JAPÃO ESSENCIAL : PAISAGENS EXÓTICAS E TRADIÇÕES MILENARES

Nikko, Japão

Nikko é casa do santuário dedicado ao xogum Ieyasu Tokugawa

Yokohama, Japão

Vizinha de Tóquio, Yokohama possui vários restaurantes bacanas, uma animada marina e o bairro chinês

Yaeyama, Kabira, Okinawa, Japão

Ilhas Yaeyama, em Okinawa

Himeji, Japão

O Castelo Himeji é o mais bem preservado de seu estilo e atualmente passa por uma grande reforma

Suíte do hotel The Peninsula Kyoto, Japão

Entre o clássico e o moderno, as hospedagens de luxo no Japão sempre possuem serviço de alta qualidade, como no The Peninsula

Tóquio, Japão

O verão é muito divertido no Japão, com vários festivais, como este no templo Sensoji de Tóquio



Destino Japão: o essencial

Cultura singular e paisagens belíssimas do outro lado do mundo.

  • Cidade de Tóquio e Monte Fuji, no Japão
    Nos dias claros é possível ver o cume do Monte Fuji sobre a cidade de Tóquio

    Paisagens exóticas, tradições milenares e o que há de mais moderno em tecnologia: as atrações do Japão são tantas e tão variadas que é difícil decidir o que ver primeiro. Viajar no arquipélago é superseguro, e o país conta com um dos melhores, mais rápidos e pontuais sistemas de transportes do mundo.
    As idiossincrasias japonesas rendem lembranças inusitadas aos visitantes, que tentam entender as razões de hábitos como ficar em pé do lado esquerdo de escadas rolantes para os apressados passarem (em vez do direito), ou o fato de que nenhum objeto é vendido em grupos de quatro (número que significa “morte”) ou nove (“sofrimento”).
    No país das metrópoles super limpas, modernas e seguras você encontrará vilarejos medievais cercados de plantações de arroz. Os princípios arquitetônicos que nortearam a construção de templos anti-terremoto do século 10 são os mesmos do projeto da mais alta torre do mundo, a Tokyo Skytree. Dentro de uma viagem pode haver o frenesi urbano de Tóquio e a serena beleza dos Alpes Japoneses, o colorido vigor do teatro kabuki e o azul tranquilo do mar de Okinawa.
    As diferenças, por vezes chocantes, são o que fascinam no Japão. As ruas são limpíssimas, mas raramente se encontra uma lata de lixo pelas cidades (cada um anda com o seu lixo no bolso). O desejo de expressar a individualidade faz com que japoneses usem roupas que brasileiros não ousariam vestir nem em época de Carnaval (de bonecas, mangás, góticos, punks), e esse espírito inovador e arrojado pode ser um dos motivos por trás da capacidade do país de se reinventar e superar dificuldades.
    Aqui, curiosamente, as principais atrações turísticas são o meio, não o destino final. Uma corrida nos velozes trens-bala, o lanche rápido na estação de trem ou a cerejeira em flor podem ser tão ou mais chamativas que o Grande Buda de Kamakura, as encostas nevadas do Monte Fuji ou o Templo Dourado de Kyoto. É pelo caminho que o viajante conhece o Japão.
    A cada ano, as facilidades para os estrangeiros no Japão têm melhorado com o aumento do número de placas em alfabeto romano e de centros de informação em inglês e outras línguas, especialmente em Tóquio. Ao sair da capital, porém, a infraestrutura para o turista internacional ainda é limitada. Levando em consideração o afinco e a concentração que os japoneses dedicam aos seus projetos, as condições para os viajantes devem melhorar ainda mais muito em breve.
    SUGESTÃO DE ROTEIRO
    Para marinheiros de primeira viagem, a dupla Tóquio e Kyoto é a essência da cultura japonesa. Próximos a eles estão passeios de bate e volta imperdíveis, como as cidades históricas de Nara, Kakamura e Nikko. Para quem tem um pouco mais de tempo, vale conhecer o Parque da Paz em Hiroshima, os Alpes Japoneses (sede dos Jogos de Inverno de 1998 e com trekkings belíssimos no verão) e as ilhas do arquipélago de Okinawa.
    COMO CHEGAR
    Literalmente do outro lado do mundo, para chegar ao Japão tanto faz ir pelo leste ou pelo oeste –o tempo de viagem é quase o mesmo –, sempre com uma escala ou mais. Considerando a longa jornada (a partir de 25 horas de voo), vale a pena pagar um pouco mais para investir em conforto e considerar uma parada mais longa em uma das escalas. Hoje uma das rotas mais interessantes é voando através do Oriente Médio, com companhias como Emirates (www.emirates.com, com escala em Dubai) e Qatar Airways (www.qatarairways.com, passando por Doha). Outras rotas tradicionais fazem escalas nos Estados Unidos e Canadá, com American Airlines (www.aa.com), United (www.united.com) ou Air Canada (www.aircanada.com), e Europa, voando com Air France (www.airfrance.com), British (www.britishairways.com) e KLM (www.klm.com), entre outros.
    COMO CIRCULAR
    O sistema de transporte público no Japão é um dos melhores e mais eficientes do mundo. Entre uma cidade e outra, trens modernos e confortáveis viajam a até 300 km/h, cobrindo uma extensa malha de linhas de norte a sul. Apesar de um tanto caro, compensa adquirir o JR Pass (www.japanrailpass.net), que dá direito a viagens ferroviárias da malha JR (a mais extensa do país), incluindo ônibus e alguns ferry-boats.
    QUANDO IR
    Do fim de março a meados de abril o Japão todo se anima com a floração das cerejeiras, glicínias e ameixeiras. Apesar do tempo bom, o começo de maio costuma ser um tormento logístico por causa do acúmulo de feriados, quando o país inteiro aproveita para passear, acabando rapidamente com reservas de hotéis e passagens. Junho é um mês bastante chuvoso, e em julho e agosto, quando o calor chega a níveis amazônicos, acontecem alguns dos mais divertidos festivais populares e de fogos de artifício, incluindo o Gion Matsuri (www.kyoto.travel/2011/05/gion-matsuri.html) de Kyoto, o Nebuta (www.atca.info/nebuta_en) de Aomori, o Kanto (www.kantou.gr.jp/english) de Akita e o Yamakasa de Fukuoka, com acesso pela Estação Gion do metrô. Entre setembro e outubro as temperaturas ficam mais agradáveis, uma preparação para novembro, quando os parques ganham belos tons outonais. Nos meses de inverno, principalmente janeiro e fevereiro, vale a pena incluir na viagem programas como esqui, visitas às termas naturais e o Festival da Neve (www.snowfes.com) de Sapporo.
    O ESSENCIAL
    É necessário ter visto para visitar o Japão. A solicitação ocorre no consulado (agências de turismo fazem para você) e o visto tem duração de 90 dias após a emissão, mas fique atento à pegadinha: a estadia para o turista é válida por apenas 30 dias. Mais informações emwww.br.emb-japan.go.jp;
    A moeda oficial é o iene. Nem todos os restaurantes e lojas aceitam cartões de crédito, mesmo os internacionais;
    A língua oficial é o japonês. A maioria da população se comunica mal em outros idiomas, mas são em geral solícitos com os turistas estrangeiros (apesar de ficarem um pouco envergonhados). As estações de trem e metrô de Tóquio, Kyoto e Hiroshima são bem sinalizadas com informações em inglês. Nas outras cidades, geralmente está tudo em hiraganá ou kanji (os ideogramas japoneses);
    São 12 horas de diferença no fuso horário. Leva pelo menos dois dias para começar a acertar os ponteiros biológicos – é bom levar isso em consideração na hora de planejar a viagem;
    A internet em todo o país é rápida e eficiente: a comunicação aqui não é problema. Se quiser fazer ligações internacionais, porém, lembre-se que há cada vez menos telefones públicos no país, já que quase todo mundo no Japão tem celular;
    O país é um dos mais seguros do mundo. Você vai ver dezenas de bicicletas estacionadas nas estações de metrô com casacos, bolsas, sacolas – e ninguém olhando. E ninguém pega – isso faz parte da cultura japonesa.
    CIDADES
    Tóquio
    Na capital, tudo está em permanente mutação. Caso de Omotesando, uma tranquila avenida residencial, que se tornou em pouco tempo uma badalada via comercial. O bairro de Marunouchi, onde fica a Estação Tóquio, o principal ponto de transporte ferroviário, também renovou-se e agora abriga moderníssimos edifícios comerciais, muitos restaurantes, lojas descoladas e cafés charmosos. Ginza, o celebrado bairro dos bem-nascidos, não ficou para trás: derrubou o venerado Teatro Kabuki-za e o levantou de novo, com uma fachada idêntica, mas bem melhor adaptada às demandas contemporâneas (o prédio é mais arejado e protegido contra os temidos terremotos). Só o bairro de Asakusa, que abriga os templos mais suntuosos da cidade, parece ter parado no tempo.
    Outras grandes atrações são a concorrida Tokyo Disneyland e a torre Tokyo Skytree, de 634 metros de altura, considerada o novo cartão-postal toquiota. E a cidade ainda guarda preciosos restaurantes – caso do Narisawa (narisawa-yoshihiro.com), o melhor da Ásia em 2013 segundo a revista Restaurant.
    Portal Kaminari-mon, no templo Sensoji, em Asakusa, Tóquio
    © Y.Shimizu/© JNTO

    Kyoto
    Nenhuma outra localidade do Japão resume o espírito e a cultura nipônicos de forma tão definitiva. Sim, templos budistas, santuários xintoístas e palácios da corte imperial são paradas obrigatórias, mas, para muitos, o melhor está nos detalhes cotidianos.
    Não perca a estreita ruela Pontocho e suas casas de chá frequentadas por gueixas no bairro de Gion. Aprecie o artesanato tradicional nas dezenas de lojas nas ladeiras Ninenzaka e Sannenzaka. Faça uma pausa e prove doces típicos como o yatsuhashi com uma taça de chá verde de Uji. Ou ignore a multidão e presenteie-se com a placidez de um jardim ancestral.
    Kyoto, Japão
    <p> lazy fri13th/CC</p>

    Hiroshima
    Esta seria apenas mais uma pacata cidade industrial se não fossem os eventos de 6 de agosto de 1945. Na manhã daquele dia, uma nova espécie de bomba lançada pelo avião Enola Gay abreviou o fim da Segunda Guerra e inaugurou uma nova era, na qual Hiroshima tornou-se um símbolo contra o armamentismo atômico.
    Vale muito a pena conhecer (e sentir) o Museu e o Parque da Paz, além dos monumentos dedicados às vítimas do atentado. Não longe dali, na ilha de Miyajima, está o Santuário de Itsukushima, célebre por seu portal flutuante.
    Hiroshima, Japão
    Thinkstock

    Alpes Japoneses
    Quem curte trekkings em meio à natureza ou esqui de alta performance tem de visitar as montanhas do Japão central. Utilize a cidade de Matsumoto como base para explorar a região. No caminho estarão as encostas nevadas de Hakuba, sede das competições de esqui dos Jogos Olímpicos de 1998, o dramático passo Norikura e a simpática Takayama, na província de Gifu, um dos destinos mais aprazíveis do país.
    Okinawa
    É pra cá que os japoneses vêm no verão para curtir uma praia. E que praia. O mar de Okinawa é transparente no último – dá pra ver peixinhos coloridos até na parte rasa –, talvez por causa de sua areia grossa (em alguns trechos, ela é branquinha, em formato de estrela). Naha, a capital, parece uma cidade do Sudeste Asiático, com habitantes mais morenos, baixinhos e com olhos maiores que os do continente. Há vários resortões na costa okinawana, que tem praias de mar calminho. E as ilhas de Kerama, Iriomote, Ishigaki e Miyako fazem a alegria dos praticantes de kitesurfe, mergulho e windsurfe.
    Higashi Hennazaki, Ilhas Miyako, Okinawa, Japão
    <p> Okinawa Convention &amp; Visitors Bureau</p>

     

    Atrações turísticas no Japão

    Templos budistas, castelos suntuosos, edifícios high-tech e dezenas de lojas de eletrônicos. Tudo no mesmo lugar.

    Pagode budista Chureito, na cidade de Fujiyoshida. Ao fundo, o monte Fuji, ponto culminante do Japão
    Pagode budista Chureito, na cidade de Fujiyoshida. Ao fundo, o monte Fuji, ponto culminante do Japão

    Zanzar pelos pontos turísticos do Japão é como navegar por realidades díspares que convivem em um mesmo espaço. Afinal, trata-se de um país no qual tradicionais templos budistas e santuários xintoístas se misturam a modernos edifícios projetados pela vanguarda da arquitetura mundial.
    O maior exemplo disso é Tóquio. A capital é o ponto de partida da maior parte dos roteiros e expõe os ocidentais ao real significado dessa disparidade.Ali, castelos suntuosos e seus encantadores jardins assimétricos ficam a alguns quilômetros de distância da Disney japonesa e de lojas de departamentos com as últimas novidades em tecnologia, moda e design.
    A contemplação nipônica, porém, pode ir muito além de Tóquio. Pertinho da capital japonesa (a 150 quilômetros de distância) está Nikko, cuja principal atração é o Santuário Toshogu, um dos mais famosos do país.
    Em Kamakamura, a apenas 50 quilômetros, está o Grande Buda, uma impressionante imagem de bronze do século 13 que tem 13 metros de altura.
    E, a 500 quilômetros dali – ou menos de três horas de trem-bala – está Kyoto, com seus templos e santuários incríveis e o suntuoso Palácio Imperial, da época em que a cidade era a capital do Japão. Ali também fica Gion, o bairro das gueixas, que parece ter parado no tempo. No fim da tarde, as luzes das lanternas vermelhas se acendem e elas surgem, discretas, andando rápido pelas ruas. E, de Kyoto, é imprescindível fazer um bate e volta até Nara, a 40 quilômetros de distância, para visitar o belíssimo Templo Todaiji e o parque dos cervos sagrados, que fica em frente – os bichinhos vêm comer na sua mão.

    Tokyo Sky Tree, Tóquio
    1 Oshiage, Sumida-ku,Musashi
    Acesso pelas estações de metrô e trem Tokyo Skytree (linha Tobu Skytree) e Oshiage (linhas Hanzomon, Sky Access, Toei Asakusa e Tobu Skytree)
    www.tokyo-skytree.jp/en
    Abre diariamente das 8h às 22h.

    Com o fim das transmissões de TV analógica no Japão, a velha Tokyo Tower, símbolo do renascimento japonês no Pós-guerra, ficou obsoleta e deu lugar a esta que é a torre mais alta do mundo, com 634 metros. Preparada para suportar terremotos, conta com plataformas de observação que descortinam ótimas vistas da metrópole. Curiosidade: a torre fica no bairro de Musashi, que representa, entre outras coisas, os números 6, 3 e 4, os mesmos numerais que juntos compõem a altura da atração.

    -DJD- Creative Commons
    Compras em Tóquio

    O iene valorizado não ajuda muito a quem está em busca de pechinchas. Ainda assim, Tóquio emana um forte DNA consumista, característica turbinada com elegantes lojas de departamentos como a Mitsukoshi (4-6-16 Ginza Chuo-ku, 81 03 3562-1111,www.mitsukoshi.co.jp; 10h/20h), a Takashimaya (5-24-2 Sendagaya Shibuya, 81 03 5361-1111; 10h/20h) e a Isetan (314-1, Shinjuku-ku, Shinjuku, 81 03 3352-1111,www.isetan.co.jp; 10h/20h). Dentro delas há produtos que você não encontraria em outro lugar do mundo (eletrônicos minúsculos e eletrodomésticos portáteis que fazem de tudo pra você, por exemplo). Para quem gosta de grifes como Louis Vuitton, as pedidas são o chique bairro de Ginza, a elegante avenida Omotesando, em Shibuya e o renovado distrito de Marunouchi.
    Para quem precisa fazer comprinhas de última hora, grandes estações como Shinjuku e Tokyo possuem centenas de lojas que vendem de tudo, dos indefectíveis eletrônicos a cosméticos de marcas como Kanebo, Shiseido e Astalift.

    Getty Images
    Tokyo Disneyland
    29-1 Maihama, Urayasu, província de Chiba (a 4 km de Tóquio)
    Acesso: são apenas 15 minutos entre as estações de Tóquio e Maihama, pelas linhas JR Keiyo ou Musashino. Há também um ônibus que sai direto da estação Shinjuku (50 minutos; ¥ 800).
    www.tokyodisneyresort.co.jp/en
    Abre diariamente de segunda a sexta das 9h às 22h e nos fins de semana, das 8h às 22h.

    Populares entre todas as faixas etárias, Mickey e seus amigos recebem os visitantes com diversões clássicas como Splash Mountain, Space Mountain e os brinquedos da Fantasyland. Ao lado do parque está seu "irmão mais novo", o Disney Sea, com o mar como tema principal. Prepare-se para grandes filas e hordas de meninas com orelhas de Minnie. A vantagem é que você está no Japão, e esse é um dos parques mais organizados da Disney no mundo.

    David McKelvey Creative Commons
    Museu Nacional de Tóquio
    13-9 Ueno Park, Taito-ku
    81 (3) 5405-8686
    www.tnm.jp
    Acesso: estações de trem Ueno ou Uguisudani.
    Abre diariamente, das 9h30 às 17h. Às sextas, entre março e novembro, também até as 20h. Aos sábados e domingos, entre abril e setembro, até as 18h.

    Se quiser compreender rapidamente um pouco da história da arte japonesa, este é o lugar. Um dos quatro museus nacionais japoneses – os outros estão nas cidades históricas de Nara, Kyoto e Dazaifu –, ele fica dentro do Parque Ueno, no coração da capital.
    Há exposições permanentes e temporárias com objetos que remontam mais de 3 mil anos de produção artística, entre eles ricos quimonos de seda, armaduras de samurais e itens do dia a dia, entre eles vasos, chaleiras e mobiliário. O acervo ainda guarda dezenas de esculturas, pinturas e retratos listados como tesouros nacionais.

    Grande Buda de Kamakura (Templo Kotoku-in), Kamakura
    Província de Kanagawa, 50 km de Tóquio
    Acesso: de Tóquio, pegue a linha JR Yokosuka e desça na estação Kamakura. Faça a baldeação para a linha Enoden, parando em Hase. O templo fica a dez minutos de caminhada.

    A hoje tranquila Kamakura, a uma hora do centro de Tóquio, já foi o núcleo do poder político japonês: era daqui que os xoguns do clã Minamoto controlavam os imperadores de Kyoto. A localidade guarda 19 santuários xintoístas e 65 budistas. Muitos dos antigos templos acabaram desaparecendo por conta de tsunamis e terremotos, algo que não aconteceu com o fantástico Grande Buda.Batizada de Daibutsu, a imagem de bronze do século 13 tem 13 metros de altura e fica no Templo Kotoku-in. Vale também conhecer o Santuário Hachimangu (acesso pela Estação Kamakura), dedicado ao deus da guerra. Um pouco mais a leste fica a ilha de Enoshima, popular destino de veraneio de quem vive em Tóquio..

    Monte Fuji
    Províncias de Shizuoka e Yamanashi, 100 km a oeste de Tóquio
    Acesso pelas cidades de Gotenba, Fujinomiya e Fujiyoshida.
    Ônibus da Fujikyu Highway Bus (81 03 0555-72-5111) e da Keio Highway Bus (81 03 5376-2222) ligam a estação de metrô Shinjuku, em Tóquio, ao quinto estágio doMonteFujiem duas horas e meia.

    De pinturas no estilo ukiyo-e (xilogravuras japonesas) a logomarcas de grife de surfistas, o célebre monte inspira artistas, fotógrafos e turistas. Do alto de seus 3 776 metros, a mais alta montanha do Japão pode ser observada dos mais distintos ângulos. Os mais populares estão a partir dos cinco lagos que o cercam, entre eles o Kawaguchi-ko e o Fuji-ko.
    O caminho para o topo compreende dez estágios, sendo os cinco primeiros com acesso por carro e ônibus. Após o sexto, a subida divide-se em quatro trilhas com diferentes graus de dificuldade – a favorita dos visitantes é a Yoshida.
    As neves do cume do Monte Fuji derretem no verão, o que “estraga” um pouco as fotos, só que isso não inibe os milhares de visitantes que aproveitam o clima mais camarada para marchar sobre suas encostas até a cratera. Aviso: mesmo no verão, as temperaturas no cume podem chegar perto (ou mesmo abaixo) de zero grau. E no inverno, o monte só fica aberto aos turistas até o estágio cinco.

    Santuário Toshogu, Nikko
    Província de Tochigi (a 150 km de Tóquio)
    Acesso: de Tóquio são 50 minutos de trem-bala até Utsunomiya, onde deve-se pegar a linha JR Nikko até a Estação JR Nikko (mais 45 minutos).
    Abre diariamente das 8h às 17h (entre novembro e março, até às 16h)


    Até o século 17, o Japão era um país fragmentado, governado por um imperador simbólico e meia dúzia de senhores feudais poderosos. Tokugawa Ieyasu mudou esse cenário ao unificar a nação depois de um longo período de guerras. Fora do cenário político, seu maior legado é esse magnífico mausoléu: o Toshogu. Seus belos salões e portais, cercados por uma silenciosa floresta, são um bom passeio a partir da capital.Não deixe de admirar o ricamente decorado portal Yomeimon e o estábulo com a famosa representação dos macacos sábios, que representam o sentimento do “nada ouço, nada falo, nada vejo”.

    Templos e Santuários, Kyoto

    A cidade sedia alguns dos principais templos budistas e santuários xintoístas do Japão, cada qual com uma característica marcante. Vários estão na lista de patrimônios culturais da humanidade da Unesco. Entre os imperdíveis estão o Templo Kyomizudera (acesso pela Estação Kyoto, saída Gojo-Zaka, www.kiyomizudera.or.jp/lang/01.html) e oTemplo Dourado Kinkaku-ji (acesso pela Estação Kyoto, onde pega-se o ônibus 205, 81 (75) 461-0013). O TemploChion-in (acesso pela Estação Higashiyama, www.chion-in.or.jp/e)e o Santuário Fushimi Inari (acesso pela Estação Fushimi Inari, 81 (75) 641-7331) têm portões incríveis. Se ainda tiver fôlego e tempo, dê uma passada pelo belo templo xintoísta Heian Jingu (acesso pela Estação Higashiyama, www.heianjingu.or.jp/index_e.html) e pelas mil e uma imagens douradas da deusa da misericórdia Kannon no Sanjusangendo (acesso pela Estação Shichijo, 81 (75) 525-0033). E termine o dia em meio ao jardim de pedras de Ryoanji(acesso pela Estação Keihan Sanjo, onde pega-se o ônibus 59, 81 (75) 463-2216).

    Vince Millett Creative Commons
    Palácio Imperial de Kyoto
    Acesso pelas estações Imadegawa ou Marutamachi da linha Karasuma do metrô.
    81 (3) 3213-1111
    sankan.kunaicho.go.jp
    Abre diariamente das 8h às 18h.

    Por mais de um milênio (794-1868), Kyoto foi a capital do Japão. Durante esse período, o Palácio Imperial e as vilas nos subúrbios eram as residências de imperadores meramente figurativos que viviam à sombra de poderosos xoguns e influentes clãs da nobreza. Dá para ter uma ideia de como era o lugar naquela época fazendo o tour que passa pelos amplos rincões do palácio, com influências de diferentes escolas arquitetônicas. Para visitar a propriedade são necessários o agendamento prévio e a apresentação do passaporte.

    Kwon Yee Cheng/Creative Commons
    Castelo Nijo, Kyoto
    541, Nijojo-cho, Nijo-dori Horikawa Nishi iru, Nakagyo-ku
    81 (75) 841-0096
    www.city.kyoto.jp/bunshi/nijojo/english/index.html
    Abre diariamente das 8h45 às 16h. Fecha de 26 de dezembro a 4 de janeiro e toda terça nos meses de janeiro, julho, agosto e dezembro.

    Casa dos xoguns Tokugawa na cidade, o clã que governou o Japão por 250 anos, conta com ambientes enormes, e ainda preservados. Mas o mais interessante, aqui, é conhecer as defesas implantadas no castelo contra espiões e ataques-surpresa, entre eles o assoalho que faz um barulho parecido com um assobio agudo quando pisado – e o som podia ser ouvido na casa inteira, mesmo nos quartos mais afastados da porta de entrada. Outro destaque são seus belos jardins cheios de cantinhos para relaxar.

    Templo Todaiji, Nara
    406-1 Zoushi-machi, 81 (07) 42 22-5511, cidade de Nara (a 40 km de Kyoto).
    Abre diariamente das 8h às 17h.
    Acesso pela Estação JR Nara do trem

    Pertinho de Kyoto, Nara possui belos e antigos templos budistas que podem ser visitados em apenas um dia. A grande atração da cidade é o Grande Buda de bronze de 15 metros de altura que “vive” no Todaiji, o maior edifício de madeira do mundo. Ali, vale reparar em um buraco na base de uma das colunas do prédio, com as mesmas dimensões da narina do Buda. Dizem que quem consegue passar pelo "túnel" (bem estreito, diga-se) chegará à iluminação. Em frente ao templo fica o parque dos cervos sagrados, com barraquinhas de suvenires e lanches, lugares para descansar e, claro, vários animaizinhos espalhados pelo terreno – que, adestrados, vêm até você pedir comida.


    Hotéis no Japão

    Sobre o tatame, dentro de uma cápsula ou numa cama-box, a arte de receber bem


    Se fosse necessário resumir a hospedagem do Japão numa única frase, ela seria: "a arte de receber bem". O país é um exemplo de eficiência nesse setor. Nos hotéis de luxo e em boa parte das hospedarias tradicionais, os ryokan, o serviço é impecável, os pratos que vêm da cozinha são irretocáveis e sempre há um bom spa. Algumas diárias podem até ser salgadas, mas o investimento vale a pena.
    Há ainda os chamados hotéis-cápsula (sim, eles existem), espécie de gaveta com cama (alguns têm banheiro anexo) projetados para se passar uma noite. A vantagem é que costumam ser mais baratos que os convencionais.
    Uma dica é tentar se hospedar junto às principais estações de trem. Assim você também estará perto de bancos, restaurantes, supermercados e do transporte público. O isolamento acústico dos quartos costuma ser muito boa, garantindo que o barulho e a movimentação nos arredores fique do lado de fora, mesmo que você esteja no centro da cidade.
    Fora dos grandes centros, experimente um ryokan familiar ou um business hotel, mais simples e com tarifas mais em conta.

    New Otani, Tóquio
    4-1 Kioi-cho, Chiyoda-ku
    81 (3) 3265-1111
    www.newotani.co.jp

    Referência na cidade, o New Otani tem um dos mais belos jardins de Tóquio, quartos equipados com gadgets e uma infinidade de cafés, bares e restaurantes que oferecem pratos ocidentais, chineses e sushi. Um de seus destaques é a filial do aclamado restaurante La Tour d’Argent, de Paris.

    Washington Hotel Shinjuku, Tóquio
    3-2-9 Nishi-Shinjuku, Shinjuku-ku
    81 (3) 3343-3111
    shinjuku.washington-hotels.jp

    A localização do hotel é um de seus pontos fortes: entre a prefeitura de Tóquio e a estação de Shinjuku, com fácil acesso ao transporte público. Outro destaque são os quartos modernos e espaçosos para os padrões japoneses. Nos arredores há bons restaurantes e lojinhas descoladas.

    Park Hyatt, Tóquio
    3-7-1-2 Nishi Shinjuku, Shinjuku-Ku
    81 (3) 5322 1234
    tokyo.park.hyatt.com


    O elegante (e caro) Park Hyatt ficou célebre como cenário do filme Encontros e Desencontros (Lost in Translation), de Sofia Coppola. Foi ali que os personagens interpretados por Bill Murray e Scarlett Johansson ficaram hospedados. Localizado próximo ao edifício do governo metropolitano de Tóquio, tem quartos com janelões, um refinado bar, spa, uma grande variedade de restaurantes e um atencioso serviço de concierge.

    Mandarin Oriental, Tóquio
    2-1-1 Nihonbashi Muromachi, Chuo-ku
    81 (3) 3270 880
    www.mandarinoriental.com

    Localizado bem no centro comercial e financeiro de Tóquio, segue o bom padrão da rede Mandarin Oriental: quartos suntuosos, com tudo no tamanho GG: janelões, TV que parece uma tela de cinema e muito espaço. Há ainda um disputado spa e ótimos restaurantes.

    The Peninsula, Tóquio
    1-8-1 Yurakucho, Chiyoda-ku
    81 (3) 6270-2888
    tokyo.peninsula.com

    Um dos mais luxuosos hotéis de Tóquio, fica pertinho do Palácio Imperial. Seus 267 quartos e 47 suites parecem apartamentos saídos das páginas das revistas de decoração, com camas de sonho e vista panorâmica garantida pelas enormes janelas. Não é preciso nem sair do hotel para comer bem. Os restaurantes do local, que oferecem de sushis a grelhados, dão conta do recado.

    Divulgação
    Four Seasons, Tóquio
    1-11-1 Pacific Century Place, Marunouchi, Chiyoda-ku
    81 (3) 5222-7222
    www.fourseasons.com/tokyo

    Este hotel da luxuosa rede Four Seasons tem ótima localização: no renovado distrito de Marunouchi, junto à estação de Tóquio. Seus 57 quartos contam com janelas que vão do chão ao teto e gadgets como TV 3D com Blu-Ray. O spa tem tantos tratamentos relaxantes e diversificados que parece até um templo de meditação.

    Divulgação
    Grand Hyatt, Tóquio
    6-10-3 Roppongi Minato-ku
    81 (3) 4333 1234
    www.tokyo.grand.hyatt.com


    Pedida de luxo no dinâmico bairro de Roppongi. Seus quartos são claros e espaçosos, todos com wi-fi, roupões de banho, DVD, jornal do dia e até TV no banheiro. O spa Nagomi, um de seus destaques, oferece deliciosos tratamentos relaxantes.

    Divulgação
    9 Hours, Kyoto
    588 Teianmaeno-cho, Shijyo, Teramachi-dori, Shimogyo-ku
    81 (75) 353-9005
    9hours.jp


    Nos anos 1980, os hotéis-cápsula tiveram um boom junto com a economia japonesa: executivos que perdiam o último trem da noite apelavam para esses casulos simples, mas convenientes, para não dormir na rua. Os tempos são outros, a demanda diminuiu bastante, mas o 9 Hours trouxe um novo conceito a esse tipo de hospedagem, com mais conforto e modernidade. As cabines são mais espaçosas, os banheiros são limpos e branquinhos, mas uma coisa não mudou: você ainda dorme dentro de gavetas, uma em cima da outra.

    Divulgação
    Kyoto International Hotel, Kyoto
    Nijo-jo-mae, Horikawa-dori, Nakagyo-ku
    81 (75) 222-1111
    en.kyoto-kokusai.com


    Um dos mais tradicionais de Kyoto. Sua boa localização – ao lado do Castelo Nijo – e os bons restaurantes e bares compensam os quartos antiquados (ainda que espaçosos) e a internet wi-fi disponível apenas no lobby.

    Divulgação
    Ryokan Hiiragiya, Kyoto
    Nakahakusan-cho, Fuya-cho Anekoji-agaru, Nakagyo-ku
    81 (75) 221-1136
    www.hiiragiya.co.jp


    As pousadas no estilo ryokan são a quintessência da arte de hospedar no Japão. Algumas são centenárias, como esta clássica, inaugurada em 1818, que já recebeu várias celebridades, entre elas Charlie Chaplin. Seus tradicionais quartos com tatami e vista para o agradável jardim também são utilizados para pequenos banquetes no café da manhã e jantar.

    Restaurantes no Japão

    De pratos elaborados por chefs estrelados ao mais tradicional sushi, o melhor da cozinha japonesa .

     
    Foto: InterContinental Hong Kong Creative Commons
    Bento, JapãoAnteriorPróxima
    Bento, as famosas caixinhas japonesas com refeições completas

    Sushi e sashimi são certamente os pratos típicos mais conhecidos no Ocidente. No dia a dia, porém, a mesa dos japoneses têm muito peixe grelhado, frituras diversas e macarrão. O cardápio nem sempre está em inglês, mas vários restaurantes têm vitrines com mostruários em cera, o que facilita bastante na hora de escolher o que pedir. Quase todos dispõem de refeições para crianças e opções para vegetarianos.
    E come-se muito bem em Tóquio. A capital japonesa é uma cidade gourmet, com uma das maiores concentrações de restaurantes estrelados do mundo.
    Prefere algo mais convencional? Aqui você também encontrará muitas casas com especialidades do mundo inteiro, principalmente italianos, chineses e franceses, além de ótimos cafés.
    Lugares para comer não faltam. Há praças de alimentação em lojas de departamento, shopping centers e até nas estações de trem – alguns têm andares inteiros dedicados à comida.

    Sukiyabashi Jiro, Tóquio
    Sushi
    Tsukamoto Sogyo Building, Basement 1st Floor, 2-15, Ginza
    81 (3) 3535-3600
    www.sushi-jiro.jp
    Abre de segunda a sexta, das 11h30 às 14h e das 17h30 às 20h30. Sábado, das 11h30 às 14h. Fechado em feriados, meados de agosto e férias de fim de ano.


    Neste restaurante, o preço é alto e o ambiente não tem absolutamente nada de glamouroso: fica no subsolo de um prédio comercial em Ginza. Ainda assim, suas mesas são disputadíssimas (reservas são obrigatórias) por causa de seus sushis perfeitos, entre os melhores do planeta. O cuidado com que o chef Jiro Ono executa seus pratos lhe valeram uma estrela no Guia Michelin.

    Kyubey, Tóquio
    Cozinha Japonesa
    7-6, Ginza 8-chome, Chuo-ku
    81 (3) 3571-6523
    www.kyubey.jp
    Abre de segunda a sábado, das 11h30 às 14h e das 17h às 22h. Fechado em feriados nacionais.


    Aposta segura para quem gosta de sushi, o Kyubey possui filiais espalhadas por Tóquio, mas vale visitar a matriz em Ginza. O menu omakase (sequência selecionada pelo chef) traz uma boa variedade de pescados, incluindo o o-toro e outras especialidades do estilo Edo (típico de Tóquio).

    Aoyuzu Tora, Tóquio
    2-4-1 Marunouchi, Chiyoda-ku, Tokyo Marunouchi Bldg. 6F
    81 (3) 3240-5790
    www.marunouchi.com
    Abre de segunda a sexta, das 11h às 14h30 e das 17h às 23h. Almoço aos sábados, domingos e feriados, das 11h às 15h30. Jantar aos domingos e feriados, das 17h às 22h.

    O Aoyuzu Tora faz jus à fama dos restaurantes japoneses estarem sempre muito escondidos. Localizado no 6º andar de um prédio comercial, sua especialidade é o gindara saikyoyaki, um grosso corte de bacalhau grelhado e marinado no missô. Superdisputado na hora do almoço.

    Seryna, Tóquio
    3-12-2 Roppongi, Minato-ku
    81 (3) 3402-1051
    www.seryna.co.jp
    Abre de segunda a sexta, das 12h às 15h e das 17h às 23h. Sábados, domingos e feriados, das 12h às 22h30

    O Japão é mais conhecido por seus pescados, mas também há bons pratos à base de carne por aqui. E os melhores estão no Seryna. Sua especialidade é o kobe beef, a carne marmorizada de gordura de gado wagyu, considerada a melhor do mundo. Entre os pratos do cardápio estão o shabu-shabu (finas fatias de bife cozidas na água quente) e o sukiyaki (carne com verduras, legumes e cogumelos cozidos à mesa pelo próprio cliente).


    Saboten, Tóquio
    Tokyo Skytree - Área de Alimentação do 6º andar
    www.ghf.co.jp/saboten_rest


    Bastante popular entre famílias e grandes turmas de amigos, o Saboten é especializado em frituras kushiage, um tipo de espetinho empanado de carne de boi, frango, porco, frutos do mar ou legumes, e no tonkatsu, carne de porco à milanesa, com casquinha crocante e sequinha. Há filiais por todo o Japão.

    Torafugu, Tóquio
    7-2-16 Ginza, Chuo-ku,
    81 (3) 5568-7729
    www.torafugu.co.jp
    Abre de segunda a sábado, das 17h às 4h. Domingos e feriados, das 16h à 0h

    Para gourmets corajosos e extravagantes, o Torafugu é a pedida. Sua especialidade é o fugu (baiacu), um peixe que infla quando ameaçado e possui uma toxina mais letal do que o cianureto. A carne de seu sashimi, preparada por um chef altamente treinado e com licença das autoridades sanitárias, adormece levemente a língua do comensal. Os menus completos oferecem o shirako, as gônadas do bichinho, uma iguaria.

    360
    Izusen, Kyoto
    Murasakino Daitokuji-cho
    81 (75) 491 6665
    www.kyoto-izusen.com
    Abre diariamente, das 11h às 16h.

    O Japão adotou um budismo mais light, permissivo à dieta com carne. No entanto, em parte de seus templos floresceu uma cozinha vegetariana elaborada, frugal, mas com bastante personalidade, conhecida como shojin ryori. Uma delas é a do restaurante Izusen, localizado dentro do complexo de templos Daitoku-ji, que traz um cardápio belamente servido em pratos de laca e receitas que vão de raízes da montanha a deliciosos cortes de tofu.

    erenkumguoglu Creative Commons
    Sushi no Musashi, Kyoto
    Kawaramachi-dōri Nakagyō-ku Sanjō agaru
    81 (75) 222-0634
    www.sushinomusashi.com
    Abre diariamente, das 11h às 22h

    Uma refeição com sushi não precisa ser exatamente uma experiência cara. O Sushi no Musashi funciona no sistema kaitenzushi, no qual os bolinhos são preparados na hora e colocados em pequenos pratos sobre uma esteira giratória. Você escolhe os tipos de sua preferência (sempre em pares) e junta os pratinhos (cada cor tem um preço diferente). Ao término da refeição, sua pilha é contabilizada e você paga no caixa. Simples e barato.

    Asitane Restaurant
    Quintessence, Tóquio
    5-4-7 Shirokanedai, Edifício Barbizon, 25, 1F, Minato-Ku
    81 (3) 5791-3715
    www.quintessence.jp
    Abre de segunda a sábado, das 12h às 15h e das 18h30 às 23h

    Após passar uma temporada na França e atuar em restaurantes estrelados por lá, o chef Shuzo Kishida voltou ao Japão e abriu o Quintessence, de cozinha contemporânea. O sucesso foi total. Em 2008, dois anos após a inauguração, o restaurante conquistou três estrelas no Guia Michelin. O menu degustação, com inspiração nas cozinhas francesa e japonesa, é o destaque do lugar. Ele é composto por sete pratos no almoço e outros treze no jantar.

    Fonte:http://viajeaqui.abril.com.br/materias/destino-japao-o-essencial#7

     

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