JULHO : A ANCIÃ DO SÉTIMO CICLO LUNAR - JAMIE SAMS

 

JULHO:
 A Anciã do 7º Ciclo Lunar
Por Jamie Sams

“Aquela que ama a todas as coisas” é a anciã do 7º ciclo lunar e do mês de julho. A cor conectada a sua medicina é o amarelo e seu ciclo representa o amar a verdade que encontramos em todas as formas de vida. Ela nos ensina a sabedoria da compaixão e a como ser um ser humano amoroso e uma mãe nutridora.

“Aquela que ama a todas as coisas” é a guardiã da sabedoria sexual e nos ensina que cada ação feita no plano físico é tão sagrado quanto nosso desenvolvimento espiritual, pois são parte do mesmo todo. Quando consideramos todos os atos como sagrados, não há julgamento. Essa anciã nos ensina a amar nosso corpo e a honrar os prazeres humanos. Ela nos mostra que respirar, comer, andar, jogar, trabalhar, assistir a um nascer do sol, fazer amor e dançar são atos de prazer dados pela Mãe Terra aos seres humanos. Ela nos pede para fazer tudo na vida com um coração feliz. Na sua sabedoria, “Aquela que ama a todas as coisas” nos ensina que nós podemos encontrar as alegrias da vida física, sem ter que fugir dos problemas em falsos prazeres ou em padrões de comportamento compulsivos.

“Aquela que ama a todas as coisas” é a guardiã do amor incondicional e esta conectada ao nosso avô Sol. Assim como a luz do sol brilha sobre todas as coisas sem restrições, essa anciã ama a todas as suas crianças de maneira igual. “Aquela que ama a todas as coisas” se utiliza do amor incondicional para nos mostrar que ela não julga nossos comportamentos. Ela esta disposta a nos amar o suficiente para que possamos superar nossos aprendizados. Essa anciã possui a sabedoria do permitir, do não reprimir e do não impor regras rígidas as suas crianças. Ela usa suas habilidades para permitir que superemos as lições difíceis da vida de nossa própria maneira, mas ela esta sempre ao nosso redor para curar nossos desapontamentos e remendar nosso coração partido.

“Aquela que ama a todas as coisas” nos ensina que cada ação na vida é uma equivalência, pois tem uma reação equivalente a ação original. Se formos bons com nosso corpo, ele será saudável e bom para nós. Se cuidarmos e nos respeitamos a nós mesmos, nós teremos o mesmo cuidado e respeito dos outros. Se mentirmos para nós mesmos, outros também mentirão para a gente. Se tivermos pensamentos positivos, boas coisas acontecerão para dar suporte a nossas ações. Se disseminarmos o amor a todas as coisas, encontraremos o caminho para conhecer e amar a si próprio. Essa anciã nos instrui a utilizar o conceito de livre arbítrio da forma mais pura. Ela entende que nós sempre evoluímos, não importa o que aconteça. A cura e o crescimento podem demorar vários ciclos da Roda de Cura, mas ela esta disposta a nos amar incondicionalmente durante todos nossos ritos de passagem até que possamos amar a nós mesmos o suficiente para quebrar os padrões escravizadores que nos impomos.

A liberdade que encontramos em amar a si próprio sem restrições é o talento que faz “Aquela que ama a todas as coisas” a Guardiã das Crianças. Ela permite que a criança se desenvolva amando a sua forma de se expressar, encorajando-a a ser o melhor possível. Essa anciã usa o amor das crianças em descobrir as coisas novas da vida como direcionador para seu crescimento. Ela ensina a nossa criança interior a aceitar o amor, a dar amor, a encontrar caminhos para amar a si mesmo e a amar a verdade em todas as coisas.

“Aquela que ama a todas as coisas” é a mãe nutridora, a amante sensual, a guardiã de todos os atos de prazer e da sabedoria sexual. Essa anciã incorpora os atributos da amiga devota que vê força em nossa medicina pessoal e nas nossas fraquezas, aceitando os dois lados sem fazer nenhum julgamento. Pacientemente, ela nos dá suporte no nosso processo de crescimento, apontando nossos talentos, nos encorajando a crescer.  “Aquela que ama a todas as coisas” ignora nossa falta de vontade em usar os talentos que temos em mãos, porque ela sabe que um dia, no nosso próprio caminho, encontraremos bom uso deles.

Tradução livre: Giuliana Aggiunti

Extraído do livro “The 13 Original Clan Mothers – Jamie Sams”.

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