A CIÊNCIA E AS RAÇAS-RAÍZES – DESCERRANDO OS VÉUS


.

A CIÊNCIA E AS RAÇAS-RAÍZES – DESCERRANDO OS VÉUS


Já não anda longe a possibilidade da Ciência atual aprovar a noção de “raça-raiz” (“sub-raça”, etc.), até porque a nossa concepção do tema é sempre mais cultural do que biológica, apesar da Ciência haver retrocedido muito neste assunto (e de modo até algo artificial) depois da última grande Guerra, porque até então ele era pulsante e oficial.
Menos ainda, porém, iremos endossar certas abordagens excessivamente “esotéricas” (sic) do tema, mistificantes ou veladas (ver nosso artigo “A revelação progressiva das Chaves da Doutrina Secreta, segundo H. P.Blavatsky”). Temos já demonstrado que os registros antigos (como no calendário Manvantara amplo) tendem a contemplar a evolução das espécies dos hominídeos (Paleogênese), coisa que teria dado margem à confusão com o conceito de “raça” (ver “As Espécies e as Raças: ciclos & analogias”), ainda que a especulação em torno deste último seja ainda mais prolífera e fantasiosa...

O nosso único intuito, é redefinir os marcos científicos do conceito de raças-raízes, em nome da clareza dos fatos e da Boa Ciência, em torno de um assunto que tem sido muitas vezes distorcido e subjugado. Nada há a temer quando cremos na Verdade e na integridade das coisas, pelo contrário, a Verdade, em toda a sua acepção, sempre é luz, vida c caminho.
O que nos move realmente, é pontuar certas informações onde a Ciência encontra positivamente a Filosofia, certos de que assim estaremos honrando as metas da Doutrina Secreta de ser uma “Síntese entre Ciência, Religião e Filosofia”...

Também desenvolvemos a informação seminal de Alice A. Bailey, de que a Hierarquia de Luz representa um centro paralelo em evolução, destinada entre outras coisas a orientar superiormente a evolução humana. Em si mesma, “raça-raiz representa uma sociedade regida ao nível da alma”, escreveu Bailey, distinguindo-se assim das massas humanas e tendo como orientador a Hierarquia de Luz, inicialmente de maneira direta e a partir dos meados do ciclo racial de forma cada vez mais indireta.
Sabemos hoje então, que as raças-raízes evoluem todas dentro da atual espécie humana, o homo sapiens, que existe desde os começos do pralaya (há 24 mil anos) aproximadamente, e mais especialmente da subespécie do homo sapiens sapiens que se desenvolve através do presente manvantara (ciclo de 12 mil anos), encerrando assim a ronda ou o “Ano Cósmico” de 26 mil anos.

O “Ano Cósmico”: 5,2 x 5 = 26 mil anos

Os marcos raciais são suficientemente notáveis como para não deixar dúvidas, sendo por isto de surpreender como alguns se apegam de tal forma a símbolos e a fantasias, quando os fatos podem chegar a ser tão evidentes, mesmo porque se menciona nos próprios ensinamentos que ainda havia vários véus sobre a informação mística (ver “A revelação progressiva das Chaves da Doutrina Secreta,segundo H. P. Blavatsky”) -apesar de expressões como “Ísis sem véus” poderem sempre levar os incautos a alguma confusão...
Às raças então, tratamos de conferir estas balizas científicas -e sempre mais em termos de organização cultural, do que realmente como expressão biológica-, tais como:

1. O surgimento do homo sapiens atual: a “cultura Hiperbórea” (uns 25 mil anos)

2. Organização de cultura seminômade: a “cultura Antípoda” (uns 20 mil anos)

3. Aquisição da pecuária sistemática: a “cultura Lemuriana” (uns 15 mil anos)

4. Aquisição da agricultura sistemática: a “cultura Atlante” (uns 10 mil anos).

5. Aquisição da moeda sistemática: a “cultura Árya” (uns 5 mil anos).

(Poder-se-ia acrescentar aqui a já citada dimensão espiritual das raças e de suas hierarquias-regentes, como temos feito e outros momentos – ver “A Quarta Ronda: iniciaçõeshumanas & hierárquicas”)
Tal coisa corrobora para as raças-raízes, pois, este tradicional ciclo “solar” de cinco mil anos conhecido em todo o mundo, e que os maias tratam como de âmbito civilizatório. Alguns ainda tentam dizer que se tratam estas de “sub-raças” ou até de “famílias” raciais mais recentes, mas na verdade tais teorias nada têm a oferecer de concreto acerca de maiores antiguidades culturais e biológicas humanas, do que a simples crença literal em supostas afirmações de algumas autoridades esotéricas.

A quarta ronda e as Eras caldaicas


A divisão do Ano Cósmico em Eras de 4.320 anos obedece a uma geometria de imenso poder cósmico, o exagrama, sendo comum entre os sumérios, caldeus e babilônios cuja matemática e astrologia, à semelhança também dos chineses, era baseada na escala sexagenária (como nos ciclos de Naros), sendo que nós herdamos parte deste padrão em nosso registro do tempo. 

“O legado sexagesimal babilônio ainda deixa vestígios até hoje, na forma dos graus de uma circunferência (360º), do ângulo interno de um triângulo equilátero (60º) e das subdivisões datrigonometria e da medição de tempo: 60 minutos em um grau ou numa hora, os 60 segundos num minuto (ângulo ou tempo), embora nesses caso haja bases misturadas.” (Wikipédia)
“Naros ou Neros (Hebreu).- Um ciclo que, segundo descrevem os orientalistas consta de 600 anos. Mas, quê anos? -Haveria tres classes de neros: o maior, o médio e o menor. Este último ciclo somente era o que constava de 600 anos.” (“Glossário Teosófico”, H. P. Blavatsky)

O valor de 4.230 anos está presente nos cômputos do Manvantara hindu (como fractal), aproximando-se bastante da Era solar de cinco mil anos de amplo uso na Antiguidade, e que dá pleno acolhimento ao conceito de raça-raiz. Tal ciclo se obtém pelo seguinte cálculo: 60x72 = 4.320 anos, sendo que 60 advém das conjunções primárias de Júpiter-Saturno e o 72 (anos) representa a unidade-de-tempo (em graus) do Ano cósmico. Tampouco seria demasiado lembrar este outro ciclo menos conhecido mas também reverenciado, como outra forma de exaltar a base-60: 3.600 x 7 = 25.200 anos.


Embora a condição de caçador-coletor adviesse da mais ampla antiguidade, na altura das primeiras raças-raízes estas atividades começaram a se regularizar, racionalizar e disciplinar, combinando-se, integrado-se e se “justificando” através de atividades propriamente culturais. 
Havia na verdade, um misto de caça/coleta com pecuária/agricultura, na forma de agrofloresta por exemplo, que os índios amazônicos tanto praticam resultando a Hiléia numa verdadeira floresta antrópica, como uma transição natural da condição humana sobre a Terra.

Já na virada do manvantara, se fez necessário ter início a economia formal, começando pela pecuária lemuriana e depois a agricultura mais ostensiva na Atlântida. Na raça seguinte, ariana, se organizou o Estado e a economia monetária, e na raça atual, marcada pelo setenária da Era de Aquário, se tratará de resgatar toda esta diversidade cultural, preparando para uma nova volta ao Pralaya, o "repouso de Brahma".

Fonte:http://teosofiacientifica.blogspot.com.ar/2013/10/a-ciencia-e-as-racas-raizes_3.html

Comentários