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Os erros são cicatrizes que nos envergonham, o olhar é a única forma de dizer aquilo que não sai pela boca.
Por vezes dizemos “amo-te” movidos pela pena sem senti-lo, outras vezes olhamos com amor sem emitir um som.
Tentamos ser alguém que não somos, talvez para sermos amados.
Estamos cansados desta exigência desmedida, que torna a vida um martírio.
Aos poucos matamos o nosso eu com máscaras enganadoras e criações artificiais,
tentando colorir uma vida sem cor.
Sorrimos quando choramos, os olhos pedem socorro mas ninguém vê.
Ninguém entra neste mundo refundido e misterioso.
Odiamos as trevas mas abrigamos-nos nestas, escondendo a verdade. Em discursos confuso e sem nexo tentamos encontrar soluções para os nossos dilemas.
Folheamos livros em busca de algo que está dentro de nós.
Na verdade simplesmente estamos fartos de nos sentirmos sós.
-Ricardo Gomes - Retratos I
Por vezes dizemos “amo-te” movidos pela pena sem senti-lo, outras vezes olhamos com amor sem emitir um som.
Tentamos ser alguém que não somos, talvez para sermos amados.
Estamos cansados desta exigência desmedida, que torna a vida um martírio.
Aos poucos matamos o nosso eu com máscaras enganadoras e criações artificiais,
tentando colorir uma vida sem cor.
Sorrimos quando choramos, os olhos pedem socorro mas ninguém vê.
Ninguém entra neste mundo refundido e misterioso.
Odiamos as trevas mas abrigamos-nos nestas, escondendo a verdade. Em discursos confuso e sem nexo tentamos encontrar soluções para os nossos dilemas.
Folheamos livros em busca de algo que está dentro de nós.
Na verdade simplesmente estamos fartos de nos sentirmos sós.
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