MEDICINA INTEGRATIVA NO BRASIL - CLÁUDIO DUARTE



Medicina Integrativa II


Prof. Dr. Cláudio Duarte

Presidente da Associação Brasileira de Yóga
Telefone: (11) 3288-8860
www.yogaclassico.com.br
Política de Saúde Pública
No Brasil, oficialmente, o termo “Medicina Integrativa” é oriundo da feliz Portaria nº 971, do Ministério da Saúde, publicada no D.O.U., em 03/05/2006. A mesma, foi originada da 162ª Reunião ordinária do Conselho Nacional de Saúde, órgão máximo de representação da sociedade civil dentro da administração federal, junto com representantes oficiais do Ministério da Saúde. Naquela 162ª reunião histórica e sem precedentes, foi aprovado por unanimidade, o texto “Política Nacional de Práticas Integrativas e Medicinas Complementares para o Sistema Único de Saúde”. À época, a proposta tornada por força daquela portaria, uma realidade nacional, foi fruto da luta ao longo de anos, de muitas mentes esclarecidas que buscavam e buscam uma “política de saúde pública”, que efetivamente possa definir critérios, normas e procedimentos para as chamadas “Medicinas Integrativas”, as quais não se confundem com a medicina convencional, ou com seus procedimentos. Mas que também utilizam uma abordagem estruturada com metodologias e técnicas específicas, e acima de tudo, uma visão profundamente humanizada e humanitária, e sem perder o foco profissional. Mas a proposta é abrangente e envolve desdobramentos mais complexos. Por exemplo, a própria maneira crítica como se desenvolve a atual sociedade brasileira, que pouco se importa com o quesito “saúde”. Sociedade esta, muito mais voltada para o “consumismo desenfreado” e onde a quantidade sobrepuja indolentemente a qualidade. E onde a falta de consciência e de atitudes saudáveis, geram um quadro pouco promissor para a saúde, o bem estar e a felicidade da mesma.
Novos Rumos
Podemos tranquilamente afirmar que a medicina Integrativa, no seu âmbito e no seu contexto, é amplamente preventiva ou propedêutica, mesmo também, atuando como sólido processo terapêutico ou de cura, sob muitos aspectos e situações. E este é um fato reconhecido e consumado dentro da sociedade como um todo e em todas as suas camadas sociais, inclusive com embasamento científico nas mais variadas e sofisticadas teses e bibliografias.
Por outro lado, sabemos que a medicina convencional ou alopática, no seu âmbito e no seu contexto, é voltada mais para uma possível solução das doenças, mesmo que por meio da utilização de drogas legais – sob o rótulo de remédios – ainda que na maior parte das vezes, tais remédios tragam questionáveis efeitos colaterais, que podem de alguma forma, prejudicar o ser humano. Cabe ainda à medicina convencional, praticar as intervenções de caráter cirúrgico – conhecidas como operações – no sentido de restaurar ou resgatar estruturas orgânicas ou biológicas, portadoras de lesões ou de doenças mais graves. É a partir destas duas constatações formais, que o papel da Medicina Integrativa tem que ser considerado, como uma ponte segura, no sentido – de como o próprio termo indica – proporcionar não só um processo de cura complementar para estes casos, mas também como um caminho, ou um conjunto de métodos, que já vem gerando ao longo dos anos, e ainda pode gerar, muito mais benefícios à saúde e ao bem estar da sociedade. Inclusive, proporcionando a esta, mais equilíbrio e alegria e economizando muitos milhões de reais aos cofres públicos. Já que em uma sociedade doente, os gastos com a previdência social são imensos. E em uma sociedade saudável, a tendência é que o excedente de verbas e investimentos para sanar doenças, seja direcionado para a saúde, a educação, a cultura e o lazer.
Assim sendo, a real possibilidade da integração no âmbito da sociedade, entre Medicina Integrativa e a Medicina Alopática, tem tudo para ao longo do tempo, tornar-se um forte fator de melhoria à saúde e ao bem estar coletivo, com resultados extremamente positivos. Mas cabe aos agentes sociais, em todas as suas vertentes, mover as engrenagens do “sistema” para que isto possa ocorrer e por meio de pesquisas realizadas, junto à sociedade civil, observamos que esta já tomou suas decisões. Mas vamos analisar outros fatores envolvidos nesta realidade.
Planos de Saúde e Farmácias
Sabemos que os profissionais das duas áreas aqui citadas, sempre buscaram uma boa formação, um conhecimento metodológico, científico e fundamentado. Sabemos também, que a formação de qualquer profissional, exige tempo, recursos financeiros e reciclagem constante. E que, além disto, há uma disputa mundial entre as empresas químicas e farmacêuticas, não só pela liderança de vendas e lucros no mercado mundial e brasileiro, mas – pior – da imposição das suas drogas – ou remédios – nem sempre tão legais, o que leva muitos profissionais, a se verem no centro de um sério dilema. Dilema este, que não é, nem tão bom e saudável, para eles e para a sociedade. Há ainda, outra situação bem complicada, que são os famigerados “planos de saúde” – sem generalizar, por favor – cujo título já esta errado, pois são “planos de doenças” e que por um lado, criaram contratos (?) nebulosos e complexos, onde os milhões – sim, milhões – de clientes são desrespeitados e afrontados a cada necessidade. E para piorar, tais “planos” também voltaram sua exclusiva ganância só por lucros, contra os médicos, criando para os mesmos, uma série de armadilhas, como a recusa – diga-se de passagem, ilegal – em atender os encaminhamentos médicos, para atendimentos clínicos e laboratoriais de exames diagnósticos. E nem vamos aqui, discutir os erros laboratoriais, por buscarem só quantidade e lucros e não qualidade, nos seus exames. Cuja solução simples e direta, seria a contraprova. E tudo isso, gera mais crises para a Medicina Alopática curativa, e a cada dia mais e mais, abre um imenso e real espaço para a Medicina Integrativa, que além de preventiva é também curativa.
Novo Mundo
Oras, será que então, não é o momento ideal de se juntar forças, juntar inteligências dispersas, juntar os profissionais de diferentes áreas propedêuticas e terapêuticas, da saúde, da prevenção e da cura, e, dar-se início a um vigoroso movimento nacional, onde tanto a Medicina Integrativa, quanto a Medicina Alopática, possam efetivamente unidas e aliadas, sem pré-conceitos ou discussões de vieses, traçar um novo e promissor futuro de saúde e bem estar, não só para a sociedade como um todo, mas também para a classe médica atual, que passa por um momento já prolongado, de lutas e reveses contra um “sistema viciado” em vários sentidos e aspectos, que tanto não respeita os direitos legais da sociedade, infringindo sofrimentos desnecessários à mesma, quando deixa de lhe dar seus direitos, quanto não respeita aos médicos convencionais, quando tenta coagi-los e ameaçar-lhes em seus legítimos direitos profissionais e éticos. E é por isso que temos que voltar nossa atenção para este novo mundo estranho e o nosso apoio à medicina Integrativa. Portanto, viva a Medicina Integrativa!!
Respeitosamente, Profº. Dr. Claudio Duarte
Secretario Executivo da PACY Internacional/Colegiado
UNESCO MEMBER

Medicina Integrativa III

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Prof. Dr. Cláudio Duarte
Presidente da Associação Brasileira de Yóga
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A Lei

A aprovação da Política nacional de Práticas Integrativas Complementares no Sistema Único de Saúde, deu-se através da Portaria 971/06 do Ministério da Saúde, sendo que tal portaria, teve sua origem no disposto no Inciso II, do Artigo 198, da Constituição Federal, que dispões sobre “A Integralidade da Atenção” como diretriz do SUS e no parágrafo único do Art. 3º da Lei 8080/90, que diz respeito às ações destinadas a garantir às pessoas e à coletividade, condições de bem-estar físico, mental e social, como fatores determinantes e condicionantes da saúde (sic). Ainda na mesma portaria, lemos que “o Ministério da Saúde, entende que as práticas integrativas e complementares, compreendem o universo de abordagens denominado pela OMS de Medicina Tradicional e Complementar/Alternativa – MT/MCA (sic). E, além da lei e da portaria, há uma série de leis estaduais, municipais e NRs, de implantação e implementação das ações e serviços relativos às práticas das medicinas integrativas e complementares voltadas para a melhoria e os benefícios da saúde da sociedade civil no país. E, em muitos estados e municípios, tais tratamentos e procedimentos já são adotados com sucesso nos últimos anos. Mas, com informações precisas e seguras, tais benefícios, podem chegar a um leque muito maior da população, inclusive, reduzindo sensivelmente o rombo da Previdência Social e mudando os velhos e viciados parâmetros de “tratamentos”.
O que é a Medicina Integrativa?
A “Medicina Integrativa” é um conceito recente, surgido nos anos 80 e também, uma proposta e um conjunto de projetos mundiais, inclusive cursos acadêmicos, que se fortaleceu no Oriente e no Ocidente, à medida que atendia e atende, de forma científica e metodológica  tanto as necessidades de saúde, quanto de cura da população global. A “Medicina Integrativa” traz no seu conteúdo, a junção criteriosa e metodológica, da medicina tradicional, da medicina ayurvédica, da medicina chinesa, do yóga clássico tradicional e didático, da acupuntura, da psicologia, da homeopatia, da nutrição, da fonologia, de diversas terapias reconhecidas, em uma ampla e séria relação de parceria, onde leva à sociedade civil no seu conjunto, uma “condição de saúde somatológica e biológica”, mais justa, mais equilibrada, mais acessível e acima de tudo, mais saudável. E apoiada em programas e projetos, sejam propedêuticos ou terapêuticos, com base em históricos ou em diagnósticos extensivos, não só dos pacientes, mas – sempre que possível – também dos familiares, e se for o caso, até mesmo do entorno profissional ou social dos mesmos. 

Motivos para Procurar a MI
Além de todos os motivos acima esclarecidos, os outros são:
a-) Um atendimento fortemente humanizado, com total atenção para o ser humano e sua auto-estima.
b-) O baixo custo e os excelentes resultados – já comprovados – advindos dos tratamentos por meio da Medicina Integrativa.
c-) E, ainda, pelo fato dos interessados, não terem que esperar longos períodos para serem atendidos.
Como obter Informações Seguras?
Para que tanto profissionais, pesquisadores, estudiosos, estudantes, interessados, sociedade, universidades, faculdades, clínicas, hospitais, empresas, políticos e governantes possam saber mais a respeito da fundamentação científica e metodológica, dos princípios e das bases da Medicina Integrativa, pesquisei e elaborei uma imensa lista de livros, sites e filmes que descrevo aqui para facilitar aos interessados. Mas, que não é única, pois há uma riqueza muito grande de informações disponíveis.
Filmes sobre Medicina Integrativa 

01-) Viagem Insólita
02-) Intimo e Pessoal
03-) What seems to be the problem ? MM
04-) Contato
05-) Como estrelas na terra
06-) Terra em miniatura
07-) Tudo o que você sempre quis saber sobre sexo, mas tinha medo de perguntar
08-) Waking life – Despertar para a vida
09-) O solista
10-) O curandeiro da selva
11-) Vidas sem rumo – FFC
12-) Lembranças
13-) Metrópolis – PB
14-) Zona Verde
15-) Sim senhor – JC
16-) Quem somos nós?  1 e 2
17-) Orange County – Correndo atrás do diploma
18-) Uma verdade inconveniente
19-) Quest for fire – GF
20-) Fractais
21-) The corporation
22-) Terráqueos
23-) A carne é fraca
24-) O jardineiro fiel
25-) Koyaanis Qatsi  -  FFC
26-) Powaq Qatsi   -   FFC
Livros sobre Medicina Integrativa

01-) Plano B 4.0 – Mobilização para salvar a civilização – Dr. Lester R. Brown
02-) O Guia da Medicina Alternativa – Dr. Isadore Rosenfeld
03-) A Medicina da Imortalidade – Dr. Ray Kurzweil e Dr. Terry Grosman
04-) A doença como caminho – Dr. Rudiger Dahlke
05-) Medicina Ecológica – Dr. Alex Botasaris
06-) As doenças que você tem, e não sabe – Dr. Nicolas Schor
07-) Energia Emocional – Drª. Mira Kirshenbaum
08-) Gênesis – Bernard Beckett
09-) Primavera Silenciosa – Drª. Rachel Carson
10-) Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos – Ministério da Saúde
11-) Livro do Coração – Clínica Mayo
12-) Princípios de medicina Interna do Imperador Amarelo – Dr. Bing Wang
13-) A doença como crise e oportunidade – Dr. Edagar Hein
14-) Manual de medicina Psicossomática – Dr. Brautigam
15-) O homem e a natureza – Georg P. Marsh
16-) A sand country almanac – Aldo Leopoldo
17-) Evidências sobre o lugar do homem na natureza – Thomas Uxley
18-) Modernidade Equivocada – Dipankar Gupta
19-) As consequências morais do crescimento econômico – Benjamin Friedman
20-) As consequências econômicas da paz – Sir Hohn Maynard Keynes
21-) Reencontro com a alma – Dr. Larry Dosseu
22-) Palavras que curam – Dr. Douglas Bloch
23-) Diet for a new America – John Robbins
24-) Diet for a samall planet – Frances Moore Lappré
25-) A descoberta do fluxo – A Psicologia do envolvimento com a vida cotidiana – Dr. Mihaly Csikszent Mihály
26-) The collapse of complex societes – Joseph Tainter
27-) Convenção sobre Diversidade Biológica – Panu
28-) A Anatomia de Uma Crise Silenciosa – Fórum Humanitário Global(GFH) – Genebra – Suíça
29-) The hydrogen age – Geoffrey Holland
30-) The heat is on – Ross Gelbspan
31-) Alerta – amostra nunca é grátis – Simers
32-) A nau dos insensatos – Dr. Sebastian Brant
33-) Guia politicamente incorreto da história do Brasil – Leandro Narloch
34-) Limites do Crescimento – Clube de Roma
35-) The Shallows ; What the internet is doing to our brains – Nicholas Carr
36-) Poderosas Consumidoras – Empresa Sophia Mind
37-) Way of the peaceful warrior – Dan Millman
38-) The cat who came for christmas – Cleveland Amory
39-) Human Brain – Apparent boon of the Omnipotent – Pandit Shriram Sharma
40-) Yóga Sutras – Shri Patanjali
41-) Microtendências – Mark J. Penn
42-) O sonho europeu – Jeremy Rifkin
43-) Feios – Scott Westerfeld
44-) Perfeitos – Scott Westerfeld
45-) A riqueza na base da pirâmide – C. K. Prahalad
Sites sobre Medicina Integrativa
O que é Núcleo Nacional de MI?
O Núcleo Nacional de Medicina Integrativa, é formado por um grande grupo de profissionais da área da saúde em geral, inclusive este autor, que se reuniram e continuam a se reunir em diferentes ocasiões, e ao final da primeira fase de reuniões, em comum acordo, formaram um colegiado que levou este nome, com a finalidade de estudar, pesquisar, discutir, divulgar e elaborar projetos voltados para a Saúde e a Medicina Integrativa, mas com base em dados científicos e informações metodológicas. Porém, que possam ser levadas à sociedade, de forma simples e esclarecedora e gerando benefícios para a saúde da mesma. Tal grupo se encontra aberto para receber novos profissionais de diferentes áreas, interessados na proposta e no projeto.
O mesmo conta com um “Comitê Gestor” que fica encarregado de enviar mensagens, correspondências, dos contatos e da agenda de novas reuniões e eventos. Também realizaram em São Paulo, o Seminário Nacional sobre Medicina Integrativa e o Futuro da Saúde no Brasil, que será reencaminhado no próximo ano. Um dos e-mails para contatos é o: mi@damulticom.com.br.

Apelo a Saúde Integral

Como profissional da saúde e do Yóga, participei organizei e continuo organizando cursos, conferências, congressos, workshops e eventos no país e no exterior, que possam aprofundar, não só o conhecimento dos profissionais, mas também levar informações sólidas sobre a saúde, à sociedade como um todo. Para que esta, possa efetivamente obter benefícios de uma forma segura, simples, direta e se possível, fácil. Conversei e entrevistei muitos (as) profissionais sérios (as) competentes e fantásticos (as), conversei e entrevistei muitas pessoas que ao longo do tempo se beneficiaram dos tratamentos para a saúde, por meio da Medicina Integrativa.Também encontrei uma vasta lista de publicações científicas e para-científicas de primeira qualidade, a respeito deste tema. E tudo isto, só nos encoraja fortemente a seguir adiante com este trabalho magistral! Mas…também precisamos do apoio da sociedade. E do seu especial apoio, no sentido de ampliar, de expandir esta transformadora nova e antiga ciência. Portanto, caso compartilhem desta visão e desta proposta, por favor, tirem cópias desta matéria e distribuam, scaneiem e enviem por e-mail, retransmitam pelo twitter e divulguem-na de todas as formas possíveis. Pois, unidos, podemos – sim – transformar o mundo em um lugar muito melhor e mais saudável para todos! Até a próxima.
Respeitosamente,
Profº. Dr. Claudio Duarte
Unesco member e Secretário Executivo da PACY Internacional/Colegiado
Fonte:
http://www.revistapersonalite.com.br/site/medicina-integrativa-ii-69/

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