Mãe Terra - "O Chakra Raiz" - Março /
2016
Queridos amigos,
Eu sou a Terra. Eu os amo; vocês são meus filhos. Vocês se movimentam
sobre a minha superfície, enquanto estão ocupados com as pressões da vida
cotidiana, e eu os acompanho e anseio que retornem logo à sua essência; desejo
despertá-los para aquilo que vocês são em essência.
Cada um de vocês está numa jornada em direção ao interior de si mesmo;
sua alma deseja descer totalmente à Terra, fundir-se com seu corpo humano,
viver e manifestar-se aqui. Enquanto você procura meios de transcender sua
humanidade, sua alma busca acolher a corporificação. Ela quer ser humana,
descer totalmente à Terra e criar uma fusão entre a alma e o ser humano. Este é
o seu propósito na Terra.
Hoje falaremos sobre o chacra raiz, o centro de energia situado na parte
inferior da sua coluna vertebral, o chacra mais próximo da Terra, e aquele que
é mais afetado por ela. Em muitas pessoas, existe medo alojado nesse chacra. Se
pudessem enxergar o chacra raiz da maioria das pessoas da Terra, perceberiam
que ele não é inteiro, é fragmentado ou – em certos casos – é um vazio. Como
resultado disso, muitas pessoas duvidam de que estejam realmente em casa aqui
na Terra, de que possam realmente sentir-se seguras e bem-vindas aqui.
A Terra é um lugar com potencial para muita abundância e riqueza, e com
isto quero dizer uma riqueza de experiências para vocês como almas. Muita
alegria e inspiração podem ser experimentadas aqui, mas atualmente existe muita
escuridão na Terra. Por muitos séculos, a humanidade vem sendo prisioneira de
ilusões e medos que podem transformar a vida na Terra num inferno; assim um véu
desceu sobre a sabedoria natural do ser humano. Há um estranhamento que atinge
o âmago do seu ser.
A capacidade de viver, no verdadeiro sentido da palavra – viver em
alegria e com inspiração – só pode vir da natureza, mas o ser humano se colocou
em oposição à natureza, tentou passar por cima da natureza e impor, de forma
voluntariosa e obstinada, uma estrutura e ordem à realidade do mundo que o
cerca. Mas isto não funciona. Vocês estão vivendo no meio dos fragmentos de uma
imagem antiga do mundo, a qual está perdendo sua validade rapidamente. É uma
visão na qual o ser humano é o organizador e manipulador do mundo à sua volta.
O ser humano procurou controlar a natureza a partir de sua mente e sua lógica,
e, com isto, tornou-se alienado de si mesmo, perdendo a ligação com o que lhe é
mais natural: seus sentimentos e a unidade com a realidade viva da natureza que
o envolve.
Uma vez que você perde a conexão com sua vida interior, perde também a
conexão com a vida exterior. Desenvolve, então, uma frieza, um endurecimento
que pode ser observado em muitos corações humanos. No chacra raiz de muitas
pessoas, é bem evidente que elas não se percebem conectadas à Terra de uma
forma viva, vital, devido ao medo e à repressão que se alojaram ali.
Em canalizações anteriores, descrevi como a alma desce à Terra. Ela
deseja muito encarnar aqui e descer ao nível mais profundo da matéria, de modo
a trazer luz à Terra e possibilitar que a matéria se torne viva a partir de dentro.
Falamos sobre a jornada através dos chacras inferiores, uma jornada que se
inicia no coração e se estende pelo abdome para o plexo solar, para o chacra
umbilical e finalmente para o chacra raiz na parte inferior da coluna
vertebral. É sobre este chacra que desejamos falar hoje. Como curar essa sua
parte? Como curar o medo e a dúvida que estão lá? Como encontrar uma resposta
às perguntas: “Tenho permissão para estar aqui? Sou bem-vindo aqui? Posso
deixar que minha luz ilumine meu nível mais profundo, o âmago da minha vida?”
Você está muito acostumado a se adaptar ao mundo exterior, o que inclui
as expectativas da sociedade, mas agora a humanidade precisa de pessoas que
queiram seguir um novo caminho, de modo a permitir que a natureza reviva. Estou
falando da natureza em mim – sua mãe, a Terra – e especialmente, e antes de
tudo, da natureza em você mesmo. E que você faça isto levando um novo ânimo às
suas partes endurecidas e congeladas, para que elas se dissolvam, tornem-se
quentes e maleáveis, e possam fluir naturalmente outra vez.
Como realizar esse processo dentro de si mesmo? Como observar, acolher e
liberar o medo primordial que está trancado no seu chacra raiz? Hoje quero
falar sobre três maneiras de fazer isto.
A primeira é vivenciando a beleza da natureza. A fim de tranquilizar
suavemente o seu primeiro chacra, ou chacra raiz, ou períneo (nomes relativos
ao mesmo centro energético) e induzi-lo a se abrir e sentir-se à vontade na
Terra, você precisa procurar um lugar em meio à natureza, no qual se sinta em
paz; um lugar onde você assimile a beleza da natureza: das árvores, plantas,
flores, animais, pássaros, das nuvens, do céu, do ritmo das estações; um lugar
onde você consiga sentir admiração pela atmosfera e beleza da natureza.
Se não conseguir encontrar um lugar como esse do lado de fora, observe
uma planta ou um vaso de flores dentro da sua casa. Há sempre alguma coisa da
natureza que pode ser encontrada nos arredores. Assimile sua beleza natural,
mas tente também perceber do que consiste essa beleza. Esta não é uma beleza
superficial, não é uma beleza ideal que foi determinada por outros de acordo
com os padrões humanos de belo e feio. Ao contrário, é uma beleza que vem da
sua natureza intrínseca; é a própria vida que você vivencia como beleza: a simplicidade
e a entrega que flui através de uma planta, ou de uma árvore, que está em
harmonia com as estações; um pássaro que canta; a inocências dos animais que
seguem o curso de suas vidas descontraidamente. Tudo isto é que toca você.
O que lhe peço é que se reconheça na natureza. Geralmente você pensa que
está fora da natureza, da harmonia e equilíbrio que se encontra lá, mas você
faz parte dela. Tente sentir isto agora, enquanto assimila a beleza, o
equilíbrio, o ritmo da natureza, porque essas qualidades querem fluir através
de você também. Sua atividade mental pode construir barreiras contra esse
sentimento e dizer-lhe que você não faz parte disso, mas você faz, sim, porque
vive num corpo.
Admire o seu corpo do mesmo modo que admira alguma coisa da natureza.
Para fazer isto, você precisa começar a vivenciar seu corpo a partir de dentro
e não de fora, não se concentrando na aparência externa dele e em certos
padrões que ele deveria satisfazer. Todas essas imagens de beleza estabelecidas
pela sociedade são uma carga muito pesada que o fazem sofrer e que são
inventadas e falsas. Elas são tão frias e artificiais quanto a mentalidade que
as cria e prescreve – elas não são reais!
Simplesmente observe os pássaros e as folhas das árvores. Nenhum é
exatamente igual ao outro, cada um é único. Você não os compara um com o outro,
mas simplesmente observa a harmonia e equilíbrio naturais que emanam da
natureza, quando você caminha por um bosque ou uma praia. A simplicidade da
natureza – como revelada em toda sua complexidade – é o que aquieta o ser
humano enquanto ele caminha por ela. Agora, sinta como você mesmo faz parte
desse fluxo, assim como faz parte da inocência. Você pode ser quem você é – uma
parte da natureza. A natureza, inclusive, quer se revelar por seu intermédio,
de maneira alegre e equilibrada.
Em seguida, dê um passo adiante… concentre toda sua atenção no seu
próprio corpo. Você pode fazer este exercício (se quiser chama-lo assim) quando
estiver em casa ou quando estiver num belo espaço da natureza, o que, talvez,
seja até melhor. Dirija sua atenção para dentro de si e então imagine que você
é tão parte da natureza quanto uma bela árvore. Energias fluem através de você,
e fluidos fluem em você, que sabem exatamente para onde devem ir. Seu coração
está batendo, seu sangue está correndo, e cada qual sabe o que precisa fazer.
Embora seu corpo seja um organismo complexo, todos os órgãos sabem o que fazer
e, assim, eles naturalmente tendem à saúde e à vitalidade. Sinta que você está
incluído no poder renovador e curador que é próprio da natureza. Existem tantas
correntes curativas presentes na natureza e todas elas estão disponíveis para o
seu corpo. Suas células vivas sabem do que você precisa, porque seu corpo é um
organismo muito sábio.
Agora considere que seu corpo tem uma linguagem própria. Sua alma se
revela através dele e dentro dele, e é isto que a alma realmente deseja fazer!
O corpo não é uma coisa inferior, o corpo é um livro maravilhoso, um manual da
alma. Agora, imagine que este seu corpo lhe foi dado como um belíssimo presente
da Criação. Sinta o respeito da Criação pelo seu corpo, e como a vida quer
cuidar carinhosamente de você. Você está tão acostumado a ver seu corpo a
partir de fora e criticá-lo; sinta-o agora a partir de dentro. Sinta como ele
surge de uma fonte infinita de vitalidade e alegria, e como você pode lhe dar
forma e alimentá-lo com a força que vem da parte mais profunda da sua alma.
Perceba a força vital intensa que emerge do seu chacra raiz. Veja a cor
vermelha ao redor dele – ou qualquer outra cor que surja espontaneamente. Sinta
como, a partir desse “fogo”, dessa intensa força vital, uma corrente quente e
curativa flui através do seu corpo… das suas pernas, sua coluna, sua cintura…
permita que ela flua para seus ombros, braços e mãos. Sinta-se ancorado na
Terra, sinta seus pés por dentro e como eles se apoiam em mim, a Terra, e sinta
a força vital que está disponível no solo também. Pergunte ao seu corpo: “Você
se sente bem? Há algo que eu possa fazer por você? Precisa de alguma coisa de
mim?” Pergunte apenas, e espere pacientemente. Pode ser que seu corpo
não lhe responda imediatamente. Talvez você ainda tenha que aprender a conversar
com seu corpo desta maneira, mas saiba que é possível fazer isto.
O corpo está ouvindo você. Você é sua força motriz, então é lógico que
ele quer entrar em contato com você – basta perguntar-lhe. Leve sua atenção a
caminhar gentilmente por todo o seu corpo. Comece pela sua cabeça. Deixe sua
atenção circular como um sussurro suave, um fluxo delicado, ao redor da sua
cabeça. Imagine que sua atenção seja como uma brisa leve, que pergunta
carinhosamente ao seu corpo: “Está tudo bem com você? Posso ajudá-lo? Você
é uma dádiva maravilhosa! Posso envolvê-lo com algo que você precise?” O
simples fluxo da brisa suave da sua atenção já estimula suas células e as torna
felizes. Elas dançam num círculo de alegria, quando sua atenção as toca com seu
amor.
Permita que sua atenção circule o seu pescoço e seus ombros. Deixe-a
fluir através do seu coração, plexo solar, chacra umbilical e, finalmente, de
volta ao seu chacra raiz, localizado no seu cóccix, no final da sua coluna
vertebral. Observe-o bem. É possível que perceba alguma imagem ou sensação no
seu chacra raiz… talvez sinta um antigo medo, um congestionamento ou bloqueio,
mas não precisa fazer nada a respeito disso. Só precisa estar presente enquanto
essa brisa suave o acaricia delicadamente. E mesmo que você não sinta nada e
não veja nada, está tudo bem.
Simplesmente esteja presente com sua atenção, porque ela cura: ela é
libertadora para o seu corpo. Seu corpo quer ser visto e ouvido, não apenas
como um mecanismo que lhe permite fazer as coisas; ele deseja ser apreciado por
sua própria beleza; não só a beleza que você vê como imagens nos jornais e
revistas, mas o tipo de beleza de um pássaro sobre uma árvore, ou mesmo de um
sapo à beira de uma lagoa. Esta é a beleza do modo comum de ser, uma beleza
saudável, com suas cores e formas naturais. Este é o tipo de atenção que o
corpo deseja receber da sua mente. Ele quer saber que você o aprecia.
Agora, deixe a brisa mover-se suavemente do seu chacra raiz para a suas
pernas, descendo para seus joelhos, tornozelos e calcanhares, para as solas dos
seus pés, e também para os dez dedos dos seus pés. E sinta como você é levado
pelo fluxo da vida. Uma influência curadora se manifesta devido à atenção que
você dedicou ao seu corpo neste exercício… se quiser chamá-lo assim, pois, na
verdade, é apenas uma questão de reconhecer a fonte da qual você veio.
Assim, você começa com o primeiro passo, que é vivenciar a beleza da
natureza. E depois dá o segundo passo, que é reconhecer essa mesma beleza em si
mesmo, no seu próprio corpo. Você faz parte da natureza, da corrente natural da
vida, portanto não precisa fazer nada para consegui-la, pois você é ela. O
terceiro passo é conectar-se com a vitalidade e vibração dentro você, inclusive
deleitando-se ao experimentar a solidez, segurança e despreocupação do seu
chacra raiz. E quando digo “deleitando-se” refiro-me a algo diferente do que
você talvez espere. Peço-lhe para encontrar sua criança interior, imaginando
que você é uma criança de cinco anos de idade. Tente não pensar demais nisto, mas
apenas sentir o corpo dessa criança, sua força vital, sua juventude. Ela está
em pleno desenvolvimento, portanto é curiosa e quer saber todo tipo de coisas.
Essa criança ainda vive em algum lugar dentro de você, e eu lhe peço que
se conecte com ela e faça o que essa criança quiser fazer. Pode ser que ela se
sinta ansiosa, que tenha sido reprimida, que esteja com medo… portanto é
possível que, no início, ela se apresente a você através de uma emoção
negativa, que parece contradizer a ideia de “deleitar-se”. Entretanto, o que
desejo que você compreenda é que essa criança é a sua parte mais espontânea, a
parte que não é feita de sentimentos refinados e apropriados, de acordo com o
que lhe foi ensinado pelos que o criaram e pela sociedade. Pelo contrário, esta
criança é a sua parte primordial, a parte de você que carrega a sua
originalidade e, portanto, a sua parte mais natural e espontânea.
Peço-lhe que torne essa criança visível. Visualize-a. Pode ser que não
se forme uma imagem imediatamente, mas tente imaginá-la. Imagine que agora você
é uma criança de mais ou menos 5 anos. Pegue a primeira imagem que lhe vier à
mente e simplesmente observe-a. Como é essa criança? É feliz ou triste? Está
rindo ou parece infeliz? Ela é alegre ou desanimada? Está assustada ou se sente
segura? Estenda sua mão para essa criança e veja se ela a toma. Espere
pacientemente, porque você tem todo o tempo necessário, para essa criança.
Peça-lhe para sentar-se com você e tome-a em seus braços.
Pode ser que ela fique feliz e se atire em seus braços, ou pode ser que
se mantenha distante, porque se sente desconfiada. Mas, isto está bem também. O
mais importante é que você se conecte com essa criança e tente entender melhor
o comportamento dela e descobrir as emoções profundas que lhe podem ser
reveladas através dela. Não se trata de curar e melhorar tudo imediatamente;
trata-se de perguntar à criança: “O que você deseja de mim agora? O que
você gostaria de fazer? Do que você precisa mais neste momento?”
Isto é uma coisa que você pode fazer com frequência no seu dia-a-dia.
Crie o hábito de voltar-se para dentro de si mesmo e perguntar à sua criança
interna do que ela precisa. É assim que você se conecta com o fluxo primordial
de vida em seu interior, o qual se revela com muito mais facilidade em crianças
do que em adultos, cuja vida emocional é tão estruturada e limitada por regras
mentais. Deixe que a sua parte mais espontânea fale, pois ela realmente deseja
expressar-se através de você e, assim fazendo, tornar-se novamente uma fonte de
beleza. Mas não um tipo artificial de beleza, e sim uma beleza original e
selvagem, como o riachinho que em alguns lugares é muito tranquilo e imóvel,
enquanto, em outros, é extremamente violento, cascateando penhasco abaixo. A
sua criança interior é a água vivente que deseja fluir e movimentar-se; então
permita a si mesmo ser movido por essa criança.
De vez em quando, faça esta conexão no aqui e agora. Desta forma, você
traz a si mesmo de volta ao seu próprio ser fundamental. É importante que a
criança se sinta segura, ou seja, que você vivencie segurança em seu ser, no
seu chacra raiz, na sua base. Isto significa que você pode confiar em si mesmo
para consultar suas profundas emoções internas. Significa que você não precisa
esconder-se de si mesmo, mas pode encarar seu próprio medo e perdoar e acolher
todo o seu ser. Quando a criança interior for bem-vinda em você, você terá
conquistado o mundo! Não haverá nada mais que realmente lhe
possa acontecer, porque você terá dito “sim” para a vida, para os altos e
baixos, seus picos e vales; e isto é segurança.
O fato de saber que você está seguro não se baseia na previsibilidade de
como as coisas vão se desenvolver, nem na certeza de um bom futuro, garantido
pelas coisas que você assegura com a sua mente. Viver verdadeiramente é
entregar-se às mudanças, a todas as voltas inesperadas que a vida dá – como as
que um rio pode encontrar pela frente e, ainda assim, sentir-se seguro. Isto só
é possível se você confiar no curso da própria vida. Não a partir da mente que
observa esse fluxo de fora, mas sendo o próprio fluxo e, ao mesmo tempo,
permanecendo confiante. Isto é segurança e solidez, esta é a verdadeira força
interior, e isto você só pode encontrar dentro de si mesmo, no seu corpo, na
sua parte criança! Fazer isto lhe exige um grande esforço, porque lhe foi
ensinado que você deve controlar a vida através da sua mente, do seu lado
mental. Mas agora lhe está sendo pedido que você volte à fonte da própria vida,
e isto não pode acontecer por meio da mente, e sim pela espontaneidade da sua
natureza.
Não se engane, a natureza não é caótica. Na natureza são aplicadas leis
naturais, mas estas são muito diferentes daquelas que você consegue compreender
com sua mente racional ou através da lógica. É uma questão de viver a partir da
percepção de si mesmo, sentindo para onde o fluxo da vida quer que você vá.
Mantenha-se em contato com seu corpo e com a natureza. Mantenha-se em contato
com sua criança interior e você verá que a vida também se desenvolve de acordo
com leis, mas leis de uma espécie completamente diferente – não as da lógica,
mas aquelas sussurradas pelo Todo Maior, se você se dispuser a escutá-lo. E
saiba que esse Todo inclui você e que o seu bem-estar está no centro do coração
dele. Você está conectado com esse Todo, e quando realmente se entrega a ele,
você sente que é guiado e amparado por algo inominável, algo grande e bom, algo
seguro, no qual você pode confiar.
Eu também faço parte desse Todo Maior. Eu mesma, a Terra, formo um todo
com tudo que vive e se desenvolve sobre mim. Mas sou apenas uma pequena parte
do Cosmos maior, e através dele tudo flui para algo que você chama de Deus, e
que eu chamo simplesmente de “Vida” – algo que é infinito e indestrutível. Você
é uma pequena centelha nesse fluxo, mas é também infinito e indestrutível,
independentemente da forma que você assuma. E é nisto que reside a verdadeira
segurança que você é capaz de experimentar aqui na Terra. Sinta-se a centelha
de uma grande corrente de energia quente, fluida e amorosa, que permeia o
universo.
Eu estou com você. Quero dar testemunho desse fluxo, da sua veracidade.
Observe a beleza à sua volta, que ainda é visível na Terra: a beleza das
plantas, dos animais; e a beleza da pureza e inocência em você e também nas
pessoas ao seu redor. Observe tudo isso outra vez e retorne à vida, e abrace-a!
Muito obrigada pela sua atenção.
Canal: Pamela
Kribbe
Fonte: http://www.jeshua.net/por/
Tradução: Vera Corrêa - veracorrea46@gmail.com
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