DE ONDE VÊM OS OVNI ?





 06 May 2015 09:54 AM 


Cada vez mais leio teorias na internet que não lembrariam nem ao próprio diabo, caso ele existisse. Quero crer que as pessoas andam desvairadas pelos acontecimentos de fim de Kali Yuga. 
Uma das leituras mais engraçadas, foi de um artigo intitulado Iluminismo & Iluminattis & Trouxas. A "salgalhada" é de dar a volta ao cérebro, senão ao estômago, que me perdoe a autora. Sempre me espantei com aqueles que de tudo desconfiam e ainda mais me espanta, a facilidade com que acusam  uns de ignorantes e outros de usurpadores da verdade. Nunca lhes terá passado pela cabeça que a informação a que acedem poderá não ser a melhor? até para a sua saúde mental? Quais serão as motivações dos elementais que  guiam certas formas de pensar?! Assim mesmo eu diria, que a sua frase no seu último post, é bem verdade: "uma energia negativa que nos arrasta por séculos".
Ora porque será?
Existem até alguns espécimens humanos, suponho que rackshasas encarnados nos seus últimos estertores, que afirmam querer matar Deus... Sinais dos tempos? Cada indivíduo torna o mundo num espelho daquilo que é... simples assim.
Como disse Fernando Pessoa:

"Delegados, e Anjos, de certo modo, de particular do nosso mundo especial, eles combatem, com forças superiores, os exilados dos entre-mundos, os filhos do espaço nocturno,senhores da rebelião, não contra Deus, mas contra a forma que Deus toma ao ser criador do nosso mundo." 

************************

A informação detalhada que deixo abaixo, data do ano de 1967

O papel do Brasil e do Professor JHS, José Henrique de Sousa é também aqui revelado. Um pequeno resumo:
"O fantástico veículo aterrissou sobre aquela colina de São Lourenço para homenagear nosso Mestre, que não era nenhum marciano ou venusiano. 
Os três esbeltos gigantes estiveram a passear no local e por várias vezes voltaram-se para o alpendre de Vila Helena, onde se encontravam o Professor, seus familiares e dezenas de discípulos e outros observadores. Causava arrepios vê-los a saudar colocando a mão direita sobre o peito e curvando-se como fazemos na S.T.B. e o Professor sorridente, lhes retribuía aquelas saudações. Misteriosa mensagem do Reino Agartino." 

Sem véus nem “maias”, para todos os povos, em diversos idiomas, eras e latitudes longínquas ou próximas, porém sempre a mesma Verdade.

Da Profecia do Rei do Mundo

«Então Eu enviarei um Povo, desconhecido até agora, o qual, com mão forte, arrancará as ervas daninhas da loucura e do vício, e conduzirá aos poucos que restarem fiéis ao Espírito no Homem na batalha contra o Mal. Fundarão uma Nova Vida sobre a Terra purificada pela morte das nações. Dentro dos cinquenta anos que se seguem, somente três grandes reinos brilharão, vivendo felizes durante setenta e um anos. Em seguida, haverá dezoito anos de guerra e destruição. Então os Povos de Agharta sairão das suas cavernas e aparecerão à face da Terra.»

O SOL CENTRAL E A DESCOBERTA DAS EMBOCADURAS POLARES 

Cientistas norte-americanos corroboram teorias teosóficas. A teoria segundo a qual nosso globo é oco e aberto em ambos os pólos foi primeiramente apresentada nos tradicionais colégios de iniciação. Agora parece cientificamente comprovada por WILLIAM REED, em seu livro “The Phantom of the Poles” ( O Fantasma dos Pólos) editado nos E.U.A. em 1906, o qual afirma que os pólos nunca foram descobertos porque não existem, e que em seu lugar se encontram enormes aberturas que conduzem ao interior da Terra. Depois de catorze anos surge no mesmo país outra obra sustentando teoria idêntica, acrescentando, ainda, que existe um sol central que ilumina e aquece nosso planeta por dentro.



O autor é MARSHALL B. GARDNER, e sua obra se intitula “A Journey to The Earth’s Interior”, trazendo por subtítulo “Or Have the Poles Really Been Discovered” (Uma Viagem ao Interior da Terra ou Foram os Pólos realmente Descobertos?). Ao que parece, o Julio Verne moderno, como foi apelidado, não tivera conhecimento da existência do trabalho de seu ilustre colega. Ambos se valeram, para sustentar suas teorias, do método científico, guiados não só pelas observações e relatos dos grandes exploradores das regiões árticas e antárticas, como pelos estudos da Geofísica e da Astronomia. Planetas e cometas furados. Nos três primeiros capítulos de sua obra, GARDNER expõe seu conceito de Geogenia, afirmando em síntese que uma nebulosa com sua estrutura em forma de concha evolui à medida que esfria até solidificar-se, e que o sol central que a sustenta pela contração gravitacional em sua circunferência esférica também esfria e se contrai, mas guarda sua relativa posição. Afirma também que os vácuos negros descritos por Robert Ball como caracterizando a nebulosa são típicos das duas aberturas que sempre se verificam quando ela se solidifica num planeta.



Devido ao fato de que os planetas não são esféricos tendo a máxima circunferência no equador, e devido também a fatores preponderantes como a variação da força centrífuga causada pela desigual esfericidade do globo e a oscilação da massa externa ao redor de seu eixo, são gradativamente formadas as duas opostas aberturas, distintamente observadas na nebulosa. Segundo o autor, que ilustra suas afirmações com fotografias de nebulosas tiradas por observatórios astronômicos e uma reprodução fotográfica de um desenho mostrando a cabeça do cometa de Donati, não só a Terra como os demais planetas e os cometas possuem o seu sol central.
Auroras Boreais e Austrais, os curiosos fenômenos das luzes difusas se avistam além das extremidades geladas e que até hoje intrigam os observadores, encontram enfim sua explicação racional por parte de quem aceita a existência de um sol dentro do planeta. As auroras dos chamados polos, norte, sul, são o reflexo da luz interior na atmosfera externa, quanto mais próximos dos orifícios polares, tanto mais nítidos os fenômenos luminosos que se descortinam aos olhos dos observadores.A propósito, GARDNER transcreve NICHOLAS SENN (“In the Heart of the Artics”): “A aurora, que só ocasionalmente é vista em nossas latitudes não passa de uma sombra daquilo que se vê na região polar”; e, de H.NORTHROP, de seu livro “Earth, Sea and Sky”: “ À medida que nos afastamos do polo, vai se tornando mais raro o fenômeno e menos distintamente observável”. “A maior descoberta geográfica da História, feita pelo Almirante Richard E. Byrd na misteriosa terra além dos pólos – a verdadeira origem dos discos voadores” –


Este é o longo subtítulo de uma das obras de RAYMOND BERNARD, “The Hollow Earth” que tornou público o insólito feito daquela alta patente da Marinha dos E.U.A. A teoria de REED e GARDNER, segundo a qual a terra não tem pólos e sim no lugar deles embocaduras que conduzem ao centro, foi surpreendentemente comprovada por duas excursões de BYRD, a primeira em 1947, ao extremo Ártico, durante a qual ele pode penetrar com seu avião, polo a dentro, numa extensão de 2.344 Km; e a Segunda nove anos depois, na região Antártica, em que realizou sua maior proeza conseguindo voar 3.726 Km, “além” do polo sul, isto é, polo a dentro. Descortinaram-se-lhe novos continentes, ou antes, novos mundos dentro do nosso velho mundo, novas terras, montanhas e mares, rios e lagos, emoldurado luxuriante flora e variada fauna aclimatada numa temperatura paradisíaca. “Terra de perpétuo mistério, centro do grande Desconhecido”, segundo as próprias expressões daquele herói, ao qual bem se ajustaria o epíteto de Colombo da Era Nuclear. 

Exploradores do Ártico observam que no inverno sopra um vento procedente do norte que eleva a temperatura, ao passo que os ventos do sul fazem-na baixar; e que nos meses de verão se dá exatamente o inverso ... NANSEN E GREELY em seus relatos dão apoio às observações de REED E GARDNER no que concerne à gradativa elevação da temperatura a partir dos 80 graus de latitude, rumo ao círculo polar, chegando a experimentar um clima “suave e agradável”. Quanto mais se aproxima do norte mais se eleva a temperatura, e mais frequentemente se notam manifestações dos reinos vegetal e animal: plantas, flores, insetos, aves aos bandos, destacando-se em quantidade espantosa o corvo marinho que no inverno migra rumo à abertura polar em bandos de milhões; animais de grande e pequeno porte, inclusive o boi almiscarado e o urso polar, que, como, os demais, marcham na mesma direção, guiados pelo instinto na busca de alimentos e de melhor clima... Lei da Gravidade e Alcance Visual Aos leitores de tais livros e relatórios ocorrem naturalmente muitas questões, dentre elas, duas elementares: Como e por que teriam passado inobservadas aos exploradores polares tamanhas aberturas? 

Valendo-se de dois diagramas que ele desenhou e patenteou nos E.U.A em 1914 (Patente nº 1096102) e de uma profusão de dados Gardner demonstra a existência de um sol no centro do planeta e as duas grandes embocaduras nas calotas polares, com 1400 milhas de diâmetro e 1200 de espessura, sendo que o centro de gravidade, ao norte e ao sul, situa-se no meio da crosta terrestre e não no centro da esfera oca. A crosta na linha equatorial se reduz a 800 milhas de espessura e o raio interno até o sol central mede 2.900, segundo um de seus diagramas.


A massa da crosta responde pela atração gravitacional para o que pesa da superfície para dentro e em sentido contrário, de dentro para a superfície, resultando no equilíbrio das forças centrífuga e centrípeta. A grande extensão da parábola na embocadura não permite ao observador, no concernente à inclinação da linha curva impressões diversas da de um observador colocado em qualquer outro ponto do globo, e somente depois de ter atingido a metade dessa parábola interpolar é que poderá vislumbrar os clarões do sol central. Primazia autorais.


A Terra é oca. Os pólos de que tanto se fala não passam de fantasmas. Em seu lugar, nas extremidades norte e sul, existem duas vastas aberturas que conduzem ao interior da Terra, onde se encontram oceanos, continentes, montanhas e rios. Vida vegetal e vida animal são evidentes nesses novos mundos que são, provavelmente, povoados por adiantadas raças ainda desconhecidas pelos habitantes da face externa do globo. Com esta legenda, WILLIAM REED, citado por BERNARD, apresenta a figura do globo mostrando secção do centro da Terra , em sua obra citada. Ao que parece, ninguém antes dele publicou qualquer trabalho sobre as passagens polares para o interior da Terra. Oito anos depois, MARSHALL GARDNER patenteou dois diagramas para assegurar-se a prioridade na teoria do sol central e das aberturas polares. 
 

Em sua obra “Uma Viagem ao Interior da Terra ou Foram os Pólos Realmente Descobertos”, desenvolve-se a tese do sol central, fonte de uma temperatura mais elevada nas proximidades dos orifícios polares e causa das auroras boreal e austral. Além das questões apontadas, aborda o problema da migração do mamute e a hipótese da formação de icebergs de água doce dos rios que desembocam nos pólos procedentes de dentro do planeta. Admitem ambos a existência de vida humana nos mundos internos, manifestando-se apenas propensos a aceitar a hipótese de que naquelas internas regiões se ocultaria o mistério da origem étnica dos esquimós, segundo a lenda que ainda hoje circula entre seus descendentes, senão mesmo a origem primeira da espécie humana.
  

Curioso observar que GARDNER não citou o livro de REED nem sua teoria. Talvez ignorasse a existência do autor e da obra. Mas se quisermos seguir a ordem cronológica, devemos, em segundo lugar, apontar outro escritor, também de nacionalidade norte americana. Em 1908, isto é, dois anos após a edição do livro de REED e doze antes da publicação de GARDNER, segundo citação em “The Hollow Earth” (pág.15), foi publicado nos E.U.A. o livro de WILLIS GEORGE EMERSON, intitulado “The Smoky God ” (O Deus Fumegante) o qual menciona a existência de um sol no espaço central do planeta.

O livro é baseado na aventura, relatada a EMERSON, de dois pescadores noruegueses, cujos pequeno barco impelido por uma tempestade adentrou a embocadura polar norte conduzindo-os ao mundo interior, de encantadora beleza. Após dois anos de aventuras encontraram a abertura polar sul. Um deles, Olaf Jansen veio a tornar-se amigo do autor. Falou-lhe do povo que ele e seu pai encontraram, e que habita o centro da Terra, bem como sua linguagem e seus costumes.

As pessoas dali podem transmitir seus pensamentos e recebê-los pelas mesmas radiações mentais que são capazes de emitir. Dispõem de fontes de energia mais poderosa que a eletricidade, adiantadíssimas em todas as ciências e são de estatura superior a dois metros. 


A Primazia da França 

O terceiro escritor que tratou dos mundos e povos subterrâneos, SAINT-YVES D’ALVEYDRE, foi, na realidade, o primeiro que, no hemisfério ocidental, levantou uma ponta do véu que oculta o mistério da AGARTA e do Supremo Governo Oculto do Mundo. Seu livro  "Mission de I’Inde en Europe”, editado em Paris em 1910, mereceu de “DHARANA” uma citação especial. Em nosso número 16, de 1961, publicamos a tradução de seus principais capítulos.

Obras Raras e Autores Desconhecidos 

Essas obras se tornaram raríssimas e seus autores não são conhecidos nem nos seus próprios países, exceto por um reduzido grupo e fundamentadas em fatos observados e tão revolucionários como as que COPÉRNICO e GALILEU propuseram nos séculos XV e XVI, em suas obras “Sobre as Revoluções dos Planetas” e “Duas Novas Ciências Atinentes à Mecânica”, as quais, foram consideradas utópicas, naquele tempo em que o “O Sol girava em torno da terra”. Contribuições Norte-americanas às Teorias de Reed e Gardner Pelas citações dos referidos escritores “yankees”, tem-se conhecimento das existência de outros estudos publicados nos E.U.A. , que, segundo parece, não lograram maior repercussão.

NICHOLAS SENN, autor do livro “In The Heart of The Arctics”, citado na obra de GARDNER (pág. 152), era professor de Cirurgia da Universidade de Chicago, viajou pelas regiões do Ártico, observou os povos esquimós, inclusive interessando-se por suas lendas, segundo as quais seus progenitores procedem dos mundos internos. Em abono de suas teorias, algumas das outras obras citadas por ele são as A.W.GREELY: “Three Years of Arctic Service”; ALEXANDER LESLIE: “The Arctic Voyages of A. E. Nordenkiold”; FRIDTJOF NANSEN: “ The Toll of the Arctic Seas”; J. W. BUEL: “The World’s Wonders”; EDWIN S. GREW: “The Romance of Modern Geology”; SARGENT and CUNNINGHAM: “Wonders of the Artic World”; W.J. Gordon: “Round About the North Pole”. RAY PALMER, editor da revista “Flying Saucers”, especializada no estudo dos discos voadores, é de parecer que as fabulosas descobertas do ALMIRANTE RICHARD E. BYRD através das embocaduras dos pólos norte e sul, onde foram encontradas terras fertilíssimas que não figuram em qualquer mapa, oferecem melhores bases para a explicação da origem dos OVNI.


Richard E. Byrd


A hipótese de que eles procedam de outros planetas tornou-se menos verossímil em vista das experiências já adquiridas pela Astronáutica e Astroscopia, com o auxílio dos satélites artificiais e dos foguetes interplanetários.


É para nós brasileiros e particularmente para os teosofistas motivo de agradável surpresa notar que uma das mais incríveis revelações de HENRIQUE JOSÉ DE SOUZA de que ¾  é dos discos voadores, é de procedência intraterrena  – conta hoje com verdadeiros adeptos entre os intelectuais dos E. U. A. Os misteriosos UFOS e OVNI, segundo as abreviaturas oficiais adotadas lá e aqui, tiveram o Dom de aguçar o mental dos pesquisadores de todo o mundo, que afinal se renderam à evidência dos fatos, sem todavia publicarem até agora mais do que meros relatos de suas aparência externas, pontilhadas de vagas hipóteses astronômicas acerca de seus enigmáticos tripulantes. 


Em 1945 a Terra e a Humanidade foram sacudidas pelas explosões das duas primeiras bombas atômicas. Depois disso a presença dos discos voadores se tornou notória. As detonações nucleares se alastraram pelos cinco continentes e cinco potências militaristas são hoje fabricantes das infernais bombas A e H. As visitas dos discos se foram tornando mais insistentes. Evidente a relação entre aquelas e estes. Se eles pertencessem a outro planeta ou a diferente sistema solar, em nada lhes afetaria o envenenamento da atmosfera pelas irradiações atômicas  referidas embocaduras) nem os abalos causados sobretudo pelas explosões subterrâneas e submarinas. E justamente no início da Era Nuclear
o “Novo Cristóvão Colombo” descobre mundos maravilhosos, adentrando os pólos norte (1947) e sul (1956), tendo empreendido as duas mais importantes expedições da História.


 
Ivan ou Tsar, o apogeu da insanidade humana depois de Hiroshima e Nagazaki


Não obstante, devido à censura, elas permaneceram ignoradas do público, RAYMOND BERNARD Interessou-se pelos relatórios de Byrd e chegou à conclusão de que os discos voadores devem proceder de uma adiantada civilização existente no mundo intraterreno. até que F. A . GIANINI publicou em Nova York seu livro “Worlds Beyond the Poles”. Todavia, seu lançamento não pode ser anunciado pelo editor. Em fins de 1959, RAY PALMER conseguiu adquirir um exemplar e, tomando conhecimento do feito de BYRD, lhe deu publicidade em edição especial da revista “Fliying Saucers”, a qual, por isso mesmo, sofreu uma série de transtornos. RAYMOND BERNARD ampliou a divulgação da magna notícia, publicando em 1964 “The Hollow Earth”, cujo subtítulo é uma consagração ao seu compatriota: “A maior descoberta geográfica da História”... Descoberta notável foi, também, feita no continente da Antártida por DAVID BUERGER, comandante de um dos porta-aviões da esquadra do Almirante Byrd, na operação HIGH JUMP , o qual, partindo com seu hidroavião da base de Shakleton Shelf Ice, próxima de Wilksland, desceu em um lago de águas tépidas, circundado por terras de clima ameno, tendo-se dado a essa região o nome de Oásis de Buerger. Outro escritor norte-americano que contribuiu para a divulgação da notícia ocultou-se sob o pseudônimo de MICHAEL X. 


Gray Barker, literato e jornalista conhecido nos E.U.A como estudioso dos OVNI, também aceitou a teoria da origem dos mesmos numa civilização humana que se encontra dentro da própria Terra, refutando a hipótese de que pudessem proceder de longínquos planetas ou de diferentes sistemas solares. Graças a esses e a muitos outros intelectuais, aquela teoria, geralmente considerada fantástica e absurda, vem conquistando grande número de adeptos entre os estudiosos americanos. Qual a sua base científica? Acanhamo-nos ante a indiferença e o ceticismo de nossos letrados mentores; o que eles não sabem ou não querem saber, ousou fazê-lo um escritor estrangeiro. Raymond Bernard divulga a S.T.B nos E.U.A. Sem nos conhecer, sem ter tido qualquer vínculo ou correspondência com os dirigentes da S.T.B. nem com a redação de “DHÂRANA”, escritor norte-americano, autor de quarenta e dois livros, diplomado em Direito e Medicina, dá-nos de presente a mais agradável das surpresas. Constitui-se Arauto e Paladino da S.T.B. nos E.U.A . A Missão “Y”, a Missão das Três Américas encontra em suas obras mais um elo de ouro para ligar a haste lunar com a solar.

A origem subterrânea dos discos voadores. Evidências de que eles procedem do interior da Terra. Assim se intitula o capítulo VII de seu referido livro, editado um ano depois do falecimento do pai da teoria. Pai “obscuro” para os que não tiveram a felicidade de conhecê-lo. Teoria “fantasiosa” para os que não querem estudá-la. Nesse capítulo BERNARD relata como a conheceu e por que se tornou seu adepto. Em 1957 esteve no Brasil. Percorreu bibliotecas e visitou livrarias. 

México 1950

Numa delas, em São Paulo, deparou-se com um livro de título estranho: “Dos mundos subterrâneos para o Céu: Discos Voadores”, no qual HUGUENIN expõe a teoria do professor HENRIQUE JOSE DE SOUZA. A princípio refutou-a como improvável e mesmo impossível. É que ele não havia lido até então as obras científicas de seus patrícios sobre a vacuidade terrestre nem conhecia os relatórios dos exploradores das regiões polares norte e sul, onde encontrou mais tarde as bases que lhe permitiram entender e aceitar a revelação do nosso saudoso Mestre. Citou várias vezes o nome do fundador da S.T.B. e desta Revista, reconhecendo-lhe autoridade e prioridade na concepção dos mundos subterrâneos e discos voadores.
Mencionou nosso Templo em São Lourenço, MG, dedicado a AGARTA, nome budista daqueles mundos; fala de d. HELENA JEFERSON DE SOUZA; assinala o Brasil como país onde se encontra maior número de embocaduras “jinas”, entre elas a da Serra do Roncador, MT, para onde se dirigiam o Coronel FAWCETT e JACK seu filho, que se presume hajam encontrado o “túnel” que buscavam. No mesmo capítulo, o autor transcreve um artigo de ERMELINO PUGLIESE, sobre a ”Agarta”, publicado nesta revista., nº 9/10, 1955, e cita outros trabalhos congêneres aqui encontrados durante suas pesquisas, de alguns dos quais nem os teosofistas tinham conhecimento. Não seria impróprio dizer-se que RAYMOND BERNARD, em suas visitas pelo Brasil, viajando por diversos Estados, inclusive Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina, soube colher as mais belas e raras jóias deste miraculoso escrínio, para com elas brindar não só os seus numerosos leitores de língua inglesa, como os próprios intelectuais brasileiros que as ignoram ou desprezam.

Em seu último livro, “Flying Saucers from the Earth’s Interior”, que se pode considerar como segundo volume do anterior, “The Hollow Earth”, BERNARD tratou especialmente do assunto do título, isto é, de elucidar os textos e documentos alusivos aos discos voadores e aos mundos intraterrenos. Desenvolveu maiores comentários acerca das obras publicadas a respeito do fascinante mistério, que tanta celeuma vem despertando entre os estudiosos, citou com destaque os trabalhos pioneiros da S.T.B. e, como se fora um teosofista brasileiro, enaltece mais uma vez o nome de HENRIQUE JOSÉ DE SOUZA, criador da teoria , ou melhor, revelador da verdadeira origem dos OVNI.


Os profundos conhecimentos de RAYMOND BERNARD a nosso respeito elevam-no a um estado de consciência que lhe outorga pleno direito a um honroso título de ARAUTO E PALADINO DA OBRA DE J.H.S. NOS E.U.A. Para bem aquilatarmos seu apreço aos trabalhos da S.T.B. e à liderança espiritual de nosso país, no mundo moderno, transcrevemos, à guisa de conclusão desta síntese, um seu augúrio formulado em certa passagem, quando aludia aos fabulosos descobrimentos do Novo Colombo.


“Espera-se que numa nação neutra e pacifista, como o BRASIL, promova uma uma série de expedições a esse novo mundo além dos pólos, e possa entrar em contato com a adiantada civilização lá existente, cujos discos voadores testemunham sua superioridade, sobre o nosso desenvolvimento científico.
Possa essa mais evoluída e sábia Raça vir a salvar-nos do nosso fatídico destino, evitando a guerra nuclear, e permitir estabelecer uma Nova Era, uma Idade de Paz Permanente, sem armamentos bélicos e com um Governo Único para toda a Terra”.


As reportagens iniciáticas de JOÃO MARTINS 


Em fevereiro de 1955 “O CRUZEIRO” divulgou uma reportagem de ampla repercussão, intitulada “O Mistério dos Mundos Subterrâneos” – Os Discos Voadores Vêm do Interior da Terra”. O primeiro capítulo data de 5, e o terceiro (final), de 19 daquele mês e ano. A circulação da última edição coincidiu com a visita de um Disco Voador a seu enigmático entrevistado de São Lourenço. A matéria foi exposta com método e clareza, em linguagem correta, o Autor, jornalista culto e honesto, há longos anos vem se dedicando ao estudo dos OVNI. No desempenho de seu dever, entrevistou centenas de informantes, pesquisou dentro e fora do país, percorreu cidades e campos, venceu distâncias e obstáculos, escrevendo fotografando, e batendo de porta em porta, veio bater às portas da Sociedade teosófica Brasileira. Incansável na busca da chave para desvendar o enigma dos OVNI, como alquimista à procura da Pedra Filosofal, conseguiu entrar no recinto hermético do nosso Colégio Iniciático, e de lá extraiu, a custo, a revelação inédita do Professor Henrique José de Souza. Jamais ouvira falar em coisa mais difícil de se entender.

Discos voadores fabricados desde a lendária Atlântida, por adiantadíssimas Civilizações dos mundos intra-terrenos. Uma Sociedade Brasileira trabalhando desde 1921, pela volta do Messias... Era do AVATARA MAITRÉIA no Brasil... João Martins não hesitou em oferecer a melhor reportagem de sua brilhante carreira jornalística aos inúmeros leitores de ‘ O CRUZEIRO’. Pelo seu intenso trabalho, apodaram-no de “SENSACIONALISTA”. O repórter, como os seus entrevistados, foram esquecidos. Mas o que ele merece é ter seu nome inscrito com letras de ouro nos anais do Jornalismo nacional e internacional. “DHÂRANA” honra-se em assiná-los. Compartilhamos sua missão esclarecedora. 
 
Somos mensageiros de notícias sensacionais. Sim, de verdades e fatos que permanecem milenarmente ocultos no seio da mãe Terra, mas que podem hoje ser parcialmente divulgados pela Sociedade Teosófica Brasileira. Os Três “Marcianos” que Homenagearam JHS em S. Lourenço Não pretendemos mencionar comprovações da existência dos discos voadores e da insistência com que nos tem visitado. Não é esse nosso escopo. Sobre o assunto já se escreveram centenas de livros em quase todas as línguas, além de relatórios oficiais e de reportagens jornalísticas de repercussão internacionalmente. Entre os pesquisadores que tem procurado esclarecer a opinião pública, não se deve omitir o nome do cel. DONALD KEYHOE, da Marinha de Guerra dos E.U.A , ex-piloto do Corpo de Fuzileiros Navais, que publicou o resultado de suas investigações em “ The Flying Saucers Are Real” (Os discos voadores são uma realidade). Na opinião do comandante AURIFEBO SIMÕES, essa publicação é fundamental para os que desejam ilustrar-se acerca dos “UFOS”. Na falta de literatura especializada em nosso idioma, citaremos o livro desse autor, “um dos mais lúcidos membros da Comissão Brasileira de Pesquisa Confidencial dos Objetos Aéreos não Identificados”.

Ele mesmo figura entre as testemunhas oculares, relatando em seu livro “Os Discos Voadores”, “Desta vez não era o planeta Vênus. O corpo luminoso corria com excessiva rapidez. De repente nos lembramos do binóculo. Com ele vimos: era um disco! Que vimos? Tratava-se de um corpo prateado, em forma de elipse, seguido de perto por três outros corpos da mesma forma, muito menores e avermelhados. A olho nu, entretanto, somente tinha sido possível ver um ponto brilhante que se deslocava no espaço, sem qualquer sinal dos três outros discos menores”. Local: São Paulo, esquina da rua 24 de Maio com a praça da República, ao lado do Hotel Ipiranga. Data 6 de abril de 1955”.

Completando uma informação transcrita nesse livro, falemos do disco voador que, dois meses antes, marcara com sua visita uma data indelével nos anais da STB. Seus três belos tripulantes, de dois e meio metros de altura, de longos cabelos a lhes caírem sobre os largos ombros, causaram forte emoção a dezenas de pessoas que puderam admirá-los à luz do dia, à distância de apenas uns duzentos metros... Local: São Lourenço, MG, Vila Helena, residência do prof. Henrique José de Souza e adjacências. Data e hora: 18 de fevereiro de 1955, 17:30. 


O fantástico veículo aterrissou sobre aquela colina de São Lourenço para homenagear nosso Mestre, que não era nenhum marciano ou venusiano. 

Os três esbeltos gigantes estiveram a passear no local e por várias vezes voltaram-se para o alpendre de Vila Helena, onde se encontravam o Professor, seus familiares e dezenas de discípulos e outros observadores. Causava arrepios vê-los a saudar teosoficamente colocando a mão direita sobre o peito e curvando-se como fazemos na S.T.B. E o Professor sorridente, lhes retribuía aquelas saudações. Misteriosa mensagem do Reino Agartino. 

Sem véus nem “maias”, para todos os povos, em diversos idiomas, eras e latitudes longínquas ou próximas, porém sempre a mesma verdade.

A ETERNA VOZ DO ESPÍRITO DE VERDADE DE GAUTAMA, O BUDA: 

Ó irmãos! É preciso assimilar as quatro verdades, as quatro nobres verdades. Reconhecerei que já temos perdido muito tempo peregrinando demais pelo caminho das reencarnações, em busca da Verdade. Praticai a meditação profunda a que vos habituei. Persisti na luta contra o pecado. Mantende-vos firmes na senda da santidade. Que vossos sentidos espirituais estejam limpos. E se as sete luzes da Sabedoria iluminarem vossa mente, estareis na Óctupla senda, que conduz ao Nirvana. Sabei, ó irmãos, que não tardará extinguir-se a Personalidade do Tatágata. Assim, exorto-vos e digo-vos: Tudo quanto é composto e complexo tem de envelhecer e morrer. Buscai o real, o eterno. Esforçai-vos ardorosamente pela vossa salvação. Yogi Kharishnanda – “O Evangelho de Buda”

Fonte: Dhâranâ nº s 30 – 31 – 1967 - 1967 – Anos XLII / XLIII 
http://marecinza.blogspot.com.br/2015/05/de-onde-vem-os-ovnis.html?

Comentários