VACINA CONTRA HPV CAUSA POLÊMICAS : MORTES NA ÍNDIA E EUA,PARALISIAS NO BRASIL



Vacina contra HPV causa polêmica após mortes na Índia e EUA

por Daniele Barbosa

Distribuída pelo laboratório Merck em diversos países e conhecida como Gardasil nos EUA, a vacina contra o vírus HPV vem causando polêmicas que pouco repercutem no Brasil, onde a vacinação já acontece. Americanos chegaram a criar o site http://truthaboutgardasil.org/, dedicado a histórias de vítimas da Gardasil e com diversos documentos que comprovariam os altos riscos da vacina. Em 2010, o Conselho Indiano de Pesquisa Médica de Nova Deli pediu a suspensão do programa de vacinação contra o HPV, devido a quatro mortes, que seriam associadas à Gardasil, e a 120 relatos de complicações após a aplicação. Na ocasião, 32 mil meninas entre 10 e 14 anos participavam dos testes com a vacina.
Na época, a Sama, uma associação de mulheres da Índia, divulgou uma carta alegando que meninas pobres morreram após a aplicação da Gardasil, que, segundo a Sama, não teria passado pelos trâmites legais para garantirem a segurança do medicamento. Além disso, diz a Sama, os testes teriam sido realizados sem a permissão dos pais.
Segundo pesquisadores do jornal científico Infect Agents and Cancer (IAC), nos EUA,  a Gardasil está associada a 61% de casos de reações adversas graves e a 80% dos casos de invalidez permanente em mulheres com menos de 30 anos de idade. Em março de 2010, o Food and Drug Administration (FDA), órgão que regula a liberação de medicamentos naquele país, se viu obrigado a convocar uma audiência com as organizações voltadas para a saúde para apresentação dos casos, o que não resultou em qualquer medida contra a vacina.
Todas as dúvidas acerca da segurança da vacina também não impediram que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovasse, em junho deste ano, o fim do limite de idade para a aplicação da vacina contra o HPV em mulheres brasileiras. No Brasil, a vacina – produzida pelo GlaxoSmithKline (GSK) e batizada de Cervarix – poderá ser aplicada a todas as mulheres que tenham mais de 9 anos.
A fama da vacina de proteger contra o câncer de colo de útero também pode ser questionada, pelo fato de que a relação entre o HPV e a doença parecer não ser tão forte assim. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), existem mais de cem tipos diferentes de HPV, sendo que apenas 13 deles podem causar câncer. Ainda de acordo com o Inca, o câncer de colo de útero é um desfecho raro na presença da infecção pelo HPV.
Segundo a Sama, os efeitos adversos da vacina incluem alterações do funcionamento do coração, alterações do sistema imune, dos sistemas de coagulação do sangue, dos sistemas respiratório, nervoso e digestivo e problemas musculares.

Daniele Barbosa é repórter da Anna Ramalho, editora do www.portalestarbem.com.br e estuda terapias ayurvédicas pela Escola Yoga Brahma Vidyalaya.

Jovens ficam sem o movimento das pernas após vacina! & Você já leu a bula da vacina HPV? 


Dez garotas têm reação à vacina contra o HPV e são hospitalizadas

Meninas foram levadas até o Pronto Socorro do Hospital Municipal de Bertioga (Foto: Reprodução / TV Tribuna)Meninas foram levadas até o PS do Hospital Municipal de Bertioga (Foto: Reprodução / TV Tribuna)

Dez adolescentes foram levadas para o Hospital Municipal de Bertioga, no litoral de São Paulo, entre quarta (3) e quinta-feira (4), após terem apresentado reação à vacina contra o HPV. As garotas teriam recebido as doses dias antes e precisaram de atendimento médico após passarem mal.
De acordo com alguns funcionários da unidade de saúde, uma das pacientes visitou o hospital mais de uma vez devido às reações. Elas apresentaram sintomas como dores no corpo, dores de cabeça e também reação no local onde foram vacinadas. Uma menina que deu entrada no Pronto Socorro Municipal precisou ficar em observação e só deve ser liberada nesta sexta-feira (5).
A principal suspeita seja que elas tenham tido reação devido à vacinação. Em nota, a Prefeitura de Bertioga informa que as reações estão sendo investigadas e que a orientação da Secretaria Estadual da Saúde é não suspender a aplicação da vacina.

Fonte:http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2014/09/meninas-tem-reacao-vacina-contra-o-hpv-e-sao-hospitalizadas-no-litoral.html

Dez jovens foram atendidas no Hospital de Bertioga com dores no corpo.
Prefeitura diz que caso está sendo investigado e vacinação deve continuar.

Jovens ficam sem o movimento das pernas após vacina: 'Paralisou'

Duas adolescentes estão internadas no Hospital Municipal de Bertioga, SP.
Ministério da Saúde afirma que a vacina contra o HPV é segura.

Mariana (dir.) e Luana (esq.) estão internadas após reação a vacina (Foto: Arquivo Pessoal/Fabíola Freitas)

Após apresentarem reação à segunda dose da vacina contra o HPV, duas das 11 adolescentes atendidas no Hospital Municipal de Bertioga, no litoral de São Paulo, continuam internadas na unidade. Elas apresentam sintomas parecidos e não conseguem andar, porque não sentem o movimento das pernas.

Acompanhadas pelas mães, as adolescentes Luana e Mariana, de 12  e 13 anos, precisaram retornar ao hospital. As duas haviam sido atendidas anteriormente na unidade entre quarta (3) e quinta-feira (4) e liberadas, mas voltaram a apresentar os mesmos sintomas que tiveram após a aplicação da vacina e ficaram internadas. Luana deu entrada no hospital na noite desta quinta, uma hora depois de ter alta da unidade, e Mariana, na manhã desta sexta-feira (5).
Segundo a empregada doméstica Rosália Alves Barros, mãe de Luana, a filha começou a passar mal há dois dias, cerca de uma hora depois de ter tomado a vacina no colégio. Ela, Mariana e as outras meninas que apresentaram os sintomas estudam na mesma escola. “A minha filha estava bem. Ela recebeu a vacina às 12h, e às 13h começou a passar mal na escola. Tremia e sentia uma dor de cabeça muito forte”, conta a mãe, de acordo com o que ouviu de funcionários da unidade escolar que socorreram a menina.
No mesmo dia, Luana foi medicada e teve alta. No entanto, os sintomas persistiram no dia seguinte. “Eu estava no trabalho e me ligaram da escola, dizendo que a Luana estava passando mal de novo. Aí eu fiquei preocupada”, relata Rosália. Mais uma vez, a menina foi medicada e liberada, mas quando chegou em casa, passou mal pela terceira vez. “Ela estava deitada no sofá e, de repente, começou a tremedeira, a dor de cabeça e a tontura. E da cintura para baixo, ela paralisou”, diz a mãe.
Com Mariana, a reação se deu de forma parecida. De acordo com a mãe da adolescente, a diarista Fabíola Freitas de Lima, a filha tomou a vacina no mesmo dia que Luana e também começou a passar mal em seguida. “Foi na saída da escola. Ela estava indo para casa acompanhada de uma colega, quando teve a tremedeira na rua e desmaiou. Uma viatura da ronda escolar passava na hora, e a outra menina pediu socorro. Aí trouxeram a Mariana para o hospital”, lembra a mãe.
Hospital Municipal de Bertioga (Foto: Dirceu Mathias/Prefeitura de Bertioga)
Meninas estão internadas no Hospital de Bertioga
(Foto: Dirceu Mathias/Prefeitura de Bertioga)

A menina também foi medicada e liberada no mesmo dia, mas voltou a passar mal. Na terceira vez que procurou o hospital, ficou internada. “A Mariana já teve reação quando tomou a primeira dose da vacina. Ela desmaiou e teve dor de cabeça, mas não sentiu nada nas pernas. Agora, ela não consegue andar”, descreve Fabíola.
As meninas aguardam a realização de um exame que vai determinar o motivo dos sintomas. As mães garantem que elas estão calmas, mas quando cessa a aplicação da medicação, os sintomas reaparecem. “Com remédio, elas ficam bem. Até conseguem se locomover com dificuldade. Mas, quando o remédio acaba, voltam as tremedeiras, as dores e elas choram muito”, afirma Rosália.

Ela ressalta que os médicos não dão explicações. “Eles só acham estranho, mas não falam nada e a gente fica nessa agonia”, diz a mãe, nervosa. Fabíola acrescenta que a preocupação das mães é que as filhas tenham complicações por causa da reação à vacina. “Elas começam a passar mal e a gente não sabe o que vai acontecer. A gente fica com medo do estado de saúde delas se complicar, e elas ficarem com sequelas”, finaliza.

Segundo Ministério da Saúde, a vacina é segura e recomendada pela Organização Mundial da Saúde. Quase cinco milhões de meninas em todo o Brasil já foram imunizadas contra o vírus HPV, que é o causador do câncer de colo de útero, o terceiro que mais leva mulheres à óbito no País.
Em nota, a Prefeitura de Bertioga informa que as reações estão sendo investigadas e que a orientação da Secretaria Estadual da Saúde é não suspender a aplicação da vacina.
Vacina contra o HPV é aplicada em meninas de todo o Brasil (Foto: Reprodução / TV Tribuna)
Vacina contra o HPV é aplicada em meninas de todo o Brasil (Foto: Reprodução/TV Tribuna)

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06/09/2014 10h59 - Atualizado em 06/09/2014 

Jovem que recebeu vacina contra o HPV corre risco de ficar paraplégica

Médico responsável pelo tratamento confirmou risco a mãe da garota.
Ministério da Saúde afirma que a vacina contra o HPV é segura.

Mariana (dir.) e Luana (esq.) estão internadas
(Foto: Arquivo Pessoal/Fabíola Freitas)

As duas adolescentes que apresentaram reação à segunda dose da vacina contra o HPV, em Bertioga, no litoral de São Paulo, continuam com as pernas paralisadas e passarão por exames neste sábado (6). Segundo a mãe de uma delas, as médicas não descartaram a hipótese das meninas ficarem paraplégicas.
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Você já leu a bula da vacina HPV?

Publicado em 14/03/2014
Ana Lúcia Keunecke conversa com Ceila Santos durante seminário na Faculdade de Saúde Pública sobre os direitos de informação da vacina HPV
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OS PERIGOS DA VACINA CONTRA O HPV - LEGENDADO

Publicado em 16/03/2014
Reportagem especial mostrando os perigos da vacina Gardasil contra o HPV. Especialista americano condena a vacina. Depoimentos de meninas que tomaram a vacina e tiveram sequelas.
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