QUANDO A REALIDADE ULTRAPASSA A FICÇÃO



Quando a realidade ultrapassa a ficção


Há já bastante tempo aqui neste blogue, deixei a questão no ar: Será que invadiram o Iraque apenas pelo petróleo? e escrevi: "Neste 1º filme , o meu destaque vai para o SAQUE dos Museus do Iraque depois da ocupação por parte dos EUA:" 

Os museus iraquianos continham peças, cilindros sumérios, que revelavam a forma de aceder aos portais inter-estelares e não só... estão localizados no Iraque alguns dos portais. Não foi pois para mim novidade, que Kerry, essa grande e corajosa mulher, ter dito que eles, os  da Nova Ordem Mundial, queriam na realidade, ter acesso aos portais estelares no Iraque. Assim como também não foi nenhuma novidade, ela ter mencionado que os nazis se basearam nas descobertas de Tesla para terem acesso à energia livre, afirmando que usam já uma tecnologia com 10 mil anos de avanço em relação aquela que nós conhecemos e que nos mantém escravos. É para onde vai o dinheiro dos contribuintes. 
Muito menos me admira, que estejam a perseguir o Dr. Keshe por ele estar a desenvolver essa tecnologia baseada na energia livre. 
São mais de 45 minutos de informação crucial, que não passará nos Media.

Existe aquela maioria que vê a realidade na TV (essa arma de magia negra, detonadora de consciências em massa) e pensam que é ficção. Na verdade, às vezes este mundo humano, parece uma verdadeira pantomina, caso as coisas não tivessem chegado a consequências tão sérias como as da actualidade. 
Queres esconder algo? coloca-o bem à frente de quem queres esconder.

Alguém está muito interessado em dividir a Humanidade e tudo o que lhe seja contrário é UTOPIA, esquecendo-se esses, que a característica primordial do Universo e da Vida é a mudança, a expansão, cuja finalidade é a Harmonia e Perfeição.

Clique em legendas e aceda ao youtube se  não forem legíveis. 


Como muito bem dizia Krishnamurti: - Andamos nisto há milénios e milénios. 

E você que me lê, quer creia quer não, ou trabalha em prol das forças construtivas, ou das forças destrutivas e aquele que se fixa na inércia, sabe muito bem que a inércia (inconsciência) é o fim da Vida e do Universo, portanto, trabalha em prol das forças destruidoras. Este é o momento de decidir de que lado está, quer saiba, quer não.

Aqueles que acreditam apenas naquilo que vêem ou que querem ver, são de certa forma responsáveis pelo estado em que o Planeta se encontra, pois recusam sempre aquilo que não sabem explicar através do intelecto, ou mente inferior (racionalmente). É apenas ficção, dizem, quiçá superstições tolas.

"Tudo que o homem não conhece não existe para ele. Por isso o mundo tem, para cada um, o tamanho que abrange o seu conhecimento." Carlos Bernardo González Pecotche

"Um povo ignorante é um instrumento cego da sua própria destruição."  Simón Bolivar- Fonte

As palavras do Mestre

A evolução tem um sentido finalista, isto é,  a consecução de um objectivo de índole transcendente e metafísica. Efetivamente, a evolução tende a conseguir estados de consciência mais elevados, afinando e aperfeiçoando a matéria e a inteligência. A negação da finalidade na Criação equivale a afirmar que, na Natureza, com todas as suas dores e alegrias, tudo se move, gira e vive por mero capricho e sem outro motivo do que passar o tempo que cada qual lhe cabe no mundo, o que é uma afirmação absurda, até para o menos exigente dos filósofos.




Transcrevo pequenos excertos de uma conversa entre Carlos Castañeda e D. Juan Matus, o Xamãn Yaqui, no livro Viagem a Ixtlan:


D. Juan - A Morte é a nossa eterna companheira - disse com ar muito sério - Está sempre à nossa esquerda, à distancia de um braço. Ela o estava espreitando enquanto você observava o falcão branco; sussurrou ao seu ouvido e você sentiu o frio dela. Ela sempre o espreitou . Sempre o fará até o dia em que o tocar.
Como é que alguém se pode sentir tão importante quando sabe que a morte está em seu encalço?
Acha que você e eu somos iguais? - perguntou com voz ríspida.

C.C. - Claro que somos iguais.

D. Juan - Não, não somos. Sou um guerreiro e você é um fresco.

C.C. Fiquei boquiaberto. Não podia crer que D. Juan tivesse dito aquilo. E depois, naturalmente fiquei furioso.
Fitou-me com os olhos calmos e controlados e então começou a falar. Suas palavras saíam macias e mortíferas.
Disse que eu estava sendo um fresco por outras pessoas. Que não estava travando as minhas próprias batalhas  e sim, batalhas de gente desconhecida. Que eu não queria aprender a conhecer as plantas, nem a caçar, nem coisa alguma. E que o mundo dele, de actos, sentimentos e decisões precisas, era infinitamente mais eficaz do que a idiotice trapalhona que eu chamava de "minha vida". Depois que acabou de falar, fiquei paralisado.

D. Juan -  A auto comiseração não condiz com o poder. A disposição de um guerreiro exige controlo de si e ao mesmo tempo, exige que se entregue. É uma técnica difícil.
A disposição de um guerreiro não é assim tão rebuscada para seu mundo ou de qualquer pessoa. Você precisa dela para poder livrar-se de todas as besteiras.

C.C Por duas vezes fez-me sinal para me calar quando comecei a pedir-lhe que me explicasse as palavras enigmáticas.D. Juan examinou-me e riu, falou-me num tom bondoso e disse que todos nós  éramos tolos e que eu não era excepção.

D. Juan - Você é um tolo. É seu sentimento de importância. Você tem isso em alto grau. Também possui história pessoal demais (apego ao passado, memórias da personalidade). Por outro lado não assume os seus actos; não está usando sua morte como conselheira. Por outras palavras; a sua vida é uma confusão tão grande quanto era quando acabei de conhecê-lo.

Carlos C. - A gente deve assumir a responsabilidade por estamos num mundo fantástico. Estamos num mundo fantástico.

D. Juan - Não estamos falando da mesma coisa. Para você o mundo é fantástico porque, se não está caceteado com ele, está com raiva dele. Para mim o mundo é fantástico, porque é estupendo, assombroso, misterioso, insondável; meu interesse tem sido convencê-lo de que você deve assumir essa responsabilidade de estar aqui neste mundo maravilhoso, neste deserto maravilhoso, nesta época maravilhosa. Queria convencê-lo que deve fazer todos os actos contarem, já que só vai ficar aqui pouco tempo; na verdade tempo de menos para presenciar todas as suas maravilhas.

C.C Insisti que ficar caceteado com o mundo ou ter raiva dele, fazia parte da condição humana.

D. Juan - Então modifique-a - respondeu secamente - Se você não reagir a esse desafio, mais vale estar morto.Você nunca assumiu a responsabilidade de estar neste mundo insondável - disse ele num tom acusador - portanto nunca foi um artista e talvez nunca venha a ser um guerreiro.

C.C. - É o melhor que posso fazer D. Juan.

D. Juan - Errado novamente. Pode fazer melhor. Só há uma coisa errada com você... pensa que tem muito tempo. Pensa que a sua vida vai durar para sempre.Você não tem tempo para encenação seu tolo!

C.C. - Sei disso - concordei com raiva controlada.

D. Juan - Se esta fosse a sua última batalha na terra, eu diria que é um idiota. Está gastando o seu último acto na terra, com um estado de espírito estúpido. Nada nos garante que você vai viver mais um minuto! 

C. C. Concordo D. Juan, mas...

D. Juan - Em vez de concordar tão prontamente o que tem a fazer é agir a respeito. Aceite o desafio. Modifique-se! Essa modificação não se dá aos poucos, vem de repente. Colocando as coisas de outra forma, seja feliz! Conhece alguém que viva feliz?

C.C. - Não, não conheço de facto.

D. Juan - Pois eu conheço. Há pessoas que têm muito cuidado com a natureza dos seus actos. Sua felicidade é agir com plena consciência de que não têm tempo, portanto seus actos têm um poder especial.
Recomendo que você reconsidere a sua vida e veja seus actos sob essa luz.

C.C. Discordei dele. A felicidade, para mim, era supor que havia uma continuidade inerente em meus actos e que eu poderia continuar a fazer à vontade, aquilo que estivesse fazendo no momento, especialmente se gostasse. Disse-lhe que o meu desacordo não era banal, mas vinha da convicção de que eu e o mundo tínhamos uma continuidade determinável.
D. Juan pareceu divertir-se com os meus esforços para fazer sentido. - riu, sacudiu a cabeça, coçou o cabelo e quando por fim ouviu "continuidade determinável" atirou com o chapéu no chão, espezinhando-o.

D. Juan - Sua "continuidade" só o torna tímido, seus actos não podem ter discernimento, poder, a força compulsiva que têm os actos de um homem que sabe que está travando a sua última batalha na Terra!

C.C. Confessei que tinha medo de pensar que ia morrer e acusei-o de me causar muita apreensão nas suas conversas constantes sobre a morte.

D. Juan - Mas todos vamos morrer! Nossa morte está esperando e este mesmo acto que praticamos agora pode ser a última batalha na terra - replicou com voz solene - e eu chamo batalha, porque é um conflito. A maioria das pessoas passa de um acto ao outro, sem qualquer conflito ou pensamento. Um guerreiro ao contrário, avalia cada acto e como tem um conhecimento íntimo com a sua morte, procede sabiamente.  Só um tolo deixaria de perceber a vantagem que um guerreiro leva sobre seus semelhantes. É mais natural que seu último acto na terra seja o que há de melhor nele. É agradável assim. Amortece o medo.
Um caçador deve não só conhecer os hábitos da sua presa, como também saber que há forças que dirigem os homens, os animais e tudo o que é vivo.

C.C. A que forças se refere? 




D. Juan - Ás forças que dirigem as nossas vidas e nossas mortes.
Este mundo é fantástico. As forças que dirigem os homens são imprevisíveis, assombrosas e no entanto, o esplendor delas é coisa de se ver!

C.C - Há poderes que nos dirigem?

D. Juan - Por certo. Há poderes que nos dirigem.

C.C. - Pode descrevê-los?

D. Juan - Não, a não ser chamá-los de forças, espíritos, ares, ventos... ou coisa que o valha.

C.C. Queria sondá-lo mais uma vez, porém antes que eu pudesse perguntar mais alguma coisa, levantou-se. Fiquei olhando para ele, boquiaberto.





Cosmonauta russo dá o seu contributo.


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