
Cronologia de Krishna e Antiguidade do Vaishnavismo Confirmadas pela Ciência
Quando o Senhor Krishna esteve presente na Terra e se o culto a Ele é anterior ou posterior ao cristianismo são questões que geram muitas opiniões, mas que agora estão mais claros com as pesquisas e descobertas mais recentes.
A questão de quando o Senhor Krishna esteve presente na Terra é um ponto que gera muitas opiniões, mas que agora está mais claro do que nunca com as pesquisas e descobertas mais recentes.O astrofísico Dr. Narahari Achar, um físico da Universidade de Memphis, demonstra claramente com análises astronômicas que a guerra do Mahabharata ocorreu em 3067 a.C. Dr. Achar também soube que S. Raghavan, em 1969, chegara à mesma data.
Para determinar a data da guerra do Mahabharata em Kurukshetra, podem-se usar referências astronômicas no épico, as quais somam mais de cento e cinquenta. A maior parte dessas, que é relativa à guerra – embora haja referências dispersas pelo texto –, encontram-se no Udyoga-parva e Bhisma-parva. Aquelas presentes no Bhisma-parva são especialmente sistemáticas e também estão de acordo com os augúrios astrológicos descritos no Atharva Veda e seus parishishtas, referentes sobretudo a cometas. Quando esses são unidos com o movimento retrógrado de Marte antes de chegar a Jyestha, isso produz a data única de 3067 a.C. para a data da guerra, que já fora, como dito, proposta anteriormente pelo professor Raghavan.1
Isso corrobora a visão de que a era de Kali, a atual era de hipocrisia e desavenças, começou em 3102 a.C., de acordo com Dr. Achar. Como declaram os Puranas, Kali-yuga já começara, mas sua influência total foi atrasada devido à presença do Senhor Krishna. Então, quando o Senhor Krishna partiu deste mundo, o que se diz ter acontecido 35 anos depois da guerra de Kurukshetra em 3067 – ou seja, 3032 a.C. –, então Kali-yuga começou a mostrar mais de seus efeitos.2
Na cronologia da partida do avô Bhisma, por exemplo, é dito que Bhisma faleceu em Magha (janeiro/fevereiro) shukla ashtami, depois do solstício de inverno, o que produz a data de 13 de janeiro de 3066 a.C.3
Então, considerando a cronologia de acordo com o professor Raghavan, temos: a partida do Senhor Krishna de Upaplavya-nagara em Sua missão de paz, em 26 de setembro de 3067 a.C.; a chegada de Krishna a Hastinapura, em 28 de setembro de 3067 a.C.; eclipse lunar, em 29 de setembro de 3067 a.C.; a conversa de Krishna com Karna, em 8 de outubro de 3067 a.C.; eclipse solar, em 14 de outubro de 3067 a.C.; o começo da guerra, em 22 de novembro de 3067 a.C.; o décimo quarto dia de guerra, que continuou até as primeiras horas da manhã, em 8 de dezembro de 3067 a.C.; o retorno de Balarama, em 12 de dezembro de 3067 a.C.; solstício de inverno, em 13 de janeiro de 3066 a.C.; e a morte de Bhisma, em 17 de janeiro de 3066 a.C.4
Esses são os números para os 48 dias do acamamento de Bhisma até o momento de sua morte. Entretanto, aceita-se em geral que o avô Bhisma teve 58 noites em claro desde o acamar-se até a hora de sua partida deste mundo. Se considerarmos os 10 dias em que ele liderou os exércitos na guerra, ao longo dos quais é possível que também não tenha conseguido dormir, temos o total de 58 noites em claro, como descrito.5
O famoso texto astronômico conhecido como Surya Siddhanta também declara que o Sol estava 54 graus distante do equinócio primaveril quando Kali-yuga começou em um dia de Lua nova, que corresponde a 17/18 de fevereiro de 3102 em Ujjain.
A partir da evidência interna no texto do Mahabharata, a coroação de Maharaja Yudhisthira pode ser determinada como sendo 36 anos antes do começo de Kali-yuga, ou aproximadamente em 3138 a.C. Um estudioso, Dr. Patnaik, calculou a data do começo da guerra do Mahabharata como sendo 15 de outubro de 3138 a.C. a partir de referências disponíveis no próprio épico.
É claro que diferentes estudiosos podem chegar a conclusões variadas, e há algumas diferentes versões do Mahabharata, além de que, ao longo dos muitos séculos desde que foi escrito, são reconhecidas interpolações. Por exemplo, os versos 2.28.48-49 mencionam roma e antakhi em sânscrito, o que os estudiosos interpretam como sendo Roma e Antioquia. Isso torna tais menções não mais antigas do que 300 a.C., haja vista que Antioquia foi fundada em 301 a.C.6 Isso, entretanto, não limita o tempo da edição mais antiga do Mahabharata, que é reconhecida como tendo sido escrita pouco depois da guerra de Kurukshetra.
Não obstante, como B. N. Narahari Achar explica, outros estudiosos propuseram variados anos para a guerra do Mahabharata, com datas entre 3102 a.C. e 3139 a.C. Nenhuma dessas datas, no entanto, pode produzir as configurações astronômicas descritas no Mahabharata.
Outro ponto a se considerar é que geralmente se aceita que a era de Kali começou em 17/18 de fevereiro de 3102 a.C., que também coincide com as configurações astronômicas. Isso também é endossado pela tradição Aryabhatta, em que Aryabhatta, que viveu em 476-550 d.C, explica que, quando tinha 23 anos de idade, 3600 anos de Kali-yuga haviam se passado. Aryabhatta, um dos grandes matemáticos e astrônomos da Índia no século V d.C., examinou as posições astronômicas registradas no Mahabharata. Em seu trabalho, o Aryabhattiya, calculou que a data aproximada seria 3100 a.C., justificando a data de acontecimento da guerra de Kurukshetra como cerca de 5000 anos atrás, como a tradição em si e a maioria dos hindus sempre disseram.
Isso novamente identifica o ano de 3102 a.C., mas o Mahabharata em si não descreve quando Kali-yuga começou. Tudo o que diz é que a guerra se deu em algum momento durante o intervalo entre Dvapara-yuga e Kali-yuga, e certamente se deu antes de o Senhor Krishna deixar este mundo. Todavia, há evidências de que Kali-yuga já começara antes do desaparecimento do Senhor Krishna.
No Srimad-Bhagavatam (1.15.36), explica-se: “Quando a Personalidade de Deus, o Senhor Krishna, deixou este planeta terrestre em Sua própria forma; nesse mesmo dia, Kali, que antes aparecera parcialmente, tornou-se completamente manifesta para criar condições inauspiciosas àqueles possuidores de apenas um pobre fundo de conhecimento”.
Kali-yuga, por conseguinte, já aparecera, mas, apenas pela presença do Senhor Krishna, sua influência estava sendo estorvada. Depois que Ele deixou este mundo, todavia, toda a potência de Kali entrou em vigor, o que também é afirmado no Kali-raja Vrittanta. Assim, o mais provável é que a guerra tenha ocorrido em 3067 a.C., e o começo de Kali-yuga é aceito como 3102 a.C.
Algumas pessoas, como Max Muller e outros, tiveram dificuldade em aceitar essa data como o tempo do Mahabharata em virtude de que acreditavam que as descrições das posições planetárias dos saptarishis (Ursa Maior) não eram reais. Uma descrição similar, todavia, é apresentada no segundo capítulo do décimo segundo canto do Srimad-Bhagavatam, o que ajuda a comprovar o tempo do Mahabharata.
Tempo do Senhor Krishna
Uma pequena evidência que pode ajudar na averiguação do tempo do Senhor Krishna foi encontrada em Mohenjodaro: um bloco datado de 2600 a.C. retratando o Senhor Krishna em Sua infância. O mesmo mostra que o Senhor Krishna era popular pelo menos antes dessa data.7
Também temos registros de viajantes gregos que foram à Índia depois da invasão de Alexandre e que deixaram referências sobre Krishna. Escritores como Plínio se referiam a Krishna como Héracles, baseado em Hari Krishna. Eles registraram que Héracles (Krishna) era tido com estima especial pela tribo Sourseni (Shuraseni, baseado em Shurasena, o pai de Vasudeva e avô do Senhor Krishna) em locais como a grande cidade de Methora (Mathura).
Os registros gregos chegam a informar que Héracles (Krishna) viveu 138 gerações antes do tempo de Alexandre e Sandrocottas, que viveram por volta de 330 a.C. Isso resulta, considerando 20 anos por geração, por volta de 3090 a.C., o que é próximo do tempo correto considerando 3102 a.C. como a data quando Kali-yuga teve início. Assim, o Senhor Krishna foi uma figura genuinamente histórica, que viveu entre 3200 e 3100 a.C. por cerca de 125 anos.
Quando Krishna Deixou Este Mundo
Isso nos conduz à data aproximada de quando o Senhor Krishna deixou este mundo. Como B. N. Narahari Achar novamente descreve, “de acordo com o épico Mahabharata, Krishna aparece pela primeira vez [no épico] no tempo do casamento de Draupadi, e Sua partida é exatamente 36 anos após a guerra. Nenhuma informação sobre Seu nascimento está disponível no próprio épico, embora haja informações atinentes à Sua partida. Krishna observa presságios (Mahabharata 14.3.17) similares àqueles vistos no tempo da guerra, então indicando a completa destruição dos Yadavas. Simulações [astrológicas] mostram que, no ano de 3031 a.C., trinta e seis anos depois de 3067 a.C., houve uma série de três eclipses. Um eclipse solar em 20 de outubro foi seguido por um eclipse solar anular em 5 de novembro, seguido, por sua vez, por um eclipse lunar penumbral em 19 de novembro, dentro de um intervalo de 14 dias e em um tempo aparvani. Assim, a data da partida do Senhor Krishna é consistente com a tradição popular de que Ele partiu 36 anos após a guerra. As informações pertinentes a Seu nascimento podem ser reunidas do Harivamsha e do Srimad-Bhagavatam. Deve-se entender, entretanto, que a data de Sua partida deste mundo está estabelecida nas informações no épico Mahabharata e com base nas simulações [astronômicas], e resulta em 3031 a.C.”.8
A Antiguidade do Culto Vaishnava
Algumas vezes, há comentários e até controvérsias entre aqueles que são menos informados em relação a se o cristianismo ou o hinduísmo (a cultura védica) veio primeiro. Algumas pessoas apontam que os elementos devocionais dentro da tradição védica, especialmente em relação aos movimentos de bhakti, têm que ter vindo do cristianismo primeiro e, então, aparecido na tradição védica vaishnava, cujos seguidores exibem grande amor e devoção pelo Senhor Krishna, Vishnu e Seus outros avataras. Essa ideia, entretanto, não poderia estar mais distante da verdade. O fato é que há provas arqueológicas de que a tradição vaishnava de devoção ao Senhor Vishnu existia muitos anos antes do aparecimento do cristianismo.
Não distante do local de peregrinação budista de Sanchi, na Índia central, viajamos 45 minutos por uma estrada esburacada para Vidisha, ou Beshnagar, onde encontramos a coluna de Heliodorus, conhecida localmente como “o pilar de Khamb Baba”. A mesma foi erigida por Heliodorus, o embaixador grego para a Índia, em 113 a.C. Heliodorus foi enviado à corte do rei Bhagabhadra por Antialkidas, o rei grego de Taxila. O reino de Taxila era parte da região bactriana no noroeste da Índia, que fora conquistada por Alexandre, o Grande, em 325 a.C. Na época de Antialkidas, a região sob o reinado grego incluía o que hoje é o Afeganistão, Paquistão e Panjabe.
Heliodorus escreveu no pilar de pedra o tempo em que foi erigido e o fato de que se convertera ao vaishnavismo, ou a adoração ao Senhor Vishnu. A inscrição na coluna, como publicada no periódico da Royal Asiatic Society, diz:
“Esta coluna do Garuda de Vasudeva (Vishnu), o Deus dos deuses, foi aqui erigida por Heliodorus, um adorador de Vishnu, filho de Dion e habitante de Taxila, que veio como embaixador grego do grande rei Antialkidas para o rei Kasiputra Bhagabhadra, o Salvador, então governando prosperamente no décimo quarto ano de seu reinado. Três importantes preceitos, quando praticados, levam ao paraíso: autodomínio, caridade e escrúpulo”.
Isso demonstra que Heliodorus se tornara um adorador de Vishnu e era bem versado nos textos e na conduta ideal dessa religião. Podemos imaginar que muitos outros gregos se converteram ao hinduísmo vaishnava se houve a conversão de tão notável embaixador. Isso prova conclusivamente a apreciação da Índia e de sua filosofia por parte dos gregos.
Foi o general Alexander Cunningham, que fez uma pesquisa arqueológica em 1877, que notou pela primeira vez a importância da coluna. Ele, entretanto, não notara a inscrição na mesma porque estava coberta por cinabre. Isso em razão de que os peregrinos que a adoravam tinham o costume de passar cinabre nela.
Foi apenas em janeiro de 1901 que Sr. Lake removeu a pintura de sobre o que ele imaginou que fossem alguns dizeres. Uma vez que o antigo texto brami foi traduzido, a importância histórica da coluna se tornou ainda mais evidente.
Os sanscritistas britânicos, devido a se superestimarem, desenvolveram a ideia de que muito das tradições védicas e lendas do Senhor Krishna havia sido incorporado da Bíblia e das histórias de Jesus. Entretanto, essa coluna de Heliodorus foi a descoberta arqueológica que provou aos desapontados britânicos que o conhecimento de Krishna e a tradição vaishnava antecediam o cristianismo em pelo menos 200 anos. A coluna indicou que os indianos não adotaram as lendas de Cristo para colocaram em seus Puranas como histórias de Krishna, como os britânicos haviam hipotetizado.
Outro ponto a ser considerado é que, se um oficial grego impressionou-se tanto com a filosofia do vaishnavismo a ponto de se converter em 200 a.C., isso significa que o vaishnavismo e o elemento de devoção espiritual a Deus, como encontrado na tradição de bhakti, tinha de ter-se originado muitos séculos antes, se não muitos milênios, para que houvesse se desenvolvido a um estágio em que os gregos pudessem ter-se convencido tanto de seu valor. Trata-se, portanto, de um importantíssimo lugar histórico para se visitar.
A coluna de Heliodorus também indica que a tradição védica aceitava conversões naquele tempo. Foi apenas depois das dificuldades entre hindus e muçulmanos que passou a existir hesitação por parte dos hindus quanto a aceitar conversões para a tradição védica. A religião védica se via como universal e dava boas-vindas a todos interessados em a ela aderir. Como Raychaudhari escreve, “o registro de Beshnagar testifica o zelo proselitista dos bhagavatas [vaishnavas] nos séculos pré-cristãos e mostra que sua religião era excelente o bastante para capturar o coração de gregos cultos, bem como católica o bastante para admiti-los”.
Isso evidencia ainda mais que os gregos nada foram além de uma parte da cultura védica e que repetiram o que essa cultura e seus filósofos haviam aprendido com os sábios védicos, e não que são uma fonte dos níveis mais elevados de filosofia, como alguns acreditam.
Descobertas arqueológicas adicionais incluem as inscrições do poço de Mora e na pedra de Ghosundi, que nos falam que o rico e complexo conceito vaishnava de Deus e as completas expansões do Supremo no universo material já estavam bem estabelecidos nos dois primeiros séculos antes de Cristo. Onze quilômetros a oeste de Mathura, na pequena e tímida vila Mora, o general Cunningham fez outra descoberta vital em relação à historicidade do vaishnavismo. Em 1882, no declive de um poço antigo, descobriu uma grande placa de pedra repleta de inscrições. Embora mais da metade dos escritos do lado direito já houvessem se perdido, o restante era legível. O texto foi transcrito, e um fac-símile da inscrição foi publicado no relatório anual da Archaeological Survey of India, um departamento do governo da Índia ligado ao Ministério da Cultura. A mensagem era clara. Não apenas Krishna era adorado nos séculos antes de Cristo, mas também Suas expansões e associados, especialmente “os cinco heróis do clã Vrishni”. Pesquisas acadêmicas esclarecem que esses cinco são Krishna (Vasudeva), Balarama (Sankarshana), Pradyumna, Samba e Aniruddha.
Essa é uma prova de que as complexas teologia, metafísica e cosmologia do vaishnavismo definitivamente já existiam em um estado avançado séculos antes de Cristo. A inscrição do poço de Mora é uma importante prova arqueológica desse fato histórico.
Ademais, na vila de Ghosundi, no distrito Chitor do Rajastão, encontra-se a inscrição de Ghosundi, que reforça a mensagem da inscrição do poço de Mora. Kaviraja Shyamala Dasa foi quem pela primeira vez apresentou ao mundo essa evidência, em The Journal of the Bengal Asiatic Society. Hoje, a inscrição pode ser inspecionada no Museu Victoria Hall, em Udaipur.
A parte relevante dessa inscrição para este posfácio traz os seguintes dizeres: “[Este] balaústre de pedra para fins de adoração é do complexo Narayana, [dedicado] aos bem-aventurados [bhagavabhyam] Sankarshana e Vasudeva, os deuses…”.
A inscrição está na forma de uma escrita sânscrita chamada “brami do norte”, que data a inscrição como sendo do século II a.C., ou no fim do período Maurya ou no começo do período Sunga. Uma inscrição quase idêntica também foi descoberta próximo dali e se chama inscrição Hathi-vada. Segundo K. P. Jayaswal, da Archaeological Survey of India, essas inscrições demonstram que não eram apenas os xátrias, mas também os brâmanes, ou a classe sacerdotal e intelectual, que adoravam Krishna como “o Senhor de tudo e todos”, em virtude do que o vaishnavismo estava em toda a sociedade indiana.
O mesmo ponto é estabelecido na famosa inscrição da caverna Nanaghat no estado de Maharashtra, onde Vasudeva e Sankarshana (ou Krishna e Balarama) estão inclusos na invocação de um brâmane. No campo epigráfico, essa inscrição é datada conclusivamente como oriunda da segunda metade do século I a.C.
Além disso, Raychaudhuri reporta: “A inscrição de Nanaghat mostra ainda que a religião bhagavata [vaishnava] não mais estava confinada no norte da Índia, mas já se difundira para o sul e capturara o coração do povo vigoroso de Maharashtra. De Maharashtra, estava destinada a se difundir para Tamil e, então, retornar com força renovada para os cantos mais remotos do mundo védico hindu”.
Há também muitas evidências numismáticas que corroboram a antiguidade de Krishna. Por exemplo, escavações em Al-Khanum, ao longo das fronteiras do Afeganistão e da União Soviética, conduzidas por P. Bernard e uma expedição arqueológica francesa, desenterraram moedas emitidas pelo governante indo-grego Agathocles (180?-165? a.C.). As moedas têm escritos tanto em grego como em brami e, o mais interessante, mostram uma imagem de Vishnu, ou Vasudeva, carregando um chakra e um vaso em formato de pera, ou búzio, que são dois dos quatro principais símbolos sagrados de Deus no vaishnavismo.
Essas evidências, enfim, servem de testemunho para o fato de que a tradição cristã e seu elemento central de devoção ou bhakti a Deus era encontrada na cultura védica muito antes de aparecer nos confins do cristianismo. Com efeito, muito da filosofia espiritual mais profunda no cristianismo nada é senão uma repetição do que fora previamente estabelecido e com muito maior profundidade desenvolvido na tradição védica mais antiga. Para investigar os aspectos mais profundos dos diferentes níveis de devoção a Deus, portanto, o sujeito pode estudar a tradição védica e vaishnava de modo a aprender os detalhes mais refinados.
Sri Nandanandana
Referências
- B. N. Narahari Achar, Origin of Indian Civilization, Editado por Bal Ram Singh, Center for Indic Studies, Dartmought, EUA, 2010, p. 203.
- Nicholas Kazanas, Origin of Indian Civilization, Editado por Bal Ram Singh, Center for Indic Studies, Dartmought, EUA, 2010, p. 53.
- B. N. Narahari Achar, Origin of Indian Civilization, Editado por Bal Ram Singh, Center for Indic Studies, Dartmought, EUA, 2010, p. 225.
- Ibid., p. 231.
- Ibid., p. 244.
- Nicholas Kazanas, Origin of Indian Civilization, Editado por Bal Ram Singh, Center for Indic Studies, Dartmouth, EUA, 2010, p. 53.
- V. S. Agrawal, India in the Days of Panini, 1953.
- B. N. Narahari Achar, Origin of Indian Civilization, Editado por Bal Ram Singh, Center for Indic Studies, Dartmought, EUA, 2010, p. 246-7.
Fonte:http://voltaaosupremo.com/artigos/artigos/cronologia-de-krishna-e-antiguidade-do-vaishnavismo-confirmadas-pela-ciencia/

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