual doutrinário ou catecismo religioso, nem de um livro de auto-ajuda, mas sim de uma análise racional de como eliminar o sofrimento.
O livro está dividido em cinco partes, as quais são subdivididas em capítulos. Cada parte foca em um dos aspectos que compõem o escopo da tese do Dalai sobre a felicidade.
- Primeira parte: O propósito da vida
- Segunda parte: O calor humano e a compaixão
- Terceira parte: A transformação do sofrimento
- Quarta parte: A superação de obstáculos
- Quinta parte: Reflexões finais
O médico psiquiatra norte-americano Howard C. Cutler decidiu ir ao Tibete para fazer pesquisas sobre a medicina tradicional tibetana. Nessa sua estadia por terras tibetanas acabou por conhecer esse mestre espiritual, bastante mediático, que dá pelo nome de Dalai Lama. Encontraram-se os dois inúmeras vezes e desses encontros, certamente bastante frutíferos, surgiu a ideia ao autor de escrever este livro que busca orientar o leitor no seu caminho rumo à felicidade.
Que todos nós, de uma maneira ou doutra, buscamos a felicidade, disso ninguém tem dúvidas. A pergunta a que é difícil responder é: - Qual o caminho comum capaz de nos conduzir a essa desejada felicidade?
O autor deste livro (que partilha essa qualidade com Dalai Lama), Howard C. Cutler, acha que sim. E diz tê-lo descoberto, apenas depois de ter conhecido Dalai Lama, o carismático líder espiritual e temporal do povo tibetano. Um dos vencedores do Nobel da Paz pela sua postura política (bem conhecida internacionalmente), o Dalai Lama tornou-se uma das figuras mais populares e respeitada desde a década de 1990, graças aos seus extraordinários esforços na defesa dos direitos humanos e da paz mundial. À semelhança dos grandes filósofos clássicos (Platão e Sócrates), Howard Cutler transcreve para este livro os longos e preciosos diálogos que teve com o mestre tibetano. O primeiro ocorreu na Universidade do Arizona, Ginásio dos Desportos, onde se conheceram pessoalmente, uma vez que Dalai Lama aí se deslocou para proferir uma conferência. Dessas entrevistas Cutler extraiu conhecimentos da sabedoria budista que adicionou a alguns conceitos da psicologia ocidental. Dessa mistura surgiram conselhos simples que tentam ajudar os leitores a conquistarem uma paz interior, que pode conduzir à felicidade. Mas, como é evidente, não há receitas certas para a felicidade. De acordo com os autores o segredo está na capacidade que cada um tem (ou não) de expressar seus sentimentos de compaixão. Mais do que um livro de apoio e de conselhos, A Arte da Felicidade é, sobretudo, uma sugestiva biografia de Dalai Lama. Não nos dará a chave da felicidade, mas a sua leitura é agradável e os seus conselhos sábios e benfazejos.
Que todos nós, de uma maneira ou doutra, buscamos a felicidade, disso ninguém tem dúvidas. A pergunta a que é difícil responder é: - Qual o caminho comum capaz de nos conduzir a essa desejada felicidade?
O autor deste livro (que partilha essa qualidade com Dalai Lama), Howard C. Cutler, acha que sim. E diz tê-lo descoberto, apenas depois de ter conhecido Dalai Lama, o carismático líder espiritual e temporal do povo tibetano. Um dos vencedores do Nobel da Paz pela sua postura política (bem conhecida internacionalmente), o Dalai Lama tornou-se uma das figuras mais populares e respeitada desde a década de 1990, graças aos seus extraordinários esforços na defesa dos direitos humanos e da paz mundial. À semelhança dos grandes filósofos clássicos (Platão e Sócrates), Howard Cutler transcreve para este livro os longos e preciosos diálogos que teve com o mestre tibetano. O primeiro ocorreu na Universidade do Arizona, Ginásio dos Desportos, onde se conheceram pessoalmente, uma vez que Dalai Lama aí se deslocou para proferir uma conferência. Dessas entrevistas Cutler extraiu conhecimentos da sabedoria budista que adicionou a alguns conceitos da psicologia ocidental. Dessa mistura surgiram conselhos simples que tentam ajudar os leitores a conquistarem uma paz interior, que pode conduzir à felicidade. Mas, como é evidente, não há receitas certas para a felicidade. De acordo com os autores o segredo está na capacidade que cada um tem (ou não) de expressar seus sentimentos de compaixão. Mais do que um livro de apoio e de conselhos, A Arte da Felicidade é, sobretudo, uma sugestiva biografia de Dalai Lama. Não nos dará a chave da felicidade, mas a sua leitura é agradável e os seus conselhos sábios e benfazejos.
~ A Arte da Felicidade ~
Por Sua Santidade, o Dalai Lama
Acredito que o objetivo da nossa vida seja a busca da felicidade. Isso está claro. Quer se acredite em religião ou não, quer se acredite nesta religião ou naquela, todos nós buscamos algo melhor na vida. Portanto, acho que a motivação da nossa vida é a felicidade.
Quando você mantém um sentimento de compaixão, bondade e amor, algo abre automaticamente sua porta interna. Com isso, você pode se comunicar mais facilmente com as outras pessoas. E esse sentimento de calor cria uma espécie de abertura. Você descobre que todos os seres humanos são exatamente iguais a você e se torna capaz de se relacionar mais facilmente com eles. Isso lhe confere um espírito de amizade. Então há menos necessidade de esconder as coisas e, conseqüentemente, sentimentos de medo, dúvida e insegurança se dispersam automaticamente.
Na nossa vida diária, certamente aparecem problemas. Os maiores problemas em nossas vidas são aqueles que temos de enfrentar inevitavelmente, como a velhice, a doença e a morte. Tentar evitar nossos problemas ou simplesmente não pensar neles pode nos dar um alívio temporário, mas acho que há um modo melhor de lidar com eles. Se você enfrentar seu sofrimento diretamente, terá mais condições de avaliar a profundidade e a natureza do problema. Numa batalha, enquanto você ignorar as condições e a capacidade de combate do inimigo, estará completamente despreparado e paralisado pelo medo. No entanto, se você conhecer a capacidade de luta de seus adversários, os tipos de armas que eles têm e assim por diante, terá muito mais condições de entrar na guerra. Do mesmo modo, se você enfrentar seus problemas em vez de os evitar, terá mais condições de lidar com eles.
Tenzin Gyatso, monge e doutor em filosofia budista, Prêmio Nobel da Paz, agraciado com mais de 100 títulos honoris causa, líder e mentor do povo tibetano, 14º Dalai Lama, é uma das vozes mais lúcidas e comprometidas com a paz, o diálogo e a compaixão no cenário mundial contemporâneo.
Pesquisador infatigável, abriu as portas para o encontro da ciência com a espiritualidade quando, em 1987, reuniu-se durante uma semana com cinco cientistas ocidentais para debater a proximidade entre o budismo e as ciências cognitivas. A partir dali criaram-se centros e fóruns internacionais onde a experiências espiritual é estudada e acolhida como aspiração genuína de um saber que revela novos espaços de consciência e expressão.
Cidadão planetário, manifesta especial interesse pelas pontes, articulações, sinapses, desafiando ortodoxias que retardam o exercício da vocação humana para o cuidado mútuo, a convivialidade e a cooperação. Nesse sentido apela para que cada um de nós aprenda a trabalhar em benefício não só de si próprio sua família ou nação, mas em prol da humanidade como um todo.
A responsabilidade é a chave para a sobrevivência do humano e é a melhor garantia para implementar os valores universais e a paz.
Fonte: http://www.dalailama.org.br/
Matthieu Ricard-O HOMEM MAIS FELIZ DO MUNDO: Hábitos da Felicidade
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