EGITO : OS SEGREDOS DA CONSTRUÇÃO DAS GRANDES PIRÂMIDES

 


A Construção das Grandes Pirâmides do Egito 

Em 2480 a.C. não havia nada a ser visto no deserto do Saara, nada além de uma imensidão de areia. Mas tudo estava prestes a mudar.

Milhares de homens desembarcaram aqui vindos de todas as províncias do antigo Egito. Extraíram milhões de toneladas de pedras e arrastaram-na pelo deserto. Tudo para a construção do túmulo do Rei Queops. Construído conforme a crença em um código secreto e em seu poder de milagre. Por mais de 4000 anos a humanidade considerou este um dos maiores mistérios da Terra e a única das 7 maravilhas do mundo ainda intáquita. Agora podemos desvendar o mistério de um jeito nunca antes revelado. Como as descobertas históricas e o uso de uma moderna tecnologia visual, podemos voltar no tempo e ver a Grande Pirâmide de Gizé através dos homens que a construíram, a de 1 homem em especial. Ele não é um conhecido  personagem histórico, mas o relato de sua vida é baseado em fatos reais. Desde as suas jornadas as roupas que usava e a grandiosidade do trabalho que realizou. Seu nome é Nath, e esta é a sua história e a da obra para a qual devotou a sua vida.

As pirâmides do antigo Egipto foram construídas para albergar os túmulos dos faraós, baseados na sua crença de que a autêntica vida começava depois da morte. 

As três grandes pirâmides da meseta de Gizé estão distribuídas sobre o deserto de uma forma idêntica áquela como estavam na época as três estrelas do "cinturão" da constelação de Orion, que era o equivalente celestial do deus Osíris. Este "cinturão" era denominado pelos egípcios de Duat, uma espécie de "porta" pela qual deveria passar a alma do faraó para poder chegar ao Amenti, o além. 

A Grande Pirâmide de Gizé é a única das Sete Maravilhas do Mundo Antigo que ainda se mantém de pé. Foi construída durante o período do Império Antigo pelo faraó Khufu, que fazia parte da IV Dinastía (2613 a 2498 a.C.) e que, à semelhança dos seus antecessores, começou a planear o seu "lugar para a eternidade" assim que iniciou o seu mandato. O local eleito para a sua construção foi a margem esquerda do rio Nilo, a 12 quilómetros do Cairo, lugar aonde eram normalmente construídos os cemitérios, já que era a oeste do ponto aonde o Sol se punha todas as noites. As suas faces estão orientadas segundo os quatro pontos cardeais, de modo a que o reflexo das sombras assinale com uma precisão cronométrica os pontos principais do ano solar, fornecendo as datas precisas dos equinócios da Primavera e do Outono e dos solstícios do Verão e do Inverno. 

Se bem que os egípcios não estivessem equipados com instrumentos ópticos modernos como a bússola, realizavam os seus cálculos e as suas medições através das estrelas. Sabiam que tudo que se via no céu nocturno se encontrava em movimento constante, excepto um escuro ponto imóvel, que era venerado como sendo eterno, e que indicava a localização do próprio “céu”. Em torno deste ponto giravam num círculo constante, as estrelas mais brilhantes, e quando uma se encontrava diretamente oposta de outra, podia traçar-se uma linha perpendicular que atravessava o ponto escuro com uma precisão total. Estas estrelas que hoje conhecemos como estrelas circumpolares, eram denominadas pelos egípcios como as “Indestrutíveis”. 

Baseando-se nestas crenças e nestes conhecimentos, Hemiunu (primo de Khufu e principal arquiteto da Grande Pirâmide) desenvolveu este projeto como sendo uma “máquina de ressurreição”. Assim, na parede norte da Câmara do Rei existe uma pequena abertura que funciona como um telescópio apontado às “Indestrutíveis”, assegurando assim ao faraó e a todos os que tivessem colaborado na construção da pirâmide, a viagem até à eternidade.

Nos primórdios da história antiga, talvez a mais de 5.000 anos, montanhas artificiais começaram a serem erguidas em locais muito distantes entre si: Oriente Médio, Ásia e as Américas.


Elas são testemunhas silenciosas que testemunharam durante séculos ritos sagrados e atos indizíveis.

As mais misteriosas destas construções foram erguidas nas areias de Gizé, no Egito. Estas estruturas gigantescas e quase perfeitas inspiraram crenças em poderes sobrenaturais e conhecimentos secretos.

Hoje  imitações em vidro e aço comprovam a fascinação da humanidade por estas antigas estruturas: Pirâmides.
Combinando seu impressionante tamanho com uma enorme precisão, estes monumentos ofuscaram todas as outras estruturas já construídas pelo homem por mais de 4 mil anos. Em Todas as Pirâmides do Mundo iremos conhecer a fascinante ciência dessas construções de pedra e madeira. Quem as construiu, e como? Para qual finalidade? Elas revelariam algo sobre essa sociedade? No antigo Egito, eram precisos mais de 30 mil trabalhadores e no mínimo 30 anos para completar essa obra de arte: uma "montanha" feita pelo homem, totalmente simétrica e contendo tijolos suficientes para cercar a França com um muro de um metro de altura! Nas florestas da América Central, os Maias e Astecas construíram pirâmides coloridas, com escadas de acesso e templos de adoração em seu topo. Abaixo dessas pirâmides extraordinárias, escondiam-se pistas do passado sangrento dessa civilização. Modernos métodos científicos utilizados por peritos nos ajudarão a imaginar o que de tão terrível acontecia no interior dessas pirâmides.
Quem construiu esses gigantescos monumentos, últimas maravilhas remanescentes do Antigo Egito? Como o material foi transportado? Os arqueologistas afirmam que os faraós egípcios utilizaram a força de milhares de trabalhadores por décadas para construir esses monumentos por volta de 2550 a.C., mas nem todos concordam.

Por 100 anos eles continuaram a construir mais pirâmides, sempre perto da primeira. Cada uma delas era uma construção enorme que exigia milhares de trabalhadores e milhares de toneladas de matéria-prima. E então repentinamente, sem nenhuma razão aparente, eles mudaram toda a operação para o norte, para um local completamente novo.

Mas os faraós não mudaram o local das pirâmides uma vez, eles fizeram isto muitas vezes. Essa deve ter sido uma operação logística descomunal, portanto, os locais onde eles construíram as pirâmides devem ter sido muito importântes, mas a razão por trás disso continua sendo um enigma.

Para investigar este mistério, o egiptólogo Dominic Montserrat e a arqueóloga Miriam Cooke viajarão para o âmago da obsessão dos antigos egípcios pela vida após a morte.
Os egípcios mudaram muito o local das pirâmides em 400 anos. Começou em Squara, subiu o Nilo e chegaram a Gizé e depois voltaram. Por quê?

A busca da resposta a esta pergunta começa em Squara, perto da antiga capital Memphis, onde está a primeira pirâmide, feita em 2650 a.c. Era a pirâmide de degraus.

Antes dela os reis eram enterrados em um grande túmulo retangular (o primeira degrau da pirâmide de degraus), chamado Mastaba.

Todas as pirâmides foram feitas de blocos de pedras calcárias.

Quéops (antigo Kufu) queria uma grande pirâmide e Gizé era o local ideal. Os blocos calcários eram maiores que qualquer outro lugar e o terreno era plano.

Depois de Gizé foi feita uma pirâmide em Abu-Roach. No âmbito religioso, Gizé e Abu foram locais escolhidos porque de lá se via a cidade dedicada ao sol: Heliópolios. Das pirâmides de Squara não se via esta cidade, por isso mudaram o local de construção das pirâmides.

Depois de Abu-Roach, as pirâmides voltaram para Gizé e as 2 companheiras da grande pirâmide foram construídas.

Surgem as pirâmides de Abu Zir, mas de lá não se via Heliópolis, pois existe uma linha de rocha entre elas, chamada Cidadel. Eles viam um Templo do Sol construído em Abu Zir, e deste templo se via Heliópolis.

Conclusão: Geologia e religião (culto ao Sol) fizeram as pirâmides mudarem de lugar ao longo dos anos.
 

 
 
 
 

Comentários